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www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 1 PORT. INTERMINISTERIAL 338/2006 RECEITA CORRENTE INTRA- ORÇAMENTÁRIA PORT. 338/2006 RECEITA CAPITAL INTRA-ORÇAMENTÁRIA PORT. 338/2006 Órgão Órgão Orçamento Fiscal/Seguridade Social Receita Intra-Orçamentária Corrente Capital www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 2 A Origem é o detalhamento das categorias econômicas “Receitas Correntes” e “Receitas de Capital”, com vistas a identificar a natureza da procedência das receitas no momento em que ingressam no Orçamento Público. Os códigos da origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei no 4.320, de 1964, são: www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 3 É o nível de classificação vinculado à Origem que permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas. Por exemplo, dentro da origem Receita Tributária, identifica-se as espécies “Impostos”, “Taxas” e “Contribuições de Melhoria”. Agrega determinadas espécies de receitas cujas características próprias sejam semelhantes entre si; dessa forma, detalha a espécie, por meio da especificação dos recursos financeiros que lhe são correlatos. Exemplo: A rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a Renda” é detalhamento da espécie “Impostos”. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 4 A alínea é o detalhamento da rubrica e exterioriza o “nome” da receita que receberá o registro pela entrada de recursos financeiros. Exemplo: A alínea “Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza” é o detalhamento da rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a Renda”. A subalínea constitui o nível mais analítico da receita, utilizado quando há necessidade de se detalhar a Alínea com maior especificidade. Exemplo: A subalínea “Pessoas Físicas” é detalhamento da alínea “Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza”. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 5 ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento. PLANEJAMENTO: PREVISÃO 28 Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 6 ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA A Lei nº 4.320/1964 estabelece como estágios da execução da receita orçamentária o: Lançamento Arrecadação Recolhimento. 4.320/64 LANÇAMENTO Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. 4.320/64 LANÇAMENTO 4.320/64 Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. É a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. ARRECADAÇÃO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 7 OBSERVAÇÃO: Exceção às Etapas da Receita Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação não só das receitas que não foram previstas (não tendo, naturalmente, passado pela etapa da previsão), mas também das que não foram “lançadas”, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos. RECOLHIMENTO É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. RECOLHIMENTO 4.320/64 Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. ATENÇÃO 4.320/64 Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 3º desta Lei, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento 4.320/64 Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra. ESTÁGIOS DOUTRINA + LEI www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 8 CRONOLOGIA DAS ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA REGIME CONTÁBIL PARA APURAÇÃO DE RESULTADOS 46 A Lei Federal nº 4.320/64, em seu Art. 35, determina: “Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro: I – as receitas nele arrecadadas; II – as despesas nele, legalmente, empenhadas”. 47 RECEITA ARRECADAÇÃO EMPENHO 48 DESPESA EMPENHO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 9 ARRECADAÇÃO EMPENHO COMPETÊNCIA CAIXA 49 RECEITA CAIXA COMPETÊNCIADESPESA 50 COMPETÊNCIADESPESA REGIME CONTÁBIL 51 RECEITA CAIXA COMPETÊNCIADESPESA 52 RECEITA CAIXA COMPETÊNCIADESPESA MISTO 53 COMPETÊNCIADESPESA QUESTÕES www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 10 1. (CESPE) As emissões de papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento. Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Parágrafo único - Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 2. (CESPE) As concessões e permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas de contribuição. 3. (CESPE) No que diz respeito aos estágios da receita pública nenhum tributo será cobrado no exercício financeiro semprevia autorização orçamentária, inclusive as tarifas aduaneiras. Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra. 4.320/64 ATENÇÃO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 11 4. (CESPE) Uma receita que tenha sido lançada em um ano, mas arrecadada no ano seguinte, pertence ao exercício financeiro em que tenha ocorrido a arrecadação. 5. (CESPE) Ao contrário da contabilidade societária, a contabilidade pública brasileira adota o regime de caixa para receitas e despesas. 6. (CESPE) Uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO) constitui em ingresso de recurso ao erário, devidamente classificado na modalidade compensatória. DESPESA ORIGEM RECEITA PREVISTA DESPESA FIXADA TOTAL TOTAL LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 12 RECEITA PREVISTA CRÉDITOS INICIAIS TOTAL TOTAL LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA DESPESA ORÇAMENTÁRIA EXTRA- ORÇAMENTÁRIA DESPESA ORÇAMENTÁRIA Representam os gastos fixados no orçamento público ou que derivem dos créditos adicionais E A SUA REALIZAÇÃO DEPENDE DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA. DESPESA EXTRA- ORÇAMENTÁRIA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 13 É aquela que não consta da lei orçamentária nem depende de autorização legislativa para ser realizada e compreendem as diversas saídas de numerário decorrentes do levantamento de depósitos, cauções, resgate de operações de crédito por antecipação de receita, bem como quaisquer valores que se revistam de características de simples transitoriedade, recebidos anteriormente e que, na oportunidade, constituíram receitas extra-orçamentárias. CAUÇÃO RECEBIDA $ BCM $ OBRIGAÇÃO DEVOLUÇÃO DA CAUÇÃO $ BCM $ OBRIGAÇÃO DESPESA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA AF PF É aquela que não consta da lei orçamentária nem depende de autorização legislativa para ser realizada e compreendem as diversas saídas de numerário decorrentes do levantamento de depósitos, cauções, resgate de operações de crédito por antecipação de receita, bem como quaisquer valores que se revistam de características de simples transitoriedade, recebidos anteriormente e que, na oportunidade, constituíram receitas extra-orçamentárias. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado. Esse sistema tem o propósito de atender às exigências de informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e a sociedade em geral. Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 14 PROGRAMA DE TRABALHO PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA O programa de trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional, estrutura programática. PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA ESFERA INSTITUCIONAL FUNCIONAL PROGRAMÁTICA PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA A programação orçamentária quantitativa tem duas dimensões: a física e a financeira. A dimensão física define a quantidade de bens e serviços a serem entregues. A dimensão financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento da ação Orçamentária. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 15 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA NATUREZA DA DESPESA ECONÔMICA DICA PERGUNTA CLASSIFICAÇÃO ESFERA •QUAL O ORÇAMENTO? INSTITUCIONAL •Quem é o responsável pela programação? FUNCIONAL •Em que área a ação governamental será realizada? www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 16 PROGRAMÁTICA •Pra que os recursos são alocados (finalidade). NATUREZA (ECONÔMICA) •O que será adquirido? •Qual o efeito econômico do gasto? CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA Na LOA, a esfera tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I), conforme disposto no 5º do art. 165 da CF. Na base de dados do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de dois dígitos e será associado à ação orçamentária: ESTRUTURA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 17 CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL A classificação institucional, na União, reflete as estruturas organizacional e administrativa e compreende dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às UOs, que são as responsáveis pela realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de UOs. ESTRUTURA O código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão orçamentário e os demais à UO. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 18 EXEMPLOS ATENÇÃO! Cabe ressaltar que uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa. ENCARGOS FINANCEIROS DA UNIÃO 71 Recursos sob a supervisão do MF 101 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS 73 Recursos sob a supervisão do MF 101 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 19 OPERAÇÕES OFICIAIS DE CRÉDITOS 74 Recursos sob a supervisão da STN - MF 101 REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL 75 Recursos sob a supervisão do MF 101 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 90 Reserva de Contingência 000 ESTRUTURA DA CONTA DETALHADA ÓRGÃO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 20 0 = LEGISLATIVO 1 = JUDICIÁRIO 2 a 5 = EXECUTIVO 7 e 9 = ESPECIAIS 0 = LEGISLATIVO 1 = JUDICIÁRIO 2 a 5 = EXECUTIVO 7 e 9 = ESPECIAIS 0 = LEGISLATIVO 1 = JUDICIÁRIO 2 a 5 = EXECUTIVO 7 e 9 = ESPECIAIS 0 = LEGISLATIVO 1 =JUDICIÁRIO 2 a 5 = EXECUTIVO 7 e 9 = ESPECIAIS UNIDADE ORÇAMENTÁRIA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 21 1 = DIRETA 2,3 ou 4 = INDIRETA 9 = FUNDO 1 = DIRETA 2,3 ou 4 = INDIRETA 9 = FUNDO 0 = LEGISLATIVO 1 = JUDICIÁRIO 2 a 5 = EXECUTIVO 7 e 9 = ESPECIAIS www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 22 1 = DIRETA 2,3 ou 4 = INDIRETA 9 = FUNDO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL FUNCIONAL •Em que área a ação governamental será realizada? ORIGEM A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão. Antes da Portaria SOF nº 42/99 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 23 FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA Depois da Portaria SOF nº 42/99 FUNCIONAL PROGRAMÁTICA APLICABILIDADE Nas três esferas de Governo. COMPOSIÇÃO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 24 Composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental. PERMITE Permite a consolidação nacional dos gastos do setor público. ESTRUTURA DA CONTA FUNÇÃO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 25 A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. Reflete a competência institucional do órgão, como, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação com os respectivos Ministérios. SUBFUNÇÃO A subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da classificação funcional, representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. ATENÇÃO UNIÃO ESTADOS DF MUNICÍPIOS www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 26 ANEXO DA PORTARIA PORTARIA SOF 42-99 FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 01 – Legislativa 031 – Ação Legislativa 032 – Controle Externo PORTARIA SOF 42-99 FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 02 – Judiciária 061 – Ação Judiciária 062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário PORTARIA SOF 42-99 FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 04 – Administração 126 – Tecnologia de Informação 127 – Ordenamento Territorial 128 – Formação de Recursos Humanos 0 4 1 2 8 ADMINISTRAÇÃO 0 4 1 2 8 SUBFUNÇÃO TÍPICA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 27 PORTARIA SOF 42-99 FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 04 – Administração 126 – Tecnologia de Informação 127 – Ordenamento Territorial 128 – Formação de Recursos Humanos SUBFUNÇÃO ATÍPICA EXEMPLO PORTARIA SOF 42-99 FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 02 – Judiciária 061 – Ação Judiciária 062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário PORTARIA SOF 42-99 FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 04 – Administração 126 – Tecnologia de Informação 127 – Ordenamento Territorial 128 – Formação de Recursos Humanos 0 2 1 2 8 JUDICIÁRIA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 28 0 2 1 2 8 SUBFUNÇÃO ATÍPICA EXCEÇÃO A exceção à matricialidade encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas. 28 – Encargos Especiais 841 – Refinanciamento da Dívida Interna 842 – Refinanciamento da Dívida Externa 843 – Serviço da Dívida Interna 844 – Serviço da Dívida Externa 845 – Transferências 846 – Outros Encargos Especiais FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES FUNÇÕES COM SUBFUNÇÕES EXCLUSIVAS ESTRUTURA PROGRAMÁTICA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 29 PROGRAMÁTICA •Pra que os recursos são alocados (finalidade). Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual – PPA para o período de quatro anos. APLICABILIDADE União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. PADRONIZADAS? A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 30 Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas, mas cada um estabelecerá sua estrutura própria de acordo com a referida Portaria. ESTRUTURA DA CONTA XXXX YYYY YYYY PROGRAMA AÇÃO SUBTÍTULO + + PROGRAMA Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido. TIPOS DE PROGRAMAS www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 31 PROGRAMA TEMÁTICO GESTÃO, MANUTENÇÃO e SERVIÇOS ao ESTADO AÇÃO As ações são operações das quais resultam ou não produtos (bens ou serviços), que contribuem ou não para atender ao objetivo de um programa. PROGRAMA AÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES AÇÃO PROJETO ATIVIDADE OPERAÇÃO ESPECIAL AÇÃO = PRODUTO PROJETO ATIVIDADE www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 32 AÇÃO OPERAÇÃO ESPECIAL DIFERENÇAS AÇÃO PROJETO ATIVIDADE OPERAÇÃO ESPECIAL ATENÇÃO!!! A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta. RESUMO É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. PROJETO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 33 É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. ATIVIDADE Despesas que não contribuem para amanutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. OPERAÇÃO ESPECIAL PROJETO Instrumento do programa Resulta em produto Limitado no tempo Resulta em produto ATIVIDADE Instrumento do programa Contínua, permanente Não resulta em produto OP. ESPECIAL Não é um instrumento do programa AÇÃO ORÇAMENTÁRIA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 34 A ação é Orçamentária quando demanda recursos orçamentários. AÇÃO NÃO ORÇAMENTÁRIA Não-Orçamentária quando não demanda recursos orçamentários da União. ATENÇÃO COM O PRIMEIRO DÍGITO DA AÇÃO XXXX YYYY YYYY PROGRAMA AÇÃO SUBTÍTULO + + • 1,3,5,7PROJETO • 2,4,6,8ATIVIDADE • 0 OPERAÇÃO ESPECIAL • 9 AÇÃO NÃO ORÇAMENTÁRIA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 35 SUBTÍTULO LOCALIZADOR DO GASTO No caso da União, as atividades, projetos e operações especiais são detalhadas em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a localização física da ação. A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por Região (NO, NE, CO, SD, SL), por Estado ou Município ou, excepcionalmente, por um critério específico, quando necessário. É vedada na especificação do subtítulo referência a mais de uma localidade, área geográfica ou beneficiário, se determinados. EXEMPLO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 36 OPERAÇÕES ESPECIAIS Quando a ação for uma Operação Especial a Função... PROGRAMÁTICA PROGRAMA AÇÃO FUNCIONAL FUNÇÃO SUBFUNÇÃO INSTITUCIONAL ÓRGÃO UNIDADE ORÇAMENTÁRIA PROGRAMÁTICA 0000 0XXX FUNCIONAL 28 YYY INSTITUCIONAL www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 37 E + I + F + P = 22 CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA NATUREZA (ECONÔMICA) •O que será adquirido? •Qual o efeito econômico do gasto? www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 38 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 4 DE MAIO DE 2001 Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. Tem essa Portaria o objetivo de facilitar a consolidação nacional dos Balanços das Contas Públicas e cumprir dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. 1º Os Estados e Municípios encaminharão suas contas ao poder Executivo da União no seguintes prazos: I – Municípios, com cópia para o poder executivo do Estado, até 30 de abril; II – Estados, até trinta e um de maio. A uniformização dos procedimentos nas três esferas de governo – Federal, Estadual e Municipal – exige a utilização de uma mesma classificação orçamentária de receitas e despesas públicas. MANUAL DA DESPESA www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS Administração Financeira e Orçamentária Wilson Araújo 39
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