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Reta Final Direito Empresarial.

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Reta Final|Disciplina: Direito Empresarial 
Aula:Única 
 
 MATERIAL DE APOIO 
XXIV EXAME DE ORDEM 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
1. Atividade Empresarial (art. 966 e ss. do CC) 
• Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se 
considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou 
artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão 
constituir elemento de empresa. 
• Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
• Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, 
observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no 
Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, 
ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
• Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por 
objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as 
demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por 
ações; e, simples, a cooperativa. 
 
2. Incapaz 
• Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, 
continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de 
herança. 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
XVI EXAME DE ORDEM 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
XXIV EXAME DE ORDEM 
 
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos 
riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser 
revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, 
sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da 
sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar 
do alvará que conceder a autorização. 
§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar 
contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que 
atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011) 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei nº 12.399, 
de 2011); 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011); 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser 
representado por seus representantes legais. (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011); 
 
• Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de 
lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais 
gerentes. 
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser 
conveniente. 
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da 
responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. 
 
• Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a 
de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas 
Mercantis. 
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao representante 
do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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XVI EXAME DE ORDEM 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
XXIV EXAME DE ORDEM 
 
3. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Lei 12.441/2011) 
 
• Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma 
única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será 
inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma 
ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente 
poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
 
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da 
concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente 
das razões que motivaram tal concentração. 
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a 
prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos 
patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da 
pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras 
revistas para as sociedades limitadas. 
 
4. Empresário Casado 
• Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer 
que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-
los de ônus real. 
 
5. Sociedade Conjugal 
• Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde 
que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação 
obrigatória. 
 
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XVI EXAME DE ORDEM 
 
 
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6. Estabelecimento Comercial (arts. 1.142 a 1.147 do CC). 
• Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para 
exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 
 
• Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do 
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da 
inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas 
Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. 
• Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a 
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do 
consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 
• Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos 
anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor 
primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, 
da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. 
• Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do 
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da 
inscriçãodo empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas 
Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. 
• Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a 
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do 
consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 
• Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos 
anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor 
primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, 
da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. 
• Art. 1147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não 
pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes a transferência. 
 
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7. Sociedades Menores: 
Sociedade Comum (art. 986 e ss, CC); 
• Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto 
por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que 
com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. 
 
• Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem 
provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 
• Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, 
excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade. 
 
Sociedade em Conta Participação (art. 991 e ss, CC); 
• Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto 
social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e 
exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. 
Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente 
perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. 
 
Sociedade em Nome Coletivo (art. 1039 e ss, CC); 
• Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, 
respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. 
 
 
Sociedade em Comandita Simples (art. 1045 e ss, CC). 
• Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: 
os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações 
sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. 
 
 
 
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8. Sociedade Limitada (arts. 1012 a 1016; 1033 a 1034; 1052 a 1057 do CC). 
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da 
sociedade simples. 
Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada 
pelas normas da sociedade anônima. 
 
• Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou 
diversas a cada sócio. 
§ 1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos 
os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. 
§ 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. 
 
• Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos 
pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de 
bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir. 
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros 
se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: 
I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade; 
II - provando-se que era conhecida do terceiro; 
III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade. 
 
• Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser 
excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no 
cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. 
Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele 
cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026. 
 
• Art. 1.058. Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem 
prejuízo do disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a 
 
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terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros 
da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. 
 
• Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no 
contrato social ou em ato separado. 
Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de 
pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade. 
 
• Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da 
unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no 
mínimo, após a integralização. (Redação dada pela Lei nº 12.375, de 2010). 
 
• Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, 
representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão 
pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá 
excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a 
exclusão por justa causa. 
Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia 
especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu 
comparecimento e o exercício do direito de defesa. 
 
9. Sociedade Anônima (Lei 6404/76) 
a) Ações; 
• Ordinárias, preferenciais ou de gozo ou fruição 
b) Órgãos. 
• Assembléia Geral 
• Conselho de Administração 
 
 
 
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10. Títulos de Crédito 
Endosso (art. 12 a 20 do Decreto 57.663/66); 
• Endosso x cessão civil de crédito 
• Responsabilidade pelo excesso de poderes 
Aval (art.30 do Decreto 57.663/66); 
• Garantia solidária 
Cheque (Lei 7357/85); 
Duplicata Mercantil (Lei 5474/68). 
 
11. Falência (Lei 11.101/05) 
Legitimidade passiva: (art. 1º, 2º) 
• Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência 
do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor. 
• Art.2º Esta Lei não se aplica a: I – empresa pública e sociedade de economia mista; II – 
instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de 
previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade 
seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às 
anteriores 
 
Motivos (art. 94): 
• Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: 
I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada 
em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) 
salários mínimos na data do pedido de falência; II – executado por qualquer quantia líquida, 
não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal; III – 
pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial... 
 
Administrador Judicial (art. 21 e ss.) 
 
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• Art. 21. O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, 
economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada. 
Parágrafo único. Se o administrador judicial nomeado for pessoa jurídica, declarar-se-á, no 
termo de que trata o art. 33 desta Lei, o nome de profissional responsável pela condução do 
processo de falência ou de recuperação judicial, que não poderá ser substituído sem 
autorização do juiz. 
 
Assembléia dos Credores (art. 35 e ss) 
Comitê de Credores: (art. 26 e ss), 
Classificação dos Créditos (art. 83 e 84): 
a) Art. 151 
b) Art. 85 
• Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência 
sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a: 
I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da 
legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados 
após a decretação da falência; 
II – quantias fornecidas à massa pelos credores; 
III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu 
produto, bem como custas do processo de falência; 
IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida; 
V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, 
nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos 
geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 
desta Lei. 
 
• Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: 
I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários 
mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho; 
 
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II -créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado; 
III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, 
excetuadas as multas tributárias; 
IV – créditos com privilégio especial, a saber: 
a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002; 
b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei; 
c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia; 
V – créditos com privilégio geral, a saber: 
a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002; 
b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei; 
c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei; 
 
VI – créditos quirografários, a saber: 
a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo; 
b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu 
pagamento; 
c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite 
estabelecido no inciso I do caput deste artigo; 
 
VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou 
administrativas, inclusive as multas tributárias; 
 
 
VIII – créditos subordinados, a saber: 
a) os assim previstos em lei ou em contrato; 
b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício. 
 
 
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§ 1º Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será considerado como valor do bem objeto 
de garantia real a importância efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso de 
alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado. 
§ 2º Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio ao recebimento de 
sua parcela do capital social na liquidação da sociedade. 
§ 3º As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas se as obrigações neles 
estipuladas se vencerem em virtude da falência. 
§ 4º Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários. 
 
12. Recuperação Judicial: 
Requisitos (art. 48); 
Procedimento. 
Rol exemplificativo (artigo 50) 
Quórum de aprovação do plano (artigo 45) 
Créditos trabalhistas na Recuperação Judicial (artigo 54) 
Plano Especial para ME e EPP (artigos 71 e 72) 
 
13. Recuperação Extrajudicial (artigos 161 e ss)

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