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NUTRICAO EM CONDICOES CLINICAS ESPECIAIS

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NUTRIÇÃO CLÍNICA 
EM CONDIÇÕES ESPECIAIS
Jomara Fernanda S. Santos
Nutricionista Residente
CRN1- 10518
Paulo Eduardo Bastos 
Enfermeiro Residente
COREN- 0000 
Diagnósticos em nutrição
• Ingestão Alimentar;
• Avaliação Clínica;
• Comportamento/ambiente nutricional.
Indicadores de Diagnóstico em 
Nutrição
Exame Físico 
Nutricional
Exames, Testes 
Laboratoriais e 
Outros 
Procedimentos
Antropometria 
e Composição 
Corporal
História 
relacionada à 
Alimentação e 
Nutrição
Métodos Subjetivos
Métodos Objetivos
Relação entre diagnóstico e outros 
componentes do cuidado em nutrição
Nutrição em Condições Clínicas 
Especiais
• Hipertensão Arterial Sistêmica;
• Câncer; 
• Diabetes Mellitus;
• Aids.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis
elevados persistentes e sustentados de pressão arterial
(PA) > 140mmHg (sistólica) e > 90 mmHg (diastólica);
• Alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo
(coração, cérebro, vasos, rins e retina;
• Riscos fatais e não fatais.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
Fatores de risco
• Idade;
• Gênero e etnia;
• Excesso de peso e obesidade;
• Ingestão de sal;
• Ingestão de álcool;
• Sedentarismo;
• Fatores socioeconômicos;
• Genética.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• Inquéritos populacionais em cidades brasileiras nos
últimos 20 anos apontaram uma prevalência de HAS
acima de 30% (CARDIOL, 2010).
• Entre os gêneros, a prevalência foi de 35,8% nos homens
e de 30% em mulheres, semelhante à de outros países
(CARDIOL, 2010).
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• Os últimos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar
(POF) demonstraram uma inadequação no consumo de
sódio pela população.
• A disponibilidade domiciliar de sódio no Brasil foi de 4,7
g/pessoa/dia (2.000 kcal).
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Tratamento e Intervenção Nutricional
• Modificação no estilo de vida como prevenção e
tratamento;
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Recomendações para modificação do estilo de vida
Modificação Recomendação
Faixa aproximada de 
redução da PA 
sistólica
Peso IMC ENTRE 18,5 e 24,9 (eutrófico) 5 a 20 mmHg/10kg
Dieta DASH
Frutas, vegetais e laticínios
Consumo de gordura saturada
8 a 14 mmHg
Sódio 2,4g de sódio 2 a 8 mmHg
Atividade Física Aeróbica regular/30 minutos por dia 4 a 9 mmHg
Consumo de Álcool
Homens < drinques/dia
Mulheres < drinques/dia
2 a 4 mmHg
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
DASH - Dietary Approaches to Stop Hypertension ou
Dieta para Combater a Hipertensão (SBC, 2008);
Quantidade diárias recomendadas (2000kcal)
Grãos e 
cereais
8 porções de ½ xícara de chá
Frutas 4 porções
Legumes e 
verduras
4 a 5 porções de 1 xícara de chá das cruas ou de ½ 
xícara das cozidas
Leite e 
derivados
1 xícara de chá de leite ou iogurte desnatado ou 1 fatia 
de queijo magro 3 vezes ao dia
Carnes 
magras
2 porções de até 100 gramas
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Tratamento Não-Medicamentoso
• Mudanças no estilo de vida de forma permanente;
• Abordagem multiprofissional;
• Envolvimento dos familiares.
CÂNCER
CÂNCER
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100
doenças que têm em comum o crescimento desordenado
de células, que invadem tecidos e órgãos.
CÂNCER
Causas variadas 
• Causas internas (geneticamente pré-determinadas);
• Causas externas (Tabagismo, hábitos alimentares,
alcoolismo);
CÂNCER
Uma das principais causas de morte em todo o mundo;
Idade (importante fator de risco);
Até 2025 – 13,8% idosos > 60 anos;
Aumento da expectativa de vida (incidência de neoplasia 
maligna).
INCA, 2017
CÂNCER
Alterações nutricionais no Câncer
• Desnutrição (Caquexia);
• Incidência entre 30 e 50% dos casos;
• Agressão terapêutica anticancerosa;
Porcentagem de perda de peso em diferentes 
tumores
Tipo de câncer Perda de Peso %
Pâncreas, estômago 83 a 87
Cólon, próstata e pulmão 48 a 61
Mama, leucemia, sarcoma,
linfoma.
31 a 40
(Cuppari, 2005; INCA, 2017)
CÂNCER
Tratamento
• Quimioterapia;
• Radioterapia;
• Psicossocial.
Anorexia, náuseas e vômitos,
alterações do paladar e do olfato,
odinofagia, disfagia, saciedade
precoce, obstrução gástrica, má
absorção, xerostomia, diarreia,
constipação, depressão, ansiedade e
aversão alimentar.
CÂNCER
Avaliação do Estado Nutricional
• Três indicadores
Dietéticos
Subjetivos antropométricos
Laboratoriais
CÂNCER
Terapia Nutricional
• Intervenção terapêutica individual;
• Maximizar ingestão oral;
• Minimizar sintomas negativos;
• Oferecer flexibilidade ao paciente.
CÂNCER
Terapia Nutricional
• Aumento de quilocalorias e proteínas;
• Refeições leves e frequentes (fracionadas);
Recomendações nutricionais para doentes com câncer
Manutenção de 
peso
Ganho de peso Hipermetabólicos,
estresse ou má 
absorção
Energia 25 a 30 
kcal/kg/dia
30 a 35 
kcal/kg/dia
> 35 kcal/kg/dia
Proteína 0,8 a 1g/kg/dia 1 a 1,2 g/kg/dia 1,5 a 2,5 g/kg/dia
CÂNCER
Terapia Nutricional
• Uso de suplementos
CÂNCER 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
• Indicada prevenir perda de peso e melhor qualidade de 
vida;
• Perda de peso > 10% nos últimos meses;
• Não atingiu 2/3 das recomendações;
• Obstrução pelo tumor da cavidade oral;
• Disfagia e anorexia.
CÂNCER
Reabilitação nutricional
• Adequação do peso corpóreo;
• Normatização de exames;
• Quantidade, qualidade, fracionamento da alimentação;
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
• Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não
produz insulina ou não consegue empregar
adequadamente a insulina que produz;
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
Tipos de Diabetes
• Diabetes Tipo 1 
 Pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo;
 Concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a
doença;
 Geralmente na infância ou adolescência.
DIABETES MELLITUS
Tipo de Diabetes
• Diabetes tipo 2;
 Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2;
 Se manifesta mais frequentemente em adultos.
DIABETES MELLITUS
Fatores de risco 
• Diabetes Tipo 1 - Influência genética
• Diabetes Tipo 2
DIABETES MELLITUS
Objetivo do cuidado nutricional
• Estimular mudanças no estilo de vida;
• Manter a glicemia o mais próximo do normal;
• Prevenir e tratar complicações agudas como a
hipoglicemia.
DIABETES MELLITUS
• Não existe dieta padrão para indivíduos com diabetes;
• Plano alimentar que se adapte às necessidades
nutricionais e estilo de vida;
• A avaliação é feita com parâmetros básicos;
DIABETES MELLITUS
Terapia nutricional no Diabetes Tipo 1
• Plano alimentar baseado na ingestão habitual;
• Terapia com insulina e alimentação e exercício físico.
DIABETES MELLITUS
Terapia nutricional no Diabetes Tipo 2
• Plano alimentar (hipocalórico);
• Fracionamento das refeições;
• Exercícios físicos regulares;
• Mudanças do estilo de vida.
DIABETES MELLITUS
Recomendações nutricionais
• Manter o peso razoável;
• Dietas 1,200kcal/dia mulheres e 1,600kcal/dia homens;
• Proteínas 10 a 20% ou 0,8g/kg; Gorduras 25 a 30%.
Carboidratos 45 a 65% das colorias totais; mínimo
130g/dia; Fibra alimentar 25 a 30g/dia.
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
• Balanceamento das opções de carboidratos (CHO);
• Enfatiza a quantidade de CHO consumida;
• Equipe Multiprofissional deve compreender (estilo de
vida, hábitos alimentares, socioeconômicos e culturais;
DIABETES MELLITUS
• Em quanto tempo temos a respostado alimento na
glicemia?
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
• Estratégia nutricional que oferece à pessoa com diabetes
maior flexibilidade em sua alimentação.
DIABETES MELLITUS
Quem pode utilizar a contagem de carboidrato?
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
• Motivação; 
• Disciplina; 
• Trabalho em equipe;
• Compromisso com o método do período de
implementação.
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
• Kcal/dia CARBOIDRATO?
• Anotar o que come;
• Medir a glicemia a cada refeição e verificar do alimento 
(taxa glicêmica); 
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
• Quantidade de carboidratos;
• Escolher os alimentos;
• Valores do manual da SBD.
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
• Informação em rótulo
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
Esquema Insulínico Intensivo
DIABETES MELLITUS
Contagem de carboidratos
Bolus correção
Regra 1800
DIABETES MELLITUS
Tratando a Hipoglicemia
Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida - AIDS 
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
• Causada pelo HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana;
• Vulnerabilidade;
• Transmissão; 
• Fase assintomática x sintomática;
• Prevenção.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Lipodistrofia
• Doença caracterizada pela distribuição irregular de
gordura no corpo, que causa o acúmulo ou a perda desta
em algumas áreas, e que ocorre devido a diversos fatores
como: a infecção pelo HIV, fatores genéticos, uso de
antirretrovirais, dentre outros.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Lipodistrofia
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Lipodistrofia
• Impacto na qualidade de vida;
• Reduz a adesão ao tratamento do HIV ao longo do
tempo.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Tratamento da Lipodistrofia
• SUS (2004);
• Procedimentos reparadores;
Aids.org, 2017
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Critérios para avaliação e diagnóstico nutricional dos
indivíduos com HIV/AIDS
• Condições de alimentação e nutrição;
• Avaliação Nutricional;
• Estado Nutricional;
• Exame clínico e antropométrico.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Critérios para avaliação e diagnóstico nutricional dos
indivíduos com HIV/AIDS
• Social (escolaridade, condição de habitação, preparo e
local da alimentação);
• Econômico (renda e acesso a alimentação);
• Religião;
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Critérios para avaliação e diagnóstico nutricional dos
indivíduos com HIV/AIDS
• Medicamentos;
• Capacidade funcional;
• Uso de drogas;
• Condição emocional.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Avaliação Nutricional
• Ingestão calórica;
• Funcionamento intestinal;
• % de Perda de Peso;
• Diagnóstico;
• Intervenção Nutricional.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Necessidades Nutricional
• Cálculo da taxa metabólica basal (Harris-Benedict);
• Assintomáticos: 25-30 kcal/Kg de peso atual por dia;
• Sintomáticos: de 35- 40 Kcal/Kg de peso atual por dia;
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Metas de Intervenção Nutricional
• Manter o peso e/ou restaurar o peso corporal;
• Prevenir deficiências de nutrientes;
• Minimizar complicações com a medicação;
• Minimizar efeitos colaterais (náuseas e vômitos);
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
Metas de Intervenção Nutricional
• Tratar complicações como: Diarreia, Xerostomia, feridas 
na boca; 
• Aconselhamento sobre higienização dos alimentos.
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
A combinação de terapias medicamentosas junto com a terapia nutricional 
favorece significante melhora do estado de saúde das pessoas que vivem 
com HIV/AIDS, diminuindo a taxa de mortalidade.
Apesar das deficiências nutricionais não serem consideradas como a principal 
causa da desordem imunológica na AIDS, as pesquisas indicam que vários 
nutrientes atuam como cofatores importantes, influenciando no 
sistema imunológico e na sobrevivência.
Paula; Neres; Reis Filho, 2010.

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