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Aula 4 - Epidemiologia Mecanismos de Transmissão

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ELEMENTOS E MECANISMOS 
DE PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS 
TRANSMISSÍVEIS 
Prof. Andréa Maria Góes Negrão 
Eixo Temático MEDICINA PREVENTIVA E SAÚDE COLETIVA I 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA 
INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL – ISPA 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
Doença Transmissível 
• É qualquer doença causada por um agente 
infeccioso específico ou seus produtos tóxicos, 
que se manifesta pela transmissão deste 
agente ou de seus produtos, de um 
reservatório a um hospedeiro suscetível, seja 
diretamente de uma pessoa ou animal 
infectado, ou indiretamente por meio de um 
hospedeiro intermediário, de natureza vegetal 
ou animal, de um vetor ou do meio ambiente 
inanimado 
 
Para entender as relações entre os diferentes 
elementos que levam ao aparecimento de uma 
doença transmissível, o esquema tradicional é a 
denominada cadeia epidemiológica, também 
conhecida como cadeia de infecção 
O esquema procura organizar os chamados elos 
que identificam os pontos principais da 
seqüência contínua da interação entre o agente, 
o hospedeiro e o meio ambiente 
Cadeia Epidemiológica 
Segundo CORTÊS (1993), as seguintes questões 
poderiam ser formuladas e respondidas: 
• 1. Quem hospeda e elimina o agente? Fonte de infecção 
(FI) 
• 2. Como o agente deixa o hospedeiro? Via de eliminação 
(VE) 
• 3. Que recurso o agente utiliza para alcançar um novo 
hospedeiro? Via de transmissão (VT) 
• 4. Como o agente se hospeda no novo hospedeiro? Porta 
de entrada (PE) 
• 5. Quem pode adquirir a doença? Susceptível 
Fonte de 
Infecção 
(FI) 
Suscep
tível (S) 
 
Porta de 
Entrada 
(PE) 
Via de 
Eliminação 
(VE) 
Via de 
Transmissão 
(VT) 
Cadeia Epidemiológica 
Quem 
hospeda e 
elimina o 
agente? 
Como o 
agente deixa 
o 
hospedeiro? 
Que recurso o 
agente utiliza 
para alcançar 
um novo 
hospedeiro? 
Como o 
agente se 
hospeda no 
novo 
hospedeiro? 
Quem pode 
adquirir a 
doença? 
MEIO AMBIENTE 
AGENTE ETIOLÓGICO 
HOSPEDEIRO NOVO HOSPEDEIRO 
Fontes de Infecção 
São os animais vertebrados nos quais o agente etiológico se 
aloja, sobrevive e se multiplica, sendo posteriormente, 
eliminado para o meio ambiente, transmitindo-o para 
outro Hospedeiro 
Fontes de Infecção 
Podemos classificar a Fonte de Infecção em duas categorias 
1. Quanto à NATUREZA DO HOSPEDEIRO no contexto do ecossistema 
2. Quanto à característica do agravo sofrido pelo hospedeiro, ou seja, o 
ESTÁGIO DE EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO PARASITA-HOSPEDEIRO na 
história natural da doença 
Fontes de Infecção 
Quanto à NATUREZA DO HOSPEDEIRO no contexto do ecossistema 
HOSPEDEIRO 
PERIDOMICILIAR 
HOSPEDEIRO 
SILVESTRE 
HOSPEDEIRO DE 
LABORATÓRIO 
HOSPEDEIRO 
DOMÉSTICO 
HOSPEDEIRO 
DOMICILIAR 
HOSPEDEIRO 
HUMANO 
Animais de estimação 
Animais de produção econômica 
Animais sinantrópicos 
Fontes de Infecção 
Existem quatro elementos fundamentais, que funcionam como fontes 
de infecção: 
Quanto à característica do agravo sofrido pelo hospedeiro, ou seja, o 
ESTÁGIO DE EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO PARASITA-HOSPEDEIRO na 
história natural da doença 
ANIMAIS 
COMUNICANTES 
ANIMAIS 
PORTADORES 
ANIMAIS 
RESERVATÓRIOS 
ANIMAIS 
DOENTES 
Fontes de Infecção 
Animais 
Doentes 
Típicos 
São os animais que apresentam sintomas da 
doença, mesmo que indefinidos, atribuídos 
aos efeitos do agente etiológico que albergam 
em seu organismo 
Atípicos 
Em Fase Prodrômica 
Fontes de Infecção 
Animais Doentes Típicos 
São aqueles que apresentam os sintomas 
característicos da doença (às vezes 
patognomônicos), sendo assim, 
facilmente reconhecidos 
Bovinos com vesículas 
evidentes na mucosa oral e 
nos espaços interdigitais, 
acompanhados de febre e 
sialorréia, característico de 
febre aftosa ou doença 
vesicular 
Fontes de Infecção 
São os que apresentam sintomas diferentes daqueles que 
realmente caracteriza a doença, dificultam o diagnóstico, 
podendo postergar a adoção de medidas de controle 
Animais Doentes Atípicos 
Quadros suaves ou 
extremamente graves de 
febre aftosa, comum em 
áreas endêmicas 
Fontes de Infecção 
São os que apresentam a doença em fase inicial, permitindo 
observar-se alterações no estado de saúde, mas os sintomas não 
são ainda suficientemente claros ou definidos para realização do 
diagnóstico clínico 
Animais Doentes em Fase Prodrômica 
Animal no estágio inicial da raiva procura 
lugares escuros e silenciosos, esquiva-se 
do dono, modifica seu comportamento 
usual 
Fontes de Infecção 
Animais 
Portadores 
Portador Sadio ou São 
São os animais que não apresentam 
sintomas da doença, mas albergam, e 
eliminam o agente etiológico no ambiente 
Portador em Incubação 
Portador Convalescente 
Fontes de Infecção 
São os animais de maior importância 
epidemiológica, pois além de serem de difícil 
diagnóstico, circulam livremente pelo rebanho 
Animais Portadores Sadios ou Sãos 
As fêmeas portadoras do vírus da 
peste suína clássica receberam a 
vacina de cristal violeta e podem 
transmitir o vírus da doença aos 
seus descendentes ainda na vida 
fetal 
Fontes de Infecção 
Animais Portadores em Incubação 
São aqueles que não apresentam 
sintomas, mas já eliminam o 
agente etiológico no ambiente 
Raiva Canina: elimina o vírus 
pela saliva de 5 a 13 dias antes 
do aparecimento dos sintomas 
Fontes de Infecção 
Animais Portadores Convalescentes 
Salmonelose 
São animais que já apresentaram sintomas, com cura clínica, 
entretanto, podem ainda eliminar o agente etiológico 
Leptospirose 
Fontes de Infecção 
Animais Comunicantes 
São indivíduos que estiveram expostos 
ao risco da infecção, não se podendo 
afirmar se estão ou não infetados 
Embora não fazendo parte 
necessariamente da cadeia 
epidemiológica, esse elemento pode 
desempenhar papel importante na 
introdução ou propagação da doença 
numa população Animais silvestres em 
propriedades rurais 
Fontes de Infecção 
Animais Reservatórios 
Na dependência da espécie principal a ser considerada objeto da 
ação sanitária, os demais vertebrados, capazes de atuar como fonte 
de infecção no processo de disseminação de determinada doença, 
são considerados reservatórios 
É um vertebrado em que o agente etiológico vive e se multiplica 
em condições de dependência para a sobrevivência 
É através do reservatório que o agente mantém sua vitalidade e 
se perpetua na natureza 
O reservatório é também suscetível aos agravos da doença, 
enquadrando-se em qualquer das categorias de fonte de infecção 
Fontes de Infecção 
Quanto maior o número de reservatórios no meio ambiente, maior 
a probabilidade de propagação de determinadas doenças 
Raiva rural Raiva urbana Doença de Aujeszky Leptospirose 
Animais Reservatórios 
Vias de Eliminação 
É o conjunto ou o meio através do qual o agente abandona 
seu hospedeiro para alcançar o meio ambiente e assim, o 
novo hospedeiro 
Este pode ser eliminado por diferentes vias, entretanto, de acordo com 
a DOENÇA e LESÕES, uma delas poderá ser a mais importante 
Fonte de 
Infecção 
(FI) 
Suscep
tível (S) 
 
Porta de 
Entrada 
(PE) 
Via de 
Eliminação 
(VE) 
Via de 
Transmissão 
(VT) 
MEIO AMBIENTE 
Vias de Eliminação 
 A via de eliminação de um agente está relacionada com seu local 
preferido de multiplicação e colonização no hospedeiro 
 O conhecimento da patogenia da doença é fundamental, pois, a 
localização da lesão e do agente estão relacionados com o mecanismo 
de eliminação mais comum 
 Estefenômeno de especificidade de eliminação é de grande 
importância no estudo epidemiológico, na medida em que fornece 
indicação, dos mecanismos de transmissão da doença - determinação 
das medidas profiláticas eficazes 
Vias de Eliminação 
Fluxos eficientes na eliminação de 
agentes de doenças do trato respiratório 
e da porção inicial do digestivo e seus 
anexos 
Febre aftosa, Raiva, Tuberculose, Cinomose, Garrotilho, Gripe, Sarampo 
Secreções 
Oronasais 
Importante na eliminação de agentes 
das doenças da esfera reprodutiva 
Brucelose, Tricomonose, Sífilis, Vibriose 
Secreções 
Urogenitais 
Vias de Eliminação 
Vários são os agentes eliminados pelo leite,do 
maior importância os relacionados à saúde 
pública 
Mastites, Tuberculose, Brucelose 
Secreção 
Láctea 
Eficiente mecanismo de eliminação de 
agentes de doenças que acometem a 
camada superficial do corpo 
Sarnas, Micoses, Varíola 
Descamações 
Cutâneas 
Vias de Eliminação 
O sangue e demais fluídos orgânicos são 
importantes para disseminação de agentes de 
doenças, tanto os que envolvem vetores como 
naquelas onde há envolvimento de fômites ou 
de transfusão 
Anaplasmose, Babesiose, Doença de Chagas, Encefalomielite Eqüina, 
AIE 
Humores 
As fezes e a urina são excelentes recursos para 
eliminação de diversos agentes, não só os que 
infectam o trato digestivo, mas também 
aqueles que infectam o trato respiratório 
Verminoses, Leptospirose, Salmonelose, Colibacilose 
Excreções 
Vias de Eliminação 
Placenta, líquidos 
fetais, feto 
Importante na disseminação 
de doenças da esfera 
reprodutiva 
Brucelose, Tricomonose, Vibriose 
Exsudatos e Descargas 
Purulentas 
O conteúdo dessas coleções ao ser 
eliminado, carreia uma grande 
quantidade de agentes ao meio 
externo 
Piobacilose, piometra, mal da cernelha (brucelose em eqüinos) 
Vias de Eliminação 
 Ovos, sêmen, óvulos, embriões, ova de 
peixe, são vias de eliminação de agentes 
etiológicos 
Cisticercose, Hidatidose, Toxoplasmose 
A via de eliminação é representada pela 
própria carcaça do animal, casos onde o 
agente ou seus produtos se localizem nos 
tecidos e órgãos, e são liberados a partir do 
processo de predação, geralmente associado 
à cadeia alimentar 
Brucelose, Tricomonose, Leucose Bovina 
Tecidos Animais 
Materiais de 
Multiplicação 
Animal 
Vias de Eliminação 
Fezes Secreções 
Oronasais 
Tuberculose 
Garrotilho 
Raiva 
Cinomose 
Febre Aftosa 
Leptospirose 
Coccidiose 
Salmonelose 
Colibacilose 
Verminoses 
Urina Secreções e 
Excreções 
uterinas, 
vaginais, 
placenta, 
sêmen 
Brucelose 
Entérica Mamária Reprodutiva Urinária Respiratória SMF 
Leite Sangue 
Mastites 
AIE 
Leucose 
DOENÇA e LESÕES 
Vias de Transmissão 
São os mecanismos pelos quais a doença chega da fonte de 
infecção ao susceptível 
Fonte de 
Infecção 
(FI) 
Suscep
tível (S) 
 
Porta de 
Entrada 
(PE) 
Via de 
Eliminação 
(VE) 
Via de 
Transmissão 
(VT) 
Vias de Transmissão 
Geração a geração - Congênita 
Esta pode ocorrer sob as seguintes formas: 
Transmissão 
Vertical 
Transmissão 
Horizontal 
Animal – animal 
Transmissão 
Direta 
Transmissão 
Indireta 
Pela infecção do embrião ou do feto 
in utero em mamíferos, ou in ovo em 
aves, répteis, anfíbios, peixes e 
artrópodes Contágio 
Vias de Transmissão 
Transmissão Direta ou CONTÁGIO 
Direta 
Imediata 
Direta 
Mediata 
 Transferência do agente etiológico, sem a interferência de veículos 
 Mecanismo de transferência rápida do material infectante fresco, 
desde a fonte de infecção ao novo hospedeiro, caracterizando sempre 
a presença dos dois no mesmo ambiente 
 Caracteriza-se contágio apenas nas situações onde existe a presença 
da fonte de infecção e do suscetível no mesmo local e no mesmo 
espaço de tempo 
Vias de Transmissão 
Quando ocorre efetivamente um contato entre as 
superfícies 
De um lado a fonte de infecção, e de outro o hospedeiro 
suscetível por onde o agente irá penetrar no seu 
organismo 
Não há relacionamento do agente com o meio exterior 
Transmissão Direta Imediata 
Vias de Transmissão 
Contatos sexuais, 
mordeduras, 
arranhadura, beijo, 
amamentação e 
contatos profissionais 
Transmissão Direta Imediata 
Vias de Transmissão 
Quando não há contato físico entre a fonte de infecção 
e o suscetível 
 O agente infeccioso é eliminado nas proximidades de 
um suscetível, com passagem reduzida pelo meio 
ambiente 
 A transmissão se faz por meio das secreções oronasais 
(gotículas de Pflugge) 
Transmissão Direta Mediata 
Vias de Transmissão 
Cinomose 
Garrotilho 
Varíola 
Tuberculose 
Influenzas 
Doenças 
Respiratórias 
Transmissão Direta Mediata 
A transmissão se faz por meio das secreções 
oronasais (gotículas de Pflugge) 
Suspensões de micropartículas de secreções ou excreções 
líquidos no ar que são expelidas diretamente da cavidade 
oronasal: ao falar, tossir, cantar ou espirrar - São levadas a 
objetos situados até 1m de distância 
Vias de Transmissão 
Transmissão Indireta 
Os agentes sejam capazes de 
sobreviver fora do organismo, 
durante um certo tempo 
Haja veículo que os 
leve de um lugar a 
outro 
A transferência do agente se dá por meio de VEÍCULOS, animados 
ou inanimados 
 Ocorre intervalos maiores, entre a eliminação e a penetração do 
agente 
 A fim de que a transmissão indireta possa ocorrer, torna-se 
essencial que: 
Vias de Transmissão 
Veículo 
Animado 
Veículo 
Inanimado 
Transmissão Indireta - VEÍCULO 
Ser animado ou inanimado que transporta um agente etiológico 
Não são consideradas como veículos as secreções e excreções da 
fonte primária de infecção, que são, na realidade, um substrato no 
qual os microorganismos são eliminados 
Vias de Transmissão 
Veículo Animado 
Transmissão Indireta - VEÍCULO 
VETORES 
VETORES 
MECÂNICOS OU 
ACIDENTAIS 
VETORES 
BIOLÓGICOS OU 
OBRIGATÓRIOS 
Um artrópode que transfere um agente infeccioso da fonte de 
infecção para um hospedeiro suscetível 
O agente infeccioso encontra um organismo vivo que lhe 
propicia a necessária proteção e as condições indispensáveis para 
sua propagação 
Vias de Transmissão 
Relacionamento acidental entre o agente infeccioso e vetor, no caso o 
vetor se comporta como um fômite de movimento próprio 
Vetor acidental que constitui somente uma das modalidades da 
transmissão de um agente etiológico 
 Sua erradicação retira apenas um dos componentes da transmissão da 
doença 
VETORES MECÂNICOS OU ACIDENTAIS 
Vias de Transmissão 
No Vetor se passa, obrigatoriamente, uma fase do 
desenvolvimento de determinado agente etiológico 
Erradicando-se o vetor biológico, desaparece a doença que 
transmite 
VETORES BIOLÓGICOS OU OBRIGATÓRIOS 
Vias de Transmissão 
Veículo Inanimado 
Transmissão Indireta - VEÍCULO 
Fômites, Água, Ar, Solo, 
Alimentos 
Ser inanimado que transporta 
um agente etiológico 
Vias de Transmissão 
FÔMITES 
É qualquer objeto inanimado ou substância capaz de absorver, reter e 
transportar microorganismos infecciosos, de um animal a outro 
 Objetos de uso pessoal do animal, que é fonte de infecção (doente ou 
portador) , que podem estar contaminados e transmitir agentes 
infecciosos 
O controle é feito por meio da desinfecção 
Vias de Transmissão 
É a forma específica de transmissão horizontal por fômites, no 
qual o veterinário ou clínico acidentalmente auxilia na 
disseminação do agente por via de instrumentos contaminados 
ou vacinações 
TRANSMISSÃO IATROGÊNICA 
Viasde Transmissão 
TRANSMISSÃO AERÓGENA 
Quando os agentes permanecem no ar, em suspensão por períodos 
relativamente longos, após sofrerem um processo de dessecação lenta 
ou rápida 
Aerossóis infecciosos Poeiras 
É uma transmissão pelo ar, envolvendo outras alternativas de 
disseminação de agentes infecciosos 
Aerossóis 
Suspensões de micropartículas de secreções ou excreções líquidos no ar 
São expelidas diretamente da cavidade oronasal: ao falar, tossir, cantar ou 
espirrar 
São levadas a objetos situados até 1m de distância 
A maioria das gotículas expelidas caem no chão, sofrem processo de 
evaporação e dessecação dos agentes etiológicos 
Algumas são envolvidas em poeiras evitando a dessecação do agente 
etiológico - São formados por atividades que possam imprimir energia 
cinética (varredura) 
Mais estável que o aerossol primário 
Aerossóis primários Gotículas de Pflugge 
Aerossóis secundários Núcleos Infecciosos de Wells 
Vias de Transmissão 
Aerossóis 
infecciosos 
Nebulização de secreções oronasais, 
em decorrência da emissão explosiva 
do ar com fragmentação de partículas 
líquidas 
Gotículas 
de Pflugge 
Núcleos 
infecciosos 
de Wells 
A emissão de fezes e 
urina em piso de 
cimento favorecem a 
formação de 
aerossóis 
TRANSMISSÃO AERÓGENA 
Vias de Transmissão 
Gotículas de Pflugge Partículas com diâmetro maior que 
0,1 milímetro, incapazes de atingir 
grandes distâncias em virtude de seu 
peso elevado, depositando-se no solo 
onde sofrem ação da dessecação 
lenta, deletéria a muitos agentes 
infecciosos, sendo posteriormente 
ressuspendidas com a poeira 
Bacilo da tuberculose 
Streptococcus da escarlatina 
Vírus da varíola 
TRANSMISSÃO AERÓGENA 
Vias de Transmissão 
Núcleos infecciosos de Wells 
Partículas de diâmetros pequenos entre 0,001 e 0,01 milímetros, às 
quais podem sofrer dessecação rápida favorecendo certos agentes 
como o vírus da gripe 
Esses aerossóis 
podem atingir 
indivíduos a grandes 
distâncias 
TRANSMISSÃO AERÓGENA 
Vias de Transmissão 
Poeira 
Alguns agentes resistentes à 
dessecação lenta tornam a se 
ressuspender sob a forma de poeira, 
no ar atmosférico 
TRANSMISSÃO AERÓGENA 
Varreduras a seco e 
movimentação de 
animais favorecem esses 
tipo de transmissão 
Vias de Transmissão 
Qualquer que seja sua origem (água da chuva, de superfície ou 
subterrânea) inúmeras são as oportunidades surgidas para a poluição ou 
contaminação por agentes patogênicos. 
Podemos considerar a qualidade sanitária da água como indicativo da 
qualidade de vida da população 
TRANSMISSÃO PELA ÁGUA 
Salmonelose, 
Leptospirose, Cólera, 
Febre Aftosa e 
Verminoses 
Vias de Transmissão 
Seja como passagem habitual ou acidental, o solo pode representar 
uma via de transmissão importante, e em certos casos exclusiva. 
Como via de transmissão depende de sua contaminação por excretas 
das fontes de infecção e produtos de descarte, podendo a 
contaminação atingir os alimentos em geral, bem como os indivíduos 
que entrem em contato com esse solo 
TRANSMISSÃO PELO SOLO 
Tétano, Botulismo, 
Carbúnculo Hemático 
e Verminoses 
Vias de Transmissão 
O alimento pode sofrer contaminação em 
qualquer fase, desde proceder de um animal 
já doente, até o processamento industrial, 
armazenamento, distribuição, preparo em 
cozinhas, armazenamento doméstico, 
distribuição por ambulantes, entre outras 
No caso do leite a multiplicação dos 
agentes é ainda maior, pode vir contaminado 
de origem por brucelas, micobactérias, 
estreptococcus, ou pode carrear diversos 
agentes nas diferentes fases de produção 
TRANSMISSÃO POR ALIMENTOS 
Porta de Entrada 
São consideradas como as vias pelas quais o agente 
infeccioso consegue penetrar no organismo animal 
É o local ou ponto de penetração do agente no 
novo hospedeiro 
Mesmo que o hospedeiro utilize mais de uma porta 
de entrada, sempre haverá uma considerada 
principal 
As portas de entradas estão associadas a uma via 
de transmissão mais adequada para o agente 
Porta de Entrada 
PRINCIPAIS 
Via Respiratória 
Via Conjuntival Via Digestiva 
Via Cutânea 
Via Galactófora 
Via Gênito-urinária 
Via Onfaloflébica 
Porta de Entrada 
PRINCIPAIS 
Via Respiratória 
Via Digestiva 
Via Gênito-urinária 
Usualmente atingida por agentes 
veiculados por gotículas, aerossóis e 
poeiras 
É mais freqüentemente utilizada por agentes 
veiculados por alimentos, sendo utilizada 
também por outras alternativas de 
transmissão como gotículas, poeiras, fômites 
O contágio direto é a alternativa mais 
importante para essa via de acesso do 
agente, porém fômites e mãos contaminadas 
não devem ser esquecidas. 
Porta de Entrada 
Via Conjuntival 
Via Cutânea 
É bastante vulnerável e pode ser porta de 
entrada de várias alternativas como; gotículas, 
aerossóis, poeiras, água contaminada 
Por sua extensão é evidente que as 
possibilidades de acesso são inúmeras, entre 
as quais temos: vetores mecânicos, solos, 
água, fômites 
PRINCIPAIS 
Porta de Entrada 
Via Galactófora 
Via Onfaloflébica 
Particularmente no período de lactação, 
oferece acesso a agentes transmitidos pelo 
solo, mãos contaminadas, fômites, água e 
mesmo pelo contágio direto durante a 
amamentação 
Pode se constituir numa importante porta de 
entrada para agentes veiculados pelo solo, 
vetores mecânicos, fômites, mãos 
contaminadas, poeira 
PRINCIPAIS 
A identificação dos mecanismos da propagação 
da doença torna possível a adoção de medidas 
sanitárias capazes de prevenir ou impedir a sua 
disseminação

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