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IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1o Semestre de 2006 AD1 de ICF1 GABARITO DA AD1 de ICF1 Nome:________________________________ UFRJ Questão 1 (2,0): As figuras 1-A,1-B,1-C e 1-D representam a Terra nas quatro estações. Figura 1-C Figura 1-D Figura 1-B Figura 1-A C D B C A 1) Meça os ângulos entre os raios luminosos e as normais nas figuras 1- A até 1- D e coloque na Tabela-1. Complete a Tabela 1 com os valores da energia luminosa solar que atinge a Terra por unidade de área por unidade de tempo ( )cos(θSE = onde S vale por 1 ). Expresse na Tabela 1 os valores de E com apenas dois algarismos significativos. Os valores de 23 /104, mWx θ colocados na Tabala 1 tem incertezas de 2o. 0,4 (0,1 cada ângulos) 0,8 (0,2 cada cálculo) Perde 0,01 por cada erro em Tabela 1 Figuras θ )cos(θSE = [W/m2] 1-A 64o 6,1x102 1-B o 1,3x103 1-C o 1,0x103 1-D 18 43 45o 1 ,0x103 Profas M significativo. aria Antonieta T. de Almeida 1 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1o Semestre de 2006 AD1 de ICF1 2) A temperatura em uma região da Terra depende de diversos fatores naturais. Considerando apenas a influência da energia solar, utilize os dados da Tabela 1 para completar a Tabela 2. Justifiqu sua resposta. Tabela 2 0,4 (0,1 cada ítem da tabela Figura Estações 1-A Inverno 1-B Verão 1-C Outono ou primavera 1-D Outono ou primavera O verão é a estação mais quente, logo fluxo de eneria por unidade de área E deve ser o maior. Isto corresponde à figura 1-B. O inverno é a estação mais fria logo a energia E tem que ser a menor, isto corresponde a figura 1-A. As temperaturas no outono e na primavera são parecidas. Logo estas estações podem ser representadas ou pela figuras 1-C ou pela figura 1-D. 0,4 -explicação Questão 2 (3 pontos) - Só ganham pontos na questão os alunos que fizeram a Prática I) ESTA QUESTÃO É INDIVIDUAL, POR ISTO NÃO TEM GABARITO. Os cientistas utilizam o método científico para descobrir as Leis da Natureza. No Prática I você realizou experimento 1 para descobrir um modelo para a propagação da luz em um meio homogêneo. Com esta finalidade foram obtidas de duas formas diferentes o diâmetro da mancha luminosa produzida pela luz que atravessava um orifício circular. 0,2-fórmula da mancha a) Escreva a fórmula do modelo que permite obter o diâmetro da manhca luminosa. b) Escreva as fórmulas utilizadas para se obter a incerteza experimental do diâmetro da mancha luminosa obtido com a fórmula do modelo. c) Complete a Tabela 1 com as medidas experimentais que você realizou pa diâmetro da mancha luminosa. Não esqueça de colocar as incertezas des posições do anteparo. Fórmulas=0,3(0,1 cada fórmula) d) Calcule com a fórmula do ítem (a) os diâmetros das manchas.Transfira pa e) Calcule as incertezas experimentais associadas aos diâmetros das manc transfira para a Tabela 1. Tabela 1 a δa b δb d δd L Lmax f) Para comprovar o modelo da propagação retilínea da luz foi necessário ob outra maneira. Qual a outra maneira utilizada para se obter o diâmetro d do diâmetro da mancha com as suas incertezsa experimentais na Tabela Tabela 2 D δD Cada ítem=0,05 Total=0,2 ndeu que toda medida experimental tem incerteza, seja ela medida d r a faixa de valores associada à medida de uma grandeza por um in 0,5] (em cm) e I2=[19,8 , 20,2] ( em cm) representam as faixas de e um livro obtidas por duas pessoas diferentes. Marque a resposta corre idas obtidas são iguais. 0,1idas obtidas são diferentes. f-3) Existe uma boa probabilidade das medidas serem iguais . g) Repita o ítem f para os intervalos I1=[19,0, 19,5] (cm) e I2=[20,5 , 20,7] (c Faça os itens de h até j para cada uma das posições do anteparo (obtidas variando Profa ra obter com a fórmula do ítem (a) o tas medidas. Considere apenas duas ra a Ta has lum Lm ter o di a manc 2. iretame tervalo valores ta. Just m). b). s Maria e a bela 1. inosas obtidos em (d) e in δL Cada ítem=0,05 Total=1,0 âmetro da mancha luminosa de ha ? Coloque os novos valores Perde 0,01 com cada erro nos alg. sig. nte ou indiretamente. Podemos de número reais. Os intervalos associadas à medida da maior ifique a sua resposta. Você apre representa I1=[19,5 ,2 dimensão d f-1) As med f-2) As med 0,1 Antonieta T. de Almeida 2 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1o Semestre de 2006 AD1 de ICF1 h) Escreva o intervalo I associado à faixa de valores da medida do diâmetro da manha luminosa obtida pelas fórmulas do modelo. Escreva o intervalo J associado à faixa de valores da medida diâmetro da manha luminosa obtida da outra forma . Represente esses intervalos na semi-reta a seguir. TRABALHE COM UMA ESCALA RAZOÁVEL. Cada ítem =0,05 total=0,30 X i)Existe interseção entre os intervalos I e J obtidos em h? j) Complete as lacunas de acordo com as medidas realizadas. 0,4 O modelo de propagação retilínea da luz é _____________ com as medidas experimentais, um vez que a interseção entre os intervalo I que representa a faixa de valores da medida do diâmetro da mancha obtida _________________________e o intervalo J que representa a faixa de valores da medida do diâmetro da mancha obtida ____________________________ interseção _______. 0,4 k)Quais os experimentos da Prática I que não podem ser explicados pela Óptica Geométrica? Explique a sua resposta. Questão 3 (2,5 pontos) β Quando um raio luminoso penetra em material transparente com forma esférica, ele pode sofrer múltiplas reflexões internas acompanhadas de transmissões parciais para fora (figura 3.1) .Não foram desenhados os raios refletidos em A e C e refratado em B. a)Os índices de refração para a luz vermelha e violeta no meio transparente esférico da figura 3.2 são respectivamente iguais a e . Um raio luminoso composto 3301,=vern 5401,=vion de luz vermelha e luz violeta incide no ponto A da figura 3-2. Desenhe com cores diferentes os caminhos dos raios luminosos vermelho e violeta no interior da esfera. Considere apenas os raios que sofrem uma única reflexão interna. Meça os ângulos de desvio e Θ entre o raio incidente e os raios refratados verΘ vio vermelho e violeta que saem da esfera após a primeira reflexão no seu interior. Utilize o transferidor. O ângulo de incidência Θ . 141 ±= oi A aplicação da Lei de Snell para a luz vermelha fornece Figura 3.1 0,1 O ângulode refração .] 1Θ 0,4 (0,2 escrever a lei e 0,2 obter o ângulo.) 0 1 30)(33,1)41( ≅Θ⇒Θ= qsensen . A luz vermelha incide no ponto1 comum ângulo de 30 , reflete com um ângulo de . o o30 0,1 Ela incide no ponto 2 com um ângulo de 30 e refrata comum ângulo que é dado pela Lei de Snell. o 0,4 (0,2 escrever a lei e 0,2 obter o ângulo.) 041)30(33,1)( ≅Θ⇒= osensen θ . O ângulo de desvio da luz vermelha medido diretamente na figura é de . over 144≅Θ A aplicação da Lei de Snell para a luz violeta fornece 0,1 O ângulode refração . 2Θ Profas Maria Antonieta T. de Almeida 3 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1o Semestre de 2006 AD1 de ICF1 0,4 (0,2 escrever a lei e 0,2 obter o ângulo.) 0 22 25)(54,1)41( ≅Θ⇒Θ= sensen . A luz violeta incide no ponto3 com um ângulo de , reflete com um ângulo de . o25 o25 Ela incide no ponto 4 com um ângulo de e refrata comum ângulo que é dado pela Lei de Snell. oo 125 ± 0,1 0,4 (0,2 escrever a lei e 0,2 obter o ângulo.) 041)25(54,1)( ≅Θ⇒= osensen θ . O ângulo de desvio da luz violeta medido diretamente na figura é de . oovio 1161 ±≅Θ 0,1 b) Repita o desenho do raio violeta na figura 3-2. 0,1 Sugestão: Com dois esquadros trace na figura 3.3 retas paralelas aos raios violetas encontrados no desenho 3.2. Figura 3-2 c) O arco-íris primário é formado por raios luminosos que sofrem apenas uma reflexão interna, como mostra a (figura 3.1).Ele aparece quando existem gotas de ar na atmosfera. Ele existe porque o índice de refração da água depende da cor da luz. Para observá-lo é necessário se colocar de costas para o Sol. Apesar de todas as gotas interagirem com a luz do Sol, o observador só recebe a luz refletida de gotículas situadas num circulo. O Figura 3-4 Figura 3-3 observador está no vértice do cone determinado pelos raios refletidos (figura 3.4), por isto o arco-íris é circular. Ao emergir de uma gotícula, a luz vermelha forma, com a direção de incidência, um ângulo verβ ( é menos desviado) maior do que a luz violeta vioβ (é mais desviado) . Considerando as várias gotículas que formam o arco-íris, o observador recebe a luz vermelha de um arco mais externo e a luz violeta de um arco mais interno”. (Veja maiores detalhes sobre a formação do arco-íris nos sites : Profas Maria Antonieta T. de Almeida 4 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1o Semestre de 2006 AD1 de ICF1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Arco-%C3%Adris, http://www.fsc.ufsc.br/~ccf/parcerias/ntnujava/Rainbow/rainbow-port.html Explique utilizando as figuras 3-2, 3-3 e 3-4 o parágrafo em negrito. A reflexão e a refração na primeira esfera transparente mostra que a luz violeta é mais desviada que a luz vemelha. Logo ela sai acima da luz vermelha. O mesmo ocorre na gotinha de água. A mesma gotinha desvia mais a luz violeta do que a vermelha. Logo, se a luz vermelha de uma goltinha atinge o olho do observador do arco-íris, a luz violeta desta gotinha não atinge o olho do observador porque ela sai acima da luz vermelha. No entanto , como a luz violeta das gotinhas que estão abaixo da gotinha que enviou a luz vermelha(gotinha superior) sai abaixo da luz vermelha da gotinha superior, ela pode atingir o olho. Conseqüentemente a luz violeta que chega ao olho é emitida obrigatoriamente por uma gotinha que está abaixo da gotinha superior em um arco interno com raio menor. 0,3 Questão4: (2,5 pontos) 0,3 (0,1 cada raio) 0,4 (imagem –só ganha os pontos se os dois raios entrarem na pupila. 1) Desenhe o raio refletido associado ao raio incidente 1. 2) Desenhe um raio incidente 2 próximo ao raio 1, Os raios refletido aos raios 1 e 2 devem formar um a imagem para um observador ponto A. 3) Meça o raio R do espelho, a distância da fonte ao vértice V d distância da imagem da fonte formada no olho ao plano AB que vértice V do espelho. Preencha a Tabela 1 com estas medidas e incertezas experimentais. o i Profas Maria Antonieta T s associados localizado no o espelho, a passa pelo com as suas . de Almeida 5 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1o Semestre de 2006 AD1 de ICF1 Tabela 1 medidas diretas o[cm] δo[cm] R[cm] δR [cm] i δi [cm] 6,4 0,1 2,9 0,1 1,4 0,1 4) A equação do espelho côncavo na aproximação dos raios paraxiais é dada por: = + 1o 1 i 2 R onde o raio R entra na equação com o sinal positivo. A incerteza no cálculo indireto de i é dada por: = ( )δ i i2 + ( )δ o 2 o4 4 ( )δ R 2 R4 . 0,6(0,1 cada) Utilize os valores de o e R da tabela 1 para encontrar com a equação dos espelhos o valor da distância i . Utilize este valor de i e a fórmula anterior para encontrar e a incerteza na medida indireta de i . Coloque os resultados na Tabela Tabela 2- Medidas indiretas i δι 1,87 0,08 0,4 (0,2 cada) A incerteza δi não pode ser aproximada para 0,1cm, uma vez que a incerteza está no centésimo e não no décimo. 5) Represente como um intervalo dos números reais 1I a faixa de valores de i obtida pelas medidas diretas. Represente como um intervalo dos números reais a faixa de valores de i obtida pelas medidas indiretas. Obtenha a interseção entre estes intervalos. 2I cmIcmI ]95,1,79,1[;]5,1,3,1[1 2 == . A interseção destes intervalos é nula. 6) Os 1 e 2 são paraxiais? Justifique a sua resposta utilizando a resposta do item 5. 0,3 (0,1 cada) Os raios não são paraxiais porque os intervalos associ da distância da imagem ao vértice do espelho e à interseção nula. 0,5 Profas Mari ados à medida direta medida indireta tem a Antonieta T. de Almeida 6 GABARITO DA AD1 de ICF1 Nome:˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜________________________________ Tabela 1 medidas diretas
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