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Aula 9 Psicoestimulantes

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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade:
Perspectiva farmacológica
Sara Rezende Coutinho Ribeiro
Ele é muito agitado!!
Não para quieto!!
Não consegue prestar atenção em nada!!
Entra nas conversas..
Não espera sua vez,
Não sabe a hora de parar..
Mas criança é agitada mesmo, é desatenta...
Quando a agitação, a hiperatividade, a impulsividade se torna um transtorno??
Etapa do desenvolvimento
Aspectos sociais
História de vida
Prejuízo funcional 
TDAH
Aspectos neuropsicológicos
Prejuízo: 
Atenção
Controle inibitório
Planejamento e organização
Flexibilidade cognitiva					
Disfunção executiva
DSM V - TDAH
Transtorno do neurodesenvolvimento:
Conjunto de sinais e sintomas que se manifesta na fase do desenvolvimento, mesmo antes da escolaridade, e que provoca déficits no desenvolvimento
Critérios diagnósticos
a) persistente falta de atenção e/ou hiperatividade/impulsividade, com uma gravidade, frequência e intensidade  maior que o observado na maioria das pessoas com semelhante nível de desenvolvimento.
b) vários sintomas devem estar presentes antes dos 12 anos de idade.
c) os prejuízos relativos aos sintomas precisam existir em, pelo menos, dois ambientes.
d) é preciso haver provas conclusivas que os sintomas causam problemas significativos nos campos social, profissional ou acadêmico.
e) antes de concluir o diagnóstico é necessário examinar se os sintomas não são melhor explicados por outros transtornos como o de ansiedade (transtorno do panico, bipolar, etc.) ou de personalidade (transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva, narcisista etc.)
Subtipos
Apresentação predominantemente desatenta: quando a criança apresenta vários sinais de desatenção, mas não preenche os critérios de hiperatividade/impulsividade.
Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva: quando se apresenta vários sinais de hiperatividade/impulsividade, mas os sinais de desatenção não suficiente para preencher o critério de diagnóstico.
Apresentação combinada: Quando os critérios de hiperatividade/impulsividade e desatenção são igualmente preenchidos.
Evolução no desenvolvimento:
Na infância
Excesso de agitação e impulsividade
desatenção
Na adolescência
Dificuldade de organização e planejamento
Desatenção
Impulsividade 
Na vida adulta
procrastinação;
aproveitamento insatisfatório do tempo;
desorganização com compromissos;
dificuldade na execução de tarefas;
sensação de inquietude;
dificuldade de priorização;
impulsividade, tanto no trabalho quanto das relações interpessoais;
prejuízo na autoestima;
brigas constantes com superiores no trabalho;
alta frequência na mudança de empregos;
acidentes de carro;
gestação não planejada;
abuso/dependência de drogas.
Comorbidades
Tratamento
Aspectos neurológicos
Anormalidades dos circuitos do córtex pré-frontal
hipótese: desregulação da dopamina e da noradrenalina
processamento ineficiente das informações, ocasionando os sintomas da tríade
Tratamento farmacológico
Objetivo:
Intensificar as ações sinápticas da dopamina e da noradrenalina
Melhorar a eficiência do processamento de informações nos circuitos pré-frontais e portanto melhorar os sintomas do TDAH.
Metilfenidato
Mecanismo de ação:
Interrompe a recaptação de dopamina e noradrenalina
Tratamento farmacológico
Ritalina
Ritalina LA
Concerta
Metilfenidato
Contraindicações:
Estados de ansiedade e tensão;
agitação;
discinesias, tiques, síndrome de Gilles de la Tourette;
glaucoma;
 hipertireoidismo;
arritmia cardíaca;
angina pectoris (dor torácica devido a redução do fluxo sanguíneo para o coração)
hipersensibilidade à droga;
risco de abuso (em abusadores em potencial);
crianças com menos de 6 anos de idade;
psicoses.
Reações adversas
Mais comuns: agitação, diminuição do apetite,
euforia, insônia, nervosismo.
Menos comuns: abstinência, alopecia, angina,
anorexia, arritmia, artralgia, cãibras, cefaléia, convulsões, coreoatetose, delirium, dependência, depressão (na retirada), discinesia, dor abdominal, fadiga (na retirada), febre, hipertensão arterial, hiperatividade, hipertermia, irritabilidade, leucopenia, náuseas, palpitações, pesadelos, perda de peso, prurido, rash cutâneo, sonolência (na retirada), psicose, taquicardia, tiques, tremores, tontura, trombocitopenia, vômitos.
Venvanse
Classe: Anfetaminas
Atua diretamente na dopamina
Maior potência – maior risco de dependência
Efeitos adversos
Muito comum (ocorre em 10% ou mais pacientes): dor no abdômen superior, redução do apetite, problemas para dormir, dor de cabeça, perda de peso e boca seca.
Comum (ocorre em 1% ou mais e em menos de 10% dos pacientes): tique, variação de humor, aumento da atividade psicológica e motora, agressividade, tontura, irritabilidade, náusea, anorexia, vômito, diarreia, erupção da pele, febre, transpiração excessiva, agitação, falta de ar, tremor, ansiedade, sentir-se nervoso, sonolência, fadiga, dilatação da pupila, batimentos cardíacos acelerados ou descompassados, palpitações, aumento da pressão sanguínea, dificuldade de ter ou manter uma ereção ou alterações do impulso sexual (libido).
Incomum (ocorre em 0,1% ou mais e em menos de 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade, depressão, disforia (tristeza), falar sem parar, mania, mania de mexer e machucar na pele, movimentos involuntários ou anormais, euforia, alucinação, visão borrada, urticária.

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