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Ciclo do sangue e conduta no atendimento a doadores de sangue Definição: desde a obtenção do sangue até a obtenção do produto para doação Jaimes Blundell – realiza a primeira transfusão com sucesso, mesmo sem o conhecimento do sistema ABO Karl Landsteiner – descreveu o sistema ABO dando inicio a hemoterapia Moderna com transfusões seguras 1914 – Sangue estocado com anticoagulante 1917 – Primeiro banco de sangue no front 1940 – Fracionamento de plasma e o fraco de coleta de sangue a vácuo OBS: hemoderivados – tudo que há a partir de um componente do sangue que é obtido a partir do processo industrial Hemocomponentes – são conseguidos a partir do fracionamento 1941 – A cruz vermelha americana começou seu programa de coleta 1950 – bolsas plásticas facilitaram o fracionamento Ciclo do sangue – Portaria Nº 158, de 4 de fevereiro de 2016 – adequada para a realidade do Brasil Triagem e coleta do sangue Toda doação é voluntária, altruísta e anônima Tipos Espontânea – ajudar os outros Reposição – doação em “nome” de alguém, motivação, “repondo” o estoque que foi usado para um amigo, parente Autóloga – uma pessoa que doa para si mesmo OBS: a doação autóloga é avaliada pelo médico, com aprovação dos pacientes A doação não deve ser vista como uma forma de se obter exames OBS: triagem não é anamnese e todo local de doação de sangue deve ter um médico Normalmente uma medicação exclui da doação devido a patologia que indica Doação do sangue Cadastro – identificação para no caso de complicações Pré-triagem – Htc/Hb, PQ, pulso, temperatura Triagem clinica – Proteção ao doador; proteção ao Triagem clinica –entrevista Evitar reações adversas a doação de sangue Proteção – evita a passagem de doença pelo sangue Coleta de sangue Condições para doação Doação voluntária, altruísta e não remunerada. Manter o anonimato do doador De 16 até 69 (menores com autorização) 50 quilos Boas condições de saúde Não ter história de doenças transmissíveis pelo sangue Motivos de recusa Inaptidão temporária – inaptidão temporária por tempo indeterminado – nesse caso temos tatuagem, piergceng, anemia, hematócrito baixo, hipertensão, febre (sinal prodomero de infecção) Medicação Inaptidão definitiva – doença crônica, doenças infecciosas (HIV, Hepatites B e C) Alterações sorológicas Bolsas de coleta de sangue, existem bolsas com anticoagulante OBS: deve haver a proporção adequada de anticoagulante O sangue é fracionado ao mesmo tempo que são feitos os testes Fracionamento para dar certo devem ser imediatamente depois da coleta Fracionamento – aproveitamento adequado do sangue coletado. Uso de bolsas de coleta plásticas. Hemocomponentes Concentração de hemácias (CH) Plasma frasco congelado (PFC) – não tira a plaqueta Crioprecidade (crio) Concentração de granulócitos (CG) Plasma comum (PC) Estocagem ST: 2-6 graus C CH: 2-6 graus CP: 20-24 em agitação ... Período de conservação ST – 35 dias (CPDA-1) CH – 35 dias (SPDA-1); 42 dias (SAG-M) CP – 3 a 5 dias - plastico PFC e Crio – dois anos (temp. inferior a -30º C) Um mês (temp. inferior a -18ºC e -30ºC) Concentrado de hemácias é na geladeira e de PFC é congelado Triagem sorológica – portaria nº 158 do MS Elisa ou Quimioluminescencia HCV HIV1 Chagas e siflis Especiais Malária – regiões endemicas – exclusão por região Citomegalovírus – casos de transfusões com indicação específica (uso de filtros) Sorologia Testes moleculares (NAT) Diminuição da janela imunoógica NAT (testes de ácidos nucleicos) HIV, HCV e HBV Cont. da Triagem sorológica Testes ELISA/Quimiol. + NAT HIV, HCV e HBV Casos alterados Repetição para confirmação Retorno do doador Testes confirmatórios Resolução no caso de discrepâncias (ex. NAT e ELISA/Quimiol.) Soroconversão – protocolo de retrovigilância e notificação OBS: quando há discrepâncias nos testes podem ser causas de doenças ou fármacos que a pessoa ingere ou mesmo a janela sorológica Testes Imunohematológicos ABO RH Outros sistemas se for o caso ... Teste HbS Atendimento a doadores com sorologia alterada Doadores com alteração Confirmação Testes mais específicos Atendimento especializado Orientação e encaminhamento adequados Informação clara e objetiva OBS: isso pois essas alterações sorológicas excluem futuras doações Encaminhamento dos doadores Hepatites B Anti-HBs mais frequente Anti-HBs – orientação HBsAg/NAT – notificação e encaminhamento Hepatite C Anti-HCV e NAT RIBA Notificação (para a vigilância) e encaminhamento OBS: essas etapas são para a checagem de discrepâncias, para eliminar os riscos, são testes... HIV Encaminhamento HTLV Raro Encaminhamento para o acompanhamento Chagas Epidemiologia Encaminhamento Síflis Orientação Permite retorno a doação um ano após tratamento Antígenos de neutrófilos e plaquetas Implicações na prática transfusional Antígenos são moléculas imunogênicas Imunologia de hemácias, leucócitos e plaquetas Caracterização dos antígenos e anticorpos Condições clinicas associadas Estudo da aloimunização Segurança transfusional 1960: descrito o primeiro antígeno neutrófilo-específico 1998: sistemas HNA OJO: Sistemas antígenos de neutrófilos Humanos Funções – copiar HNA-1: fagocitose e remoção de imunocomplexos HNA-2: ligante para PECAM -1 adesão às células endoteliais/ receptor para PR3 – ANCA HNA-3: transportador de colina HNA-4 e 5: Adesão dos leucócitos às células endoteliais Fagocitose OBS: o estudo da frequência é fundamental Condições clinicas associadas com os sistemas HNA Doenças aloimunes Anticorpos Anti-HNA Podem ser encontradas em mulheres multiparas – aloimunização Neutropenia aloimune neonatal (NAN) Causada por anticorpos maternos contra os antígenos do feto Neutropenia Incidencia relativamente baixa, aspectos clínicos variados, sendo frequentemente assintomáticos Autotransitória Reação transfusional febril não hemolítica Aumento de 1ºC não explicada pela clinica do paciente Reações causadas pela transferência de intermediadores Hoje essas reações foram diminuídas por uma espécie de filtração que tenta isolar um pouco mais as hemácias, no caso ou “retirar” esses compostos possíveis de causarem essas reações Reações causadas pela transferência de mediadores biológicos (citocininas, fr. Complementi, ativadores de neutrófilo) Reações imuno-mediadas que envolvem: destruição imunológica de leucócitos e plaquetas do doador TRALI – causa mais comum de morte na transfusão Insuficiencia respiratória aguda de 1 a 6h após a transfusão Paciente sem fator de risco preexistente Depende da condição do paciente e aspectos relacionados à transfusão (vias desencadeadoras) TRALI imune –anticorpos anti-leucócitos, ocorre em indivíduos estáveis com evolução grave – 80% dos casos reportados TRALI não imune – bom prognóstico com maior frequência que o TRALI imune Vemos a maior frequência de HLA – pesquisa alemã O HNA (TRALI) causa maior índice de morte Recomendação da ISBT Medidas preventivas Identificação de doadores e pacientes aloimunizados envolvidos nos casos de TRALI (investigação retrospectiva) Screening de doadores de risco para a presença de anticorpos leucocitários (investigação retrospectiva) Mulheres multíparas Alguns hemocentros: Excluem doadoras com histórico de gestação (não viável) Exclusão e doadores envolvidos em casos de dado Screening de doadores com histórico de gestação para a presença de anticorpos HNA e HLA Antígenos de Plaquetas Hemostasia, inflamação, resposta imune inata e adaptativa Não específicos – HLA I, ABO, Lewis, I e P ABO Alta expressão dos antígenos A ou B a diferença do passado Comparação do que se achava no passado e agora (passado x presente) HLA Expressão pode variar substancialmente, influenciada pela quantidade do gene e outrosfatores genéticos. Plaquetas apresentam apenas moléculas HLA classe I como componentes intrínsecos da membrana. Anticorpos anti-HLA I que reagem com plaquetas de pacientes transfundidos são frequentemente responsáveis por reações transfusionais febris e refratariedade plaquetária imune. ... Especificos – HPA HPA OBS: sistemas 1, 5e 15 são os mais importantes clinicamente ... Detecção de antígenos e anticorpos Objetivos: Estudos populacionais Prevenção e diagnóstico de reações causadas por anticorpos de neutrófilos... OBS: GAT – só para granulócitos, os outros do slide são para plaquetas e hemácias Combinação de técnicas poi elas tem diferentes sensibilidades Detecta para os três sistemas – o melhor Visto por microscopia GIFT – teste de imunofluorecencia de granulócitos Anticorpos marcados Visto por microscopia MAIGA – técnica mais especifica – padrão ouro, para detectar anticorpos especializados Imunoensaio com microesferas Tentam aderir proteínas em “bidês” de plástico – substituta para nossas células que até então tem que ser frescas Detectado por dois lasers, temos a checagem da presença como da especificidade Padrozinado para plaquetas, para neutrófilos ele ainda esta em estudo A maior limitação ainda é o antígeno HN III Imunohematologia II Determinantes antigênicos na superfície na hemácia Carboidratos ou proteínas que induzem uma reposta imuna ISBT reconhece 36 sistemas Sistemas ABO e Rh são os mais relevantes clinicamente Antígenos – proteínas ou carboidratos, importante para a estrutura da hemácia, não tendo só importância transfusiona Esses grupos sanguíneos são herdados – cromossomos OBS: gene ABO no cromossomo 9 Descoberta devido ao cruzamento de indivíduos conhecidos Sistema ABO Padrão genético mendeliano simples – alelos A e B (codominantes) e a ausência (O) Bioquímica dos antígenos A, B, H Não codificam a produção de ABO Produzem glicosíltransferases especificas – a substancia precursora básica (H) Galactose: açúcar presente no individuo B Eniacetilgalactosamina: individuo A Antígenos A, B e H podem ser solúveis Individuo com fenótipo mombei Não tem nem A, B e H; não pode receber nem de individuo O; ocorre muito em casamentos consanguíneos O individuo forma antígenos no quarto a quinto mês de vida, nos contatos com o exterior Em recém-nascidos não houve ainda a produção de anticorpos Tipagem de ABO Detecção de rações antígeno-anticorpo, reação de aglutinação Sistema de grupo.... Fazemos a célula res=agir com anticorpos Frequencia Podemos ter subgrupos Individuo A1... que=ueor Subgrupos de B Discrepancias ocomremon Sistema Rh No inicio deu-se sua descoberta graças a doença hemolítica do recém-nascidos OJO: ver do slide D parcial, os demais tipos de indivíduos Rh... Variantes de RhD: D fraco – Todos eles levam a uma resposta Tipagem RhD –por aglutinação do anti-D Anticorpos Rh Não são de ocorrência natural Não liga complemento A destruição é extra-vascular OBS: doença hemolítica perinatal – mais importante do sistema Rh Mão D- com feto D+, e o segundo filho D+ será atacado pelo antígeno materno devido a memória imunológica IGRh ou Rhogam – prevenção em caso de incompatibilidade Sistema Kell (006) Antígeno Kell (K ou K1) descoberto após a introdução do teste da antiglobulina em 1946 Consistem de 35 antigenos – os mais importantes são o K (KEL1) K (KEL2-cellano) Polimorfismos de único nucleotídeos leva a uma mudança de aminoácido Importância fisiológica – endopeptidase Gene no cromossome 7 Anticorpos são IgG (IgG1) – causa reações muito raras Fenótipo K0ve síndrome de Mcleod Sistema Duffy Antígenos na glicoproreinas Frequência dos anticorpos Receptora de quimiocinas Receptor para merzoítos Sistema Kidd (009) Sistema MNS (002) Antigeno M, N e S Frequência Fnotipagem
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