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Reta Final Direito Tributário.

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 Curso: Reta Final| Disciplina: Direito Tributário 
Aula: Única 
 
 MATERIAL DE APOIO 
XXIV EXAME DE ORDEM 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
1. Competência Tributária: características e espécies. 
Entende-se por competência tributária aquela conferida pela CF para se instituir tributos. 
Apenas os entes federados a possuem. Dentre as principais características, temos: 
indelegabilidade, intransferibilidade e incaducabilidade. 
Dentre as diversas espécies de competência tributária existentes no ordenamento jurídico 
constitucional, destacamos as seguintes: residual (art. 154, I, CF) e exclusiva (art. 149 CF). 
Não se confunde competência tributária com capacidade tributária ativa. Esta passa a ser a 
capacidade de arrecadação e fiscalização de tributos. Esta capacidade pode ser exercida por 
todas as pessoas jurídicas de direito público (U – E – DF – M – autarquias e fundações públicas). 
Da mesma maneira que a competência tributária é dotada de características, a capacidade 
tributária ativa também passa a ser dotada de características próprias, sendo elas: 
delegabilidade, transferibilidade e precariedade. 
 
2. Princípios da Legalidade, Irretroatividade e Anterioridade. 
• Legalidade: todo tributo só pode ser instituído ou majorado por lei, em regra, lei ordinária. Só 
passa a ser lei complementar quando a CF expressamente consignar (art. 150, I, CF – art. 97 
CTN). Como exceção ao princípio da legalidade, podemos citar o decreto executivo (art. 153, 
§1º CF e art. 177, §4º, I, b CF), 
• Anterioridade: (art. 150, III, b, c CF e art. 195, §6º CF) – todo tributo criado ou aumentado 
num ano só pode ser exercido no próximo ano, sendo que, entre os exercícios financeiros deve 
ser observado um lapso temporal mínimo de 90 (noventa dias). 
Tal princípio goza de exceções, sendo que existem tributos que podem ser exigidos 
imediatamente (II – IE – IOF – Empréstimos Compulsórios decorrentes de calamidade pública e 
guerra externa), tributos que podem ser exigidos no mesmo exercício financeiro, respeitando-
se o lapso temporal mínimo de 90 dias (IPI – ICMS combustíveis – CIDE Combustíveis – 
 
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XXIV EXAME DE ORDEM 
 
 
Contribuições sociais) e tributos que devem ser cobrados no exercício financeiro seguinte, sem 
respeitar o prazo mínimo de 90 dias (IR – Fixação da base de cálculo do IPVA e do IPTU), 
conforme determina o ar. 150, §1º CF. 
3. Imunidades Genéricas 
• Imunidades Tributárias são vedações constitucionais que impedem a incidência tributária. As 
imunidades genéricas previstas no art. 150, VI, CF - veda a cobrança de impostos. Subdividem-
se em recíproca (veda a cobrança de impostos sobre o patrimônio, renda e serviços entre os 
entes federativos, podendo se estender as autarquias e fundações públicas, desde que estas 
atendam suas finalidades essenciais), religiosa (veda a cobrança de impostos sobre templos de 
qualquer culto), subjetiva (veda a cobrança de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços 
dos partidos políticos e suas fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de 
educação e de assistência social sem fins lucrativos, desde que atendam os requisitos do art. 14 
CTN) e objetiva (veda a cobrança de impostos sobre livros, jornais, periódicos, bem como sobre 
o papel destinado a impressão). Devemos recordar ainda que o STF estendeu as imunidades 
para todos os impostos, incluindo impostos incidentes sobre transmissão e sobre operações. 
Após o advento da EC 75/13, temos a imunidade genérica de música de autores brasileiros, nos 
termos do art. 150, VI, e, CF. 
 
4. Tributo e espécies tributárias 
O conceito de tributo está previsto no art. 3º CTN. As espécies tributárias se dividem em cinco: 
impostos (art. 16 CTN), taxas (art. 77 CTN), contribuições de melhoria (art. 81 CTN e Dec. 
195/67), empréstimos compulsórios (art. 148 CF) e contribuições especiais (art. 149 CF). 
Das espécies tributárias mais requeridas, temos as taxas que, diferentemente dos impostos, são 
tributos vinculados a uma determinada atividade estatal, exigindo-se a contraprestação do 
Estado. Ademais, poderão ser cobradas pelo exercício regular do poder de polícia ou pela 
prestação de serviços públicos específicos e divisíveis. Importante a leitura das súmulas 
vinculantes nº 19 e 29 do STF. 
 
 
 
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XXIV EXAME DE ORDEM 
 
 
5. Obrigação Tributária 
Obrigação Tributária (art. 113 CTN) é uma relação jurídica estabelecida entre o Estado (sujeito 
ativo) e o particular (sujeito passivo) para levar dinheiro aos cofres públicos (obrigação 
principal), decorrente de lei específica ou cumprir deveres administrativos atinentes a 
arrecadação e a fiscalização de tributos (obrigação acessória), não necessitando, neste caso, de 
lei específica, decorrendo da legislação tributária. 
 
6. Responsabilidade Tributária por sucessões 
Responsabilidade Tributária (art. 128 a 137 CTN) ocorre quando terceira pessoa é indicada pela 
lei para assumir um encargo tributário. Essa terceira pessoa não pratica o fato gerador, mas 
possui um nexo de causalidade com a ocorrência do mesmo. 
Dentre as espécies de responsabilidade por sucessão mais importantes, temos: 
• Sucessão no trespasse (art. 133 CTN): quando da alienação do estabelecimento empresarial, 
o adquirente do estabelecimento poderá responder de forma integral (quando o alienante não 
estabelece outro negócio nos 6 meses posteriores da data da venda do estabelecimento) ou 
subsidiária (quando o alienantes estabelece outro negócio ou já possuía outros negócios no 
prazo de 6 meses contados da data da alienação do estabelecimento). 
 
7. Crédito Tributário: lançamento e modalidades 
Crédito Tributário é um montante devido pelo contribuinte ao Fisco decorrente de uma 
obrigação principal válida. Tal crédito só passa a ser exigível quando da existência do 
lançamento. 
Dentre as espécies de lançamento, temos: ofício (quando o Fisco não necessita de qualquer 
informação do contribuinte para lançar. Ex: IPTU – IPVA); declaração (quando o Fisco lança com 
base nas informações prestadas pelo contribuinte. O Fisco terá um prazo de 5 anos para 
fiscalizar a declaração que foi realizada. Ex: parte do II e do IE, em alguns Estados o ITCMD e em 
alguns Municípios, o ITBI); homologação (o particular presta as informações antecipando o 
pagamento do tributo. O Fisco possui um prazo de 5 anos para homologar, sendo que está 
 
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homologação pode ser expressa ou tácita, extinguindo o crédito tributário. Ex: IR, ITR, ICMS, IPI, 
etc.). 
 
8. Causas de Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário 
Para que se estude os casos de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário, vamos 
guardar as hipóteses de suspensão e exclusão do crédito. 
• SUSPENSÃO (MODERECOPA) – art. 151 CTN (MORATÓRIA – DEPÓSITO INTEGRAL – RECURSOS 
ADMINISTRATIVOS – CONCESSÃO DE LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA E DE TUTELA 
ANTECIPADA NAS DEMAIS AÇÕES – PARCELAMENTO). 
• EXCLUSÃO (ANIS) – art. 175 CTN (ANISTIA – ISENÇÃO). 
As modalidades que não se encontram dispostas nesses quadros extinguem o crédito tributário 
(art. 156 CTN).

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