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Psicologia hospitalar

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A Psicologia Hospitalar
A Escuta como forma de cuidado 
Ma. Suely Pereira de Faria
Psicóloga – CRP09/1223
CONTEÚDO TÓPICO
Conceito de Psicologia Hospitalar
O Psicólogo no Hospital
Saber Ouvir: O caminho da empatia
					
A Psicologia Hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento.
A Psicologia Hospitalar Segundo Simonetti (2004) “Psicologia Hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento”. 
Aspectos Psicológicos do Adoecimento
São as manifestações humanas diante da doença, tais como sentimentos, desejos, a fala, os pensamentos e comportamentos, as fantasias e lembranças, as crenças, os sonhos , os conflitos, os estilos de vida e o estilo de adoecer. 
Estes aspectos formam uma atmosfera a envolver a doença, 
como desencadeador do processo patogênico
como fator de manutenção do adoecimento
como consequência desse adoecimento.
Aspectos Psicológicos do Adoecimento: 
Hoje, tanto a medicina quanto a psicologia concordam que a doença é uma fenômeno bastante complexo, comportando as dimensões: biológica, psicológica e cultural.
A Psicologia Hospitalar enfatiza a parte psíquica, perguntando sempre qual a reação psíquica do sujeito diante desse “real” da doença, fazendo disso seu material de trabalho. 
Aspectos Psicológicos do adoecimento: Perdas X Ganhos
PERDAS
GANHOS
AUTONOMIA
ATENÇÃO
TEMPO
CUIDADO
SAÚDE
JUSTIFICATIVAS EXISTENCIAIS
AUTOIMAGEM
JUSTIFICATIVAS PARA O TRABALHO
VIDA
O VALOR DA ESCUTA
Há um aforismo hipocrático que diz: 
“curar sempre que possível, aliviar quase sempre, consolar sempre”
A Psicologia se interessa pelo significado que o paciente confere à doença, pelo sentido e pelo impacto que essa doença traz à sua vida como um todo. 
Suprimidos os sintomas e eliminadas as causas da doença, ainda permanecem a angústia, o trauma, as desilusões os medos, as consequências reais e imaginárias, ou seja, as marcas da doença. Mesmo no trabalho bem sucedido de cura, muitas coisas ficam, resistem, tanto no curado como no doente. 
QUEM OUVE O PACIENTE?
 Para Campos (2010) “ouvir clientes, familiares e profissionais de saúde na busca da compreensão de suas histórias pessoais, de sua forma de pensar, sentir e agir é a estratégia básica de ação do psicólogo (...) que se coloca como intermediador das relações interpessoais”.
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
Entender os aspectos que envolvem o adoecimento 
Auxiliar o individuo a atravessar o processo de hospitalização
Oferecer uma escuta para que o paciente possa falar da doença ou de qualquer assunto que o angustie. 
Entender a relação do individuo com a doença, que significados este atribuiu à hospitalização e ao tratamento e o que este momento simboliza em sua vida. 
Destacar que a surpresa do adoecimento, produz aspectos psicológicos que muitas vezes o indivíduo não havia parado para refletir, pensar ou até temer.
O ADOECER NOS REVELA
O extremo desamparo que é o destino humano. 
A fragilidade da condição humana. 
Sofrimento físico e sofrimento psicológico. 
A doença é muito maior que os sintomas físicos. 
A hospitalização obriga a pessoa a repensar a sua realidade existencial. 
NECESSIDADES (fisiológicas) X DEMANDAS (psicológicas)
BIBLIOGRAFIA
ANGERAMI – CAMON, Wanderley. E a Psicologia entrou no Hospital. Rio de Janeiro: Ed. Pioneira, 2003.
ANGERAMIN-CAMON, Wanderley. Psicologia Hospitalar. Teoria e Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 13. ed., São Paulo: Saraiva, 2002.
CAMPOS, T. C. P. Psicologia Hospitalar: a atuação do Psicólogo em Hospitais. São Paulo: E.P.U, 2010.
SIMONETTI, Alfredo. Manual de Psicologia Hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

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