Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teste de Tukey Robson B. de Lima Laboratório de Biometria e Manejo Florestal Engenharia Florestal – CEFL Universidade do Estado do Amapá – UEAP Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 1/14 Introdução Estatística do teste Algumas considerações Introdução Estatística do teste • O teste de Tukey (∆) é usado na análise de variância para comparar todo e qualquer contraste entre duas médias de tratamento; • É o teste de comparação de médias de tratamentos mais usado na experimentação agropecuária, por ser bastante rigoroso e de fácil aplicação. Ele é mais exato quando o número de repetições das médias dos tratamentos avaliados são iguais; • Quando o teste F não for significativo, é norma geral não se aplicar o teste de Tukey ou qualquer teste de comparação de médias de tratamentos (se estiver próximo da significância é aconselhável à aplicação). Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 2/14 Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 3/14 Por outro lado, pode ocorrer que o teste F tenha sido significativo e o teste de Tukey não acuse nenhum contraste significativo. Nestes casos têm-se três alternativas a seguir, são elas: a) Substitui-se o teste de Tukey pelo teste de Duncan que é menos rigoroso; b) Aplica-se o teste de Tukey no nível de 10% de probabilidade; c) Simplesmente aceita-se o resultado (não significativo) admitindo-se que o (s) contraste(s) significativo(s) que o teste F diz existir, envolve mais de duas médias, sendo portanto, geralmente, de pouco interesse prático. Quando as médias de tratamentos apresentam o mesmo número de repetições, sua fórmula é a seguinte: Aplicação onde: q = é o valor da amplitude total estudentizada no nível de 5% de probabilidade (TABELA A.10); s = é a estimativa do desvio padrão do erro experimental, que corresponde à raiz quadrada do quadrado médio do resíduo; r = é o número de repetições do experimento e/ou da média. Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 4/14 No caso de querer-se usar o teste de Tukey no nível de 1% de probabilidade, tem-se a TABELA A.11 para obter-se o valor de q. O valor de cada contraste (Ŷ) é comparado com o valor de ∆ . Logo, tem- se: Ŷ ≥ ∆ (5%) - * (existe diferença significativa entre os tratamentos no nível de 5% de probabilidade, ou seja, há uma probabilidade acima de 95% de que o contraste seja diferente de zero); Ŷ ≤ ∆ (5%) - ns (não existe diferença significativa entre os tratamentos no nível de 5% de probabilidade, ou seja, com 95% de probabilidade o contraste não difere de zero). a) H0 : Ŷ = 0 (tratamentos semelhantes); b) H1 : Ŷ ≠ 0 (tratamentos diferentes). Aplicação Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 5/14 Aplicação Exemplo: Verificar pelo teste de Tukey se existe ou não diferença significativa entre os tratamentos a partir dos dados da TABELA 4.11. Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 6/14 Aplicação Encontrando o valor da DMS (q) Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 7/14 Aplicação De acordo com os resultados do teste de Tukey, pode-se concluir: a) Apenas um contraste foi não significativo no nível de 5% de probabilidade, ou seja, as cultivares de alface MARAVILHA DE QUATRO ESTAÇÕES e REPOLHUDA SEM RIVAL são semelhantes quanto ao número de folhas por planta; b) Os demais contrastes foram significativos no nível de 5% de probabilidade, ou seja, a cultivar de alface MARAVILHA DE INVERNO apresenta um maior número de folhas por planta do que as cultivares MARAVILHA DE QUATRO ESTAÇÕES e REPOLHUDA SEM RIVAL. Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 8/14 Aplicação Quando as médias de tratamentos apresentam número de repetições diferentes (caso de parcelas perdidas), a fórmula do teste de Tukey é a seguinte: onde: q = é o valor da amplitude total estudentizada no nível de 5% ou de 1% de probabilidade; S²(Ŷ) = é a estimativa da variância da estimativa de um contraste, que dependerá do delineamento estatístico utilizado (ver teste “t”): DIC DBC Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 9/14 1) A fim de apresentar-se a análise da variância e a interpretação dos resultados neste tipo de delineamento, será discutido, a seguir, um exemplo sem parcela perdida. Exemplo 1: A partir dos dados da TABELA 6.1, pede-se: a) Fazer a análise da variância; b) Obter o coeficiente de variação; c) Aplicar, se necessário, o teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade, na comparação de médias de tratamentos. Aplicação Estatística do teste Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 11/14 Aplicação Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 12/14 Aplicação Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 13/14 Aplicação Introdução Estatística do teste Robson B. de Lima CEFL/UEAP Unidade 2: Inferência Estatística – Análise de Variância 14/14 De acordo com o teste F, tem-se: Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre os clones de seringueira, em relação ao desenvolvimento do tronco no Estado da Bahia. Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre os blocos, ou seja, o desenvolvimento transversal do tronco de seringueira a um metro do ponto de enxertia varia entre os blocos. Raramente interessa testar o efeito de blocos, de sorte que, em geral, não é preciso calcular o quadrado médio e o valor de F respectivo, pois o que mais interessa aos pesquisadores é o efeito de tratamentos, que é inteiramente independente de ser significativo o efeito de blocos. b) Coeficiente de Variação: Aplicação
Compartilhar