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aula 1 Teoria Microeconômica II

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Prof. CALISTO ROCHA DE OLIVEIRA NETO
Teoria Microeconômica II
Governo do Estado do Rio Grande do Norte 
Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN 
ASSU - 2017
Aula 1
Bibliografia:
KON, ANITA. Economia Industrial. São Paulo: Nobel, 1999. (CAPÍTULO 1 – Evolução da Teoria da Economia Industrial)
Tópicos da aula
Introdução 
Os antecedentes da Teoria da Economia industrial;
O advento da teoria contemporânea;
A crítica à abordagem do equilíbrio;
Desenvolvimentos recentes;
 OBJETIVO
O objetivo desta aula é desenvolver uma visão histórica da evolução das teorias que antecederam a abordagem do comportamento das firmas capitalistas.
1. INTRODUÇÃO
 Diferença entre empresa ou firma e indústria:
 Empresa: unidade primária de ação, dentro da qual os recursos são organizados com o fim de produção em busca da maximização dos resultados ;
 Já a indústria constitui um conjuntos de firmas que elaboram produtos idênticos ou semelhantes.
2. Os antecedentes da Teoria da Economia IndusTRIAL
I. François Quesnay e os fisiocratas: valorizavam as atividades econômicas;
Uma nação era dividida em três classes:
 a produtiva;
 a dos proprietários;
 e a estéril;
II. Liberalismo clássico e capitalismo – final séc. XVIII (Smith, Ricardo, Malthus, Say);
 Pensamento: liberalismo clássico; Na Economia: Laissez faire
 Período da Revolução Industrial; transformações econômicas
 SMITH
 Pressupostos da CONCORRÊNCIA PERFEITA:
grande número de empresas pequenas que individualmente não podem influenciar o preço
produto homogêneo
livre mobilidade de fatores
livre entrada e saída no mercado
grande número de compradores
perfeito conhecimento do mercado
 Modelo de MONOPÓLIO
- um produtor
- poder em determinar preço e quantidade ( preço maior que no mercado competitivo)
- monopolista contido por: 1) existência de substitutos; 2) renda do consumidor; 3) entrada de outras empresas
III. Neoclássicos a partir de 1870
 
Acrescentaram aos clássicos o estudo do comportamento da firma com relação à decisão de produção – Teorias da determinação dos preços.
 Marshall
 Equilíbrio da empresa – se dá por ajustes marginais.
Na concorrência perfeita: 
RMG = P = CMG
No monopólio: 
RMG = CMG, menor que o preço P que é dado pela função de demanda. A demanda do monopolista é igual à demanda de mercado, inclinada; se o monopolista aumenta seu preço a quantidade demandada não cai a zero porque sempre há alguém disposto a pagar preço maior. 
 
IV. Marx 
Sintetizou uma visão da sociedade que se transformava em fins do séc XVIII.
 Revolução industrial: Aumento das fábricas e aumento de máquinas que levaram ao aumento da produtividade do trabalho, às custas do bem-estar – condições extremamente precárias – subsistência da classe operária. 
 Marx → nova abordagem sobre as forças produtivas e as relações de produção, desenvolvendo suas teorias sobre a produção, distribuição, circulação e consumo como fases de um processo único, tendo como objeto de estudo a produção de mercadorias. 
V. Economia Industrial x Microeconomia
 Micro 
 Determinação da posição de equilíbrio, firmas e mercados 
 Firma → agentes das forças de mercado 
 Análise de equilíbrio explica as condições de concorrência. 
 Não há lugar para comportamento arbitrário;
 Modelos abstratos, rigorosos, simplificados do comportamento das firmas e mercados; são feitas pressuposições sobre o comportamento lógico dos consumidores e firmas quando confrontados com a escassez de recursos
– teorização matemática e abstração 
Economia Industrial
 ênfase no comportamento individual das firmas e dos mercados no decorrer do processo de crescimento, concentração, diversificação e fusões, onde não há condições de equilíbrio;
 estudo empírico detalhado sobre condições institucionais específicas das firmas industriais. Observação empírica da estrutura, contexto histórico;
 Baseada na observação, porém perseguindo, além da descrição dos fatos, a busca de uma lógica subjacente possível = novas teorias da firma. Teorias – testar relacionamentos e fazer previsões sobre o comportamento futuro;
 crítica às teorias irreais da Micro – análise marginal na concorrência perfeita; suposição que o lucro é o único objetivo não se aplica aos grandes conglomerados industriais. 
VI. Crítica à abordagem do Equilíbrio
Crítica à apenas 2 formas de organização de mercados preconizadas entre os clássicos (concorrência perfeita e monopólio).
Sraffa - hábito, conhecimento, proximidade, crédito, prestígio, modelo, desenho, etc influenciam decisão do consumidor, portanto a firma pode vender a seu próprio preço, e não ao preço de mercado. 
J. Robinson - concorrência imperfeita, quando o mercado não é mais homogêneo. Acrescenta como motivos para a preferência, a publicidade, serviços de venda, custo de transportes, etc. 
Chamberlin – modelo de competição monopolística - diferenciação do produto , portanto cada firma tem seu mercado cativo. 
VII. Desenvolvimentos recentes
Dec. 40, 50 e 60: 
 Pesquisas sobre as dimensões das empresas;
 de forças anticompetitivas;
 dos prejuízos das forças monopolisticas;
 das barreiras à entrada nos mercados;
 das inovações;
 Das diferenciações de produtos;
 Economia de escala;
 Economia de escopo, etc

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