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A Física e o trânsito.

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A FÍSICA E O TRÂNSITO
Para entendermos a dinâmica da Física e darmos a devida importância a ela, no estudo do trânsito, comecemos pelo que o próprio Código de Trânsito Brasileiro nos estabelece, no artigo 65: “a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional”. Por quê? Qual é a função do cinto de segurança? A função básica do cinto de segurança consiste em impedir que os corpos dos ocupantes de um veículo em movimento no trânsito sejam projetados para frente, no caso de uma colisão frontal. Isso ocorre devido a um comportamento natural de qualquer corpo, descrito pela “Primeira Lei de Newton”: “Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele”. Essa propriedade dos corpos de resistir a alterações no movimento é chamada de “Inércia”. Daí, a “Primeira Lei de Newton” ser, também, conhecida como “Principio da Inércia”, presente no trânsito desde a invenção do automóvel. Assim sendo, vamos conhecer alguns elementos da Física que estão relacionados diretamente a segurança no trânsito. 
A inércia é uma propriedade física da matéria e, segundo a relatividade, também da energia. Considere um corpo não submetido à ação de forças ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula, nessa condição, esse corpo não sofre variação de velocidade. Isso significa que, se está parado, permanece parado, e se está em movimento, permanece em movimento e a sua velocidade se mantém constante.
Para entendermos melhor, peguemos, por exemplo, o transporte coletivo ou melhor, o movimento de um ônibus no trânsito. Quando o ônibus “arranca” a partir do repouso, os passageiros tendem a deslocar-se para trás. Da mesma forma, quando o ônibus já em movimento no trânsito e freia, os passageiros deslocam-se para a frente, tendendo a continuar com a velocidade que possuíam. A inércia refere-se à resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento.
 FORÇA CENTRÍPETA
É a força resultante que puxa o corpo para o centro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular.
Objetos que se desloca em movimento retilíneo uniforme possuem velocidade modular constante. Entretanto, um objeto que se desloca em arco, com o valor da velocidade constante, possui uma variação na direção do movimento, como a velocidade é um vetor de módulo, direção e sentido, uma alteração na direção implica uma mudança no vetor velocidade. A razão dessa mudança na velocidade é a aceleração centrípeta.
Em todo movimento circular, existe uma força resultante na direção radial que atua como força centrípeta, de modo que a força centrípeta não existe por si só. Por exemplo, o atrito entre o solo e o pneu do carro no trânsito faz o papel da força centrípeta quando o carro faz curvas no trânsito. A força gravitacional faz o mesmo papel no movimento de satélites em torno da Terra.
 FORÇA CENTRÍFUGA
É a força que age do centro para a periferia (fora) da curva, equilibrando a força centrípeta.
Quando estamos sentados num carro, em movimento retilíneo uniforme, sentimos as mesmas forças que sentimos quando estamos sentados numa cadeira em repouso. Mas se o carro faz uma curva, principalmente em alta velocidade no trânsito, a força centrípeta que nos obriga a acompanhar o carro na curva é aplicada pela lateral do carro. Adotando o carro como referencial, uma outra força deve estar atuando sobre ele e nas pessoas para que essas permaneçam sentadas dentro do carro.
 VELOCIDADE
A velocidade é, portanto, a relação entre a distância e o tempo ou, usando conceitos matemáticos, a velocidade é a razão entre o espaço percorrido e o intervalo de tempo gasto em percorrê-lo. Sendo a velocidade a relação entre uma distância e um tempo, pode ter como unidade de medida qualquer relação entre uma unidade de comprimento e uma de tempo.
cm/s (centímetro por segundo)
m/min (metro por minuto)
km/h (quilômetro por hora)
 VELOCIDADE MÉDIA
É a soma de todas as velocidades que foram registradas em um determinado período de tempo, dividido pelo número de velocidades registrados.
 ACELERAÇÃO
É a taxa de variação da velocidade de um corpo em um dado intervalo de tempo. Assim como a velocidade, ela apresenta suas interpretações em situações mais globais (aceleração média) e em situações mais locais (aceleração instantânea).

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