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Cópia de 154552092215 TRIBUNAISCONTAS AFO AULA9

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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
1 
ESPECIAIS 
FINALIDADE 
 
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se 
em: 
I - ...; 
II - especiais, os destinados a despesas 
para as quais não haja dotação 
orçamentária específica; 
III - ... 
 
 
 
 
 
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA 
4.320/64 
 
Art. 42. Os créditos suplementares e 
especiais serão autorizados por lei... 
 
ABERTURA 
Art. 42. Os créditos suplementares e 
especiais serão autorizados por lei e abertos 
por decreto executivo. 
 
NCORPORAÇÃO 
Incorporam-se ao orçamento mas 
conservam sua especificidade, 
demonstrando-se a conta dos mesmos 
Separadamente. 
 
 
PRORROGAÇÃO 
Art. 167 - § 2º 
Os créditos especiais e extraordinários terão 
vigência no exercício financeiro em que 
forem autorizados, salvo se o ato de 
autorização for promulgado nos últimos 
quatro meses daquele exercício, caso em 
que, reabertos nos limites de seus saldos, 
serão incorporados ao orçamento do 
exercício financeiro subseqüente. 
 
 
 
 
 
Art. 167 - § 2º 
..., salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos quatro meses 
daquele exercício,... 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
2 
 
 
Art. 167 - § 2º 
..., caso em que, reabertos nos limites de 
seus saldos, serão incorporados ao 
orçamento do exercício financeiro 
subseqüente. 
 
 
FONTE 4.320/64 
Art. 43. A abertura dos créditos 
suplementares e especiais depende da 
existência de recursos disponíveis para 
ocorrer à despesa e será precedida de 
exposição justificativa. 
 
EXTRAORDINÁRIOS 
FINALIDADE 
4.320/64 
 
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se 
em: 
 I - ... 
 II - ... 
III - extraordinários, os destinados a 
despesas urgentes e imprevistas, em caso 
de guerra, comoção interna ou calamidade 
pública. 
 
FINALIDADE CF/88 
ART. 167, § 3º - A abertura de crédito 
extraordinário somente será admitida para 
atender a despesas imprevisíveis e 
urgentes, como as decorrentes de guerra, 
comoção interna ou calamidade pública, 
observado o disposto no art. 62. 
 
 
 
 
 
AUTORIZAÇÃO 
 
LEGISLATIVA 
 
INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO 
LEGISLATIVA 
 
ABERTURA CF/88 
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o 
Presidente da República poderá adotar 
medidas provisórias, com força de lei, 
devendo submetê-las de imediato ao 
Congresso Nacional. 
 
4.320/64 
Art. 44. Os créditos extraordinários serão 
abertos por decreto do Poder Executivo, que 
deles dará imediato conhecimento ao Poder 
Legislativo. 
 
 
 
INCORPORAÇÃO 
Incorporam-se ao orçamento mas 
conservam sua especificidade, 
demonstrando-se a conta dos mesmos 
Separadamente. 
 
PRORROGAÇÃO 
 
FONTE 
 
INDEPENDE DA INDICAÇÃO DA FONTE 
DE RECURSOS. 
 
FONTE DE RECURSOS 4.320/64 
Art. 43. A abertura dos créditos 
suplementares e especiais depende da 
existência de recursos disponíveis para 
ocorrer à despesa e será precedida de 
exposição justificativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
3 
 
 
SUPERÁVIT FINANCEIRO 
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim 
deste art., desde que não comprometidos: 
 
I - o superávit financeiro apurado em 
balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - ... 
III - ... 
 
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim 
deste art., desde que não comprometidos: 
 
I - o superávit financeiro apurado em 
balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - ... 
III - ... 
 
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim 
deste art., desde que não comprometidos: 
 
I - o superávit financeiro apurado em 
balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - ... 
III - ... 
 
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a 
diferença positiva entre o ativo financeiro e o 
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os 
saldos dos créditos adicionais transferidos e 
as operações de crédito a eles vinculadas. 
 
FÓRMULA PARA SF 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
 
CÁLCULO EM 2015 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
 
EXCESSO DE ARRECADAÇÃO 
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim 
deste art., desde que não comprometidos: 
 
I - ...; 
II - os provenientes de excesso de 
arrecadação; 
III - ... 
§ 3º Entende-se por excesso de 
arrecadação, para os fins deste art., o saldo 
positivo das diferenças, acumuladas mês a 
mês, entre a arrecadação prevista e a 
realizada, considerando-se, ainda, a 
tendência do exercício. 
 
FÓRMULA PARA EA 
 
EA = (RA- RP) - T 
CÁLCULO EM 2015 
EA = (RA- RP) - T 
 
 
§ 4º Para o fim de apurar os recursos 
utilizáveis, provenientes de excesso de 
arrecadação, deduzir-se-á a importância 
dos créditos extraordinários abertos no 
exercício. 
 
EA = (RA- RP) – T - CAExt 
EA = (RA – RP) – T - CAExt 
EA = 1.000 – 800 – 20 
EA = 180 
 
 
EA = (RA – RP) – T - CAExt 
EA = 1.000 – 800 – 20 
EA = 180 – 10 
EA = 170 
 
 
ANULAÇÃO DE DOTAÇÕES 
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim 
deste art., desde que não comprometidos: 
 
I - ... 
II - ... 
III - os resultados de anulação parcial ou 
total de dotações orçamentárias ou de 
créditos adicionais autorizados em lei; e 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
4 
IV - ... 
 
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim 
deste art., desde que não comprometidos: 
 
I - ... 
II - ... 
III - os resultados de anulação parcial ou 
total de dotações orçamentárias ou de 
créditos adicionais autorizados em lei; e 
IV - ... 
 
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim 
deste art., desde que não comprometidos: 
 
I - ... 
II - ... 
III - ... 
IV - o produto de operações de crédito 
autorizadas, em forma que juridicamente 
possibilite ao Poder Executivo realizá-las. 
 
FONTE DA CF/88 
Art. 166. § 8º - Os recursos que, em 
decorrência de veto, emenda ou rejeição do 
projeto de lei orçamentária anual, ficarem 
sem despesas correspondentes poderão ser 
utilizados, conforme o caso, mediante 
créditos especiais ou suplementares, com 
prévia e específica autorização legislativa. 
 
4.320/64 
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional 
indicará a importância, a espécie do mesmo 
e a classificação da despesa, até onde for 
possível. 
 
JANELA ORÇAMENTÁRIA 
 
 
LDO/2015 
Art. 39. Os projetos de lei relativos a créditos 
suplementares e especiais serão 
encaminhados pelo Poder Executivo ao 
Congresso Nacional, também em meio 
magnético, sempre que possível de forma 
consolidada de acordo com as áreas 
temáticas definidas no art. 26 da Resolução 
no 1, de 2006-CN, ajustadas a reformas 
administrativas supervenientes. 
 
§ 1o Cada projeto de lei e a respectiva lei 
deverão restringir-se a um único tipo de 
crédito adicional, conforme definido nos 
incisos I e II do art. 41 da Lei no 4.320, de 
1964. 
§ 2o O prazo final para o encaminhamento 
dos projetos referidos no caput é 15 de 
outubro de 2015. 
§ 10. Os créditos de que trata este artigo, 
aprovados pelo Congresso Nacional, serão 
considerados automaticamente abertos com 
a sanção e publicação da respectiva lei. 
 
Art. 47. A reabertura dos créditos especiais 
e extraordinários, conforme disposto no § 2o 
do art. 167 da Constituição, será efetivada, 
se necessária, mediante ato próprio de cada 
Poder e do Ministério Público da União, até 
15 de fevereiro de 2015, observado o 
disposto no art. 44. 
 
 
 
1. Determinado ente público nomeou 
novos servidores aprovados em 
concurso público e para atender ao 
pagamento de despesas com pessoal 
ativo em razão das nomeaçõesteve que 
abrir créditos adicionais em que não 
havia saldo de capacidade de 
remanejamento mesmo já aprovada 
previamente na lei orçamentária anual. 
Diante do exposto, a administração deve: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
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5 
(A) solicitar autorização legislativa para 
abertura de crédito suplementar por decreto 
do executivo. 
(B) solicitar autorização legislativa para 
abertura de crédito especial por decreto do 
executivo. 
(C) abrir crédito suplementar por decreto do 
executivo por já estar autorizado 
remanejamento por lei. 
(D) abrir crédito especial por decreto do 
executivo por já estar autorizado 
remanejamento por lei. 
(E) remanejar contabilmente recursos 
orçamentários de uma rubrica de mesma 
natureza da despesa para pessoal ativo. 
 
2. Os créditos adicionais, que dependem 
de autorização legislativa prévia para sua 
abertura, são denominados: 
 
(A) suplementares e extraordinários. 
(B) especiais e complementares. 
(C) complementares e suplementares. 
(D) especiais e extraordinários. 
(E) suplementares e especiais. 
 
 
 
3. Durante um exercício financeiro, um 
determinado município assinou convênio 
com o Ministério da Saúde, em que este 
financiará a construção e o 
aparelhamento de um hospital para 
atendimento especializado de mulheres. 
No entanto, este projeto não possuía 
dotação orçamentária específica na Lei 
Orçamentária Anual. 
Diante da situação, assinale a afirmativa 
correta. 
 
(A) Deve ser aberto crédito adicional 
extraordinário. 
(B) Deve ser aberto crédito adicional 
suplementar. 
(C) Deve ser aberto crédito adicional 
especial. 
(D) Deve ser aberto crédito adicional 
extraorçamentário . 
(E) Deve ser aberto licitação amparada no 
orçamento do Ministério da Saúde. 
 
4. Quanto aos créditos adicionais, analise 
as afirmativas a seguir. 
 
I. A chamada “janela orçamentária” é a 
inclusão de rubricas de valores pequenos na 
lei orçamentária anual a fim de, caso 
necessário, possibilitar a abertura de 
créditos suplementares. 
II. Os créditos adicionais são autorizados por 
lei e abertos por decreto do executivo, 
podendo nos casos dos créditos especiais e 
extraordinários apresentar vigência para o 
ano seguinte de sua abertura. 
III. A fonte de recurso de operações de 
créditos utiliza-se do cálculo da taxa de 
incremento em razão de seu limite de 
endividamento. 
 
 
 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa III estiver 
correta. 
(D) se somente as afirmativas I e II 
estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem 
corretas. 
 
5. Em relação aos créditos adicionais, é 
correto afirmar: 
 
(A) entendem-se as autorizações de receitas 
não previstas e despesas não computadas 
ou insuficientemente dotadas na lei 
orçamentária. 
(B) os especiais são os destinados a reforço 
de dotação orçamentária. 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
6 
(C) tem vigência até o término do exercício 
financeiro subsequente em que foram 
autorizados, independentemente do mês de 
abertura. 
(D) a vigência restringe-se ao exercício 
financeiro em que foram autorizados, exceto 
os créditos especiais e extraordinários, 
abertos nos últimos quatro meses do 
exercício financeiro, que poderão ter seus 
saldos reabertos por instrumento legal 
apropriado, situação na qual a vigência fica 
prorrogada até o término do exercício 
financeiro subsequente. 
(E) a vigência restringe-se ao exercício 
financeiro em que foram autorizados 
independentemente do mês de sua abertura. 
 
6. Suponha que um ente público 
apresente a seguinte situação no último 
mês do exercício: 
 
- arrecadação prevista para o exercício: R$ 
1.500.000,00; 
- arrecadação no exercício: R$ 
1.750.000,00; 
- despesas empenhadas e liquidadas: R$ 
1.450.000,00 (não há intenção de novos 
empenhos); 
- créditos extraordinários abertos no 
exercício: R$ 70.000,00; 
 
Com base nesses dados e tendo em vista 
a solicitação de novos créditos especiais 
de R$ 250.000,00, conclui-se que será 
possível aprovar tal solicitação no limite 
de: 
 
(A) R$ 95.000,00. 
(B) R$ 145.000,00. 
(C) R$ 150.000,00. 
(D) R$ 230.000,00. 
(E) R$ 250.000,00 
 
FÓRMULA PARA EA 
EA = (RA- RP) – T - CAExt 
 
arrecadação prevista para o exercício: R$ 
1.500.000,00; 
 
arrecadação prevista para o exercício: R$ 
1.500.000,00; 
 
arrecadação no exercício: R$ 1.750.000,00; 
 
arrecadação prevista para o exercício: R$ 
1.500.000,00; 
 
créditos extraordinários abertos no exercício: 
R$ 70.000,00; 
 
FÓRMULA PARA EA 
 
EA = (RA- RP) – T - CAExt 
 
 
 
despesas empenhadas e liquidadas: R$ 
1.450.000,00 (não há intenção de novos 
empenhos); 
 
despesas empenhadas e liquidadas: R$ 
1.450.000,00 (não há intenção de novos 
empenhos); 
 
arrecadação prevista para o exercício: R$ 
1.500.000,00; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
7 
 
7. Em um ente público, diante da 
necessidade de um crédito especial, 
verificou-se que: 
 
• a arrecadação prevista era de R$ 430 
milhões, tendo sido arrecadados R$ 390 
milhões; 
• o superávit financeiro no balanço 
patrimonial do exercício anterior fora de R$ 
65 milhões; 
• já haviam sido reabertos créditos não 
utilizados no exercício anterior, de R$ 33 
milhões; 
• das despesas orçadas, R$ 28 milhões 
podiam ser cancelados. 
 
Nessa situação, nos termos da Lei n.° 
4.320/1964, seria possível propor um 
crédito especial de até: 
 
A) R$ 126 milhões. 
B) R$ 86 milhões. 
C) R$ 60 milhões. 
D) R$ 20 milhões. 
 
8. Quando da apuração do superávit 
financeiro, o balanço patrimonial do 
exercício anterior indicava para o ativo 
financeiro o valor de $150 e para o 
passivo financeiro o de $70. No exercício 
haviam sido reabertos dois créditos 
adicionais: um especial pelo saldo de 
$50, que havia sido aberto com recursos 
de operação de crédito, do qual deixou 
de ser arrecadado no exercício anterior o 
valor de $20; e um extraordinário pelo 
saldo de $28. Considerados esses dados, 
o valor máximo do crédito adicional a ser 
aberto será: 
 
DADOS DA QUESTÃO 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
FÓRMULA PARA SF 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
 
APLICANDO A FÓRMULA 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
SF = (150 – 70) – 78 + 20 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
SF = (150 – 70) – 78 + 20 
SF = 80 - 78 + 20 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
SF = (AF-PF) – (CAR) + (OCV) 
SF = (150 – 70) – 78 + 20 
SF = 80 - 78 + 20 
SF = 22 
 
 ATIVO FINANCEIRO = 150 
 PASSIVO FINANCEIRO = 70 
 CAR: 
 ESPECIAL = 50 
 EXTRAORDINÁRIO = 28 
 OCV = 20 
 
Considerados esses dados, o valor 
máximo do crédito adicional a ser aberto 
será: 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
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8 
 
(A) $80. 
(B) $52. 
(C) $30. 
(D) $22. 
(E) $2. 
 
DÍVIDA ATIVA 
 
 
Constitui dívida ativa o valor originário de 
débito, tributário ou não, a favor dos 
governos em todas as esferas, registrado 
com essa chancela na Procuradoria Geral 
da Fazenda Nacional, no caso da União, e 
nos Estados e Municípios em suas 
respectivas seccionais, pelo não pagamento 
de tributo juridicamente constituído e 
esgotadas as exigências de prazos e 
cobranças. 
 
A inscrição na dívida ativa se dá, por 
exemplo, na ocorrência de falta do 
pagamento do IPTU devido ao município 
(sujeito ativo da obrigação tributária). 
 
A inscrição do contribuinte na dívida ativa 
gera uma certidão positiva de débito do 
contribuinte (sujeito passivo da obrigação 
tributária) demonstrando sua inadimplência 
e determinando prazos e penalidades 
previstas na lei . O contribuinte pode solicitar 
um acordo, conforme as regras da 
moratória, e obter "certidão positiva com 
efeito de negativa", comprovando assim que 
tem uma dívida que foi negociada para 
quitação. 
 
LEI 6.830/80 
Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda 
Pública aquela definida como tributária ou 
não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de 
março de 1964... 
 
 
§ 1º - Qualquer valor, cuja cobrança seja 
atribuída por lei às entidades de que trata o 
artigo 1º, será considerado Dívida Ativa da 
Fazenda Pública. 
 
§ 2º - A Dívida Ativa da Fazenda Pública, 
compreendendo a tributária e a não 
tributária, abrange atualização monetária, 
juros e multa de mora e demais encargos 
previstos em lei ou contrato. 
 
... abrange atualização monetária, juros e 
multa de mora e demais encargos previstos 
em lei ou contrato. 
 
4.320/64 
 
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de 
natureza tributária ou não tributária, serão 
escriturados como receita DO EXERCÍCIO 
EM QUE FOREM ARRECADADOS, nas 
respectivas rubricas orçamentárias. 
 
§ 1º Os créditos de que trata este Art., 
exigíveis pelo transcurso do prazo para 
pagamento, serão inscritos, na forma da 
legislação própria, como Dívida Ativa, em 
registro próprio, após apurada a sua liquidez 
e certeza, E A RESPECTIVA RECEITA 
SERÁ ESCRITURADA A ESSE TÍTULO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
9 
 
 
 
 
 
 
 
DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA 
 
Art. 39, § 2º - Dívida Ativa Tributária é o 
crédito da Fazenda Pública dessa natureza, 
proveniente de obrigação legal relativa a 
tributos e respectivos adicionais e multas, ... 
 
DÍVIDA ATIVA NÃO TRIBUTÁRIA 
 
...e a Dívida Ativa não Tributária são os 
demais créditos da Fazenda Pública, tais 
como os provenientes de empréstimos 
compulsórios, contribuições estabelecidas 
em lei, multa de qualquer origem ou 
natureza, exceto as tributárias, foros, 
laudêmios, aluguéis ou taxas de 
ocupação,... 
 
... custas processuais, preços de serviços 
prestados por estabelecimentos públicos, 
indenizações, reposições, restituições, 
alcances dos responsáveis definitivamente 
julgados, bem assim os créditos decorrentes 
de obrigações em moeda estrangeira, de 
sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou 
outra garantia, de contratos em geral ou de 
outras obrigações legais. 
 
VALOR EM MOEDA ESTRANGEIRA 
 
§ 3º O valor do crédito da Fazenda 
Nacional em moeda estrangeira será 
convertido ao correspondente valor na 
moeda nacional à taxa cambial oficial, para 
compra, na data da notificação ou intimação 
do devedor, pela autoridade administrativa, 
ou, à sua falta, na data da inscrição da 
Dívida Ativa, incidindo, a partir da 
conversão, a atualização monetária e os 
juros de mora, de acordo com preceitos 
legais pertinentes aos débitos tributários. 
 
PRESUNÇÃO DE CERTEZA E LIQUIDEZ 
 
A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de 
certeza e liquidez, e tem equivalência de 
prova pré-constituída contra o devedor. 
 
PRÉ-CONSTITUÍDA CONTRA O 
DEVEDOR. 
 
O ato da inscrição confere legalidade ao 
crédito como dívida passível de cobrança, 
facultando ao Ente Público, representado 
pelos respectivos órgãos competentes, a 
iniciativa do processo judicial de execução. 
 
PRESUNÇÃO RELATIVA 
 
A presunção de certeza e liquidez, no 
entanto, é relativa, pois pode ser derrogada 
por prova inequívoca, cuja apresentação 
cabe ao sujeito passivo. 
 
CUJA APRESENTAÇÃO CABE AO 
SUJEITO PASSIVO. 
 
COMPETÊNCIA PARA INSCRIÇÃO 
 
A inscrição em Dívida Ativa é ato jurídico 
que visa legitimar a origem do crédito em 
favor da Fazenda Pública, revestindo o 
procedimento dos necessários requisitos 
jurídicos para as ações de cobrança. 
 
A Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, em 
seu artigo 2º, parágrafo 3º, determina que 
cabe ao órgão competente apurar a liquidez 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
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10 
e certeza dos créditos, qualificando a 
inscrição como ato de controle 
administrativo da legalidade. Depreende-se, 
portanto, que os Entes Públicos deverão 
outorgar a um órgão a competência para 
este procedimento, dissociando, 
obrigatoriamente, a inscrição do crédito em 
Dívida Ativa e a origem desse crédito. 
 
Para o caso da União, a Constituição 
Federal, em seu artigo 131, § 3º, atribui 
expressamente a representação da Dívida 
Ativa de natureza tributária da União à 
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – 
PGFN. 
 
A Lei Complementar nº 73 estabelece uma 
nova situação quando, além de atribuir 
competência à Procuradoria Geral da 
Fazenda Nacional - PGFN para apuração da 
liquidez e certeza da dívida ativa tributária e 
representação da União em sua execução, 
delega as mesmas atribuições às autarquias 
e fundações, em seus artigos nº 12 e nº 17: 
 
Da Procuradoria-Geral da Fazenda 
Nacional 
Art. 12. À Procuradoria-Geral da Fazenda 
Nacional, órgão administrativamente 
subordinado ao titular do Ministério da 
Fazenda, compete especialmente: 
I - apurar a liquidez e certeza da dívida da 
União de natureza tributária, inscrevendo-a 
para fins de cobrança, amigável ou judicial; 
II - representar privativamente a União, na 
execução de sua dívida ativa de caráter 
tributário. 
 
Dos Órgãos Vinculados 
Art. 17. Aos órgãos jurídicos das autarquias 
e das fundações públicas compete: 
 
I - a sua representação judicial e 
extrajudicial; 
II - as respectivas atividades de consultoria e 
assessoramento jurídicos; 
III - a apuração da liquidez e certeza dos 
créditos, de qualquer natureza, inerentes às 
suas atividades, inscrevendo-os em dívida 
ativa, para fins de cobrança amigável ou 
judicial.” 
 
Assim, como regra geral, no caso da União, 
a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – 
PGFN é responsável pela apuração da 
liquidez e certeza dos créditos da União, 
tributários ou não, a serem inscritos em 
Dívida Ativa, e pela representação legal da 
União. A Lei Complementar nº 73 dá aos 
órgãos jurídicos das autarquias e fundações 
públicas a mesma competência para o 
tratamento da Dívida Ativa respectiva. 
 
 
FORMAS DE RECEBIMENTO 
 
O pagamento dos valores inscritos pode ser 
efetuado em dinheiro ou em bens. 
Alternativamente ao recebimento, existe 
ainda a possibilidade de compensação de 
créditos inscritos em Dívida Ativa com 
créditos contra a Fazenda Pública. Essa 
forma de extinção do crédito fiscal é 
estabelecida pela Lei nº 5. 172, de 25 de 
Outubro de 1966 – Código Tributário 
Nacional, e complementada por leis 
federais, estaduais e municipais. 
 
LEI 6.830/80 
 
TERMO DE INSCRIÇÃO 
 
Art. 2º § 5º - O Termo de Inscrição de Dívida 
Ativa deverá conter: 
 
I - o nome do devedor, dos co-responsáveis 
e, sempre que conhecido, o domicílio ou 
residência de um e de outros; 
II - o valor originário da dívida, bem como o 
termoinicial e a forma de calcular os juros 
de mora e demais encargos previstos em lei 
ou contrato; 
III - a origem, a natureza e o fundamento 
legal ou contratual da dívida; 
IV - a indicação, se for o caso, de estar a 
dívida sujeita à atualização monetária, bem 
como o respectivo fundamento legal e o 
termo inicial para o cálculo; 
V - a data e o número da inscrição, no 
Registro de Dívida Ativa; e 
VI - o número do processo administrativo ou 
do auto de infração, se neles estiver 
apurado o valor da dívida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
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11 
§ 6º - A Certidão de Dívida Ativa conterá os 
mesmos elementos do Termo de Inscrição e 
será autenticada pela autoridade 
competente. 
§ 7º - O Termo de Inscrição e a Certidão de 
Dívida Ativa poderão ser preparados e 
numerados por processo manual, mecânico 
ou eletrônico. 
§ 8º - Até a decisão de primeira instância, a 
Certidão de Dívida Ativa poderá ser 
emendada ou substituída, assegurada ao 
executado a devolução do prazo para 
embargos. 
 
EXECUÇÃO FISCAL 
 
Art. 4º - A execução fiscal poderá ser 
promovida contra: 
I - o devedor; 
II - o fiador; 
III - o espólio; 
IV - a massa; 
V - o responsável, nos termos da lei, por 
dívidas, tributárias ou não, de pessoas 
físicas ou pessoas jurídicas de direito 
privado; e 
VI - os sucessores a qualquer título. 
 
§ 1º - Ressalvado o disposto no artigo 31, o 
síndico, o comissário, o liquidante, o 
inventariante e o administrador, nos casos 
de falência, concordata, liquidação, 
inventário, insolvência ou concurso de 
credores, se, antes de garantidos os créditos 
da Fazenda Pública, alienarem ou derem em 
garantia quaisquer dos bens administrados, 
respondem, solidariamente, pelo valor 
desses bens. 
 
PROTESTO 
 
LEI Nº 9.492, DE 10 DE SETEMBRO DE 
1997. 
 
CAPÍTULO I 
Da Competência e das Atribuições 
Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo 
qual se prova a inadimplência e o 
descumprimento de obrigação originada em 
títulos e outros documentos de dívida. 
Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos 
sujeitos a protesto as certidões de dívida 
ativa da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e das respectivas 
autarquias e fundações públicas. (Incluído 
pela Lei nº 12.767, de 2012) 
 
PRAZO 
 
Art. 12. O protesto será registrado dentro de 
três dias úteis contados da protocolização 
do título ou documento de dívida. 
§ 1º Na contagem do prazo a que se refere 
o caput exclui-se o dia da protocolização e 
inclui-se o do vencimento. 
§ 2º Considera-se não útil o dia em que não 
houver expediente bancário para o público 
ou aquele em que este não obedecer ao 
horário normal. 
Art. 13. Quando a intimação for efetivada 
excepcionalmente no último dia do prazo ou 
além dele, por motivo de força maior, o 
protesto será tirado no primeiro dia útil 
subseqüente. 
 
Acerca do processo orçamentário e da 
receita e despesa públicas, julgue os 
itens seguintes. 
 
1. O valor de um imposto vencido e não 
pago no prazo legal, apuradas a sua 
liquidez e certeza, poderá ser inscrito na 
dívida ativa. O mesmo não ocorrerá com 
um aluguel devido a determinada 
entidade pública, vencido e não pago no 
prazo legal. 
( ) Certo ( )Errado 
 
2. A dívida ativa é um crédito da fazenda 
pública, de natureza tributária ou não, 
exigível em virtude do transcurso do 
prazo de pagamento. 
( ) Certo ( )Errado 
 
3. O órgão público que disponha de 
crédito, em moeda estrangeira, que não 
tenha sido pago depois de transcorrido o 
prazo contratual deve inscrevê-lo na 
dívida ativa, convertendo o seu valor em 
moeda nacional à taxa de câmbio oficial 
para compra na data da notificação ou da 
 
 
 
 
 
 
 
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12 
intimação do devedor ou, à sua falta, na 
data da inscrição na dívida ativa. 
( ) Certo ( )Errado 
 
4. O Diretor Geral de uma Empresa 
Pública indaga se os créditos provindos 
de “Dívida Ativa”, que compõem o 
balanço patrimonial, poderão ser 
considerados como Ativo disponível, 
para fins de amortização da dívida 
fundada interna e da dívida flutuante que 
compõem o passivo obrigações em 
circulação e o passivo exigível a longo 
prazo, para cumprir o Art. 42 da Lei 
Complementar nº 101/2000. Nesse caso, a 
consulta teria resposta positiva, desde 
que o crédito esteja revestido dos 
atributos de certeza e liquidez. 
( ) Certo ( )Errado 
 
5. Com relação à certidão da dívida ativa, 
é possível o protesto das certidões de 
dívida ativa da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas autarquias e fundações 
públicas. 
( ) Certo ( )Errado 
 
DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA 
 
Art. 39, § 2º - Dívida Ativa Tributária é o 
crédito da Fazenda Pública dessa natureza, 
proveniente de obrigação legal relativa a 
tributos e respectivos adicionais e multas, ... 
 
DÍVIDA ATIVA NÃO TRIBUTÁRIA 
 
...e a Dívida Ativa não Tributária são os 
demais créditos da Fazenda Pública, tais 
como os provenientes de empréstimos 
compulsórios, contribuições estabelecidas 
em lei, multa de qualquer origem ou 
natureza, exceto as tributárias, foros, 
laudêmios, aluguéis ou taxas de 
ocupação,... 
... custas processuais, preços de serviços 
prestados por estabelecimentos públicos, 
indenizações, reposições, restituições, 
alcances dos responsáveis definitivamente 
julgados, bem assim os créditos decorrentes 
de obrigações em moeda estrangeira, de 
sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou 
outra garantia, de contratos em geral ou de 
outras obrigações legais. 
 
VALOR EM MOEDA ESTRANGEIRA 
 
4.320/64 
Art. 39 § 3º O valor do crédito da Fazenda 
Nacional em moeda estrangeira será 
convertido ao correspondente valor na 
moeda nacional à taxa cambial oficial, para 
compra, na data da notificação ou intimação 
do devedor, pela autoridade administrativa, 
ou, à sua falta, na data da inscrição da 
Dívida Ativa, incidindo, a partir da 
conversão, a atualização monetária e os 
juros de mora, de acordo com preceitos 
legais pertinentes aos débitos tributários. 
 
DEA 
 
DESPESAS DE EXERCÍCIOS 
ANTERIORES 
 
São despesas fixadas, no orçamento 
vigente, decorrentes de compromissos 
assumidos em exercícios anteriores àquele 
em que deva ocorrer o pagamento. Não se 
confundem com restos a pagar, tendo em 
vista que sequer foram empenhadas ou, se 
foram, tiveram seus empenhos anulados ou 
cancelados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 
 
 
São despesas fixadas, no orçamento 
vigente, decorrentes de compromissos 
assumidos em exercícios anteriores àquele 
em que deva ocorrer o pagamento. 
 
ENTÃO... 
 
 
DEA = DO 
 
DEA ≠ RP 
 
Não se confundem com restos a pagar, 
tendo em vista que sequer foram 
empenhadas ou, se foram, tiveram seus 
empenhos anulados ou cancelados. 
 
COMPETÊNCIA 
DEC. 93.872/86 
 
ART. 22, § 1º 
O reconhecimento da obrigação de 
pagamento das despesas com exercícios 
anteriores cabe à autoridade competente 
para empenhar a despesa. 
 
LEI 4.320/64 
 
Art. 37. As despesas de exercícios 
encerrados, para as quais o orçamento 
respectivo consignava crédito próprio, com 
saldo suficiente para atendê-las, que não se 
tenham processado na época própria, bem 
como os Restos a Pagar com prescrição 
interrompida e os compromissos 
reconhecidos após o encerramento do 
exercício correspondente poderão ser pagos 
à conta de dotação específica consignada 
no orçamento, discriminada por elementos, 
obedecida, sempreque possível, a ordem 
cronológica. 
 
 
DESTAQUES DO ART. 37 
 
Art. 37. As despesas de exercícios 
encerrados, para as quais o orçamento 
respectivo consignava crédito próprio, com 
saldo suficiente para atendê-las,... 
 
... que não se tenham processado na época 
própria ... 
 
DEC 93.872/86 
ART. 22 § 2º Para os efeitos deste artigo, 
considera-se: 
a) despesas que não se tenham processado 
na época própria, aquelas cujo empenho 
tenha sido considerado insubsistente e 
anulado no encerramento do exercício 
correspondente, mas que, dentro do prazo 
estabelecido, o credor tenha cumprido sua 
obrigação; 
 
... bem como os Restos a Pagar com 
prescrição interrompida ... 
 
DEC 93.872/86 
ART. 22 § 2º Para os efeitos deste artigo, 
considera-se: 
b) restos a pagar com prescrição 
interrompida, a despesa cuja inscrição como 
restos a pagar tenha sido cancelada, mas 
ainda vigente o direito do credor; 
 
... e os compromissos reconhecidos após o 
encerramento do exercício correspondente 
... 
 
DEC 93.872/86 
ART. 22 § 2º Para os efeitos deste artigo, 
considera-se: 
c) compromissos reconhecidos após o 
encerramento do exercício, a obrigação de 
pagamento criada em virtude de lei, mas 
somente reconhecido o direito do 
reclamante após o encerramento do 
exercício correspondente. 
 
... poderão ser pagos à conta de dotação 
específica consignada no orçamento, ... 
 
... discriminada por elementos, obedecida, 
sempre que possível, a ordem cronológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
DECRETO 93.872/86 
 
ART. 22 § 1º O reconhecimento da 
obrigação de pagamento, de que trata este 
artigo, cabe à autoridade competente para 
empenhar a despesa. 
 
ATENÇÃO!!! 
 
No momento do pagamento de restos a 
pagar referente à despesa empenhada pelo 
valor estimado, verifica-se se existe 
diferença entre o valor da despesa inscrita e 
o valor real a ser pago; se existir diferença, 
procede-se da seguinte forma: 
 
 Se o valor real a ser pago for 
superior ao valor inscrito, a diferença 
deverá ser empenhada a conta de 
despesas de exercícios anteriores; 
 Se o valor real for inferior ao valor 
inscrito, o saldo existente deverá ser 
cancelado. 
 
QUESTÕES 3 
 
1. Segundo a Lei nº 4.320/64, 
compromissos decorrentes de obrigação 
de pagamento criada por lei, e 
reconhecidos após o encerramento do 
exercício na entidade pública, 
compreendem : 
 
(A) os ajustes de exercícios anteriores. 
(B) as novas dotações. 
(C) as despesas de exercícios anteriores. 
(D) os créditos especiais. 
(E) os créditos suplementares. 
 
2. Uma despesa de um exercício nele não 
processada, embora tivesse saldo 
suficiente, pode ser atendida no exercício 
subseqüente por: 
 
(A) crédito especial. 
(B) dotação para isso suplementada no 
exercício seguinte. 
(C) despesas de exercícios anteriores, após 
reconhecida. 
(D) restos a pagar restabelecidos. 
(E) dotação dessa mesma despesa, do 
exercício seguinte. 
 
ADIANTAMENTO DE NUMERÁRIO 
 
SUPRIMENTO DE FUNDOS 
 
O suprimento de fundos é caracterizado por 
ser um adiantamento de valores a um 
servidor para futura prestação de contas. 
 
 
 
ADIANTAMENTO = DO ? 
 
ESTÁGIOS SÃO OBRIGATÓRIOS ? 
 
O adiantamento constitui despesa 
orçamentária, ou seja, para conceder o 
recurso ao suprido é necessário percorrer os 
três estágios da despesa orçamentária: 
 
 Empenho, 
 Liquidação e 
 Pagamento. 
 
REGULAMENTAÇÃO 
 
Cada ente da federação deve regulamentar 
o seu regime de adiantamento, observando 
as peculiaridades de seu sistema de 
controle interno, de forma a garantir a 
correta aplicação do dinheiro público. 
 
Existem dois tipos: 
 
- Depósito em conta-corrente aberta para 
esse fim, por meio do qual o servidor usa os 
recursos em cheque ou dinheiro, no limite 
estabelecido, em nome do suprido, com 
regras previstas para a sua prestação de 
contas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
- Cartão de Pagamento: é o cartão 
magnético, em nome do Portador, 
indicado/autorizado pela Administração, com 
limites estabelecidos e regras para a sua 
prestação de contas. 
 
 
LEI 4.320/64 
 
Art. 68. O regime de adiantamento é 
aplicável aos casos de despesas 
expressamente definidos em lei e consiste 
na entrega de numerário a servidor, sempre 
precedida de empenho na dotação própria, 
para o fim de realizar despesas que não 
possam subordinar-se ao processo normal 
de aplicação. 
 
DESTAQUES DO ART. 68 
 
Art. 68. O regime de adiantamento é 
aplicável aos casos de despesas 
expressamente definidos em lei... 
 
...e consiste na entrega de numerário a 
servidor, ... 
 
...sempre precedida de empenho na dotação 
própria, ... 
 
...para o fim de realizar despesas que não 
possam subordinar-se ao processo normal 
de aplicação. 
 
CASOS QUE JUSTIFICAM O 
ADIANTAMENTO 
ART. 45 – DEC. 93.872/86 
 
I - para atender despesas eventuais, 
inclusive em viagem e com serviços 
especiais, que exijam pronto pagamento em 
espécie 
Il - quando a despesa deva ser feita em 
caráter sigiloso, conforme se classificar em 
regulamento; e 
III - para atender despesas de pequeno 
vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, 
em cada caso, não ultrapassar limite 
estabelecido em Portaria do Ministro da 
Fazenda. 
 
DAS RESTRIÇÕES AO SUPRIDO: ART. 
45, § 3º 
 
ART. 45 § 3º Não se concederá suprimento 
de fundos: 
a) a responsável por dois suprimentos; 
b) a servidor que tenha a seu cargo a 
guarda ou utilização do material a adquirir, 
salvo quando não houver na repartição outro 
servidor; 
c) a responsável por suprimento de fundos 
que, esgotado o prazo, não tenha prestado 
contas de sua aplicação; e 
d) a servidor declarado em alcance. 
IN nº 10/01 – STN 
 
A servidor que esteja respondendo a 
inquérito administrativo. 
 
VÁRIAS ND’s 
 
Os valores de um suprimento de fundos 
entregues ao suprido poderão relacionar-se 
a mais de uma natureza de despesa, desde 
que precedidos dos empenhos nas dotações 
respectivas, respeitados os valores de cada 
natureza. 
 
APLICAÇÃO 
 
O prazo máximo para aplicação do 
suprimento de fundos será de até 90 
(noventa) dias a contar da data do ato de 
concessão do suprimento de fundos, e não 
ultrapassará o término do exercício 
financeiro. 
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
Para a prestação de contas do Suprimento 
de Fundos, o prazo é de até 30 ( trinta) dias, 
contado a partir do término do prazo de 
aplicação. Isto é, dispõe de até 90 (noventa) 
dias para aplicar e mais 30 (trinta) dias para 
prestar contas, totalizando assim até 120 
(cento e vinte) dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
CO-RESPONSABILIDADE 
DEC. 200/67 
 
Art. 84. Quando se verificar que determinada 
conta não foi prestada, ou que ocorreu 
desfalque, desvio de bens ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo para a 
Fazenda Pública, as autoridades 
administrativas, sob pena de co-
responsabilidade e sem embargo dos 
procedimentos disciplinares, deverão tomar 
imediatas providência para assegurar o 
respectivo ressarcimento e instaurar a 
tomada de contas, fazendo-se as 
comunicações a respeito ao Tribunal de 
Contas. 
 
CONTABILIZAÇÃO 
DEC. 93.872/86 
 
ART. 45, § 1º O suprimento de fundos será 
contabilizado e incluído nas contas do 
ordenador como despesa realizada; ... 
 
RESTITUIÇÕES 
DEC. 93.872/86 
 
ART. 45, § 1º ...as restituições, por falta de 
aplicação, parcial ou total, ou aplicaçãoindevida, constituirão anulação de despesa, 
... 
ART. 45, § 1º ......ou receita orçamentária, 
se recolhidas após o encerramento do 
exercício. 
 
DEVER DE PRESTAR CONTAS DEC. 
93.872/86 
 
§ 2º O servidor que receber suprimento de 
fundos, na forma deste artigo, é obrigado a 
prestar contas de sua aplicação, 
procedendo-se, automaticamente, à tomada 
de contas se não o fizer no prazo assinalado 
pelo ordenador da despesa, sem prejuízo 
das providências administrativas para a 
apuração das responsabilidades e 
imposição, das penalidades cabíveis. 
 
SALDO EM 31/12 DEC. 93.872/86 
 
Art . 46. Cabe aos detentores de 
suprimentos de fundos fornecer indicação 
precisa dos saldos em seu poder em 31 de 
dezembro, para efeito de contabilização e 
reinscrição da respectiva responsabilidade 
pela sua aplicação em data posterior, 
observados os prazos assinalados pelo 
ordenador da despesa . 
Parágrafo único. A importância aplicada até 
31 de dezembro será comprovada até 15 de 
janeiro seguinte. 
 
ATESTO 
 
A comprovação das despesas realizadas 
deverá estar devidamente atestada por outro 
servidor que tenha conhecimento das 
condições em que estas foram efetuadas, 
em comprovante original. 
 
DOCUMENTOS EMITIDOS EM NOME... 
 
Em nome do órgão emissor do empenho. 
 
DATA DE EMISSÃO DOS DOCUMENTOS 
 
Todos os documentos deverão ter a data de 
emissão igual ou posterior a da entrega do 
numerário, e deverão estar compreendidos 
dentro do período fixado para aplicação dos 
recursos. 
 
LIMITES 
 
Obras e Serviços de Engenharia 
 
R$ 7.500,00 (que corresponde a 5% do valor 
máximo para obras e serviços de 
engenharia na modalidade de licitação 
convite que é R$ 150.000,00). 
 
Outros Serviços e Compras em geral 
 
R$ 4.000,00 (que corresponde a 5% do valor 
máximo para outros serviços e compras em 
geral na modalidade de licitação convite que 
é R$ 80.000,00). 
 
ATENÇÃO 
Valores superiores aos limites 
 
De acordo com a Portaria nº 95/2000 – MF, 
excepcionalmente, a critério da autoridade 
Ministerial, poderá ser concedido suprimento 
de fundos em valores superiores aos limites 
fixados. 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
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17 
 
ATENÇÃO 
Aquisição de Material Permanente 
 
É vedada a aquisição de material 
permanente por suprimento de fundos, 
ressalvados os casos excepcionais 
devidamente reconhecidos pelo OD e em 
consonância com as normas que disciplinam 
a matéria. 
 
 
 
O Que é? 
 
O Cartão de Pagamento do Governo 
Federal (CPGF) é um meio de pagamento 
que proporciona à Administração Pública 
mais agilidade, controle e modernidade na 
gestão de recursos. O CPGF é emitido em 
nome da Unidade Gestora, com 
identificação do portador. 
 
Quais as despesas que podem ser feitas 
com o CPGF? 
 
Somente aquelas passíveis de 
enquadramento como Suprimento de 
Fundos. 
Entretanto, outros tipos de despesas 
poderão ser autorizados mediante ato 
conjunto do Ministro da Fazenda e do 
Planejamento, Orçamento e Gestão, nos 
termos do parágrafo único do art. 10 do 
Decreto nº 5.355/2005. 
 
Objetivos 
 
 Redução de custos. 
 Transparência no processo de 
compras, quando por dispensa de licitação 
(Suprimento de Fundos). 
 Desburocratização no processo de 
controle dos gastos da União. 
 
 
 
QUEM PODE UTILIZAR 
 
O Cartão de Pagamento é utilizado 
exclusivamente no âmbito da Administração 
Pública Federal. 
 
Ele pode ser concedido a qualquer servidor 
público de órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta, 
autárquica e fundacional no exercício de 
serviço público. 
 
Os responsáveis, nos órgãos e entidades, 
pela sua utilização são: 
- ordenadores de despesa; 
- servidores indicados e autorizados pelo 
ordenador de despesa; 
- autoridade competente. 
 
Características 
 
 Contém a denominação da Unidade 
Gestora e o nome do Portador. 
 Quantidade ilimitada de cartões por 
Unidade Gestora. 
 Limite de crédito definido pelo Ordenador 
de Despesa respeitada a Legislação 
vigente. 
 Anuidade: Isento. 
 Pagamento da Fatura não parcelado. 
 Vencimento sempre no dia 10. 
 
OPERACIONALIZAÇÃO 
 
 
 
As contas-correntes bancárias dos Órgãos e 
Entidades da Administração Pública Federal 
que integram os Orçamentos Fiscal e da 
Seguridade Social serão abertas e mantidas 
no Banco do Brasil S.A. 
 
PROIBIÇÃO 
 
Nenhuma autoridade governamental ou 
servidor público pode realizar despesas 
pessoais com o Cartão de Pagamento ou 
utilizá-lo nos casos em que a compra deve 
ser feita por meio de licitação pública. 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
18 
 
1. O regime de adiantamento denominado 
suprimento de fundos, uma vez que se 
destina à realização de despesas que não 
podem seguir o trâmite normal, prescinde 
de nota de empenho. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
2. Ao conceder o suprimento de fundos, a 
autoridade competente determinará a 
emissão do empenho ou fará referência 
ao empenho estimativo, solicitando que 
uma cópia da nota de empenho seja 
anexada à proposta de concessão de 
suprimento. 
 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
3. O prazo máximo para aplicação do 
suprimento de fundos será de até 
sessenta dias, a contar da data do ato de 
concessão do suprimento de fundos, e 
não ultrapassará, em hipótese alguma, o 
término do exercício financeiro. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
APLICAÇÃO 
 
O prazo máximo para aplicação do 
suprimento de fundos será de até 90 
(noventa) dias a contar da data do ato de 
concessão do suprimento de fundos, e não 
ultrapassará o término do exercício 
financeiro. 
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
Para a prestação de contas do Suprimento 
de Fundos, o prazo é de até 30 ( trinta) dias, 
contado a partir do término do prazo de 
aplicação. Isto é, dispõe de até 90 (noventa) 
dias para aplicar e mais 30 (trinta) dias para 
prestar contas, totalizando assim até 120 
(cento e vinte) dias. 
 
SALDO EM 31/12 DEC. 93.872/86 
 
Art . 46. Cabe aos detentores de 
suprimentos de fundos fornecer indicação 
precisa dos saldos em seu poder em 31 de 
dezembro, para efeito de contabilização e 
reinscrição da respectiva responsabilidade 
pela sua aplicação em data posterior, 
observados os prazos assinalados pelo 
ordenador da despesa . 
 
Parágrafo único. A importância aplicada até 
31 de dezembro será comprovada até 15 de 
janeiro seguinte. 
 
4. No ato em que autorizar a concessão 
de suprimento, a autoridade ordenadora 
fixará o prazo da prestação de contas, 
que deverá ser apresentada dentro dos 
trinta dias subsequentes do término do 
período de aplicação. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Caso, em uma repartição pública, haja 
um único servidor, que tenha sob sua 
guarda o material de expediente de toda a 
repartição, e esse servidor tenha 
recebido suprimento de fundos destinado 
à aquisição de material de expediente, é 
correto afirmar que : 
 
5. o servidor não poderia ter recebido o 
suprimento de fundos, uma vez que tem 
sob sua guarda o material que deve ser 
adquirido. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
DAS RESTRIÇÕES AO SUPRIDO / DEC 
93.872/86 / ART. 45, § 3º 
 
ART. 45 § 3º Não se concederá suprimento 
de fundos: 
a) a responsável por dois suprimentos; 
b) a servidor que tenha a seu cargo a 
guarda ou utilização do material a adquirir, 
salvo quando não houver na repartição outro 
servidor; 
c) a responsável por suprimento de fundos 
que, esgotado o prazo, não tenha prestado 
contas de sua aplicação; e 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária -Aula 9 
Wilson Araújo 
19 
d) a servidor declarado em alcance. 
 
IN nº 10/01 – STN 
 
6. o servidor, se fosse declarado em 
alcance, teria prioridade no recebimento 
e na gestão de suprimento de fundos 
para aquisição de material de expediente, 
na forma de adiantamento. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 9 
Wilson Araújo 
20 
G A B A R I T O 
 
QUESTÕES 1 
 
1. A 
2. E 
3. C 
4. A 
5. D 
6. D 
7. C 
8. D 
 
QUESTÕES 2 
 
1. ERRADO 
2. CERTO 
3. CERTO 
4. ERRADO 
5. CERTO 
 
QUESTÕES 3 
 
1. E 
2. E 
 
QUESTÕES 4 
 
1. ERRADO 
2. CERTO 
3. ERRADO 
4. CERTO 
5. ERRADO 
6. ERRADO

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