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Alterações cadavéricas

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Prof. MSc. Francisco Carlos 
ANATOMIA PATOLÓGICA 
VETERINÁRIA 
ALTERAÇÕES 
CADAVÉRICAS 
Introdução 
 Morte 
 Parada definitiva e irreversível 
 Processos metabólicos 
 Funções orgânicas 
 Atividades vitais 
 
 
 
 
Introdução 
A morte pode afetar o organismo total ou parcialmente: 
Morte Geral/Somática/Clínica Afeta o organismo num todo 
Morte Celular Programada/ 
Apoptose 
Afeta células individualmente 
Morte Celular Acidental/ 
Morte Tissular/Necrose 
Afeta células ou grupo de 
células 
Introdução 
 Tanatologia 
 Ramo da Patologia que estuda a morte 
 
 
 Cronotanatognose 
 Diagnóstico do tempo de morte 
 
 Normal X Alterado X Pós-morte 
 
 
 
 
 
Alterações cadavéricas 
 Definição 
 Alterações observadas após a morte clínica 
 
 Importância 
 Diferenciar das lesões ocorridas em vida 
 Estimar a hora da morte 
 
 
 
Classificação 
 
 Abióticas 
 
 
 
 Bióticas/Transformativas (Putrefação/Heterólise) 
 
Imediatas (Morte somática 
ou clínica) 
Mediatas ou tardias 
(Autólise) 
Autólise X Heterólise 
 Autólise 
 Definição 
 Alterações microscópicas 
 Perda dos limites celulares 
 ↓ Afinidade tintorial 
 Hemólise 
 Heterólise 
 Ação das enzimas de microrganismos saprófitas 
 
Alterações Abióticas Imediatas 
 Inconsciência 
 Insensibilidade 
 Imobilidade 
 Arreflexia 
 Parada cárdio-respiratória 
 Perda das funções cerebrais 
 
Alterações Abióticas Mediatas 
 Desidratação 
 Frialdade cadavérica (Algor mortis) 
 Hipostase cadavérica (Livor mortis) 
 Rigidez cadavérica (Rigor mortis) 
 Alterações oculares 
 Coagulação sanguínea (Pós-morte) 
 Embebição hemoglobínica 
 Embebição biliar 
 
 
 
 
Desidratação 
 Fatores que influenciam 
 Ambientais 
 Temperatura 
 Presença ou ausência de corrente de ar 
 Umidade relativa do ar 
 História do animal antes do óbito 
Frialdade cadavérica (Algor mortis) 
 Resfriamento gradual do cadáver (1° C/hora) 
 Cessação da atividade metabólica 
 T cadáver = T ambiente 
 Fatores que  ou ↓ o tempo de resfriamento 
 Estado corporal/Doenças caquetizantes 
 Meio-ambiente e local onde se encontra o cadáver 
 
Hipostase cadavérica (Livor mortis) 
 Perda da função circulatória 
 Acúmulo de sangue no lado de decúbito do cadáver 
 Início: 2-4 horas 
 Mais evidente: 12 horas 
 Observação dificultada devido à pigmentação da pele 
e pelagem 
Hipostase cadavérica (Livor mortis) 
Hipostase cadavérica (Livor mortis) 
Diferenças entre livores e hemorragias 
na forma de equimoses 
Equimoses Livores 
Presença de coágulo Sem coágulo 
Infiltração hemorrágica Sem infiltração hemorrágica 
Qualquer parte do corpo Decúbito 
Extravascular Intravascular 
Rigidez cadavérica (Rigor mortis) 
 Enrijecimento dos músculos 
 Causa: ↓ ATP 
 Surgimento: 2-3 horas 
 Duração: 12-15 horas 
 Rigidez e relaxamento 
 Músc. involuntários → voluntários (Coração, 
músc. respiratórios, mandibulares, da nuca, do 
tronco, dos memb. anteriores e posteriores) 
 
 
Rigidez cadavérica (Rigor mortis) 
 Fase pré-rigor: flacidez muscular 
 Reserva de glicogênio muscular (ATP) 
 Mantém o relaxamento muscular 
 Ausência de oxigenação 
  Ácido lático 
 ↓ pH 
 Fase de rigor: rigidez muscular 
 Esgotamento do glicogênio de reserva 
 União actina-miosina 
 
 
Rigidez cadavérica (Rigor mortis) 
 Fase pós-rigor: flacidez muscular 
 Destruição da actina e miosina 
 Decorrente da autólise e heterólise 
 Relaxamento de músculos e articulações 
 
Rigidez cadavérica (Rigor mortis) 
Rigidez cadavérica (Rigor mortis) 
 Fatores que afetam a velocidade de instalação 
 Tétano 
 Inanição 
 Caquexia 
 Resfriamento 
 
Alterações oculares 
 Pálpebras entreabertas 
 Retração dos globos oculares 
 Dilatação da pupila (Midríase cadavérica) 
 Opacidade da córnea → tela viscosa 
Alterações oculares 
Coagulação sanguínea (Pós-morte) 
 Predomínio dos fatores da coagulação 
 Duração: 2-8 horas 
 Após este período ocorre hemólise 
Tipos de coágulos (Pós-morte) 
 Coágulo cruórico 
 Liso, brilhante, elástico, não aderente, vermelho 
 Predomínio de hemácias 
 
 Coágulo lardáceo 
 Liso, brilhante, elástico, não aderente, amarelado 
 Predomínio de leucócitos 
 Anemia/Fase agônica no final da doença 
Obs.: Equinos 
 
Coágulo cruórico 
Coágulo lardáceo 
Diferenças entre coágulo e trombo 
Coágulo Trombo 
Aspecto gelatinoso, liso e 
brilhante 
Aspecto seco 
Elástico Inelástico 
Solto no interior do vaso Aderido à parede do vaso 
Quando retirado deixa a 
superfície rugosa e sem brilho 
Embebição hemoglobínica 
 Hemólise → liberação de Hb 
 
 Manchas avermelhadas 
 Serosas (peritônio, pleura, omentos, mesentério) 
 
 Não é visível em tecidos escuros 
 
 Aparecem em > 8 horas (após ocorrer o coágulo) 
 
 
Embebição hemoglobínica 
Embebição hemoglobínica 
Embebição biliar 
 Autólise da vesícula biliar 
 Difusão de pigmentos biliares para os tecidos 
 
 Coloração amarelo-esverdeada 
 
 Início: 8 horas após a morte 
Embebição biliar 
Alterações Bióticas/Transformativas 
 Alteram o estado geral do cadáver 
 
 Putrefação/heterólise 
 Progressão do processo autolítico 
 Invasão bacteriana do cadáver 
 
 
 
 
 
Meteorismo pós-morte 
 Distensão de estômago, intestinos e abdômen 
 
 Resultado da fermentação contínua das bactérias do 
tubo digestivo 
 
 Diferenciar de meteorismo ante-morte 
 
 
Meteorismo pós-morte 
Meteorismo pós-morte 
Deslocamento, torção ou ruptura de 
vísceras 
 Deslocamento e ruptura do órgão 
 
 Sem alterações circulatórias 
 
 Sem mudança de coloração 
Deslocamento, torção ou ruptura de 
vísceras 
Pseudo-prolapso retal 
  Gás → Exteriorização da ampola retal 
 
 Sem alterações circulatórias 
 
 Prolapso em vida 
 Alterações circulatórias 
Pseudo-prolapso retal 
Pseudo-melanose 
 Manchas esverdeadas ou cinza-esverdeadas 
 
 Trato GI e parede intestinal 
 
 Sulfametahemoglobina 
 
 
Maceração 
 Desprendimento da mucosas dos órgãos 
 Mucosa do rúmen – Maceração precoce 
 
Fases da Putrefação/Heterólise 
 Cromática 
 Enfisematosa 
 Coliquativa 
 Esqueletização 
Cromática 
 Após embebição pela hemoglobina e bile 
 Pseudo-melanose 
 Manchas esverdeadas na parede abdominal 
 Coincide com o timpanismo pós-morte e enfisema 
cadavérico 
 Início: 8-24 horas 
 
Cromática 
Enfisematosa 
 Acúmulo de gás nos órgãos 
 
 Formação de bolhas gasosas nos tecidos em 
consequência da ação de bactérias saprófitas 
 
 Local: SC, fígado, rins, órgãos internos abaixo das 
cápsulas 
 
 Início: 24 h 
Enfisematosa 
Enfisematosa 
Enfisematosa 
Coliquativa 
 Desintegração de tecidos moles 
 Surgimento: 7 dias 
Esqueletização 
 Só resta o esqueleto 
 
 Degradação de ossos, dentes, chifres, unhas e cascos 
 
 Início: 3-4 semanas 
 
Esqueletização 
Fatores que interferem no aparecimento 
das alterações cadavéricas 
 Temperatura ambiente 
 Calor → acelera 
 Frio → retarda 
 
 
 Tamanho do animal 
 Quanto > o animalmais difícil o resfriamento 
 + Fácil a instalação das alterações 
Fatores que interferem no aparecimento 
das alterações cadavéricas 
 Estado de nutrição 
 Bom estado (+ glicogênio) 
 Atraso do rigor e do resfriamento 
 
 Cobertura externa 
 Dificulta o resfriamento do cadáver 
 Penas, plumas, gordura e lã 
 
 
 
Fatores que interferem no aparecimento 
das alterações cadavéricas 
 Causa da morte 
 Carbúnculo hemático 
 Rigidez ausente ou incompleta 
 Septicemias (hipertermia):  Atividade metabólica 
 Intoxicação por estricnina (convulsões): convulsão 
muito forte ocasiona perda de energia 
 
 
 
 
 
Fatores que interferem no aparecimento 
das alterações cadavéricas 
 Causa da morte 
 Infecção por clostrídeos (Tétano): Acelera o rigor e 
a decomposição 
 
OBS.: Todas as situações que aumentam a 
temperatura e a atividade metabólica aceleram o 
aparecimento das alterações cadavéricas. 
 
 
 
 
 
 OBRIGADO!!!

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