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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Campus Venda Nova do Imigrante Lipídeos – parte 2 Química de Alimentos Prof. Wilton Cardoso Ácidos graxos saturados Alguns ácidos importantes: 1) Ácido butírico: encontrado na gordura do leite de diversos mamíferos (até 15%); o cheiro da manteiga rancificada deve-se a este ácido; produzido por fermentação pela ação de bactérias em açúcares e amido. 2) Ácido capróico: encontrado na gordura do leite de cabra (2,5%) e no óleo de coco. 3) Ácido caprílico: encontrado na gordura do leite principalmente de cabra. 4) Ácido cáprico: encontrado na gordura do leite e no óleo de coco. Ácidos graxos saturados Alguns ácidos importantes: 5) Ácido láurico: algumas sementes, leite. 6) Ácido mirístico: encontrado em gorduras vegetais e animais, noz moscada. 7) Ácido palmítico: encontrado em gorduras de todos os animais e vegetais conhecidos, sementes de algodão. 8) Ácido esteárico: encontrado nas sementes e polpas de frutas. Continuação... Ácidos graxos (kcal) Composição em ácidos graxos de 3 gorduras alimentares: Ácidos graxos Ômega C6 ω6:Linoléico e araquidônico ω3:Linolênico O corpo humano não é capaz de sintetizar grande parte dos ácidos graxos de que necessita, a partir de glicose ou outra fonte. As células humanas não são capazes de fazer ligações duplas na cadeia carbônica nas posições ω3 e ω6. Esses ácidos graxos que não são sintetizados no corpo humano são denominados essenciais e precisam ser ingeridos na alimentação. Ácidos graxos essenciais Ácidos graxos essenciais: linoléico, linolênico e (araquidônico). linoléico e araquidônico: ômega-6 (ω6) linolênico: ômega-3 (ω3) - precursor de outros ác.graxos ω3 (eicosapentaenóico – EPA e docosahexaenóico – DHA). Ácidos graxos essenciais Ácidos graxos essenciais • Funções: • Importância: São importantes como fonte e reserva de energia. • Tipos: 1) Gorduras: mistura de triacilgliceróis, sólidos à temperatura ambiente, alto teor de ác. graxos saturados, são os principais TG animais. Ex.: banha, sebo, gordura de coco, cacau, manteiga. 2) Óleos: mistura de triacilgliceróis, líquidos à temperatura ambiente, alto teor de ác. graxos insaturados, são predominantes nos vegetais. Ex.: óleo de soja, girassol. Triglicerídeos Reações • Reação de Saponificação: formação de sabão A reação básica de saponificação pode ser representada pela seguinte equação: Éster de ácido graxo + Base forte → Álcool + Sal de ácido graxo (sabão) glicerol sabão de sódio triacilglicerol (óleo ou gordura) Reações • Reação de Hidrogenação Catalítica: - Hidrogenação em presença de catalisadores adequados como Ni, Pt. - Por esse processo são obtidos a partir de óleos vegetais, produtos sólidos ou semi-sólidos: Triacilglicerol insaturado triacilglicerol saturado Catalisador H2 Teor de gordura de alguns alimentos (g/100g): Oleaginosa % de óleo Babaçu Gergelim Polpa de palma (dendê) Amendoim Colza Girassol Açafrão Oliva Algodão Soja 60-65 50-55 45-50 45-50 45-50 40-45 35-45 30-35 25-30 18-20 Principais oleaginosas e seu conteúdo lipídico: Fonte: COSTA e PELÚZIO, 2008. O guia de recomendação da Associação Americana do Coração para adultos saudáveis recomenda uma dieta que provê uma quantidade < 10% de calorias de AGS até 10% de AGP e 15% de AGM. A recomendação-limite de até 30% de calorias de gorduras da dieta facilita a redução de AGS e auxilia o controle do peso. Recomendações Nutricionais Numa dieta balanceada, cerca de 20% das calorias são fornecidas pelas proteínas, 40-60% pelos carboidratos e 20-30% pelas gorduras. Valores diários de referência de nutrientes (VDR) de declaração obrigatória (Resolução RDC ANVISA nº 360 de 2003): Valor energético 2000 kcal - 8400kJ Carboidratos 300 gramas Proteínas 75 gramas Gorduras totais 55 gramas Gorduras saturadas 22 gramas Fibra alimentar 25 gramas Sódio 2400 miligramas Fonte: FAO/OMS, 2003. RANCIDEZ DE ÓLEOS E GORDURAS Deterioração dos lipídios POR OXIDAÇÃO OU HIDRÓLISE Um dos problemas técnicos mais importantes da indústria de alimentos. DEGRADAÇÃO DOS LIPIDIOS NOS ALIMENTOS OXIDAÇÃO; HIDRÓLISE; POLIMERIZAÇÃO, PIRÓLISE E ABSORÇÃO DE SABORES E ODORES ESTRANHOS. DETERIORAÇÃO Rancidez hidrolítica Rancidez oxidativa Hidrólise da ligação éster por lipase e umidade Autoxidação, etc.. Oxidação dos Lipídios ou Rancidez oxidativa • Deterioração oxidativa dos lipídios contendo qualquer número de ligações duplas carbono-carbono - Ácidos graxos - Colesterol • Produz vários subprodutos primários e secundários que influenciam a qualidade dos alimentos • Alimentos oxidados pode causar estresse oxidativo em sistemas biológicos e causam doenças Alterações em produtos a base de carne • Uma das principais causas da deterioração da qualidade de produtos cárneos Desenvolver o ranço na gordura dos tecidos Produz sabores ruins em carnes cozidas Sabores oxidados em óleos • A perda de propriedades funcionais • A perda de valores nutricionais • A formação de compostos tóxicos • Forma sub-produtos colorido Produção de compostos tóxicos • Muitos subprodutos secundários da oxidação lipídica são potenciais agentes cancerígenos • Os hidroperóxidos são conhecidos por danificar o DNA • Os compostos de carbonila podem afetar a transdução de sinal celular • Os subprodutos epóxidos e peróxido de hidrogênio são conhecidos cancerígenos Mecanismos para indução da peroxidação lipidica • Fotoxidação – Oxigênio Singlete envolvido – Exige iniciadores ou sensibilizadores: clorofila, porfirinas, mioglobina, riboflavina, bilirrubina, rosa bengala, azul de metileno ... • Oxidação Enzimática – Ciclo-oxigenase e lipoxigenase catalisam as reações entre oxigênio e ácidos graxos poli-insaturados. • Autoxidação – Reação em cadeias de radicais livres Oxidação de Lipídios Auto oxidação • Reações que ocorre entre o oxigênio atmosférico e os ácidos graxos insaturados • Estágios: – Iniciação – Propagação – Terminação Autoxidação - Iniciação Fatty acid . OH or other Free radicals . . . Autoxidação Acídos Graxos Poli-insaturados Radical livre Iniciação H-abstração O2 entrada Lipidios Peroxidos Catalysts (Fe, Fe-O2) Decomposition Polimerização Subprodutos secundários Insolubilização (cor escura, possivel toxidade) incluindo rancidez off-flavor de proteinas compostos como cetonas, aldeídos alcoois, hidrocarbonetos, acidos, epoxidos Rancidez oxidativa – Autoxidação 1o passo: Iniciação ou indução reativoteextremamenlivreradicalHRRH )( a) Um átomo dehidrogênio é retirado do grupo metilico de um ácido graxo (RH) insaturado, levando a formação de um radial livre ROOOR 2 Rancidez oxidativa – Autoxidação 1o passo: Iniciação ou indução Formação dos primeiros radicais livres (há cheiro ou gosto de ranço) O oxigênio adiciona-se ao radical livre e forma um radical peróxido Propagação Minerais aumentam a formação de radicias livres (mioglobina) ROOH + Fe2+-complexo --- Fe3+-complexo --- RO. + OH- • ROOH + Fe3+-complexo --- ROO. + H+ + Fe2+-complexo Os radicais peróxidos formados são extremamente reativos e podem retirar átomos de hidrogênio de outros lipídeos insaturados, e dessa maneira propagar a reação de oxidação Cada radical peróxido pode retirar um H de uma molécula de ácido graxo não oxidada. Reação em cadeia se propaga em toda a massa lipídica (radicais livres) Propagação Este período ocorrerá até que todo o oxigênio ou ácido graxo insaturado seja consumido. Radical peróxido 30 Propagação Cada radical peróxido pode retirar um H de uma molécula de ácido graxo não oxidada. Formação de hidroperóxidos – ROOH Que podem ser decompostos em radicais livres ROOH ROο + ο OH ROOH ROOο + ο H Agentes de decomposição: -Alta energia de radiação - Energia térmica - Metais catalisadores (auxiliam na formação de radicais livres, decompondo hidroperóxidos e aumentando os radicais livres) - Atividade enzimática A decomposição dos hidroperóxidos inicia-se imediatamente após sua formação. Esses produtos podem sofrer, posteriormente, reações de oxidação e decomposição, contribuindo assim para a formação de uma quantidade grande e variada de radicais livres. No inicio da reação de rancidez oxidativa, a velocidade de formação de peróxidos é maior que a de decomposição, e o inverso ocorre ao final. 31 Hidroperóxidos Os hidroperóxidos não tem importância direta na deterioração do odor e sabor. Contudo, eles são muito instáveis e se decompõem, com rompimento da cadeia hidrocarbonada, gerando uma variedade de produtos de oxidação secundária. Aldeídos, cetonas, alcoois, hidrocarbonetos e ácidos graxos de baixo peso molecular alteração do aroma e sabor Radicais livres reagindo entre si formando diversas substâncias, terminando assim o papel deles como propagadores da reação. -Diminuição do consumo de Oxigênio e a redução da concentração de peróxidos - alteração de aroma, sabor, cor e consistência. Rancidez oxidativa – Autoxidação 3o PASSO: Terminação Resumo da Auto oxidação • Iniciação • RH + (ROS ou especies reativas de oxigênio) ·OH -->R· + H2O • Propagação • R· + O2 ------> ROO· • ROO· + RH ------> R· + ROOH • ROOH -------> RO· + HO- • Terminação • R· + R· ------> RR • R· + ROO· ------> ROOR • ROO· + ROO· ------> ROOR + O2 Fatores que afetam o desenvolvimento da oxidação de lipídios nos alimentos • Composição dos ácidos graxos • Oxigênio, radicais livres • Pro-oxidantes • Anti-oxidantes and aditivos • Condições de processamento da carne – Irradiação – Cocção – Moagem, trituração e mistura – Embalagem • Estocagem: tempo e condições Fatores que influenciam a oxidação lipídica nos alimentos Composição do ácido graxo: quantidade, posição e geometria (cis mais facilmente oxidadas que trans) Ácidos graxos livres: Concentração de oxigênio: Temperatura: Área superficial: maior área de superfície, maior a exposição de O2 (carne moída- maior superfície de contato) Fatores que influenciam a oxidação lipídica nos alimentos Atividade de água: Em alimentos secos com muito baixo conteúdo de umidade a velocidade de oxidação lipídica é rápida. Aumentando a Aw para aproximadamente 0,3 há um retardo na oxidação. Tipos de AG e proporção de oxidação • Como aumneto das insaturações aumentam-se os niveis de oxidação Tipo de ácidos Graxos Proporção relativa a reação do Acido estearico 18:0 1 18:1Δ9 100 18:2Δ9,12 1200 18:3Δ9,12,15 2500 Energia de ligação e oxidação de lipídios Força da ligação Fatty acid . OH or other Free radicals . . . 65 kCal 103 kCal 65 kCal 85 kCal Total de gordura e composição de ácidos graxos Chicken Chicken Pork Beef Breast Thigh Loin Loin Total fat (%) 1.77b 6.32a 3.02b 7.93a ---------------------- % of total fat ------------------------- SFA 31.62cz 27.92cz 36.84by 43.71ay MUFA 29.34cz 33.44cy 39.46by 46.91ay PUFA 39.03ay 38.64ax 23.69bz 9.39cz Total UFA 68.38ax 72.08aw 63.16bx 56.29cx Especies reativas de oxigênio e radicais livres • ROS – Oxigênio triplete – Superoxide – Oxigênio Singlete – Hidroperoxil radical – Hydroxil radical – Peroxido de hidrogênio – Ozonio • Peroxil radical (ROO.) • Alcoxil radical (RO.) • Complexos Oxigênio-ferro (ferril e perferril radicais) • Thiil radicais (RS.) • Oxido Nitrico (.NO) Inibição da oxidação lipídica Meios físicos: • remoção do oxigênio por meio de embalagem a vácuo • armazenamento do alimento a baixas temperaturas e local escuro (↓ velocidade de auto-oxidação). em vegetais que contém a lipoxigenase, este procedimento não é suficiente: branqueamento Meios químicos: • adição de substâncias capazes de complexar com os íons metálicos (auxiliam na formação de radicais livres) pró- oxidantes tais como o ácido cítrico e o EDTA • adição de antioxidantes (doadores de hidrogênio ou aspetores de radicais livres) Rancidez Hidrolítica Rancificação lipolítica - Lipólise Na presença de água pura, a hidrólise dos glicerídeos é lenta, mas se o lipídio for usado no processamento de alimentos (frituras) por tempos longos poderá provocar por arraste ou dissolução pela água do próprio alimento, passagem de seus componentes para o lipídio. Os componentes assim transferidos poderão ser capazes (ácidos e bases) de catalisar a reação de hidrólise dos glicerídeos, produzindo características sensoriais indesejáveis que também serão transferidas aos alimentos processados. Hidrólise dos glicerídeos (↓PM) através da ação de enzimas (hidrolases) ou agentes químicos (ácidos e bases) Rancidez Hidrolítica Rancificação lipolítica - Lipólise • Hidrólise dos glicerídeos (↓PM) através da ação de enzimas (hidrolases) ou agentes químicos (ácidos e bases) • Rompem a ligação éster dos lipídeos. • Comum em produtos a base de leite e coco. • Pode ser inibida pela eliminação da água no lipídeo, pelo uso de temperaturas baixas e evitando o uso prolongado do mesmo lipídeo. Efeitos Benéficas: maturação de queijos; Maléficas: odor a ranço (manteiga: ácido butanóico); atua em leite cru, leite de côco, cereais. Fatores que influenciam a rancificação hidrolítica Enzimas: lipases e fosfolipases aceleram a reação. Ácidos e bases: aceleram a reação. Temperatura: • Altas temperaturas inativam as enzimas, mas favorecem a rancificação hidrolítica mediada por ácidos e bases. • Baixas temperaturas reduzem a lipólise. Água: • Baixo teor reduz a rancificação hidrolítica. • Água pura: hidrólise é lenta. Química da Fritura A fritura se caracteriza pela imersão do produto alimentício em óleo quente. Método rápido de preparo dos alimentos, largamenteempregado pelas indústrias, pelos restaurantes e por outros estabelecimentos comerciais que servem refeições prontas. Além da praticidade, a fritura confere características únicas de sabor, aroma e palatabilidade ao produto final Química da Fritura 48 DEGRADAÇÃO DO ÓLEO/GORDURA DURANTE A FRITURA: Hidrólise (reação da água liberada pelo alimento com o óleo); Oxidação (reação do óleo com o ar, tornando o óleo rançoso e com espuma); Polimerização (formação de polímeros devido a altas temperaturas). Processo de Fritura 49 Transferência de Massa Água durante a fritura migra a partir do centro para a superfície. Como a água é removida na superfície devido ao aquecimento, a água é "bombeado 'para a superfície. A taxa de perda de água e a sua facilidade de migração através do produto são importantes para as características finais dos alimentos. Transferência de Calor A evaporação da água a partir da superfície de um alimento de fritura também remove o calor a partir da superfície e inibe a carbonização ou queima na superfície. O calor de vaporização da água em vapor remove a maior parte do calor na superfície do alimento/óleo. Acima de 150 °C o óleo/gordura começam a acelerar o processo de degradação. 50 Remoção do calor Enquanto a água é removida a uma velocidade suficiente, a superfície do alimento não será carboniza. Água sub-superficial também irá conduzir o calor para fora da superfície e para o centro do produto? Cozimento do interior A transferência de calor para o interior do produto por parte de água resultará no cozimento do interior do alimento. Desprende calor suficiente para 'cozinhar' o produto, mas não o suficiente para causar danos – Exemplo: batata frita. Processo de Fritura 51 Alterações químicas do óleo/gordura durante a fritura Tipo de alteração Agente Compostos resultantes Hidrólise Umidade Ácidos graxos livres, Mono e diglicerídeos, Glicerol Oxidação Oxigênio Monômeros cíclicos, polímeros, voláteis (aldeídos, ácidos, hidrocarbonetos, cetonas, álcoois, etc.) Alterações Térmicas Temperatura Monômeros cíclicos, dimeros e polímeros A degradação, tanto oxidativa quanto não oxidativa (termolítica) ocorre AGS e AGI. Processo de Fritura Fritura 52 Alterações físicas do óleo/gordura durante a fritura Formação de espuma Formação de polimeros Aumento da Viscosidade e densidade Consequência das reações de polimerização Ligações carbonos-carbonos na ausência do oxigênio podem ser formadas. Mudança nas características organolépticas Sabor e odor típicos de óleo/gordura aquecidos em altas temperaturas, Formação de peroxidos, epóxidos, hidróxidos e cetonas (substancias voláteis, monomericas e polimericas) Escurecimento Presença de compostos carbonílicos insaturados ou a compostos de não natureza não polar dos alimentos Diminuição do ponto de fumaça Relacionado a queimas de AG livres Fritura 53 Gordura mais estável que óleo. Estabilidade relativa de óleos/gordura a fritura Óleos/Gorduras Estabilidade Girassol 1,0 Soja 1,0 Soja Hidrogenado 2,3 Amendoim 1,2 Amendoim Hidrogenado 4,4 Dendê 1,5 Porco 2,5 Manteiga 2,3 Coco 2,4 O óleo de palma apresenta estabilidade oxidativa e shelf-life semelhantes às gorduras parcialmente hidrogenadas, sem a inconveniência da presença dos ácidos graxos trans (TFA). Fritura - Estágios do óleo durante a fritura Óleo Novo Produto branco, cru, amido não gelatinatizado; odores naturais, sem o desenvolvimento da crocância da superfície, pouca absorção de óleo pelo alimento Fritura Fritura Óleo fresco escurecimento ligeiro nas bordas do alimento frito, parcialmente cozidos (gelatinização); crocância da superfície; ligeira absorção de óleo pelo alimento. Óleo ótimo Cor marrom dourada, batata frita com superfície rígida; odores de fritura; centros totalmente cozidos (rígida, gel de toque); absorção de óleo ideal. Óleo degradado óleo escurecido e / ou superfícies manchadas; excesso de absorção de óleo; superfícies endurecidas Óleo para descarte ou improprio Óleo escuro, superfícies endurecidas; produto excessivamente oleoso; superfícies em colapso interno; centros não completamente cozidos; off-odor e sabores (de queimado). Fritura 56 Lipídeos - Exercícios 57 1) Desenhe os seguintes ácidos graxos: C16:0; C8:0; C18:1; C18:2; C18:1 trans; ω6 e C12:0. 2) Com os ácidos graxos do item 1, monte uma triglicerídeo que representa a gordura e outro que representaria o óleo, com pelo mesmo três diferentes moléculas. 3) Qual a relação dos ácidos graxos, ponto de fusão, margarina e manteiga? 4) Diferencie quimicamente óleo de gordura. 5) Como ocorre a participação de pigmentos no processo auto-oxidativo em óleos? 6) Mostre a formação do 8-ROOH 18:19. 7) Mostre a formação do hexanal no processo oxidativo em alimentos. 8) Como explicar a oxidação de produtos de origem animal em condições adequadas de congelamento. 9) Em produtos desidratados a Aw entre 0,3 – 0,4 reduz o desenvolvimento da oxidação? Explique 10) Porque a velocidade de oxidação do ácido linoleico é maior que o oleico?
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