Buscar

201747 163242 Curso+Legislação+Trabalhista+FAT (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Curso de Engenharia Civil - FAT
Legislação TrabalhistaLegislação Trabalhista
Prof. M.Sc. Marcos André Melo Teixeira
2017
Noção espacial
� CF/88 – Norma Suprema
� Princípios Fundamentais - Fundamentos da República Federativa do Brasil: valores 
sociais do trabalho
� Direitos e Garantias Fundamentais - Direitos Sociais: trabalho
• TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
• Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e 
do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
• I – (...);
• IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
• TÍTULOII
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
(...)
• CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
• Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos 
desamparados, na forma desta Constituição.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Art. 7º da CF
Direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social:
• I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, 
nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre 
outros direitos;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
outros direitos;
• II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
• III - fundo de garantia do tempo de serviço;
• IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a 
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, 
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com 
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua 
vinculação para qualquer fim;
• V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
• VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Art. 7º da CF
Direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
• VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem 
remuneração variável;
• VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria;
• IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
• X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
• XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
• XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda 
nos termos da lei;
• XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e 
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, 
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
• XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Art. 7º da CF
Direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
• XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
• XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por 
cento à do normal; 
• XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento 
e vinte dias;
• XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
• XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei;
• XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei;
• XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Art. 7º da CF
Direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
• XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou 
perigosas, na forma da lei;
• XXIV - aposentadoria;
• XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 
(cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
• XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
• XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir 
a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
• XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite 
de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Art. 7º da CF
Direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
•XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de 
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
•XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão 
do trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos;
•XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir 
de quatorze anos; 
•XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o trabalhador avulso”. P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Leis em matéria trabalhista
Exemplos
•Constituição Federal de 1988 – CF/88
•Decreto-Lei nº 5.452 de 1943 – CLT
•Lei nº 8.036 de 1990 – FGTS
•Lei nº 7.783 de 1989 – GREVE
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Lei nº 7.783 de 1989 – GREVE
•Leis esparsas
•matérias específicas com regulamentaçãode outras normas como 
decretos, regulamentos, portarias, etc.
•Obs. Não se pode esquecer também o papel importante da jurisprudência em 
matéria trabalhista, que possui inquestionável força jurídica, pois, apesar de 
não ser obrigatório o seu seguimento, ela indica como os tribunais costumam 
interpretar aquela norma sobre determinado tema, principalmente quando há 
divergência acerca do assunto ou há omissão da própria legislação.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Hierarquia das Normas
� Outra informação relevante é saber que, em matéria trabalhista, 
diferente do que se costuma adotar, a aplicação das normas jurídicas 
independe da posição em que essas se encontram na escala hierárquica 
da pirâmide de Kelsen, prevalecendo em seu vértice dominante a 
norma mais favorável ao trabalhador.
�Pirâmide de Kelsen: 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Relação de Trabalho x Relação de Emprego:
•relação de trabalho corresponde a “qualquer vínculo jurídico por meio 
do qual uma pessoa natural executa obra ou serviços para outrem, 
mediante o pagamento de uma contraprestação.”[1]
•A relação de trabalho é gênero da qual a relação de emprego é espécie. 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•A relação de trabalho é gênero da qual a relação de emprego é espécie. 
•Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda 
relação de trabalho corresponde a uma relação de emprego.
[1] SARAIVA, Renato. Direito do Trabalho, 13ª ed. ver. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: 
MÉTODO, 2011. p. 39.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
REQUISITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
•pessoa física 
•pessoalidade
•não eventualidade (habitualidade)
•onerosidade 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•onerosidade 
•subordinação jurídica (contrato celebrado) 
•alteridade (riscos)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Tipos de Relação de Trabalho e Emprego
Tipos mais comuns de relação de trabalho
•autônomo – não tem subordinação, atua por conta própria e assume os riscos
•avulso – trabalhador do porto ou de movimentação de mercadorias (OGMO)
•eventual – trabalho esporádico, de curta duração, não é atividade fim (diarista)
•institucional – vínculo estatutário (servidor público) 
•estágio – não há vínculo de emprego (observa a Lei 11.788/2008)
•voluntário– não há vínculo de emprego por ser gratuito – Lei 9.608/98
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
voluntário– não há vínculo de emprego por ser gratuito – Lei 9.608/98
•etc
Tipos mais comuns de relação de emprego
•empregado urbano regido pela CLT
•empregado rural – Lei 5.889/73 e Decreto 73.626/1974 
•empregado doméstico – Lei 5.859/1972; Decretos 71.885/1973 e 3.361/2000
•empregado público – vínculo com uma entidade da administração pública
•etc
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
EC 45
• Em 08.12.04, com a Emenda de nº 45, a Constituição Federal 
sofreu reforma no texto do art. 114 e passou, desde então, a 
Justiça do Trabalho a ter competência para processar e julgar as 
causas oriundas não só da relação de emprego, como era antes 
da EC 45/2004, mas também as decorrentes de qualquer relação 
de trabalho.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• A CF/88 igualou os trabalhadores urbanos e rurais quando tratou dos 
direitos dos trabalhadores.
•Obs. O curso tratará do trabalhador urbano regido pela CLT e não do 
rural, este regido por legislação própria, a Lei 5.889/1973.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Conceito de empregado e empregador
• Empregado (obreiro) - art. 3º da CLT: “Considera-se empregado toda pessoa 
física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a 
dependência deste e mediante salário”. 
•Empregador – art. 2º da CLT: “ Considera-se empregador a empresa, 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Empregador – art. 2º da CLT: “ Considera-se empregador a empresa, 
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, 
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço”.
• A CLT, no §1º, do art. 2º, traz o conceito dos que se equiparam a empregador: 
“... os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações 
recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem 
trabalhadores como empregados.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
GRUPO ECONÔMICO
Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
(§2º, do art. 2º, da CLT)
�Requisitos do Grupo Econômico:
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
�Requisitos do Grupo Econômico:
•mínimo duas empresas (pessoas físicas - sim/Estado- não)
• sob a direção única
•empresa principal que controle as demais
�Não são requisitos do Grupo Econômico:
• as empresas exerçam a mesma atividades
• haja formalidades (ex. registro)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Grupo Econômico
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
•Todas as empresas integrantes do grupo são solidariamente
responsáveis pelas obrigações decorrentes do contrato de trabalho
celebrado pelo empregado com qualquer uma delas.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
celebrado pelo empregado com qualquer uma delas.
•Mesmo que uma empresa integrante não tenha figurado no
processo do empregado, poderá ser chamada, a critério dele, para
pagar o crédito trabalhista.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
DONO DE OBRA
RESPONSABILIDADE:
•Dono de um imóvel (em construção ou em reforma)
•Como solucionar o caso dos empregados, que estão sem receber e que prestam 
serviços para o empreiteiro que os contratou para executar o serviço do dono da 
obra? 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
co
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Prevalece o entendimento, segundo Renato Saraiva, de que “o dono da obra, por 
não exercer uma atividade econômica, apenas por estar construindo ou reformando 
o seu imóvel, sem qualquer intenção de lucro, não pode ser considerado 
empregador dos obreiros que prestam serviços ao empreiteiro contratado nestas 
condições, não podendo assumir, por consequência, qualquer responsabilidade
direta, subsidiária ou solidária”[1]. 
•[1] Ob.cit., p.75
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
DONO DE OBRA
RESPONSABILIDADE:
•Construtora ou Incorporadora, que constrói objetivando o lucro, cria-se a 
responsabilidade subsidiária (se o empreiteiro não assumir, arcará o dono da 
obra).
•Orientação Jurisprudencial 191 da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais (SDI-I) do Tribunal Superior do Trabalho:
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Individuais (SDI-I) do Tribunal Superior do Trabalho:
“191. CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO 
CIVIL. RESPONSABILIDADE. (nova redação) - Res. 175/2011, DEJT divulgado em 
27, 30 e 31.05.2011
•Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada 
de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja 
responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas 
pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou 
incorporadora.”
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATOS DE SUBEMPREITADA
RESPONSABILIDADE:
• Extrai-se do art. 455 da CLT: 
“Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o 
subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que 
celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação 
contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas 
obrigações por parte do primeiro”.
•Em regra: a responsabilidade do empreiteiro principal é solidária.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATOS DE SUBEMPREITADA
RESPONSABILIDADE
�Todavia, para que o empreiteiro principal não suporte sozinho 
esse ônus, o parágrafo único do mesmo artigo 455 da CLT permitiu 
que ele propusesse ação regressiva contra o subempreiteiro: 
“Art. 455- (...)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• “Art. 455- (...)
•Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos 
da lei civil, ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de 
importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas 
neste artigo”.
•Obs. Ação deverá ser proposta na Justiça Comum e não mais na Trabalhista e lhe 
é facultado reter do subempreiteiro as importâncias devidas.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
SUCESSÃO DE EMPRESAS
•Diferente do empregado que não pode ser substituído (pessoalidade), o 
empregador pode ser alterado, porém, mantém-se a relação de emprego 
firmada entre empregado e empresa.
•O novo titular do negócio será o sucessor, que assumirá todos os direitos e 
dívidas trabalhistas da empresa (contrato com cláusula contrária – nula).
•O instituto da sucessão de empregadores está regulado nos artigos 10 e 448 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•O instituto da sucessão de empregadores está regulado nos artigos 10 e 448 
da CLT, que abaixo estão reproduzidos:
•“Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
direitos adquiridos por seus empregados.
•Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADOS
•Versa o art. 469 da CLT: 
“Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua 
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se 
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do 
seu domicílio .
•§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que 
exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, 
implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade 
de serviço. 
•§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em 
que trabalhar o empregado. 
•§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as 
restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento 
suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação”. 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADOS
•Caso de alteração do contrato de trabalho (alteração do lugar da 
prestação de serviços).
•Regra geral - é exigida a concordância do empregado, uma vez 
que a mudança é definitiva e isso compromete toda a sua rotina, 
principalmente quando envolve também a sua família.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Situações excepcionais - o empregado pode ser transferido, 
definitivamente, sem a sua anuência, por decisão unilateral 
imposta pelo empregador:
� cargos de confiança
� tem contrato com a previsão da transferência implícita ou 
explicitamente, desde que decorra da real necessidade do 
serviço.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADOS
� Com a extinção do estabelecimento, o empregado também poderá ser
transferido unilateralmente pelo empregador.
�transferir o empregado de forma provisória, desde que decorra da real
necessidade do serviço, fazendo jus o obreiro, enquanto durar a
transferência provisória, ao adicional de transferência no percentual
nunca inferior a 25% dos salários percebidos.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Para que essa última possibilidade de transferência, a provisória, venha
a ocorrer é imprescindível que o serviço não possa ser executado por
outro empregado na nova localidade e mais, nesta modalidade de
transferência, mesmo os empregados que ocupam cargos de confiança
ou dos que possuem em seu contrato a previsãoda possibilidade de
transferência também têm direito ao adicional de 25%, pois o que os
legitima a percepção é a provisoriedade da transferência (OJ SDI- I/TST
113).
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADOS
•Sobre o adicional de transferência, viu-se que só será devido em
casos de transferência provisória, logo, caso a transferência venha
a ser estabelecida definitivamente, com a anuência do obreiro, o
percentual de 25% poderá ser suprimido.
•Reportando-se ao art. 469 mais uma vez, resta cristalina a
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Reportando-se ao art. 469 mais uma vez, resta cristalina a
compreensão de que não será considerada transferência a
mudança que não acarretar alteração de domicílio do obreiro,
ou seja, se ele continuar residindo no mesmo local, embora
trabalhando em Município diferente.
•Por último, no caso de transferência de empregado de uma
localidade para outra, as despesas resultantes da transferência
correrão por conta do empregador (art. 470 da CLT).
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO
• É exceção - tem que ter previsão legal 
• Conhecido por contrato a termo 
• celebrado por prazo certo e determinado - , permitindo as partes, desde 
o início, tomarem conhecimento de quando será o seu término, ou de 
ter uma previsão aproximada de seu fim.
• São quatro as possibilidades de contrato por prazo determinado:
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• São quatro as possibilidades de contrato por prazo determinado:
• * contrato por prazo determinado da CLT
• * contrato por prazo determinado da Lei 6.019/1974 - temporário
• * contrato de trabalho por obra certa – Lei 2.959/1956
• * contrato por prazo determinado da Lei 9.601/1998 (não vamos falar 
está em desuso)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO
• Requisitos de validade do contrato a termo (art. 443, §2º CLT):
“Art. 443 – (...)
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho 
cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços 
especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível 
de previsão aproximada.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a 
predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO
• As regras atinentes ao contrato por prazo determinado da CLT foram 
expostas, sucintamente, mas com o brilhantismo de sempre, por 
Renato Saraiva, da seguinte forma[1]: 
• “art. 445 da CLT – PRAZO: o contrato por prazo determinado não 
poderá ser estipulado por período superior a dois anos;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• art. 451 da CLT – PRORROGAÇÃO: o contrato a termo somente admite 
uma única prorrogação, dentro do prazo máximo de validade. Em 
função disso, da segunda prorrogação em diante, o contrato será 
considerado por prazo indeterminado;
• art. 452 da CLT – CONTRATOS SUCESSIVOS: entre o final de um 
contrato por prazo determinado e o início do outro, é necessário que 
haja decorrido mais de seis meses, sob pena do segundo contrato ser 
considerado por prazo indeterminado, salvo se a expiração deste 
dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de 
certos acontecimentos (ex: safra);
[1] Ob. cit., p. 90 e91.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO
• art. 487 da CLT – AUSÊNCIA DE AVISO-PRÉVIO: nos contratos por prazo 
determinado, em regra, não há falar em aviso-prévio, haja vista que as partes 
já sabem, desde o início, quando o contrato vai findar, salvo na hipóteses do 
art. 481 da CLT;
• art. 479 da CLT e art. 14 do Decreto 99.684/1990 (decreto regulamentar do 
FGTS) – INDENIZAÇÃO –EMPREGADOR QUE ROMPE O CONTRATO SEM JUSTO 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
FGTS) – INDENIZAÇÃO –EMPREGADOR QUE ROMPE O CONTRATO SEM JUSTO 
MOTIVO ANTES DO TERMO FINAL: o empregador que romper o contrato por 
prazo determinado antes do termo final pagará ao obreiro metade dos salários 
que seriam devidos até o final do contrato (CLT, art. 479), além da multa de 
40% do FGTS (Decreto 99.684/1990, art. 14);
• art. 480, caput e parágrafo único, da CLT – INDENIZAÇÃO – EMPREGADO QUE 
ROMPE O CONTRATO SEM JUSTO MOTIVO ANTES DO TERMO FINAL: o 
empregado que rompe o contrato por prazo determinado, antes do termo 
final, indenizará o empregador pelos prejuízos causados. O valor máximo não 
excederá àquele que teria direito o obreiro em idênticas condições;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO
• art. 481 da CLT – CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO 
DE RESCISÃO: se no contrato por prazo determinado existir a 
denominada cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão, 
em caso de rompimento imotivado antecipado do contrato, seja pelo 
empregado, seja pelo empregador, não se aplicará o disposto nos arts. 
479 e 480, utilizando-se apenas as regras atinentes aos contratos por 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
479 e 480, utilizando-se apenas as regras atinentes aos contratos por 
prazo indeterminado. Nessa esteira, existindo cláusula assecuratória, 
rompendo o empregador o contrato a termo sem justo motivo, 
concederá ao obreiro o aviso-prévio e pagará a multa de 40% do FGTS. 
Por outro lado, caso o empregado rompa o contrato, apenas terá que 
conceder aviso-prévio ao empregador, não precisando arcar com 
qualquer indenização ao patrão;
• não se admite estabilidade no curso do contrato por prazo 
determinado”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA (CONTRATO A TERMO)
• Não obstante todo o exposto, é imperioso trazer a regra do parágrafo 
único, do art. 445, da CLT, para diferenciar o prazo do contrato de 
experiência dos demais contratos por tempo determinado da CLT, visto 
que por ser experimental, seu período é menor, no máximo de 90 dias e 
não dois anos.
• Nesses 90 dias as partes se testarão mutuamente, para ver se a 
contratação é mesmo o que elas pretendem, mas a CTPS (carteira 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
ra
contratação é mesmo o que elas pretendem, mas a CTPS (carteira 
profissional) do empregado deve ser assinada, ressalvando apenas, na 
anotação, que se trata de um contrato de experiência. Assim também 
ocorre no caso de prorrogação do contrato de experiência, no qual 
admite-se, dentro de seu prazo de máximo de validade (90 dias), uma 
única prorrogação.
• Prazo de expiração – não prorroga para o primeiro dia útil seguinte.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO DA LEI 6.019/1974 –
CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO
� O trabalho temporário está conceituado, no art. 2º da respectiva Lei,
como sendo: “...aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para
atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular
e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços.”
�Deve vir escrito na CTPS
�São três os personagens envolvidos no contrato de trabalho temporário:
a empresa que fornece a mão de obra para o trabalho temporário; o
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
a empresa que fornece a mão de obra para o trabalho temporário; o
trabalhador temporário e o tomador de serviços (cliente).
�Urge esclarecer que em caso de falência da empresa de trabalho
temporário, a empresa tomadora de serviços será solidariamente
responsável pelas verbas trabalhistas e previdenciárias do período em
que o trabalhador temporário esteve à sua disposição (art. 16).
Contudo, em todos os outros casos de inadimplemento da empresa de
trabalho temporário fornecedora da mão de obra, a responsabilidade
do tomador de serviços (cliente) será subsidiária.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO: CONTRATO POR 
OBRA CERTA -LEI 2.959/56.
• Esse contrato também se submete às regras gerais dos contratos
por prazo determinado da CLT, todavia, com algumas
especificidades:
• Considera-se empregador, no contrato por obra certa, o construtor
que exerça a atividade em caráter permanente, e, como
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
que exerça a atividade em caráter permanente, e, como
empregado, o obreiro encarregado de realizar obra ou serviço
certo.
• A contratação do trabalhador por obra certa possui o prazo
predeterminado, justificando-se pela natureza ou transitoriedade
do serviço, pois, mesmo que a obra continue, terminada a obra ou
o serviço para o qual foi contratado, ocorrerá o fim do contrato de
trabalho por obra certa.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
FÉRIAS -LICENÇA ANUAL REMUNERADA
• Direito irrenunciável, que visa proporcionar descanso ao 
trabalhador (art. 7º, XVII, da CF e art. 129 e seguintes da CLT).
• Direito ao recebimento de 1/3 (um terço) a mais do que a sua 
remuneração normal
• Para adquirir: período aquisitivo -12 meses de trabalho 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• Período concessivo: 12 meses após o aquisitivo
• Empregador é quem decide quando o obreiro deve gozá-las
• A não observância do período concessivo de férias: pagamento em 
dobro.
• Empregado pode converter 1/3 do período de férias em abono 
pecuniário (“venda das férias”) - não poderá exceder de 20 dias de 
salário.
• Ver tabela que estabelece o período de férias conforme as faltas
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
FÉRIAS -LICENÇA ANUAL REMUNERADA
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
REMUNERAÇÃO
Assevera o art. 457 da CLT:
“Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos
os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como
também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias
para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as
diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do
salário percebido pelo empregado.
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada
pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela
empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e
destinada a distribuição aos empregados”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
REMUNERAÇÃO
• remuneração é gênero da qual salário e gorjeta são espécies. 
• remuneração = salário + gorjeta.
• gorjeta é a importância paga por terceiros, que não o empregador
• salário é pago, exclusivamente, pelo patrão, seja em dinheiro, seja 
em utilidades que lhe são habitualmente fornecidas denominadas 
de prestações in natura (alimentação, habitação, vestuário, etc.)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• Em caso algum será permitido o pagamento em bebidas alcoólicas 
ou drogas nocivas. O art. 458, §2º da CLT enumera várias hipóteses 
de parcelas que não são consideradas salário in natura.
• A doutrina repele o salário complessivo - pagamento do salário do 
empregado em parcela única, sem discriminar os valores pagos 
relativos a cada parcela (Súmula 91 do TST).
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
EQUIPARAÇÃO SALARIAL OU ISONOMIA SALARIAL
• sujeitos: o requerente da equiparação chama-se paragonado, já 
o modelo (referência), chama-se paradigma.
• Para requerer judicialmente a equiparação salarial, o 
trabalhador deverá obedecer a alguns requisitos:
• identidade de funções;
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• identidade de funções;
• trabalho de igual valor; 
• mesmo empregador; 
• mesma localidade; 
• simultaneidade na prestação do serviço 
• inexistência de quadro organizado de carreira.
• Obs. ver tabela de equiparação.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
EQUIPARAÇÃO SALARIAL OU ISONOMIA SALARIAL
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
EQUIPARAÇÃO SALARIAL OU ISONOMIA SALARIAL
O art. 461 da CLT é que disciplina o tema, nos seguintes termos:
• “Art. 461 - Sendoidêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao
mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem
distinção de sexo, nacionalidade ou idade.
• § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito
com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja
diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos.
• § 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• § 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver
pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções
deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento.
• § 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas
alternadamente por merecimento e por antingüidade, dentro de cada
categoria profissional.
• § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência
física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não
servirá de paradigma para fins de equiparação salarial”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
DESCONTOS NO SALÁRIO
• Normas de proteção salarial - art. 462 da CLT: “Ao
empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos
salários do empregado, salvo quando este resultar de
adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato
coletivo”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• Em caso de dano causado pelo empregado, será lícito o
desconto, desde que resulte de dolo do empregado, ou que
essa possibilidade tenha sido acordada no contrato de
trabalho (art. 462, §1º)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
DESCONTOS NO SALÁRIO
• O Tribunal Superior do Trabalho reconheceu como lícito outros 
descontos, consoante se observa da Súmula nº 342:
“DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003
Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização 
prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de 
assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de 
previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou 
recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de 
seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, 
salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro 
defeito que vicie o ato jurídico.”
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
13º SALÁRIO –GRATIFICAÇÃO NATALINA
• Previsto na CF/88 (art. 7º, VIII); na Lei 4.090/62 (§§ 1º, 2º e 3º); 
na Lei 4.749/65 e no Decreto 57.155/65.
• Deve ser pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo o 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• Deve ser pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo o 
adiantamento pago entre os meses de fevereiro e novembro
de cada ano.
• Se o contrato de trabalho não completar 1 ano, será devido 
proporcionalmente (1/12 por mês de trabalho)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
JORNADA DE TRABALHO
• CF/88:
• 8h/dia e 44h/semana (requisitos cumulativos: não pode
trabalhar 8h/dia de segunda a sexta-feira (8x5 = 40) e no
sábado trabalhar 5h (5+ 40 = 45 – ultrapassa jornada legal)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
sábado trabalhar 5h (5+ 40 = 45 – ultrapassa jornada legal)
• 6h/dia - turnos ininterruptos de revezamento.
• Nos turnos ininterruptos de revezamento os empregados são
escalados para prestar serviços em diferentes períodos de
trabalho (manhã, tarde e noite), em forma de rodízio. Esse tipo
de trabalho é prejudicial à saúde, pois trabalhar em dias e
horários alternados impede uma vida regrada ao obreiro.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
JORNADA DE TRABALHO
• Exceções previstas em lei ou em decisões do TST que permitem
a prorrogação do horário superior ao estabelecido na CF/88:
“Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de
horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas),
mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou
mediante contrato coletivo de trabalho.
§ 1º - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar,
obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora
suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento)
superior à da hora normal. (Vide CF, art. 7º inciso XVI)”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
JORNADA DE TRABALHO
“Súmula nº 423 do TST 
TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE 
TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. (conversão 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. (conversão 
da Orientação Jurisprudencial nº 169 da SBDI-1) Res. 139/2006 – DJ 
10, 11 e 13.10.2006) Estabelecida jornada superior a seis horas e 
limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os 
empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não 
tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
JORNADA DE TRABALHO
• A jornada diária também pode ser prorrogada mediante acordo de 
compensação de jornada (banco de horas), dispensado o pagamento de 50% a 
título de horas extras, sempre que disciplinado por convenção ou acordo 
coletivo de trabalho, sendo o excesso de horas laboradas em um dia 
compensadas pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que 
não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de 
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas
diárias. (art. 59, §2º, CLT)
• O artigo 62 da CLT cuidou de excluir do controle de jornada os empregados 
que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de 
trabalho, bem como os gerentes, que exercem cargos de gestão e comando na 
empresa, desde que recebam gratificação de função nunca inferior a 40% 
(quarenta por cento) do salário efetivo.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
ir
a
DOS INTERVALOS: INTERJORNADA E INTRAJORNADA
• intervalo interjornada – mínimo 11 horas consecutivas para
descanso do trabalhador entre uma jornada e outra.
• intervalo intrajornada - se a jornada exceder de 6h, o
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
• intervalo intrajornada - se a jornada exceder de 6h, o
empregado terá direito a um intervalo de, no mínimo, 1h e,
salvo acordo ou convenção coletiva, de, no máximo, 2h, para
repouso e alimentação, não sendo computado o intervalo na
duração da jornada.
• Obs. Se ultrapassar, é hora extra.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
HORAS IN ITINERE
•Horas in itinere - o tempo despendido pelo empregado até o
local de trabalho e para seu retorno, por qualquer meio de
transporte
•Regra geral: não será computado na jornada de trabalho
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Exceção - 2 requisitos cumulativos:
•local de difícil acesso ou não servido por transporte público
regular;
•o empregador fornecer condução.
•Preenchendo os requisitos o percurso do empregado de ida e
volta até o local de trabalho será computado para fins de horas
extras (ex. ultrapassar 8h/dia ou 44h/semana)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
HORAS IN ITINERE
•Algumas decisões sobre o assunto merecem destaque:
“Súmula nº 90 do TST 
HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as Súmulas nºs 324 e 325 
e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 
22 e 25.04.2005
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
22 e 25.04.2005
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo
empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por
transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de
trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/1978, DJ 10.11.1978)
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do
empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o
direito às horas "in itinere". (ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
HORAS IN ITINERE
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas
"in itinere". (ex-Súmula nº 324 – Res. 16/1993, DJ 21.12.1993)
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em
condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho
não alcançado pelo transporte público. (ex-Súmula nº 325 – Res. 17/1993, DJ
21.12.1993)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
21.12.1993)
V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de
trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como
extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da
SBDI-1 - inserida em 20.06.2001).
Súmula nº 320 do TST
HORAS "IN ITINERE". OBRIGATORIEDADE DE CÔMPUTO NA JORNADA DE
TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo
transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por transporte
regular, não afasta o direito à percepção das horas "in itinere".
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
VARIAÇÕES DE HORÁRIO
•As variações de horário para a entrada e saída do empregado na
empresa:
“Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos,
observado o limitemáximo de dez minutos diários”. (§1º do art. 58 da CLT)
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•“ Súmula nº 366 do TST:
CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E
SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (conversão das Orientações Jurisprudenciais
nºs 23 e 326 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações
de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o
limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada
como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal. (ex-Ojs da SBDI-1
nºs 23 - inserida em 03.06.1996 - e 326 - DJ 09.12.2003)”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
TRABALHONOTURNO
•Trabalho noturno é aquele executado entre as 22h de um dia às
5h do dia seguinte, em contrapartida o empregado recebe um
adicional de 20% sobre a hora diurna.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•A CLT rege o horário do trabalhador noturno, denominado pela
doutrina de “hora noturna reduzida”, pois a hora computada não
é como a do trabalhador normal, mas sim, de 52minutos e 30
segundos cada hora. Um benefício para o obreiro.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
•Como o próprio nome diz, trata-se de um descanso remunerado, que será de
24h consecutivas, preferencialmente aos domingos.
•Cuidado! O empregado que durante a semana faltar ou chegar atrasado
injustificadamente perde o direito à remuneração do repouso semanal ou do
feriado, tendo direito, entretanto, ao descanso.
•Firmou-se, inclusive, entendimento do TST no sentido de que:
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
•Firmou-se, inclusive, entendimento do TST no sentido de que:
“Súmula nº 146 do TST
TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO COMPENSADO (incorporada a
Orientação Jurisprudencial nº 93 da SBDI-1) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago
em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal”.
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
OBRIGADO!
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo, 14a ed., São Paulo:
Malheiros Editores, 2002
BITTENCOURT, Sidney. Questões Polêmicas sobre Licitações e Contratos Administrativos, 1a ed., Rio
de Janeiro: Temas & Idéias Editora, 1999
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
de Janeiro: Temas & Idéias Editora, 1999
CARVALHOFILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 13a ed., Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2005
MOTTA, Carlos Pinto Coelho. Eficácia nas Licitações e Contratos: estrutura da contratação,
concessões e permissões, responsabilidade fiscal, pregão – parcerias público privadas, 10a ed.,
Belo Horizonte: Del Rey, 2005
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 16a ed., São Paulo: Malheiros Editores,
2003
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
GRAU, Eros Roberto. Licitação e Contrato Administrativo, 1a ed., São Paulo: Malheiros Editores,
1995
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 11a
ed., São Paulo: Dialética, 2005
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a
ed., São Paulo: Dialética, 2005
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 19a ed., São Paulo: Malheiros Editores,
1994
MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e Contrato Administrativo, 12a ed., São Paulo: Malheiros
Editores, 1999
SARAIVA, Renato. Direito do Trabalho, 13ª ed. ver. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: 
MÉTODO, 2011. p. 39. 
P
r
o
f
.
 
M
a
r
c
o
s
 
A
n
d
r
é
 
M
.
 
T
e
i
x
e
i
r
a

Outros materiais