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Cópia de 152039061515 TRIBUNAL CONTAS ADM FIN ORCAM AULA 06

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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
1 
PORT. INTERMINISTERIAL
338/2006
 
RECEITA CORRENTE INTRA-
ORÇAMENTÁRIA
PORT. 338/2006
 
RECEITA CAPITAL INTRA-ORÇAMENTÁRIA
PORT. 338/2006
 
Órgão Órgão
Orçamento Fiscal/Seguridade Social
Receita Intra-Orçamentária
Corrente
Capital
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
2 
 
A Origem é o detalhamento das categorias
econômicas “Receitas Correntes” e “Receitas de
Capital”, com vistas a identificar a natureza da
procedência das receitas no momento em que
ingressam no Orçamento Público.
 
Os códigos da origem para as receitas correntes e
de capital, de acordo com a Lei no 4.320, de 1964,
são:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
3 
É o nível de classificação vinculado à Origem que
permite qualificar com maior detalhe o fato gerador
das receitas. Por exemplo, dentro da origem Receita
Tributária, identifica-se as espécies “Impostos”,
“Taxas” e “Contribuições de Melhoria”.
 
 
 
 
 
Agrega determinadas espécies de receitas cujas
características próprias sejam semelhantes entre si;
dessa forma, detalha a espécie, por meio da
especificação dos recursos financeiros que lhe são
correlatos.
Exemplo: A rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a
Renda” é detalhamento da espécie “Impostos”.
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
4 
 
A alínea é o detalhamento da rubrica e exterioriza o
“nome” da receita que receberá o registro pela
entrada de recursos financeiros.
Exemplo: A alínea “Impostos sobre a Renda e
Proventos de Qualquer Natureza” é o detalhamento
da rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a
Renda”.
 
 
A subalínea constitui o nível mais analítico da
receita, utilizado quando há necessidade de se
detalhar a Alínea com maior especificidade.
Exemplo: A subalínea “Pessoas Físicas” é
detalhamento da alínea “Impostos sobre a Renda e
Proventos de Qualquer Natureza”.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
5 
ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
 
As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência
dos fenômenos econômicos, levando-se em
consideração o modelo de orçamento existente no
País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se
com a etapa de previsão e termina com a de
recolhimento.
 
 
PLANEJAMENTO: PREVISÃO
28
 
Efetuar a previsão implica planejar e estimar a
arrecadação das receitas que constará na proposta
orçamentária. Isso deverá ser realizado em
conformidade com as normas técnicas e legais
correlatas e, em especial, com as disposições
constantes na LRF.
 
Art. 12. As previsões de receita observarão as
normas técnicas e legais, considerarão os efeitos
das alterações na legislação, da variação do índice
de preços, do crescimento econômico ou de
qualquer outro fator relevante e serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução
nos últimos três anos, da projeção para os dois
seguintes àquele a que se referirem, e da
metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
6 
ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
 
A Lei nº 4.320/1964 estabelece como estágios da
execução da receita orçamentária o:
 Lançamento
 Arrecadação
 Recolhimento.
 
4.320/64
 
LANÇAMENTO
Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição
competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o
débito desta.
4.320/64
 
LANÇAMENTO 4.320/64
Art. 52. São objeto de lançamento os impostos
diretos e quaisquer outras rendas com vencimento
determinado em lei, regulamento ou contrato.
 
É a entrega, realizada pelos contribuintes ou
devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos
autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao
Tesouro.
ARRECADAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
7 
OBSERVAÇÃO: Exceção às Etapas da Receita
Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os
tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer
arrecadação não só das receitas que não foram
previstas (não tendo, naturalmente, passado pela
etapa da previsão), mas também das que não foram
“lançadas”, como é o caso de uma doação em
espécie recebida pelos entes públicos.
 
RECOLHIMENTO
É a transferência dos valores arrecadados à conta
específica do Tesouro, responsável pela
administração e controle da arrecadação e
programação financeira, observando-se o Princípio
da Unidade de Caixa, representado pelo controle
centralizado dos recursos arrecadados em cada
ente.
 
RECOLHIMENTO 4.320/64
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á
em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria, vedada qualquer fragmentação para
criação de caixas especiais.
 
ATENÇÃO 4.320/64
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único
do art. 3º desta Lei, serão classificadas como receita
orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as
receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de
operações de crédito, ainda que não previstas no
orçamento
 
4.320/64
Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado
sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado
em cada exercício sem prévia autorização
orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o
imposto lançado por motivo de guerra.
 
ESTÁGIOS
DOUTRINA + LEI
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
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8 
 
CRONOLOGIA DAS ETAPAS DA RECEITA 
ORÇAMENTÁRIA
 
 
REGIME CONTÁBIL PARA APURAÇÃO 
DE RESULTADOS
46
 
A Lei Federal nº 4.320/64, em seu Art. 35, determina:
“Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele, legalmente, empenhadas”.
47
 
RECEITA ARRECADAÇÃO
EMPENHO
48
DESPESA EMPENHO
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
9 
ARRECADAÇÃO
EMPENHO COMPETÊNCIA
CAIXA
49
 
RECEITA CAIXA
COMPETÊNCIADESPESA
50
COMPETÊNCIADESPESA
 
REGIME CONTÁBIL
51
 
RECEITA CAIXA
COMPETÊNCIADESPESA
52
 
RECEITA CAIXA
COMPETÊNCIADESPESA
MISTO
53
COMPETÊNCIADESPESA
 
QUESTÕES
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
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10 
1. (CESPE) As emissões de papel-moeda estão entre as
receitas compreendidas na lei de orçamento.
 
Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas,
inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único - Não se consideram para os fins deste artigo
as operações de crédito por antecipação da receita, as emissões
de papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e
passivo financeiros.
 
2. (CESPE) As concessões e permissões e as compensações
financeiras são registradas como receitas de contribuição.
 
 
3. (CESPE) No que diz respeito aos estágios da receita pública
nenhum tributo será cobrado no exercício financeiro semprevia
autorização orçamentária, inclusive as tarifas aduaneiras.
 
Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que
a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício
sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa
aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra.
4.320/64 ATENÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
11 
4. (CESPE) Uma receita que tenha sido lançada em um ano, mas
arrecadada no ano seguinte, pertence ao exercício financeiro em
que tenha ocorrido a arrecadação.
 
5. (CESPE) Ao contrário da contabilidade societária, a
contabilidade pública brasileira adota o regime de caixa para
receitas e despesas.
 
6. (CESPE) Uma operação de crédito por antecipação de receita
orçamentária (ARO) constitui em ingresso de recurso ao erário,
devidamente classificado na modalidade compensatória.
 
DESPESA
 
ORIGEM
 
RECEITA 
PREVISTA
DESPESA
FIXADA
TOTAL TOTAL
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 
RECEITA 
PREVISTA
CRÉDITOS
INICIAIS
TOTAL TOTAL
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
 
CLASSIFICAÇÕES DA 
DESPESA
 
DESPESA
ORÇAMENTÁRIA
EXTRA-
ORÇAMENTÁRIA
 
DESPESA
ORÇAMENTÁRIA
 
Representam os gastos fixados no orçamento
público ou que derivem dos créditos adicionais E A
SUA REALIZAÇÃO DEPENDE DE PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.
 
DESPESA
EXTRA-
ORÇAMENTÁRIA
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
Wilson Araújo 
13 
É aquela que não consta da lei orçamentária nem
depende de autorização legislativa para ser
realizada e compreendem as diversas saídas de
numerário decorrentes do levantamento de
depósitos, cauções, resgate de operações de
crédito por antecipação de receita, bem como
quaisquer valores que se revistam de
características de simples transitoriedade,
recebidos anteriormente e que, na oportunidade,
constituíram receitas extra-orçamentárias.
 
CAUÇÃO RECEBIDA
$ BCM
$ OBRIGAÇÃO
DEVOLUÇÃO DA CAUÇÃO
$ BCM
$ OBRIGAÇÃO
DESPESA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
AF
PF
 
É aquela que não consta da lei orçamentária nem
depende de autorização legislativa para ser
realizada e compreendem as diversas saídas de
numerário decorrentes do levantamento de
depósitos, cauções, resgate de operações de
crédito por antecipação de receita, bem como
quaisquer valores que se revistam de
características de simples transitoriedade,
recebidos anteriormente e que, na oportunidade,
constituíram receitas extra-orçamentárias.
 
ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA
 
A compreensão do orçamento exige o
conhecimento de sua estrutura e sua organização,
implementadas por meio de um sistema de
classificação estruturado. Esse sistema tem o
propósito de atender às exigências de informação
demandadas por todos os interessados nas
questões de finanças públicas, como os poderes
públicos, as organizações públicas e privadas e a
sociedade em geral.
 
Na estrutura atual do orçamento público, as
programações orçamentárias estão organizadas
em programas de trabalho, que contêm
informações qualitativas e quantitativas, sejam
físicas ou financeiras.
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
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14 
PROGRAMA DE TRABALHO
PROGRAMAÇÃO
QUALITATIVA
PROGRAMAÇÃO
FINANCEIRA
 
PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA
 
O programa de trabalho, que define
qualitativamente a programação orçamentária,
deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de
orçar, sendo, do ponto de vista operacional,
composto dos seguintes blocos de informação:
classificação por esfera, classificação institucional,
classificação funcional, estrutura programática.
 
PROGRAMAÇÃO
QUALITATIVA
ESFERA
INSTITUCIONAL
FUNCIONAL
PROGRAMÁTICA
 
PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA
 
A programação orçamentária quantitativa tem
duas dimensões: a física e a financeira.
A dimensão física define a quantidade de bens e
serviços a serem entregues. A dimensão financeira
estima o montante necessário para o
desenvolvimento da ação Orçamentária.
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
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15 
PROGRAMAÇÃO
FINANCEIRA
NATUREZA DA 
DESPESA
ECONÔMICA
 DICA
 
PERGUNTA
CLASSIFICAÇÃO
 
ESFERA
•QUAL O 
ORÇAMENTO?
 
INSTITUCIONAL
•Quem é o responsável 
pela programação?
 
FUNCIONAL
•Em que área a ação 
governamental será 
realizada?
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
PROGRAMÁTICA
•Pra que os recursos 
são alocados 
(finalidade).
 
NATUREZA (ECONÔMICA)
•O que será adquirido? 
•Qual o efeito 
econômico do gasto?
 
CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA
 
Na LOA, a esfera tem por finalidade identificar se a
despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da
Seguridade Social (S) ou de Investimento das
Empresas Estatais (I), conforme disposto no 5º
do art. 165 da CF. Na base de dados do SIOP, o
campo destinado à esfera orçamentária é
composto de dois dígitos e será associado à ação
orçamentária:
 
ESTRUTURA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
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17 
 
CLASSIFICAÇÃO 
INSTITUCIONAL
 
A classificação institucional, na União, reflete as
estruturas organizacional e administrativa e
compreende dois níveis hierárquicos: órgão
orçamentário e unidade orçamentária. As dotações
orçamentárias, especificadas por categoria de
programação em seu menor nível, são consignadas
às UOs, que são as responsáveis pela realização
das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de
UOs.
 
ESTRUTURA
 
O código da classificação institucional compõe-se
de cinco dígitos, sendo os dois primeiros
reservados à identificação do órgão orçamentário e
os demais à UO.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
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18 
EXEMPLOS
 
 
ATENÇÃO!
 
Cabe ressaltar que uma unidade orçamentária não
corresponde necessariamente a uma estrutura
administrativa.
 
ENCARGOS FINANCEIROS DA UNIÃO
71
Recursos sob a supervisão do MF
101
 
TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS
73
Recursos sob a supervisão do MF
101
 
 
 
 
 
 
 
 
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19 
OPERAÇÕES OFICIAIS DE CRÉDITOS
74
Recursos sob a supervisão da STN - MF
101
 
REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA 
FEDERAL
75
Recursos sob a supervisão do MF
101
 
RESERVA DE CONTINGÊNCIA
90
Reserva de Contingência
000
 
ESTRUTURA DA CONTA
DETALHADA
 
ÓRGÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
0 = LEGISLATIVO
1 = JUDICIÁRIO
2 a 5 = EXECUTIVO
7 e 9 = ESPECIAIS
 
0 = LEGISLATIVO
1 = JUDICIÁRIO
2 a 5 = EXECUTIVO
7 e 9 = ESPECIAIS
 
0 = LEGISLATIVO
1 = JUDICIÁRIO
2 a 5 = EXECUTIVO
7 e 9 = ESPECIAIS
 
0 = LEGISLATIVO
1 =JUDICIÁRIO
2 a 5 = EXECUTIVO
7 e 9 = ESPECIAIS
 
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
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21 
 
 
1 = DIRETA
2,3 ou 4 = INDIRETA
9 = FUNDO
 
1 = DIRETA
2,3 ou 4 = INDIRETA
9 = FUNDO
 
 0 = LEGISLATIVO
1 = JUDICIÁRIO
2 a 5 = EXECUTIVO
7 e 9 = ESPECIAIS
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária 
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22 
1 = DIRETA
2,3 ou 4 = INDIRETA
9 = FUNDO
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
 
FUNCIONAL
•Em que área a ação 
governamental será 
realizada?
 
ORIGEM
 
A atual classificação funcional foi instituída pela
Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do então
Ministério do Orçamento e Gestão.
 
Antes da Portaria SOF nº 42/99
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
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23 
FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA
 
Depois da Portaria SOF nº 42/99
 
FUNCIONAL PROGRAMÁTICA
 
APLICABILIDADE
 
Nas três esferas de Governo.
 
COMPOSIÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
Composta de um rol de funções e subfunções
prefixadas, que servem como agregador dos gastos
públicos por área de ação governamental.
 
PERMITE
 
Permite a consolidação nacional dos gastos do
setor público.
 
ESTRUTURA DA CONTA 
 
 
FUNÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
A função pode ser traduzida como o maior nível de
agregação das diversas áreas de atuação do setor
público. Reflete a competência institucional do
órgão, como, por exemplo, cultura, educação,
saúde, defesa, que guarda relação com os
respectivos Ministérios.
 
SUBFUNÇÃO
 
A subfunção, indicada pelos três últimos dígitos
da classificação funcional, representa um nível de
agregação imediatamente inferior à função e deve
evidenciar cada área da atuação governamental,
por intermédio da agregação de determinado
subconjunto de despesas e identificação da
natureza básica das ações que se aglutinam em
torno das funções.
 
ATENÇÃO
 
UNIÃO
ESTADOS
DF
 
MUNICÍPIOS
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
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26 
ANEXO DA PORTARIA
 
PORTARIA SOF 42-99
FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
01 – Legislativa
031 – Ação Legislativa
032 – Controle Externo
 
PORTARIA SOF 42-99
FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
02 – Judiciária
061 – Ação Judiciária
062 – Defesa do Interesse Público
no Processo Judiciário
 
PORTARIA SOF 42-99
FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
04 – Administração
126 – Tecnologia de Informação
127 – Ordenamento Territorial
128 – Formação de Recursos Humanos
 
0 4 1 2 8
ADMINISTRAÇÃO
 
0 4 1 2 8
SUBFUNÇÃO
TÍPICA
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
PORTARIA SOF 42-99
FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
04 – Administração
126 – Tecnologia de Informação
127 – Ordenamento Territorial
128 – Formação de Recursos Humanos
 
SUBFUNÇÃO ATÍPICA
 
EXEMPLO
 
PORTARIA SOF 42-99
FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
02 – Judiciária
061 – Ação Judiciária
062 – Defesa do Interesse Público
no Processo Judiciário
 
PORTARIA SOF 42-99
FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
04 – Administração
126 – Tecnologia de Informação
127 – Ordenamento Territorial
128 – Formação de Recursos Humanos
 
0 2 1 2 8
JUDICIÁRIA
FORMAÇÃO
DE 
RECURSOS HUMANOS
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
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28 
0 2 1 2 8
SUBFUNÇÃO
ATÍPICA
 
EXCEÇÃO
 
A exceção à matricialidade encontra-se na função
28 – Encargos Especiais e suas subfunções típicas
que só podem ser utilizadas conjugadas.
 
28 – Encargos 
Especiais
841 – Refinanciamento da Dívida
Interna
842 – Refinanciamento da Dívida
Externa
843 – Serviço da Dívida Interna
844 – Serviço da Dívida Externa
845 – Transferências
846 – Outros Encargos Especiais
FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
FUNÇÕES COM SUBFUNÇÕES EXCLUSIVAS
 
 
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária 
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29 
PROGRAMÁTICA
•Pra que os recursos 
são alocados 
(finalidade).
 
Toda ação do Governo está estruturada em
programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos no Plano
Plurianual – PPA para o período de quatro anos.
 
APLICABILIDADE
 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
 
PADRONIZADAS?
 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas
estruturas de programas, códigos e identificação,
respeitados os conceitos e determinações nela
contidos.
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
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30 
Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos
organizados por programas, mas cada um
estabelecerá sua estrutura própria de acordo com a
referida Portaria.
 
ESTRUTURA DA CONTA 
 
XXXX YYYY YYYY
PROGRAMA
AÇÃO
SUBTÍTULO
+ +
 
PROGRAMA
 
Programa é o instrumento de organização da
atuação governamental que articula um conjunto de
ações que concorrem para a concretização de um
objetivo comum preestabelecido.
 
TIPOS DE PROGRAMAS
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS 
Administração Financeira e Orçamentária 
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31 
PROGRAMA
TEMÁTICO
GESTÃO, 
MANUTENÇÃO e 
SERVIÇOS ao 
ESTADO
 
AÇÃO
 
As ações são operações das quais resultam ou
não produtos (bens ou serviços), que
contribuem ou não para atender ao objetivo de
um programa.
PROGRAMA AÇÃO
 
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
 
AÇÃO
PROJETO
ATIVIDADE OPERAÇÃO
ESPECIAL
 
AÇÃO = PRODUTO
PROJETO
ATIVIDADE
 
 
 
 
 
 
 
 
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AÇÃO
OPERAÇÃO
ESPECIAL
 
DIFERENÇAS
 
AÇÃO
PROJETO
ATIVIDADE OPERAÇÃO
ESPECIAL
 
ATENÇÃO!!!
A cada projeto ou atividade só poderá estar
associado um produto, que, quantificado por sua
unidade de medida, dará origem à meta.
 
RESUMO
 
É um instrumento de programação utilizado para
alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um
conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto que concorre para a expansão ou
o aperfeiçoamento da ação de Governo.
PROJETO
 
 
 
 
 
 
 
 
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É um instrumento de programação utilizado para
alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um
conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo e permanente, das quais resulta um produto
ou serviço necessário à manutenção da ação de
Governo.
ATIVIDADE
 
Despesas que não contribuem para amanutenção,
expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo,
das quais resulta um produto ou serviço necessário à
manutenção da ação de Governo.
OPERAÇÃO ESPECIAL
 
PROJETO
Instrumento do programa
Resulta em produto
Limitado no tempo
 
Resulta em produto
ATIVIDADE
Instrumento do programa
Contínua, permanente
 
Não resulta em produto
OP. ESPECIAL
Não é um instrumento do 
programa
 
AÇÃO ORÇAMENTÁRIA
 
 
 
 
 
 
 
 
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A ação é Orçamentária quando demanda recursos
orçamentários.
 
AÇÃO NÃO ORÇAMENTÁRIA
 
Não-Orçamentária quando não demanda recursos
orçamentários da União.
 
ATENÇÃO COM O PRIMEIRO DÍGITO DA 
AÇÃO
 
XXXX YYYY YYYY
PROGRAMA
AÇÃO
SUBTÍTULO
+ +
 
• 1,3,5,7PROJETO
• 2,4,6,8ATIVIDADE
• 0
OPERAÇÃO 
ESPECIAL
• 9
AÇÃO NÃO 
ORÇAMENTÁRIA
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUBTÍTULO
LOCALIZADOR DO GASTO
 
No caso da União, as atividades, projetos e
operações especiais são detalhadas em subtítulos,
utilizados especialmente para especificar a
localização física da ação.
 
A localização do gasto poderá ser de abrangência
nacional, no exterior, por Região (NO, NE, CO, SD,
SL), por Estado ou Município ou, excepcionalmente,
por um critério específico, quando necessário.
 
É vedada na especificação do subtítulo
referência a mais de uma localidade, área
geográfica ou beneficiário, se determinados.
 
EXEMPLO
 
 
 
 
 
 
 
 
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OPERAÇÕES ESPECIAIS
 
Quando a ação for uma 
Operação Especial a Função...
 
PROGRAMÁTICA
PROGRAMA AÇÃO
FUNCIONAL
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
INSTITUCIONAL
ÓRGÃO UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
 
PROGRAMÁTICA
0000 0XXX
FUNCIONAL
28 YYY
INSTITUCIONAL
 
 
 
 
 
 
 
 
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E + I + F + P
 
= 22
 
 
CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA
 
CLASSIFICAÇÃO POR 
NATUREZA DA DESPESA
 
NATUREZA (ECONÔMICA)
•O que será adquirido? 
•Qual o efeito 
econômico do gasto?
 
 
 
 
 
 
 
 
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PORTARIA INTERMINISTERIAL 
Nº 163, DE 4 DE MAIO DE 2001 
Dispõe sobre normas gerais de consolidação das
Contas Públicas no âmbito da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, e dá outras
providências.
 
Tem essa Portaria o objetivo de facilitar a
consolidação nacional dos Balanços das Contas
Públicas e cumprir dispositivo da Lei de
Responsabilidade Fiscal.
 
Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até
o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por
esfera de governo, das contas dos entes da
Federação relativas ao exercício anterior, e a sua
divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso
público.
 
 1º Os Estados e Municípios encaminharão suas
contas ao poder Executivo da União no seguintes
prazos:
I – Municípios, com cópia para o poder executivo do
Estado, até 30 de abril;
II – Estados, até trinta e um de maio.
 
A uniformização dos procedimentos nas três esferas
de governo – Federal, Estadual e Municipal – exige a
utilização de uma mesma classificação orçamentária
de receitas e despesas públicas.
 
MANUAL DA DESPESA
 
 
 
 
 
 
 
 
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