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Doença Renal Crônica 2017

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Doença Renal Crônica
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 
CURSO DE NUTRIÇÃO
DOENÇA RENAL CRÔNICA
DISCIPLINA: PATOLOGIA
Cristiana Oliveira
Giovana de Andrade
Henrique Finoti
Suzanne A. Carvalho
Talita de Souza Villela
Volta Redonda
2017
Durante muito tempo, essa doença foi conhecida pela expressão insuficiência renal crônica.
A DRC é uma síndrome clínica causada pela perda lenta, progressiva e de caráter irreversível das funções renais.
A DRC caracteriza-se pela presença de dano renal ou redução das funções renais por um período igual ou superior a três meses.
■HAS mal controlada 
■DM
■DCV
■Idade acima de 60 anos 
■História familiar de DRC
As causas mais frequentes da DRC compreendem:
Independentemente da sua causa, o desfecho da DRC inclui redução progressiva das funções renais até o estágio em que será necessária a instituição de uma terapia renal substitutiva, seja ela diálise ou transplante renal. 
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA
Estágio
Descrição
Filtração glomerular (ml/min/1,73 m²)
1
Lesão renal com FG normalou aumentada
>90
2
Lesão renal com FG levemente diminuída
60-89
3
Lesão renal com FG moderadamente diminuída
30-59
4
Lesão renal com FG severamente diminuída
15-29
5
FFR estando ou não em terapia renal substitutiva
<15
IMPORTANTE:
■ FG menor que 60mL/min/1,73m² representa diminuição de cerca de 50% da função renal normal e, abaixo deste nível, aumenta a prevalência das complicações da DRC;
■ Quando a FG atinge valores muito baixos, inferiores a 15mL/min/1,73m², estabelece-se o que denominamos falência funcional renal (FFR).
TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
TRATAMENTOS DA DRC
Tratamento conservador
Tratamentos dialíticos
 -Hemodiálise
 -Diálise peritoneal
3) Transplante renal
 
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS
DESNUTRIÇÃO
Uma das maiores causas de morte!
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
OBJETIVOS DO TN
 Assegurar estado nutricional adequado;
 Atuar em doenças correlatas;
 Tentar corrigir algumas das alterações metabólicas existentes (catabolismo proteico,hipercalemia);
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
 Manter as concentrações séricas de potássio e sódio dentro dos níveis aceitáveis;
 Retardar a progressão da DRC;
 Repor perdas de nutrientes (diálise).
 Manter os níveis séricos de fosfato e cálcio dentro de taxas aceitáveis;
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
1) TRATAMENTO CONSERVADOR
Desde que o rim começa a perder função até o início do tratamento dialítico. (Estágios de 1 a 4)
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
 Assegurar estado nutricional adequado
Objetivos do TC
Dieta adequada em calorias, proteínas, vitaminas, minerais e fibras.
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
RECOMENDAÇÕES
Calorias(kcal/kg/dia)
TC
HD
CAPD
Manutenção
30 a 35
30 a 35
25 a 35
Repleção
35 a 50
35 a 50
35 a 50
Redução
25 a 30
20 a 30
20 a 25
Proteínas(g/kg/dia)
TC
HD
CAPD
Manutenção
0,6 a 1,0
1,2
1,3
Repleção
0,6 a 1,0
1,2 a 1,4
1,3 a 1,5
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
 Tentar retardar a progressão da DRC
Objetivos do TC
Dieta hipoproteica dependendo da TFG.
>60 ml/min = sem restrição (0,8 a 1,0g/kg/dia)
60 a 15 ml/min = 0,6 a 0,75g/kg/dia
Diabete = 0,8g/kg/dia
Proteinúria >3g/24h = 0,6 a 0,8g/kg/dia + 1g de PTN para cada g de proteinúria
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
 Amenizar os sintomas da uremia
Objetivos do TC
Anorexia, náuseas, vômitos, alterações gástricas.
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
2) TRATAMENTOS DIALÍTICOS
Quando o rim não tem mais a capacidade de realizar as suas funções para manter a vida. (Estágio 5)
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
2.1 HEMODIÁLISE
TN: Hipercalórico e Hiperproteico
 Perda de nutrientes na diálise
 Ausência total de função renal
 Maior inapetência
 Maior gasto energético
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
RECOMENDAÇÕES
Calorias(kcal/kg/dia)
TC
HD
CAPD
Manutenção
30 a 35
30 a 35
25 a 35
Repleção
35 a 50
35 a 50
35 a 50
Redução
25 a 30
20 a 30
20 a 25
Proteínas(g/kg/dia)
TC
HD
CAPD
Manutenção
0,6 a 1,0
1,2
1,3
Repleção
0,6 a 1,0
1,2 a 1,4
1,3 a 1,5
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
2.2 DIÁLISE PERITONEAL 
TN: Hipocalórico e Hiperproteico
 Perda de nutrientes na diálise (mais PTN)
 Absorção de glicose do dialisato
 Ausência total de função renal
RECOMENDAÇÕES
Calorias(kcal/kg/dia)
TC
HD
CAPD
Manutenção
30 a 35
30 a 35
25 a 35
Repleção
35 a 50
35 a 50
35 a 50
Redução
25 a 30
20 a 30
20 a 25
Proteínas(g/kg/dia)
TC
HD
CAPD
Manutenção
0,6 a 1,0
1,2
1,3
Repleção
0,6 a 1,0
1,2 a 1,4
1,3 a 1,5
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
CARBOIDRATOS
Ingestão adequada para garantir que as PTNs ingeridas não sejam usadas como fonte de energia.
Preferir os CHOs Complexos
(35% Dieta)
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
Proteínas
 Necessidade de controle do fósforo, uma vez que, alimentos proteicos também são ricos em fósforo.
HIPERFOSFATEMIA
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
ABOLIR: enlatados, processados, empacotados.
RESTRINGIR: refrigerantes a base de cola, cerveja, oleaginosas, chocolate. 
ALERTA!!!
ALTO TEOR DE FÓSFORO!!!
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
HIPERCALEMIA
Restrição de alimentos ricos em potássio: leguminosas, algumas frutas, legumes e verduras.
Técnicas de cocção.
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
FRUTAS COM ALTO TEOR DE POTÁSSIO
 Abacate
 Banana prata
 Goiaba
 Kiwi
 Laranja pêra
 Mamão
 Melão
 Mexerica
 Uva
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
FRUTAS COM BAIXO TEOR DE POTÁSSIO
 Abacaxi
 Acerola
 Jabuticaba
 Laranja lima
 Maçã
 Manga
 Melancia
 Pêra
 Pêssego
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
Carambola e pacientes com DRC
ALERTA!!!
Crises de soluço
Vômito
Confusão mental
Agitação psicomotora
Convulsões prolongadas
Morte
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
Não coma carambola e não tome o suco natural da fruta!!!
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
SÓDIO
Na insuficiência renal, não é possível eliminar o excesso de sódio do organismo e manter o equilíbrio entre a quantidade de sódio e água no corpo. Isto faz com que a água, que deveria ser eliminada na urina, fique retida. 
Inchaço (edema)
Aumento de peso
Hipertensão arterial
Insuficiência cardíaca
Edema pulmonar
 A melhor forma de prevenir esta doença que acomete milhões de pessoas no mundo é o seu diagnóstico precoce em pacientes com risco potencial, como hipertensos, diabéticos, idosos, cardiopatas e familiares de portadores de doença renal.
 TERAPIA NUTRICIONAL NA DRC
PREVENÇÃO
Referências Bibliográficas:
CUPPARI, Lilian; AVESANI, Carla Maria; KAMIMURI, Maria Ayako (coords.). Nutrição na doença renal crônica. Barueri, SP: Manole, 2013.
MARTINS, Carmem Tzanno Branco; JUNIOR, Elzo Ribeiro. Perguntas e respostas sobre nutrição em diálise. 1 ed. São Paulo: RCN, 2008.
Costanzo, Linda s. Fisiologia /Linda S. Costanzo; revisão técnica Carlos Alberto Mourão Júnior.- 6. ed. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017.
Rodrigues JCD, Lamarca F, Avesani CM. Terapia nutricional na doença renal crônica e na insuficiência renal aguda. In: Associação Brasileira de Nutrição; Vaz EM, Fidelix SP, Nascimento VMB, organizadores. PRONUTRI Programa de Atualização em Nutrição Clínica: Ciclo 2. Porto Alegre: Artmed/Panamericana; 2013. p. 137-182. (Sistema de Educação em Saúde Continuada a Distância; v. 3).
OLIVEIRA, E.S.M.; AGUIAR, A.S. Por que a ingestão de carambola é proibida para pacientes com doença renal crônica? Jornal Brasileiro de Nefrologia, São Paulo, vol.37, n.2, p. 241-247,  abr./jun. 2015.
 
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