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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA Engenharias Fenómenos de Transporte ProK Janaina Torres - 01/2018 NÚMEROS APROXIMADOS E ARREDONDAMENTO' DE DADOS 1) Números aproximado; - os números resultam de uma rnensuraçio - a mensuração só pode ser exata quando assume a forma de contagem (números naturais), que nesse caso, a variável só pode assumir walores discretos ou descontínuos. - na escala contínua os valores observados são discretos e aproximados, pois dependem da precisão do instrumento utilizada para mensurar, portanto, 4,60 é diferente de 4,6. - a precisão da medida será automaticamente indicada pelo número de decimais com que se escrevem os valores da variável, portanto, 4,60 tem a precisão de centésimos e 4,6 tem a precisão de décimos. 2) Arredondamento de dados - muitas vezes, é necessário ou conveniente suprimir unidades inferiores às de determinada ordem, o que chamamos de arredondamento de dados. Arredondamento de dados de acordo com a resolução (886/66 do IBGE): 1 - Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 0,1,2,3 ou 4, fica inalterado o último algarismo a permanecer. Ex: 53,24 passa a 53,2 ; 44,03 passa a 44,0 2 - Quando o primeiro algarismo a ser a caucionado é 5,7,8, ou 9, aumenta-se de uma unidade o algarismo a permanecer. Ex: 53,87 passa a 53,9 ; 44,08 passa a 44,1 ; 44,99 passa a 45,0 3 - Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 5, há duas soluções: a) Se ao 5 seguir em qualquer casa um algarismo diferente de zero, aumenta-se uma unidade ao algarismo a permanecer. Ex: 2,352 passa a 2,4 ; 25,6501 passa a 25,7 ; 76,250002 passa a 76,3 b) Se o 5 for o último algarismo ou se ao 5 só se seguirem zeros, o último algarismo a ser conservado só será aumentando de uma unidade se for ímpar. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA «MNSA Exemplos: 24,75 passa a 24,8 24,65 passa a 24,6 24,75000 passa 24,3 24,6500 passa a 24,6 Obs: Não devemos nunca fazer arredor d a mento sucessivos. Exemplo: 17,3452 passa a 17,3 e não para 17,35 e depois para 17,' OG/ol/,8 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SARRA IVAM3A Engenharias - Fenómenos de Transporte 01/2018 INTRODUÇÃO: Fenómenos de Transporte: Estuda os tipos de transportes, que podem ser de quantidade de movimento (ou momentuni). energia (calor) e massa (concentração). Analisa como quantidade de movimento, calor e massa são transportados por um meio sólido ou um meio continuamente deformavel (fluido). São três, os tipos de transporte: - Transferência de quantidade de momentum; - Transferência de quantidade de calor; - Transferência de quantidade de massa Mecânica dos Fluidos: Estuda o comportamento dos fluidos em repouso (estática dos fluidos) e em movimento (dinâmica dos fluidos - transporte de quantidade de movimento nos fluidos). O conhecimento e entendimento dos princípios e conceitos básicos da Mecânica dos Fluidos são essenciais na análise e projeto de qualquer sistema no qual um fluido (líquido ou gasoso) é o meio atuante. Transferência de Calor: Trata-se de um processo de transporte de um corpo de maior agitação térmica para um corpo de menor agitação térmica das moléculas que constituem o material. Havendo um gradiente, uma diferença de temperatura, haverá transferência de calor de forma espontânea, do corpo CENTRO UNIVKUSITÂftlO OE BARRA MANSA de maior temperatura para o de menor. A literatura da. transferência de calor reconhece três modos distintos de transmissão de calor. São elas: - Transporte por condução ou difusão; - Transporte convectivo; - Transporte por radiação térmica. E necessário ressaltar, que na maior parte das situações naturais, o calor é transferido não só por um, mas também por vários mecanismos que operam simultaneamente. Transferência de Massa: Transporte este que tem como diferença a concentração. Haverá de forma espontânea a. transferência de massa da região de maior para a de menor concentração. CONCEITOS BÁSICOS: Sistema - Quantidade de matéria em que estamos interessados em estudar. Apresenta-se em três formas. São elas: a) Sistema aberto = quantidade de massa não é constante, podendo ou não haver transferência de calor. Ex: copo d água. b) Sistema fechado = há passagem de calor, não havendo transferência de massa (constante). Ex: garrafa de água. tampada. c) Sistema isolado = não há passagem nem de massa e nem de calor. Ex: geladeira, garrafa térmica. Meio cm Vizinhança - E o que não faz parte do sistema. CENTRO UNIVERSITÁRIO 1B SARRA feÃNSA Propriedades - São as características da natureza do corpo. Propriedades que podem ser estudadas, determinadas e/ou calculadas. Equilíbrio - Um sistema estará em equilíbrio, quando estiver em três condições: - Equilíbrio químico = quando apresenta composição constante; - Equilíbrio mecânico = quando o sistema se encontra a uma pressão constante; - Equilíbrio térmico = quando o sistema se encontra a uma temperatura constante. Fluido: Sustância que não tem uma forma própria, assumindo o formato do recipiente. Em geral, a matéria pode ser classificada pela forma física de sua ocorrência na natureza. Estas formas são conhecidas como fases ou estados. São elas: 1. Sólido; 2. Líquido; 3. Gasoso; 4. Plasma - ocorre em temperaturas altas Devido à similaridade no comportamento dinâmico apresentado pelos líquidos e gases, esses são conhecidos como fluidos. ^ I I B I V CENTRO UNIVERSITÁRIO Di? SARRA M A V M O estado sólido é geralmente caracterizado pela resistência que o material sólido oferece à mudança de forma, isto é, as moléculas de um sólido apresentam relativa imobilidade. Suas posições médias no espaço são fixas, porém vibram e giram em torno dessa posição. O sólido não se deforma continuamente. Por outro lado, líquidos e em maior grau os gases, não oferecem resistência à mudança de forma (grau de liberdade), ou quando o fazem, é em escala muito menor quando comparada com os sólidos. De uma maneira geral, o fluido é caracterizado pela relativa mobilidade de suas moléculas que, além de apresentarem os movimentos de rotação e vibração, possuem movimento de translação e. portanto, não apresentam uma posição média fixa no corpo do fluido. O fluido se deforma continuamente sob a ação de uma tensão cisalhante (o). A principal distinção entre sólido e fluido épelo comportamento que apresentam em face às forças externas. CENTRO U«i\'Cf-!P!T4R10 DE 8ÃRRA-MAN8A No caso de forças cisalhantes (forças aplicadas na direção perpendicular à direção da normal a superfície do material considerado, isto é, SÃO FORCAS TANGENCIAIS A SUPERFÍCIE), o sólido apresenta uma resistência finita, enquanto que nos fluidos esta resistência praticamente não existe, isto é, se deformam continua e irreversivelmente para qualquer valor da força cisalhante. Um fluido pode ser definido como unia substância que se deforma continuamente quando sujeito a uma tensão de cisalhamento, ainda que seja pequena. Qualquer recipiente que um determinado fluido é colocado, este irá ocupar o volume do recipiente. Observa-se na figura anterior, que quando uma força F é aplicada para um corpo sólido, há a formação de um ângulo de deformação FIXO, sabendo que a placa inferior se encontra estática. Já para o fluido, observa-se que não há nenhuma barreira que impeça a continuidade, ou seja, a camada de fluido em contato com a placa superior Cisalhamento de um sólido (a) e um fluido (b). CENTRO UNIVERSITÁRIO Og BARRA VAMêA move-se continuamente com a mesma velocidade da placa, não importando quão pequena seja a força F. Uma força de eisalhamento é a componente tangencial da força que age sobre a superfíciee dividida peia área da superfície dá origem à tensão de eisalhamento média sobre a área Dentro do limite de elasticidade: de sólido, a tensão cisalhante x é definida através da seguinte relação matemática: _ F Ai Onde: T - Tensão de Cizalhamento; F - força cisalhante, A - área onde a força F é aplicada. Contudo, para o fluido, a placa de cima não para. Ela continua se movimentando a medida que o tempo t passa e o fluido continua se deformando (processo contiiiuum). alfa a A f i j P B 1 fpift» T r Mm § A s B afeei» Z ftst n H teta 8 © I tela I capa K K L«&Mbi A mi n M wá V N L z S «iniciou o O n a » P p <J ÉMI T T itpí i lw O Y ,PW f X X f»l ¥ •wmegft 00 Q
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