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354695679 Manual Tecnico de Ensaios SINER

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Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MMaannuuaall TTééccnniiccoo ddee EEnnssaaiiooss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
2 
 
ÍÍnnddiiccee GGeerraall 
 
MMaannuuaall TTééccnniiccoo ddee EEnnssaaiiooss .......................................................................................................................................................................................................... 11 
ÍÍnnddiiccee GGeerraall .................................................................................................................................................................................................................................................... 22 
IInnttrroodduuççããoo ...................................................................................................................................................................................................................................................... 33 
MMeettooddoollooggiiaa .................................................................................................................................................................................................................................................... 44 
RReettiiffiiccaaddoorr ........................................................................................................................................................................................................................................................ 55 
BBaannccoo ddee BBaatteerriiaass .............................................................................................................................................................................................................................. 1122 
BBaarrrraammeennttooss .............................................................................................................................................................................................................................................. 1177 
CCaabbooss ................................................................................................................................................................................................................................................................ 2233 
CCaappaacciittoorr........................................................................................................................................................................................................................................................ 3300 
BBaannccoo ddee CCaappaacciittoorr ............................................................................................................................................................................................................................ 4422 
CCoonnttaattoorreess ee cchhaavveess aa vvááccuuoo ................................................................................................................................................................................................ 4488 
DDiissjjuunnttoorr AATT//MMTT//BBTT .......................................................................................................................................................................................................................... 5544 
GGeerraaddoorr .......................................................................................................................................................................................................................................................... 6633 
IInnssttrruummeennttooss ddee MMeeddiiççããoo ee TTrraannssdduuttoorreess .............................................................................................................................................................. 7744 
MMaallhhaa ddee AAtteerrrraammeennttoo .................................................................................................................................................................................................................... 8822 
PPáárraa--RRaaiioo ...................................................................................................................................................................................................................................................... 8888 
RReessiissttoorr ddee AAtteerrrraammeennttoo .............................................................................................................................................................................................................. 9944 
SSeecccciioonnaaddoorraa .......................................................................................................................................................................................................................................... 110011 
TTrraannssffoorrmmaaddoorr ddee ccoorrrreennttee ((TTCC)) ...................................................................................................................................................................................... 110099 
TTrraannssffoorrmmaaddoorr ddee PPootteenncciiaall ((TTPP)) .................................................................................................................................................................................... 112200 
TTrraannssffoorrmmaaddoorr ddee PPoottêênncciiaa .................................................................................................................................................................................................... 113311 
RReelléé ddee pprrootteeççããoo ................................................................................................................................................................................................................................ 114444 
RReegguullaaddoorr ddee TTeennssããoo .................................................................................................................................................................................................................... 115588 
IInnvveerrssoorr ddee FFrreeqqüüêênncciiaa .............................................................................................................................................................................................................. 116666 
SSooffttssttaarrtteerr .................................................................................................................................................................................................................................................. 117722 
TTrraannssffoorrmmaaddoorr ddee EExxcciittaaççããoo .................................................................................................................................................................................................. 117766 
CCoonnttrroollaaddoorr ddee ffaattoorr ddee ppoottêênncciiaa .................................................................................................................................................................................... 118844 
TTeerrmmoobbooxx .................................................................................................................................................................................................................................................... 119966 
CCoolleettaa ddee óólleeoo ........................................................................................................................................................................................................................................220033 
IInnssppeeççããoo TTeerrmmooggrrááffiiccaa ................................................................................................................................................................................................................ 221111 
MMeeddiiççããoo ddee GGrraannddeezzaass EEllééttrriiccaass ........................................................................................................................................................................................ 221188 
RReessiissttiivviiddaaddee ddoo ssoolloo .................................................................................................................................................................................................................... 222277 
TTrraannssffoorrmmaaddoorr ddee PPootteenncciiaall CCaappaacciittiivvoo ((TTPPCC)) .................................................................................................................................................. 223322 
TTeennssããoo ddee PPaassssoo ee TTooqquuee ........................................................................................................................................................................................................ 224444 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
3 
 
IInnttrroodduuççããoo 
 
 A Siner engenharia visando a padronização dos métodos e apresentação dos principais 
equipamentos encontrados em campo elaborou material com intuito de auxilar seus colaboradores, 
nas tarefas de manutenção preditiva, preventiva e comissionamento tanto em subestações quanto 
em casa de força em plantas industriais e usinas de açúcar e álcool. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
4 
 
MMeettooddoollooggiiaa 
 
Foram utilizados para confecção desse material, artigos de livros, sites, apostilas e recolhimento de 
informações de técnicos e engenheiros que atuam no sistema de geração de energia 
especificamente na coogeração em usinas de açúcar e álcool. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
5 
 
RReettiiffiiccaaddoorr 
 
 
 
Conceitos Básicos: 
 
O retificador de bateria, converte corrente alternada (CA) em corrente continua (CC), com alta 
estabilidade e boa regulação, sendo composto por uma ponte retificadora semi-controlada, no caso 
monofásico, ou totalmente controlada, no caso trifásico. O retificador é destinado a alimentar cargas 
CC e manter em flutuação (reposição de pequenas perdas da bateria) ou em carga um conjunto de 
baterias com tensão estabilizada e limitação de corrente. 
Os retificadores visam atender as seguintes finalidades especificas: 
a) Suprir as cargas de corrente continua; 
b) Suprir a corrente de perdas internas das baterias; 
c) repor às baterias as correntes transitórias solicitadas nas operações dos disjuntores, chaves 
seccionadoras motorizadas, etc. 
Em condições normais de operação, o retificador fornece uma tensão constante, que independe do 
valor de corrente continua solicitada. Quando esta corrente ultrapassa o valor nominal do retificador, 
este passa a operar como gerador de corrente constante em lugar de tensão constante, ou seja, se 
a corrente aumentar demasiadamente, a tensão ficará baixo de seu valor nominal. Tal característica 
de limitação de corrente evita que um curto circuito na carga ocasione a queima dos fusíveis 
protetores. 
 
 
Definições /Estimativa de horas / Códigos 
Atividades comissionamento/manutenção preventiva 
Manutenção 
Preventiva 
Código Horas 
estimadas 
Comissionamento Código Horas 
estimadas 
 Inspeção visual 
 
1.1.1.1 30 min(SC) Inspeção visual 
 
3.1.1.1 30 min (SC) 
 
Limpeza e 
reaperto em 
todas as 
conexões 
 
1.1.1.2 30 min(SC) 
 
Limpeza e reaperto em 
todas as conexões 
 
3.1.1.2 30 min (SC) 
 
 
Ajustes e 
otimizações 
1.1.1.3 30 min(SC) 
 
Verificação das 
interligações e 
aterramento 
3.1.1.3 1 hora (SC) 
 
Relatório técnico 1.1.1.4 Xxx 
 
Ajustes e otimizações 3.1.1.4 1 hora (SC) 
 
Outros 
(especificar) 
 
1.1.1.5 Xxx Relatório técnico 
 
3.1.1.5 Xxx 
 As built 
 
3.1.1.6 Xxx 
 Outros (especificar) 
 
3.1.1.7 Xxx 
 
 
Legenda: 
PT = equipamento localizado no pátio 
SC = equipamento localizado na sala de comando 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
6 
 
 
Considerações e instrumentos a serem utilizados: 
Retificador 
 
Inspeção Visual 
 
Instrumentação 
 
- Identificação; 
- Conexões; 
- Blindagem/Aterramento. 
 
 
- Multímetro digital 
- Termohigrometro 
- Fasimetro 
 
 
 
 
 
 
 
Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Simbologia 
 
Trifilar retificador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos de ensaios 
 
Inspeção visual 
Código manutenção preventiva: 1.1.1.1 
Código comissionamento: 3.1.1.1 
 
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados do retificador a ser ensaiado, executando 
o preenchimento no respectivo protocolo. 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
7 
 
PROTOCOLO DE ENSAIOS 
EM RETIFICADOR DE BANCO DE 
BATERIAS 
Número de Tab.: SN090001 
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009 
Cliente: SINER 
Local: Carapicuíba Nº. de fabricação: 
Equipamento: Ano de Fabricação: 
Marca: UF: FP: 
UE: Faixa Var.: US: 
Nº. fases: Tipo: PN: 
PN: IS: UC: 
Frequência: 60 Hz IE : Lig.: 
 
 
 
Observações: 
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente, 
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o campo 
"Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação complementar. 
 
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram efetuados dois 
ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e outro logo após esta 
manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório, sendo primeiro o dos ensaios 
antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e o segundo protocolo dos ensaios 
após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e assim sucessivamente. 
 
c) Até segunda ordem o número de Tab.: deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte forma: 
o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 (ano) e 0001 a 
seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as outras deverão 
ter o mesmo número de Tab. 
 
 
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões 
Código manutenção preventiva: 1.1.1.2 
Código comissionamento: 3.1.1.2 
 
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao 
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou 
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas, utilizando 
chaves apropriadas. 
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades prejudiciais 
ao equipamento 
 
 
Verificação das interligações e aterramento 
Código comissionamento: 3.1.1.3 
 
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino) assim 
como as condições do aterramento.Ajustes e otimizações 
Código manutenção preventiva: 1.1.1.3 
Código comissionamento: 3.1.1.4 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
8 
 
 
Verificação de funcionamento dos acessórios do retificador e ajustes se necessário. 
Campo a ser preenchido: 
ENSAIOS ADICIONAIS 
 
Voltímetro entrada AC: 
Voltímetro cons. / bateria: 
Amperímetro entrada AC: 
Amperímetro cons. / Bateria: 
Sinalizações: 
 
 
Coletar a tensão de flutuação UF, efetuando a medição quando o retificador estiver alimentando o 
banco de baterias. 
 No campo tensão, deve-se efetuar a leitura quando o equipamento não estiver alimentando a 
carga, desligar a entrada do banco. 
Limite de corrente: valor de ajuste deixado no retificador. 
 
 
Campo a ser preenchido: 
 
UF REGUL. 
(V) 
TENSÃO 
(V) 
LIMITE COR. 
(A) 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abaixo segue uma tabela da Adelco contendo alguns defeitos e causas prováveis: 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
10 
 
Procedimentos de Start - up 
 
Após o reconhecimento da régua de bornes e conexão dos cabos de entrada e saída (inclusive o 
ponto terra): 
Antes de alimentar o equipamento, certificar-se de que todas as conexões de: rede, bateria, 
consumidor e aterramento estejam firmes e corretas. Cuidados especiais devem ser tomados 
quando os valores nominais da tensão CA, e polaridade da tensão CC das baterias e consumidor; 
Ligar a rede elétrica; 
Verificar se a tensão da rede elétrica está de acordo com a tensão de entrada do equipamento; 
Ligar o retificador. 
 
Relatório Técnico 
Código manutenção preventiva: 1.1.1.4 
Código comissionamento: 3.1.1.5 
 
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e apontar o 
laudo para o equipamento sobe teste. 
 
Campo a ser preenchido 
 
 
 
 
 
 
 
a) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira 
energização); 
 
b) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já 
em funcionamento); 
 
c) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento 
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as restrições de 
operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado); 
 
d) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar 
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações deverão ser 
tomados). 
 
Obs. Gerais: 
a) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas 
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será utilizado o 
inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês; 
 
b) Preencher as informações sobre o executante do ensaio: 
 
Campo a ser preenchido 
 
As Built 
Código comissionamento: 3.1.1.6 
 
 
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação. 
Autor do ensaio: Siner .......... Eng. Responsável: Siner.......... 
 
Service .......... 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
11 
 
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e ao 
meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a Siner para 
retificação. 
 
 
OBS.: N/C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
12 
 
BBaannccoo ddee BBaatteerriiaass 
 
 
Conceitos Básicos: 
 
As baterias são equipamentos independentes do sistema elétrico ao qual estão associados e 
tem por finalidade manter a confiabilidade da operação de dispositivos de proteção, comando 
de equipamentos, sinalização, alarmes e iluminação de emergência. 
Consiste de elementos (aproximadamente 60) ligados em série, sendo que cada elemento é 
composto de duas placas de polaridades opostas, com tensão nominal de aproximadamente 
2,2V por elemento. 
 
 
 
 
 
Definições /Estimativa de horas / Códigos 
Atividades comissionamento/manutenção preventiva 
Manutenção 
Preventiva 
Código Horas 
estimadas 
Comissionamento Código Horas 
estimadas 
 Inspeção visual 
 
1.1.2.1 30 min(SC) Inspeção visual 
 
3.1.2.1 30 min (SC) 
 
Limpeza e 
reaperto em 
todas as 
conexões 
 
1.1.2.2 30 min(SC) 
 
Limpeza e reaperto em 
todas as conexões 
 
3.1.2.2 30 min (SC) 
 
 
Medição de 
tensão/elemento 
1.1.2.3 30 min(SC) 
 
Verificação das 
interligações e 
aterramento 
3.1.2.3 1 hora (SC) 
 
Medição da 
Densidade 
1.1.2.4 Xxx 
 
Medição da Densidade 3.1.1.4 30 min (SC) 
 
Relatório 
Tecnico 
1.1.2.5 Xxx Medição de 
tensão/elemento 
3.1.1.5 30 min (SC) 
Outros 
(especificar) 
1.1.2.6 Xxx Relatório técnico 
 
3.1.1.6 Xxx 
 As built 
 
3.1.1.7 Xxx 
 Outros (especificar) 
 
3.1.1.8 Xxx 
 
 
Legenda: 
PT = equipamento localizado no pátio 
SC = equipamento localizado na sala de comando 
 
Considerações e instrumentos a serem utilizados: 
Cabos 
 
Inspeção Visual 
 
Instrumentação 
 
- Identificação; 
- Conexões; 
- Blindagem/Aterramento. 
- Multímetro digital 
- Termohigrometro 
- Densimetro 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
13 
 
Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos de ensaios 
 
Inspeção visual 
Código manutenção preventiva: 1.1.2.1 
Código comissionamento: 3.1.2.1 
 
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados do retificador a ser ensaiado, 
executando o preenchimento no respectivo protocolo. 
 
PROTOCOLO DE ENSAIOS 
EM BANCO DE BATERIAS 
Número de Tab.: SN090001 
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009 
Cliente: SINER 
Local: Carapicuíba 
Equipamento: Nº. de Fabricação: 
Tipo: Ano de Fabricação: 
Nº. de Baterias: Nº. de Elementos: 
 UC: UF: CAP: Tempo: 
 
Observações: 
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente, 
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o 
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação 
complementar. 
 
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram 
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e 
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório, 
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e 
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e 
assim sucessivamente. 
 
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da 
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, 
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab. 
 
 
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões 
Código manutenção preventiva: 1.1.2.2 
Código comissionamento: 3.1.2.2 
 
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao 
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou 
 
Anexo 1 – Manual Técnicode Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
14 
 
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas, 
utilizando chaves apropriadas. 
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades 
prejudiciais ao equipamento 
 
 
 
Verificação das interligações e aterramento 
Código comissionamento: 3.1.1.3 
 
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino) 
assim como as condições do aterramento. 
 
Esquema de ligação de um banco de baterias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso elemento um elemento seja instalado com polaridade invertida,poderá causar a perda 
do mesmo. 
 
 
Medição de tensão/elemento 
Código manutenção preventiva: 1.1.2.3 
Código comissionamento: 3.1.2.5 
 
Medição da tensão em paralelo, efetuado em cada elemento e registrado no respectivo 
protocolo de ensaio 
 
TEMP. AMB.: 00,0 ºC 
 
Nº 
Baterias 
Nº 
Elementos 
UV 
(V) 
Densidade 
g/dm3 
Laudo Nº 
Baterias 
Nº 
Elementos 
UV 
(V) 
Densidade 
g/dm3 
Laudo 
01 OK 17 OK 
02 OK 18 OK 
03 OK 19 OK 
04 OK 20 OK 
05 OK 21 OK 
06 OK 22 OK 
07 OK 23 OK 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
15 
 
Medição da Densidade 
Código manutenção preventiva: 1.1.2.4 
Código comissionamento: 3.1.2.4 
 
Com o auxílio de um densímetro, deve-se retirar a leitura da densidade do eletrólito, dos 
elementos. 
 
• Os elementos possuem, na maioria das vezes, um orifício, que possui uma tampa, para 
introdução dos densímetro. Quando a bateria não possuir este orifício, a válvula do elemento 
deve ser removida para a realização da leitura. 
• A prática de equalizar a densidade dos elementos, por intercambio de eletrólito é prejudicial 
e não deve ser usada. 
• Após o término das leituras dos elementos de um banco, antes de se realizar a leitura de um 
outro banco, deve-se lavar o densímetro, para que não haja contaminação dos elementos. 
Em baterias seladas, a leitura do eletrólito não é aplicada, pois a mesma possui um gel pastoso, 
assim como a adição de água e leitura da temperatura dos elementos. 
 
O eletrólito não é um ácido e sim uma solução aquosa que possui ácido, na sua composição, 
assim o contato com a pele deve ser evitado, se isso ocorrer, basta lavar o local do contato. 
Dessa maneira sempre deve haver água e bicarbonato de sódio (que neutraliza o efeito do 
ácido) próximo aos técnicos de manutenção. 
 
Através do processo de eletrólise (transformação da energia química em elétrica), ocorre à 
diminuição da água dos elementos, que depende do número de descargas da bateria. É evidente 
que ocorre uma evaporação da água, mas o consumo de água está relacionado às reações 
químicas. 
 
Assim o nível do eletrólito deve ser sempre mantido entre os níveis máximo e mínimo indicados 
nas laterais dos vasos dos elementos. 
 
A adição de água deve ser feita abrindo-se a tampa da válvula e com o auxílio de um funil e 
uma jarra, ambos limpos. 
 
A água a ser adicionada, deve ser livre de impurezas, assim a água da torneira não serve, pois 
possui flúor e demais produtos aplicados pela distribuidora de água. 
 
A água deve ser destilada. Algumas estações possuem um aparelho ligado a uma torneira, que 
realiza a deionização da água, deixando-a em adequadas condições para a aplicação em 
baterias. 
 
 
Relatório Técnico 
Código manutenção preventiva: 1.1.2.5 
Código comissionamento: 3.1.2.6 
 
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e 
apontar o laudo para o equipamento sobe teste. 
 
Campo a ser preenchido 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação. 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
16 
 
e) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira 
energização); 
 
f) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já 
em funcionamento); 
 
g) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento 
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as restrições 
de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado); 
 
h) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar 
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações 
deverão ser tomadas). 
 
Obs. Gerais: 
c) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas 
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será utilizado o 
inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês; 
 
d) Preencher as informações sobre o executante do ensaio: 
 
Campo a ser preenchido 
 
 
 
 
As Built 
Código comissionamento: 3.1.2.1 
 
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e ao 
meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a Siner 
para retificação. 
 
 
 
 
OBS.: N/C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor do ensaio: Siner .......... Eng. Responsável: Siner.......... 
 
Service .......... 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
17 
 
BBaarrrraammeennttooss 
 
 
 
Definições /Estimativa de horas / Códigos 
Atividades comissionamento/manutenção preventiva 
Manutenção 
Preventiva 
Código Horas 
estimadas 
Comissionamento Código Horas 
estimadas 
 Inspeção visual 
 
1.1.3.1 30 min(SC) Inspeção visual 
 
3.1.3.1 30 min(SC) 
 
Limpeza e 
reaperto em 
todas as 
conexões 
 
1.1.3.2 30 min(SC) 
 
Limpeza e reaperto em 
todas as conexões 
 
3.1.3.2 1h30min(SC) 
 
 
Resistência 
Ôhmica de 
Isolamento 
 
1.1.3.3 30 min(SC) 
 
Resistência Ôhmica de 
Isolamento 
 
3.1.3.3 30 min(SC) 
 
Ensaio de 
tensão aplicada 
(Hi-Pot) 
1.1.3.4 30 min(SC) 
 
Tensão aplicada 
(Hi-Pot) 
3.1.3.4 30 min(SC) 
 
Relatório técnico 1.1.3.5 Xxx Relatório técnico 
 
3.1.3.5 Xxx 
Outros 
(especificar) 
 
1.1.3.6 Xxx As built 
 
3.1.3.6 Xxx 
 Outros (especificar) 
 
3.1.3.7 Xxx 
 
 
Legenda: 
PT = equipamento localizado no pátio 
SC = equipamento localizado na sala de comando 
 
 
 
 
Verificações 
Nos Barramentos, verifica-se, indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das 
terminações, confere-se as conexões das fases e do terra, os isoladores devem estar limpos e 
bem fixados. 
 
Considerações e instrumentos a serem utilizados: 
Cabos 
 
Inspeção Visual 
 
Instrumentação 
 
- Identificação; 
- Lançamento/Instalação; 
- Conexões/Terminações; 
- Emendas 
- Blindagem/Aterramento. 
 
 
- Megohmetro 
- Multímetro digital 
- Termohigrometro 
- Hipot. 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
18 
 
 
Os barramentos podem ser encontrados: isolados por meio de um material isolante (figura 
1), nus (figura 2) ou com tratamento superficial (prateado, figura 3) 
 
Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 Figura 2 Figura 3 
 
 
Métodos de ensaios 
 
Inspeção visual 
Código manutenção preventiva: 1.1.3.1 
Código comissionamento: 3.1.3.1 
 
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados dos cabos a serem ensaiados e 
executando o preenchimento no respectivo protocolo. 
 
PROTOCOLO DE ENSAIOS 
EM BARRAMENTOS 
Número de Tab.:SN090001 
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009 
Cliente: SINER 
Local: Carapicuíba – SP Tensão Nominal: 13,8 kV 
Equipamento: K01 a K04 Barras por fase: 3 
Classe de Tensão: 15 kV Material: cobre 
Identificação Fase R: Azul Conexões: parafusadas 
Identificação Fase S: Branca Isolação: pvc 
Identificação Fase T: Violeta Superfície: 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
Observações: 
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente, 
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o 
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação 
complementar. 
 
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram 
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e 
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório, 
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e 
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e 
assim sucessivamente. 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
19 
 
 
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da 
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, 
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab. 
 
 
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões 
Código manutenção preventiva: 1.1.3.2 
Código comissionamento: 3.1.3.2 
 
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao 
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou 
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades, sanadas, 
utilizando chaves apropriadas. 
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades 
prejudiciais ao equipamento 
 
 
Exemplos de Sinistro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resistência ôhmica de isolamento: 
Código manutenção preventiva: 1.1.3.3 
Código comissionamento: 3.1.3.3 
 
Consiste em medir a capacidade de isolação para uma tensão que será ou está sendo 
utilizada no barramento, deve ser executado antes e após o ensaio de tensão aplicada. 
Obs.: os valores a serem anotados são do ultimo ensaio, aplicar nas posições fase R/S/T 
contra massa, e entre fases. 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
20 
 
Campo a ser preenchido: 
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO 
 
TEMP. AMB.: 00,0 ºC 
 
FASE TENSÃO APLICADA (V) 
ISOLAÇÃO 
MEDIDA (MΩΩΩΩ) LAUDO 
R/M 5.000 OK 
S/M 5.000 OK 
T/M 5.000 OK 
R/S 5.000 OK 
S/T 5.000 OK 
T/R 5.000 OK 
 
 
Ensaio de tensão aplicada: 
Código manutenção preventiva: 1.1.3.4 
Código comissionamento: 3.1.3.4 
 
Considerações: 
Para iniciar os ensaios com tensão aplicada primeiramente deverá ser feito o isolamento e 
sinalização da área para maior segurança. 
Este ensaio visa verificar se a isolação encontra-se em boas condições para energização. 
Durante os ensaios, após a tensão do hi-pot estar elevada no valor de ensaio durante o 
tempo estabelecido de 15 minutos de tensão, não poderá haver desligamento do hi-pot. Caso 
venha ocorrer, verificar se há alguma fuga, antes de aplicar novamente. 
 
Para iniciar os ensaios devem-se conectar os cabos corretamente conforme as imagens 
abaixo. 
a) O cabo de potência Alta tensão é conectado no condutor onde a tensão é aplicada. 
b) O cabo verde Terra é usado para aterrar o equipamento, caso ocorra um surto de 
tensão não acarretará danos ao mesmo e proteção ao executante do ensaio. 
c) O cabo retorno Retorno é conectado a malha do cabo, onde é medida a corrente 
de fuga. 
d) Após finalizar os ensaios com tensão aplicada para maior segurança deve 
descarregar o cabo AT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iniciando o ensaio: 
� Assegure-se que todos isoladores, estejam limpos e livres de poeira ou umidade. 
� A tensão deve ser aumentada vagarosamente, seguindo as especificações traçadas 
para o teste. 
� Faíscamentos são indicativos de um barramento com defeito, mau contato, isolador 
sujo. 
� Depois de completado o teste, siga os procedimentos de desligar o equipamento. 
 
Procedimento de desligar 
O Técnico nunca deve pressionar o botão desliga da Alta tensão ou desligar a chave principal 
imediatamente após completar um teste. Os passos seguintes são recomendados: 
� Volte o ajuste de tensão a zero 
� Descarregue completamente o cabo através de uma barra resistiva de aterramento 
(redutora). 
� Ligue uma conexão sólida aterrada antes de tocar o cabo. 
 
 
Campo a ser preenchido: 
HI - POT 
POSIÇÃO TENSÃO APLICADA (V) 
TEMPO 
(MINUTOS) 
CORRENTE DE 
FUGA (µA) LAUDO 
R/M 34,5 15 OK 
S/M 34,5 15 OK 
T/M 34,5 15 OK 
 
Toda medição de tensão aplicada em barramentos, terá o valor de corrente de fuga em 
microampéres uA, e deverão ter uma casa após a virgula. 
 
Observações Gerais: 
a) Comissionamento: Os ensaios são mais minuciosos, devido se tratar de que o 
barramento sob ensaio será energizado e ficará operando pela primeira vez. Também 
é extremamente necessário realizar a identificação das fases para que não haja 
nenhum problema na energização definitiva dos mesmos. Utilizar valor normativo 
para o ensaio de tensão aplicada. 
 
b) Preventiva: Usualmente já estavam operando a um tempo, devido a isso ,a tensão a 
ser aplicada nos barramentos usados é sua tensão nominal. 
 
Relatório Técnico 
Código manutenção preventiva: 1.1.3.5 
Código comissionamento: 3.1.3.5 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
22 
 
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e 
apontar o laudo para o equipamento sobe teste. 
 
Campo a ser preenchido 
 
 
 
 
 
 
 
i) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira 
energização); 
 
j) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já 
em funcionamento); 
 
k) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento 
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as 
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado); 
 
l) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar 
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações 
deverão ser tomadas). 
 
Obs. Gerais: 
e) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas 
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será 
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês; 
 
f) Preencher as informações sobre o executante do ensaio: 
 
Campo a ser preenchido 
 
As Built 
Código comissionamento: 3.1.3.6 
 
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e 
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a 
Siner para retificação. 
 
 
Consideração final: 
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados 
 
 
 
 
OBS.: N/C. 
 
 
 
 
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação. 
Autor do ensaio: Siner .......... Eng. Responsável:Siner.......... 
 
Service .......... 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
23 
 
CCaabbooss 
 
Conceitos Básicos: 
Condutor de energia é o meio pelo qual se transporta potência desde um determinado ponto, 
denominado fonte ou alimentação, até um terminal consumidor 
 
 
Representação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definições /Estimativa de horas / Códigos 
Atividades comissionamento/manutenção preventiva 
Manutenção 
Preventiva 
Código Horas 
estimadas 
Comissionamento Código Horas 
estimadas 
 Inspeção visual 
 
1.1.4.1 30 min(SC) 
30 min (PT) 
Inspeção visual 
 
3.1.4.1 30 min(SC) 
30 min (PT) 
Limpeza e 
reaperto em 
todas as 
conexões 
 
1.1.4.2 30 min(SC) 
30 min (PT) 
Limpeza e reaperto em 
todas as conexões 
 
3.1.4.2 30 min(SC) 
1 hora(PT) 
 
Resistência 
Ôhmica de 
Isolamento 
 
1.1.4.3 30 min(SC) 
30 min(PT) 
Verificação das 
interligações e 
aterramento 
3.1.4.3 30 min(SC) 
30 min (PT) 
Ensaio de 
tensão aplicada 
(Hi-Pot) 
1.1.4.4 30 min(SC) 
30 min(PT) 
Tensão aplicada 
(Hi-Pot) 
3.1.4.4 1 hora(SC) 
1 hora(PT) 
Relatório técnico 1.1.4.5 Xxx Resistência Ôhmica de 
Isolamento 
 
3.1.4.5 30 min(SC) 
30 min (PT) 
Outros 
(especificar) 
1.1.4.6 Xxx Faseamento 3.1.4.6 1 hora(SC) 
1 hora(PT) 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
24 
 
 
 Relatório técnico 
 
3.1.4.7 Xxx 
 As built 
 
3.1.4.8 Xxx 
 Outros (especificar) 
 
3.1.4.9 Xxx 
 
Legenda: 
PT = equipamento localizado no pátio 
SC = equipamento localizado na sala de comando 
Verificações 
 Nos cabos verifica-se, indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das 
terminações, confere-se as conexões das fases e do terra, os isoladores devem estar limpos e bem 
fixados. 
 
 
Considerações e instrumentos a serem utilizados: 
Cabos 
 
Inspeção Visual 
 
Instrumentação 
 
- Identificação; 
- Lançamento/Instalação; 
- Conexões/Terminações; 
- Emendas 
- Blindagem/Aterramento. 
 
 
- Megohmetro 
- Multímetro digital 
- Termohigrometro 
- Hipot. 
 
 
Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos de ensaios 
 
Inspeção visual 
Código manutenção preventiva: 1.1.4.1 
Código comissionamento: 3.1.4.1 
 
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados dos cabos a serem ensaiados e 
executando o preenchimento no respectivo protocolo. 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
25 
 
PROTOCOLO DE ENSAIOS 
EM CABOS 
Número de Tab. : SN090001 
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009 
Cliente: SINER Equipamento: KS01 
Local: Carapicuíba-SP Ano de Fabricação: 2007 
Marca: Prysmian Tipo: BTR105/5T2 Dim.: 185 mm2 
Norma: NBR7286 Nº. Cabos Fases: 3 Tensão Nominal: 12/20 kV 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
Observações: 
a) Descrição de preenchimento: 
� Local: Refere-se onde está localizado o componente ex: CCM - Moenda; 
� Equipamento: Circuito onde os cabos fazem parte ex: Transformador Moenda; 
� Marca: Marca do cabo; 
� Dim: Dimensão dos cabos ex: 150mm; 
� Tensão Nominal: Tensão nominal dos cabos ex: 12/20 Kv; 
� Norma: Descrita no cabo; 
� Nº. Cabos Fases: quantidade de cabos por fase ex: 3; 
� Ano de fabricação: data de fabricação encontrada no cabo. 
 
B) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente, 
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o 
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação 
complementar. 
 
C) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram 
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e 
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório, 
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e 
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e 
assim sucessivamente. 
 
D) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da 
seguinte forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN060001, onde SN (Siner), 06 
(ano) e 0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, 
todas as outras deverão ter o mesmo número de Tab. 
 
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões 
Código manutenção preventiva: 1.1.4.2 
Código comissionamento: 3.1.4.2 
 
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao 
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou 
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado anormalidades sanadas, 
utilizando chaves apropriadas. 
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades 
prejudiciais ao equipamento 
 
 
Verificação das interligações e aterramento 
Código comissionamento: 3.1.4.3 
 
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino) 
assim como as condições do aterramento. 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
26 
 
Resistência ôhmica de isolamento: 
Código manutenção preventiva: 1.1.4.3 
Código comissionamento: 3.1.4.5 
 
Consiste em medir a capacidade de isolação para uma tensão que será ou está sendo 
utilizada no cabo conforme dados contidos no mesmo, deve ser executado antes e após o 
ensaio de tensão aplicada por um tempo de 10 minutos. 
Obs.: os valores a serem anotados são do ultimo ensaio 
 
 
Campo a ser preenchido: 
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (MΏ) 
 
POSIÇÃO TENSÃO APLICADA (V) 1’ 3’ 5’ 10’ LAUDO 
R OK 
S OK 
T OK 
 
 
Ensaio de tensão aplicada: 
Código manutenção preventiva: 1.1.4.4 
Código comissionamento: 3.1.4.4 
 
Considerações: 
Para iniciar os ensaios com tensão aplicada primeiramente deverá ser feito o isolamento e 
sinalização da área para maior segurança. 
Este ensaio visa ,se a isolação entre condutor, malha e mufla do mesmo encontram-se em 
boas condições para energização. 
Durante os ensaios, após a tensão do hi-pot estar elevada no valor de ensaio durante o 
tempo estabelecido de 10 minutos de tensão, não poderá haver desligamento do hi-pot. Caso 
venha ocorrer, verificar se há alguma fuga, antes de aplicar novamente. 
 
Para iniciar os ensaios deve-se conectar os cabos corretamente conforme as imagens abaixo. 
O outro lado do cabo sob ensaio tem que estar totalmente isolado para que não haja fuga 
para massa. 
e) O cabo de potência Alta tensão é conectado no condutor onde a tensão é aplicada. 
f) O cabo verde Terra é usado para aterrar o equipamento, caso ocorra um surto de 
tensão não acarretará danos ao mesmo e proteção ao executante do ensaio. 
g) O cabo retorno Retorno é conectado a malha do cabo, onde é medida a corrente 
de fuga. 
h) Os cabos próximos ao cabo que está sob ensaio devem ser aterrados. 
i) Após finalizar os ensaios com tensão aplicada para maior segurança deve 
descarregá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iniciando o ensaio: 
� Assegure-se que todos isoladores, e muflas estejam limpos e livres de poeira ou 
umidade. 
� Assegure-se que as blindagens (Shields) dos cabos estejam desconectadas e presas 
perto do fim do cabo. 
� Isole a outra extremidade dos cabos condutores sob teste de todos os pontos de terra, 
eles devem estar livres de outras fontes depotencial de fuga,tais como pontos vivos. 
� Quando estiver testando cada um dos condutores separadamente, os outros devem 
ser aterrados para proteger contra formação de cargas perigosas, assim como devem, 
os outros cabos na visinhança do teste, estarem aterrados. 
� A tensão deve ser aumentada vagarosamente, seguindo as especificações traçadas 
para o teste. 
� Faíscamentos são indicativos de um cabo com defeito, mau contato, isolador sujo e 
extremidade do cabo mal vedada. 
� Depois de completado o teste, siga os procedimentos de desligar o equipamento. 
 
 
Procedimento de desligar 
O Técnico nunca deve pressionar o botão desliga da Alta tensão ou desligar a chave principal 
imediatamente após completar um teste. Os passos seguintes são recomendados: 
� Volte o ajuste de tensão a zero 
� Descarregue completamente o cabo através de uma barra resistiva de aterramento 
(redutora). 
� Ligue uma conexão sólida aterrada antes de tocar o cabo. 
 
 
Campo a ser preenchido: 
HI - POT 
 
TEMP. AMB = 25,0 ºC 
 
POSIÇÃO TENSÃO APLICADA (KV) 
TEMPO 
(min.) 
CORRENTE 
FUGA (µµµµA) LAUDO 
R OK 
S OK 
T OK 
 
Toda medição de tensão aplicada em cabos de M.T.Terá o valor de corrente de fuga em 
microampéres uA), e deverão ter uma casa após a virgula. 
 
Observações Gerais: 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
28 
 
c) Comissionamento: Os ensaios são mais minuciosos, devido se tratar de que o cabo 
sob ensaio será energizado e ficará operando pela primeira vez. Também é 
extremamente necessário realizar a identificação das fases para que não haja 
nenhum problema na energização definitiva dos mesmos. Utilizar valor normativo 
para o ensaio de tensão aplicada. 
 
d) Preventiva: Usualmente os cabos já estavam operando a um tempo, devido a isso 
antes de realizar a retirada dos mesmos verificar, as condições e se todos estão 
identificados para que não haja problemas no religamento. A tensão a ser aplicada 
em cabos usados é sua tensão nominal. 
 
 
 
Faseamento 
Código comissionamento: 3.1.4.6 
Os cabos devem ser identificados antes da fixação. 
Aterrar uma das extremidades do condutor. Utilizando um multímetro na escala de 
resistência, na outra ponta do cabo medir contra o terra. 
O cabo que indicar continuidade deverá ser marcado com fita isolante, corresponde a cor de 
fase descrita no projeto, em ambos os lados. 
Repetir esse passo em todos os cabos aterrando sempre um por vez. 
 
 
Relatório Técnico 
Código manutenção preventiva: 1.1.4.5 
Código comissionamento: 3.1.4.7 
 
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e 
apontar o laudo para o equipamento sobe teste. 
 
Campo a ser preenchido 
 
 
 
 
 
 
m) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira 
energização); 
 
n) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já 
em funcionamento); 
 
o) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento 
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as 
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado); 
 
p) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar 
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações 
deverão ser tomadas). 
 
Obs. Gerais: 
g) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas 
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação dos milhares. Somente será 
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês; 
 
h) Preencher as informações sobre o executante do ensaio: 
 
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação. 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
29 
 
Campo a ser preenchido 
 
As Built 
Código comissionamento: 3.1.4.8 
 
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e 
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a 
Siner para retificação. 
Consideração final: 
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados 
 
 
 
 
OBS.: N/C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor do ensaio: Siner .......... Eng. Responsável: Siner.......... 
 
Service .......... 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
30 
 
CCaappaacciittoorr 
 
Conceitos Básicos: 
É um dispositivo cujo objetivo primário é introduzir capacitância em um circuito elétrico. 
As unidades capacitivas são impregnadas com INDOL II, líquido biodegradável, de excelentes 
qualidades dielétricas e alto coeficiente de transmissão de calor, o que faz com que as 
unidades operem em temperaturas mais baixas aumentando conseqüentemente seu tempo 
de vida. 
Os elementos capacitivos possuem folhas de alumínio com eletrodos com bordas dobradas 
aumentando assim sua capacidade de suportar transitórios. 
As unidades são dotadas de buchas e/ou terminais soldados na caixa por intermédio de anéis 
metálicos que conferem certa flexibilidade mecânica e absoluta vedação. 
Cada unidade é dotada de resistores internos de descarga, duas alças para fixação em 
estruturas metálicas e plaqueta de identificação conforme ABNT. Essas mesmas alças servem 
para içamento e manuseio dos capacitores. 
 
Indicação Capacitor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
31 
 
Capacitor derivação – é um capacitor ligado em paralelo com o circuito elétrico. 
Capacitor série – é um capacitor ligado em série com o circuito elétrico. 
Potencia nominal de um capacitor – é a potência reativa, sob tensão e freqüência nominais, 
para a qual foi projetado o capacitor. 
Perdas do Capacitor- é a potência ativa consumida pelo consumidor operando em suas 
condições normais. 
Tangente do ângulo e perdas – é o quociente das perdas do capacitor pela sua potência 
real.normalmente é expressa em em W/kVAr. 
Dispositivo de descarga – é um dispositivo conectado ou entre terminais do capacitor ou 
entre os terminais da rede, ou instalado dentro da unidade capacitiva, para reduzir a tensão 
residual do capacitor após este ter sido desconectado da rede.Normalmente, se apresenta na 
forma de um resistor ou enrolamento de descarga. 
 
 
Esquemas de ligação para aplicação em motores 
 
Motor de pequena potência Motor de média potência com partida 
com partida direta direta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
32 
 
Motor com partida, estrela triangulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
33 
 
Motor com partida compensada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
34 
 
Motor com partida estrela série - paraleloAnexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
35 
 
Motor com partida triângulo série paralelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
36 
 
 Definições /Estimativa de horas / Códigos 
Atividades comissionamento/manutenção preventiva 
Manutenção 
Preventiva 
Código Horas 
estimadas 
Comissionamento Código Horas 
estimadas 
 Inspeção visual 
 
1.1.5.1 30 min(SC) Inspeção visual 
 
3.1.5.1 30 min(SC) 
 
Limpeza e 
reaperto em 
todas as 
conexões 
 
1.1.5.2 30 mim(SC) 
 
Limpeza e reaperto em 
todas as conexões 
 
3.1.5.2 30 min(SC) 
 
 
Resistência 
Ôhmica de 
Isolamento 
 
1.1.5.3 30 min(SC) 
 
Verificação das 
interligações e 
aterramento 
3.1.5.3 30 min(SC) 
Medição da 
capacitância 
 
1.1.5.4 30 min(SC) 
 
Resistência Ôhmica de 
Isolamento 
 
 
3.1.5.4 30 min(SC) 
 
Relatório técnico 
 
1.1.5.5 Xxx Medição da capacitância 
 
 
3.1.5.5 30 min(SC) 
 
Outros 
(especificar) 
 
 
1.1.5.6 Xxx Relatório técnico 
 
 
3.1.5.6 Xxx 
 As built 3.1.5.7 Xxx 
 Outros (especificar) 
 
3.1.5.8 Xxx 
 
 
Legenda: 
PT = equipamento localizado no pátio 
SC = equipamento localizado na sala de comando 
 
 
Considerações e instrumentos a serem utilizados: 
Capacitores 
 
Inspeção Visual 
 
Instrumentação 
 
- Pintura; 
- Fixação; 
- Identificação dos dados da placa 
- Aterramento; 
- Cabos e Conexões; 
- Buchas. 
 
- Megohmetro digital ou analógico 
- Capacímetro 
- Termohigrometro 
- Megohmetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
37 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Simbologias: 
Capacitor C1/2/3 representação no diagrama unifilar abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos de ensaio 
 
Inspeção visual 
Código manutenção preventiva: 1.1.5.1 
Código comissionamento:3.1.5.1 
 
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob 
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo. 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
PROTOCOLO DE ENSAIOS 
EM CAPACITORES 
Número de Tab.: SN090001 
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009 
Cliente: SINER Equipamento: C01 
Local: Carapicuíba Nº. de fabricação: * 
Marca: Laelc Reativos Ano de Fabricação: * Tipo: KA0086 
Cat. Temp.: -
5/C 
C / CN: ---- Conexão: Freqüência: 60 Hz 
PN: --
------ 
Kvar UN: 15 kV CAP: 0,25 µF NI: 34/110 kV 
 
Observações: 
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente, 
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o 
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação 
complementar 
 
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram 
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e 
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório, 
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e 
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e 
assim sucessivamente. 
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte 
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN090001, onde SN (Siner), 09 (ano) e 
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as 
outras deverão ter o mesmo número de Tab. 
 
Nos capacitores, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de vazamentos. Os 
terminais e terra devem estar bem fixos, devem estar limpos e bem fixados as estruturas, 
caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo observações do protocolo de 
ensaio. 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
39 
 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
OBS.: 
 
 
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões 
Código manutenção preventiva: 1.1.5.2 
Código comissionamento: 3.1.5.2 
 
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao 
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou 
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado alguma anormalidade, 
sanadas, utilizando chaves apropriadas. 
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades 
prejudiciais ao equipamento 
 
Verificação das interligações e aterramento 
Código comissionamento: 3.1.5.3 
 
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino) 
assim como as condições do aterramento. 
 
 Resistência ôhmica de isolamento 
Código manutenção preventiva: 1.1.5.3 
Código comissionamento: 3.1.5.4 
 
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolamento do equipamento sob ensaio. 
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor correspondente à norma 
na seguinte posição sobre um determinado tempo: primário (AT) contra Massa. 
 
Campo a ser Preenchido: 
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO 
 
POSIÇÃ
O 
TENSÃO 
APLICADA ( V ) 
TEMPO 
( min.) 
ISOLAÇÃO 
MEDIDA (MΩΩΩΩ ) LAUDO 
R 5.000 1 OK 
S 5.000 1 OK 
T 5.000 1 OK 
 
Observação: Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser 
indicada em MΩΩΩΩ (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados 
>1.000.000 (maior que um milhão); 
 Medição de capacitância: 
Código manutenção preventiva: 1.1.5.4 
Código comissionamento: 3.1.5.5 
 
Esta medição consiste em verificar se a característica do equipamento está de acordo com os 
dados de placa. 
Utilizando um capacímetro analógico ou digital conecta-se uma ponta de prova no terminal 
de entrada e outra ponta de prova no terminal de saída. 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
40 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
MEDIÇÃO DE CAPACITÂNCIA 
 
POSIÇÃO VALOR ESPERADO VALOR MEDIDO
DESVIO 
(%) LAUDO
R 0,25 0,25 -0,40 OK
S 0,25 0,25 0,00 OK
T 0,25 0,25 -0,40 OK
 
Observação: Toda medição de capacitância deverá ser indicada em µF (Micro Farad), todas 
com duas casas após a vírgula; 
 
 
Obs.: Cálculo de Desvio 
Pode ser efetuado da seguinte maneira: 
((Medido/Esperado)-1)x100 
 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
OBS.: N/C. 
 
 
 
Relatório Técnico 
Código manutenção preventiva: 1.1.5.5 
Código comissionamento: 3.1.5.6 
 
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e 
apontar o laudo para o equipamento sobe teste. 
 
Campo a ser preenchido 
 
q) E
q
u
i
a) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira 
energização); 
 
r) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já 
em funcionamento); 
s) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento 
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as 
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado); 
 
t) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar 
e/ou estiver impossibilitado de operar.Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações 
deverão ser tomadas). 
 
Obs. Gerais: 
i) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do 
resultado; 
 
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação. 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
41 
 
j) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas 
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será 
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês; 
 
k) Preencher as informações sobre o executante do ensaio: 
Campo a ser preenchido 
 
 
As Built 
Código comissionamento: 3.1.5.7 
 
Quando verificado alguma anormalidade( controvérsia de informações) referente ao projeto e 
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a 
Siner para retificação. 
 
Consideração final: 
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor do ensaio: Siner .......... Eng. Responsável: Siner.......... 
 
Service .......... 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
42 
 
BBaannccoo ddee CCaappaacciittoorr 
 
 
Conceitos Básicos: 
 
Em plantas elétricas onde diversas cargas são manobradas durante o processo produtivo, o valor de 
cos ϕ altera-se constantemente. Neste caso aconselha-se a implantação de um sistema de correção 
de fator de potência centralizado automático com regulador, que verifica constantemente os valores 
instantâneos da rede, comandando os estágios do banco de capacitores. 
 
Para melhor compreensão , abordaremos nas linhas abaixo definições sobre FP, 
Diversas cargas elétricas absorvem da rede, além da potência ativa, potência reativa necessária, por 
exemplo, para a magnetização de motores e transformadores, e no caso de semicondutores. 
Conduzir potência reativa implica em gastos desnecessários, pois ela não pode ser utilizada. A 
relação entre a potência ativa P e a potência reativa S é proporcional ao co-seno do ângulo ϕ (fator 
de potência). 
 
cosϕ = P/S 
 
O ângulo ϕ é idêntico ao ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente. 
 
A potência reativa Q, que deverá ser compensada, possui a relação: 
Q = S2 −P2 (kvar) 
Um capacitor com a mesma potência reativa Qc compensaria esta potência reativa, levando a um 
valor de fator de potência (cos ϕ) igual a 1. 
 
Na prática não é usual a compensação do fator de potência com capacitor com valor unitário fixo, 
pois isto poderia provocar uma sobrecompensação nos momentos de flutuação de carga e pela 
inércia do regulador. 
Normalmente as concessionárias de energia indicam qual o valor final de fator de potência, para o 
qual deve ser feita a compensação. 
 
Formas de correção do fator de potência 
Em redes com cargas indutivas (por ex., motores), o fator de potência cos ϕ altera-se com 
manobras e flutuações da carga. A concessionária exige que a relação entre a potência ativa P e a 
potência reativa S não ultrapasse determinado valor. 
 
Escolha da forma mais econômica da correção do fator de potência 
Na decisão para escolha se o fator de potência de cargas individuais deva ser corrigido com 
capacitores fixos 
ou através de sistema de banco de capacitores centralizado, aspectos econômicos e técnicos devem 
ser levados em conta. Sistemas para compensação automática centralizada do fator de potência 
possuem um custo mais alto por carga instalada. Se for considerado, porém, que na maioria das 
plantas elétricas as cargas não estarão ligadas simultaneamente, um sistema de compensação 
automático centralizado terá um valor menor do que o necessário para compensar toda a potência 
instalada. 
 
 
 Definições /Estimativa de horas / Códigos 
Atividades comissionamento/manutenção preventiva 
Manutenção 
Preventiva 
Código Horas 
estimadas 
Comissionamento Código Horas 
estimadas 
 Inspeção visual 
 
1.1.6.1 30 min(SC) Inspeção visual 
 
3.1.6.1 30 min(SC) 
 
Limpeza e 1.1.6.2 30 mim(SC) Limpeza e reaperto em 3.1.6.2 30 min(SC) 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
43 
 
reaperto em 
todas as 
conexões 
 
 todas as conexões 
 
 
 
Resistência 
Ôhmica de 
Isolamento 
 
1.1.6.3 30 min(SC) 
 
Verificação das 
interligações e 
aterramento 
3.1.6.3 30 min(SC) 
Medição da 
capacitância 
 
1.1.6.4 30 min(SC) 
 
 
Medição da capacitância 
 
3.1.6.4 30 min(SC) 
 
Testes 
funcionais do 
controlador de 
fator de 
potência 
1.1.6.5 30 min(SC) 
 
Resistência Ôhmica de 
Isolamento 
 
 
3.1.6.5 30 min(SC) 
 
Relatório técnico 
 
1.1.6.6 Xxx Relatório técnico 
 
 
3.1.6.6 Xxx 
Outros 
(especificar) 
 
 
1.1.6.7 Xxx As built 3.1.6.7 Xxx 
 Outros (especificar) 
 
3.1.6.8 Xxx 
 
 
Legenda: 
PT = equipamento localizado no pátio 
SC = equipamento localizado na sala de comando 
 
 
 
Considerações e instrumentos a serem utilizados: 
Banco de capacitor 
 
Inspeção Visual 
 
Instrumentação 
 
- Pintura; 
- Fixação; 
- Identificação dos dados da placa 
- Aterramento; 
- Cabos e Conexões; 
- Buchas. 
 
- Megohmetro digital ou analógico 
- Capacímetro 
- Termohigrometro 
- Megohmetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
44 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Simbologias: 
Banco de Capacitor representado pelos capacitores C1/2/3/4 vide diagrama unifilar abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos de ensaio 
 
Inspeção visual 
Código manutenção preventiva: 1.1.6.1 
Código comissionamento: 3.1.6.1 
 
 
Primeiro passo a ser efetuado é o levantamento dos dados de placa do equipamento sob 
ensaio e preenchimento no respectivo protocolo. 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
45 
 
Campo a ser Preenchido: 
PROTOCOLO DE ENSAIOS 
EM BANCO DE CAPACITORES 
Número de Tab.: SN090001 
Fl.: 01/01 Data: 01/01/2009 
Cliente: SINER 
Local: Carapicuíba 
Equipamento: 
Marca: Cat. Temp.: 
Tipo: Ano de Fabricação: Conexão: Frequência: 60 HZ 
C/CN: PN: kVAr N/I: kV U (rede): V 
 
 
 
Observações: 
a) Todos os campos do cabeçalho dos protocolos deverão ser preenchidos cuidadosamente, 
principalmente com relação ao nome do cliente e dados técnicos dos equipamentos, ficando o 
campo "Obs.:" para ser utilizado em caso de necessidade de alguma informação 
complementar 
 
b) Quando se tratar de dois protocolos do mesmo equipamento, por exemplo, foram 
efetuados dois ensaios em um disjuntor, sendo um antes de uma manutenção corretiva e 
outro logo após esta manutenção, os protocolos deverão ser colocados juntos no relatório, 
sendo primeiro o dos ensaios antes da corretiva e com a numeração da folha Fl.: 01 de 02 e 
o segundo protocolo dos ensaios após a corretiva com a numeração da folha Fl.: 02 de 02 e 
assim sucessivamente. 
 
c) Até segunda ordem o número de Tab.:, deverá ser preenchido em seqüência e da seguinte 
forma: o primeiro protocolo do relatório deverá ser SN090001, onde SN (Siner), 09 (ano) e 
0001 a seqüência do protocolo no relatório. Caso o protocolo tenha mais páginas, todas as 
outras deverão ter o mesmo número de Tab. 
 
Nos Banco capacitores, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de 
vazamentos. Os terminaise terra devem estar bem fixos, devem estar limpos e bem fixados 
as estruturas, caso haja alguma anormalidade analisar e apontar no campo observações do 
protocolo de ensaio. 
 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
OBS.: 
 
 
 
 
Limpeza e Reaperto em todas as Conexões 
Código manutenção preventiva: 1.1.6.2 
Código comissionamento: 3.1.6.2 
 
Todas as conexões devem estar bem apertadas, afim de não gerar efeitos indesejáveis ao 
equipamento como, por exemplo, aquecimento. Portanto tanto em uma manutenção ou 
comissionamento estas devem ser checadas e caso verificado alguma anormalidade, 
sanadas, utilizando chaves apropriadas. 
A limpeza deve ser efetuada utilizando produtos apropriados e eliminando propriedades 
prejudiciais ao equipamento 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
46 
 
Verificação das interligações e aterramento 
Código comissionamento: 3.1.6.3 
 
Todas as interligações provenientes ao equipamento devem ser checadas (origem e destino) 
assim como as condições do aterramento. 
 
 Resistência ôhmica de isolamento 
Código manutenção preventiva: 1.1.6.3 
Código comissionamento: 3.1.6.5 
 
Este ensaio consiste em verificar a condição de isolamento do equipamento sob ensaio. 
Utilizando um megohmetro analógico ou digital aplica-se um valor correspondente à norma 
nas seguintes posições sobre um determinado tempo: primário R, S e T contra Massa. 
 
Observação: Toda e qualquer medição de resistência ôhmica de isolamento deverá ser 
indicada em MΩΩΩΩ (Mega Ohms), e os valores acima de 1.000.000 deverão ser indicados 
>1.000.000 (maior que um milhão); 
 
Medição de capacitância: 
Código manutenção preventiva: 1.1.6.4 
Código comissionamento: 3.1.6.4 
 
Esta medição consiste em verificar se a característica do equipamento está de acordo com os 
dados de placa. 
Utilizando um capacímetro analógico ou digital conecta-se uma ponta de prova no terminal 
de entrada e outra ponta de prova no terminal de saída. 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
TEMP. AMB.: 00,0 ºC 
 
Observação: Toda medição de capacitância deverá ser indicada em µF (Micro Farad), todas 
com duas casas após a vírgula; 
 
 
Obs.: Cálculo de Desvio 
Pode ser efetuado da seguinte maneira: 
((Medido/Esperado)-1)x100 
 
Campo a ser Preenchido: 
 
OBS.: N/C. 
 
Estagio Nº. de Série 
Pot. 
Nom. 
kVAr 
CAPACITÂNCIA (µF) Resistência de Isolamento 
(MΩ) 
Tensão aplicada 500V Tolerância (µF) 
Fase 
LAUDO 
R-S S-T R-T R-M S-M T-M 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
47 
 
Relatório Técnico 
Código manutenção preventiva: 1.1.6.6 
Código comissionamento: 3.1.6.6 
 
Ao final do Ensaio deve-se preencher o protocolo de acordo com os ensaios realizados e 
apontar o laudo para o equipamento sobe teste. 
 
Campo a ser preenchido 
 
u) E
q
u
i
a) Equipamento em condições normais para energização. (Quando se tratar de primeira 
energização); 
 
v) Equipamento em condições normais de operação. (Quando se tratar de equipamento já 
em funcionamento); 
 
 
w) Equipamento em condições críticas de operação. (Quando se tratar de equipamento 
que pode operar, mas com restrições. Aí deve ser colocado no campo "Obs.:" quais as 
restrições de operação e qual a correção e/ou serviço deverá ser realizado); 
 
x) Equipamento sem condições de operação. (Quando o equipamento não puder operar 
e/ou estiver impossibilitado de operar. Colocar no campo "Obs.:" o motivo e quais ações 
deverão ser tomadas). 
 
Obs. Gerais: 
l) Todos os cálculos de desvio deverão ter duas casas após a vírgula, independente do 
resultado; 
 
m) Em todos os nossos relatórios deverão ser utilizadas vírgulas como separador das casas 
decimais, ficando a utilização do ponto para a separação das milhares. Somente será 
utilizado o inverso, quando se tratar de relatórios entregues em inglês; 
 
n) Preencher as informações sobre o executante do ensaio: 
Campo a ser preenchido 
 
 
As Built 
Código comissionamento: 3.1.5.7 
 
Quando verificado alguma anormalidade (controvérsia de informações) referente ao projeto e 
ao meio instalado deve-se haver correção do desenho em obra e este tem que retornar a 
Siner para retificação. 
 
Consideração final: 
As medições somente deverão ser efetuadas com os circuitos desenergizados 
 
 
 
 
 
 
LAUDO: Equipamento em condições normais de operação. 
Autor do ensaio: Siner .......... Eng. Responsável: Siner.......... 
 
Service .......... 
 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
48 
 
CCoonnttaattoorreess ee cchhaavveess aa vvááccuuoo 
 
Conceitos Básicos: 
 
São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar um circuito, seja ele simples ou 
robusto.. 
O mecanismo magnético, que aciona os contatos das câmaras de vácuo (totalmente isentas 
de manutenção), é construído de forma simples e resistente, com reduzido número de partes 
móveis. Através da aplicação de bobinas especiais, o contator pode ser aplicado em 
instalações onde os níveis e até tipo (CA ou CC) da alimentação auxiliar sejam modificados. 
 APLICAÇÃO 
Os contatores são especialmente adequados à alimentação de motores , como aqueles que 
acionam bombas de óleo ou água, ventiladores, esteiras transportadoras, elevação de cargas, 
entre outros. 
 Em nível de curiosidade segue especificação de um contator Siemens 
Contator a Vácuo Tipo: 3TL8 - Especificações Técnicas 
 Tensão nominal 7,2 kV 
 Corrente nominal 400 A 
 Ith (1s) 8 kA 
 Corrente de corte 0,6 A 
 Tensão aplicada 20 kV 
 NBI 60 kV 
 Altura 373 mm 
 Largura 386 mm 
 Profundidade 217 mm 
 Durabilidade mecânica 
 1.000.000 
manobras 
 Vida elétrica das câmaras 250.000 com In 
 
Elevado número de manobras, graças à técnica de vácuo; 
"No-maintenance"; 
Reduzida corrente de corte; 
Dispositivo de acionamento não é dependente do tipo e nível da tensão auxiliar; 
Mecanismo independente da altura da instalação; 
Respeito ao Meio-Ambiente. 
 
Definições /Estimativa de horas / Códigos 
Atividades comissionamento/manutenção preventiva 
Manutenção 
Preventiva 
Código Horas 
estimada 
Comissionamento Código Horas estimada 
 Inspeção visual 
 
1.1.7.1 30 min 
(SC) 
Inspeção visual 
 
3.1.7.1 30 min (SC) 
Limpeza e 
reaperto em 
1.1.7.2 30min(SC) 
 
Limpeza e reaperto em 
todas as conexões 
3.1.7.2 30 min (SC) 
 
Anexo 1 – Manual Técnico de Ensaios 
Referente ao PO: 018 
Revisão: 01 
 
 
 
49 
 
todas as 
conexões 
 
 
Resistência 
Ôhmica de 
Isolamento 
 
1.1.7.3 30 min 
(SC) 
Verificação das 
interligações e 
aterramento 
 
3.1.7.3 1h(SC) 
Resistência 
Ôhmica dos 
contatos 
1.1.7.4 30 min 
(SC) 
Resistência Ôhmica de 
Isolamento 
 
3.1.7.4 30 min(SC) 
Testes elétricos 1.1.7.5 30min(SC) Resistência Ôhmica dos 
contatos 
3.1.7.5 30 min(SC) 
Relatório técnico 1.1.7.6 Xxx Testes elétricos 3.1.7.6 1 hora (SC) 
Outros 
(especificar) 
 
1.1.7.7 Xxx Relatório técnico 
 
3.1.7.7 Xxx 
 As built 
 
3.1.7.8 Xxx 
 Outros (especificar) 
 
3.1.7.9 Xxx 
 
Legenda: 
PT = equipamento localizado no pátio 
SC = equipamento localizado na sala de comando 
 
 
 
Considerações e instrumentos a serem utilizados: 
Contator e chaves a vácuo 
 
Inspeção Visual 
 
Instrumentação 
 
- Pintura; 
- Fixação /Montagem; 
- Identificação dos dados de placa 
- Aterramento; 
- Cabos e Conexões; 
- Isoladores. 
 
- Multímetro digital

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