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Boletim Técnico 71 do IAPAR: Espaçamento entre terraços em sistema plantio direto Jonez Fidalski Pesquisador da Área de Solos IAPAR Assis Chateaubriand, 22/07/15 Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009) 1 Histórico Demonstração da erosão com simulador de chuva Show Rural - 2011 Foto: Jonez Fidalski (2010) Construção de terraços no verão de 1985 na região de Corbélia (Kronen, 1990) Terraceamento na região sudoeste do Paraná (Kronen, 1990) 80% Remoção de terraços Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009) 3 Boletim técnico 71 http://www.iapar.br/ Equipe técnica João Henrique Caviglione Jonez Fidalski Augusto Guilherme de Araújo Graziela Moraes de Cesare Barbosa Rafael Fuentes Llanillo Adriano Rausch Souto Foto: Jonez Fidalski (13/01/2011) Taxa de infiltração (IAPAR, 1984) Função do terraço: retenção de água da enxurada Figuras: Lombardi Neto et al. (1994) Terraceamento em nível (retenção das águas das enxurradas) Foto: Colozzi Filho, 2003 Foto: Jonez Fidalski (2011) Evolução do terraceamento agrícola Tabelas IAPAR e IAC Rufino et al. (1994) Lombardi Neto et al., 1994) Terraços 1:2 Sem terraços OBJETIVO E METODOLOGIA DecliveLevantamento de solos (12) Área = 4.348 ha Perda de solo Modelo USLE (Universal soil loss equation) A = R K L S C P A = Perda de solo (t ha-1 ano-1) R = Potencial erosivo ou erosividade das chuva (MJ mm ha-1 h-1 ano-1) (1972-2009) C = Cobertura do solo ou cultura (Merten et al., 2007) K = Erodibilidade do solo (t h MJ-1 mm-1) (Denardin, 1990) L = Comprimento da rampa (terraços em nível) S = Declive da vertente P = Práticas conservacionistas (PC e SPD) Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009)Amaral (1986) Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009) Rio Grande do Sul (1985) Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009) Foto: Jonez Fidalski(2011) Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009) Foto: Jonez Fidalski(2010) Tabela para espaçamento de terraços do IAPAR (Rufino, 1994) Declive Terra Argilosa Terra Roxa Terra Arenosa EV EH EV EH EV EH (%) (m) 1 0,75 54,75 0,43 43,10 0,38 37,75 2 0,82 40,95 0,64 32,20 0,56 28,20 3 1,04 34,55 0,82 27,20 0,71 23,20 4 1,22 30,60 0,96 24,10 0,84 21,10 5 1,39 27,85 1,10 21,95 0,96 19,20 6 1,55 25,80 1,22 20,30 1,07 17,80 7 1,69 24,20 1,33 19,05 1,17 16,75 8 1,83 22,85 1,44 18,00 1,26 15,75 9 1,96 21,75 1,54 17,15 1,35 15,00 10 2,08 20,80 1,64 16,40 1,43 14,35 11 2,20 20,00 1,73 15,70 1,52 13,80 12 2,32 19,30 1,82 15,20 1,60 13,30 13 2,42 18,60 1,90 14,60 1,69 13,00 14 2,53 18,05 1,99 14,20 1,74 12,45 15 2,63 17,50 2,07 13,80 1,83 12,20 16 2,74 17,10 2,15 13,45 1,89 11,80 17 2,83 16,65 2,23 13,10 1,98 11,65 18 2,92 16,25 2,30 12,80 2,02 11,20 19 3,01 15,85 2,37 12,50 2,11 11,10 20 3,11 15,55 2,45 12,25 2,14 10,70 EV = Espaçamento vertical (m) K = tipo de solo (tabelado) D = declividade (%) u = tipo de cultura (tabelado) m = preparo e manejo do solo (tabelado) Espaçamento entre terraços Instituto Agronômico de Campinas - IAC (Lombardi Neto et al., 1994) EV=0,4518KD0,58 [(u+m )/2 ] EH (100EV )/D EH = Espaçamento horizontal (m) Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009)Caviglione et al. (2010) Pentean, Tormena, Fidalski & Alves (2009)Caviglione et al. (2010) IAPAR (Rufino, 1994) IAC (Lombardi Neto et al.,1994) Perda de solo (t ha-1 ano-1) IAPAR IAC Terraços 1:2 Sem Sem terraços Potencial erosivo da chuva – 3a aproximação (Rufino et al., 1993) Perdas média de solo em Sistema de Plantio Direto Os terraços devem ser mantidos em Sistema de Plantio Direto, pois é uma prática eficiente para controle da erosão, principalmente em anos com maior erosividade. 1º Conclusão A prática de remover um terraço a cada dois em Sistema de Plantio Direto não é recomendada para culturas anuais. 2º Conclusão As recomendações de espaçamento entre terraços do IAPAR e IAC apresentaram perdas de solo próximas entre si para todos cenários analisados. 3º Conclusão As áreas agrícolas com espaçamento entre terraços do IAPAR podem ser mantidas. 4º Conclusão As áreas agrícolas que serão construídos terraços podem utilizar tanto a recomendação de espaçamento entre terraços do IAPAR quanto do IAC. 5º Conclusão 1) Os terraços devem ser mantidos em Sistema de Plantio Direto, pois é uma prática eficiente para controle da erosão, principalmente em anos com maior erosividade. 2) A prática de remover um terraço a cada dois em Sistema de Plantio Direto não é recomendada para culturas anuais. 3) As recomendações de espaçamento entre terraços do IAPAR e IAC apresentaram perdas de solo próximas entre si para todos cenários analisados. 4) As áreas agrícolas com espaçamento entre terraços do IAPAR podem ser mantidas. 5) As áreas agrícolas que serão construídos terraços podem utilizar tanto a recomendação de espaçamento entre terraços do IAPAR quanto do IAC. Conclusões: Tabela de espaçamento entre terraços Foto: Jonez Fidalski (2010) IAPAR Estação Experimental de Paranavaí Exemplo 2: Solo argiloso ILP: Soja e pastagem – plantio direto Latossolo 500 m – 3% Latossolo Nitossolo 500 m – 8% Latossolo Tab. 1 (34,55 m – 14,47) Tab. 27 (53,40 m – 9,36) Tab. 30 (66,75 m – 7,49) Tab. 1 (18,00 m – 27,78) Tab. 27 (31,13 m – 16,06) Tab. 30 (38,91 m – 12,85) Tab. 1 / Tab. 27 (42,25/25,42 = 1,66) Tab. 1 / Tab. 30 (42,25/20,34 = 2,08) Exemplo 1: Solo argiloso Soja – plantio direto Milho, trigo e aveia – plantio direto Latossolo 1000 m – 3% Latossolo Tab. 1 (34,55 m – 28,94) Tab. 27 (53,40 m – 18,73) Tab. 28 (57,85 m – 17,29) Tab. 1 / Tab. 27 (28,94/18,73= 1,55) Tab. 1 / Tab. 28 (28,94/17,29 = 1,67) IAPAR Estação Experimental de Paranavaí Exemplo 2: Solo argiloso ILP: Soja e pastagem – plantio direto Latossolo 500 m – 3% Latossolo Nitossolo 500 m – 8% Latossolo Tab. 1 (34,55 m – 14,47) Tab. 27 (53,40 m – 9,36) Tab. 30 (66,75 m – 7,49) Tab. 1 (18,00 m – 27,78) Tab. 27 (31,13 m – 16,06) Tab. 30 (38,91 m – 12,85) Tab. 1 / Tab. 27 (42,25/25,42 = 1,66) Tab. 1 / Tab. 30 (42,25/20,34 = 2,08) Exemplo 2: Solo argiloso Soja – plantio direto Soja – plantio convencional Latossolo 1000 m – 3% Latossolo Tab. 1 (34,55 m – 28,94) Tab. 27 (53,40 m – 18,73) Tab. 11 (26,70 m – 37,45) Tab. 1 / Tab. 27 (28,94/18,73= 1,55) Tab. 1 / Tab. 28 (28,94/37,45 = 0,77) Yagi & Fidalski (2011) Neossolo Latossolo Nitossolo Yagi & Fidalski (2011) Yagi et al. (2011) IAPAR Estação Experimental de Paranavaí Exemplo 2: Solo argiloso ILP: Soja e pastagem – plantio diretoExemplo 3: Solo argiloso Soja – plantio direto Latossolo 500 m – 3% Latossolo Nitossolo 500 m – 8% Latossolo Tab. 1 (34,55 m – 14,47) Tab. 27 (53,40 m – 9,36) Tab. 1 (18,00 m – 27,78) Tab. 27 (31,13 m – 16,06) Tab. 1 / Tab. 27 (42,25/25,42 = 1,66) IAPAR Estação Experimental de Paranavaí Exemplo 4: Solo argiloso ILP: Soja e pastagem – plantio diretoLatossolo 500 m – 3% Latossolo Nitossolo 500 m – 8% Latossolo Tab. 1 (34,55 m – 14,47) Tab. 27 (53,40 m – 9,36) Tab. 30 (66,75 m – 7,49) Tab. 1 (18,00 m – 27,78) Tab. 27 (31,13 m – 16,06) Tab. 30 (38,91 m – 12,85) Tab. 1 / Tab. 27 (42,25/25,42 = 1,66) Tab. 1 / Tab. 30 (42,25/20,34 = 2,08) IAPAR Estação Experimental de Paranavaí Exemplo 5: Solo argiloso - Pastagem e mandioca Latossolo 500 m – 3% Latossolo Nitossolo 500 m – 8% Latossolo Tab. 1 (34,55 m – 14,47) Tab. 30 (66,75 m – 7,49) Tab. 9 (22,25 m – 22,47) Tab. 1 (18,00 m – 27,78) Tab. 30 (38,91 m – 12,85) Tab. 9 (12,97 m – 38,55) Tab. 1 / Tab. 30 (42,25/20,34 = 2,08) Tab. 1 / Tab. 9 (42,25/61,02= 0,33) IAPAR Estação Experimental de Paranavaí Jonez Fidalski fidalski@iapar.br IAPAR (44)3423-1157 Caixa postal, 564 Paranavaí – PR 87706-130
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