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Faculdade Anhanguera Uniderp Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa (4)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Fundamentos e Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa
Pelotas, abril de 2014.
1
Introdução
A execução desta Atividade Prática Supervisionada, é uma etapa importante para nossa formação dentro do curso da pedagogia, pois por meio dela é possível descobrir como funciona o desenvolvimento da língua, linguagem verbal e escrita.
Tornado possível identificar e compreender as variações línguisticas. 
Dessa forma, este trabalho vem agregar valores e conhecimentos a cerca das formas verbais e escritas do nosso país, possibilitando a identificação das variações linguísticas culturais, regionais, dentre outras.
2
Desenvolvimento
Diferenças entre linguagem oral e escrita
Linguagem Oral
Linguagem Escrita
É espontânea e abrange toda comunicaçãolinguística.
Representaum estágio posterior de uma língua.
É acompanhada portons de voz e/ou gestos.
Não representaapenas a língua falada , é um sistema regras.
O fator regional influênciaconsideravelmente na linguagem oral.
Algumas palavras mudam ou surgem na forma escrita, em cada região, comopor exemplo: Bagual, que quer dizer pessoa rude, mal educada.
4
Palavras cuja fonética é alterada na fala
Forma escrita
Forma falada
Queijo
Quejo
Ouro
Oro
Carro
Carru
Alface
Alfassi
Churrasco
Churrascu
5
Brócolis
Bróculis
Pulseira
Pulsera
Polca
Porca
6
Expressão
Significado
Região
Alçara perna
Montar a cavalo
Sul
Cambona
Recipiente para aquecer água/chaleira
Sul
Relho
Chicote pequeno
Sul
Campo Santo
Cemitério
Sul
Variação Linguística
7
Gaia
Chifres
Nordeste
Jerimum
Abóbora
Nordeste
Biberon
Mamadeira
Sudeste
Cacetinho
Pão Francês
Sul
Erros na linguagem convencional
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A grande maioria de erros ortográficos acontecem pela dificuldade de perceber e não relacionar o modo como se fala e a forma correta da escrita, na maioria das vezes relacionada a situação social, regional, entre outros fatores.
 
A linguagem verbal tem duas modalidades: a linguagem escrita e a linguagem oral. Linguagem oral é a que se usa quando o interlocutor está frente a frente conosco e justamente podemos falar com ele. Já a escrita, em tese, é usada quando o interlocutor está ausente. Entre a linguagem oral e a escrita há muitas diferenças, mas não uma oposição rígida.
 Na linguagem oral, o ambiente é comum a ambos os falantes. Por isso, quando usam "eu", "aqui", "hoje", não precisam explicitar do que se trata. Além disso, os gestos, expressões faciais, altura do tom da voz, contribuem para a clareza da comunicação. Nesse sentido, a linguagem oral usa recursos diferentes daqueles usados na linguagem escrita.
 Veja a frase "João comeu o bolo". Podemos dizê-la:
 
 1) Colocando ênfase na palavra João, em João comeu o bolo. Então, essa frase poderia estar respondendo a uma pergunta como "Quem comeu o bolo?".
 
 2) Falando de maneira mais forte a palavra comeu, em João comeu o bolo. Nesse caso, poderíamos estar respondendo a algo como "Que fez João?".
 
 3) Colocando o acento na expressão o bolo, em João comeu o bolo, o que poderia ser a resposta de "O que comeu João?".
 
 
 
Na linguagem escrita, precisamos explicitar quase tudo que queremos que o nosso interlocutor entenda. A frase acima precisaria vir acompanhada de uma informação a respeito do ambiente onde se encontram João e o bolo (uma festa, o trabalho, a cozinha etc..), explicitação de quem participa do diálogo, a introdução de um verbo (fulano/a falou, disse, perguntou, gritou, murmurou, cochichou, berrou, por exemplo), o sinal gráfico que indica a introdução da fala de alguém.
 Mas nem por isso a escrita é mais complexa e a fala mais simples. O grau de formalidade no uso da linguagem oral depende do ambiente em que se encontra o falante, do objetivo a atingir, de quem são seus ouvintes.
Há situações que exigem falas elaboradas, isto é, com vocabulário e organização mais próxima da escrita, mas na maior parte do tempo usamos a conhecida linguagem coloquial, a linguagem do dia-a-dia. Por outro lado, há situações em que convém o uso de uma escrita mais pessoal, como no caso de um bilhete ou em uma lista, como há ocasiões, precisamos organizar um texto formal, de acordo com a norma culta da língua.
 
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, por isso difere-se a linguagem infantil da linguagem adulta.
 
 
Recursos da escrita
Poder da Palavra
Não podemos considerar a linguagem apenas como uma mera transmissão de nossos pensamentos em palavras, a linguagem é uma forma de comunicação e socialização do individuo.
É por meio da linguagem verbal que nos comunicamos na maior parte do tempo, o que precisa ser feito por meio da interação entre um individuo e outro, ou em grupos. A utilização da linguagem verbal permite a transmissão de ideias, pensamentos e conhecimentos.
A linguagem verbal não esta contida e não é transmitida apenas dentro da escola, a escola apenas molda e auxilia nesse processo de aquisição da linguagem verbal, transmitindo suas normas cultas em contraponto a sua forma coloquial. A escola então prepara o aluno para seu futuro acadêmico e profissional, afinal de contas é essencial utilizar sua norma culta nessa fase da vida do sujeito.
A linguagem verbal e escrita pode se espalhar facilmente, principalmente na atualidade com os diversos meios de comunicação e redes sociais, onde as pessoas escrevem suas ideias e pensamentos compartilhando com outras pessoas e/ou grupos.
Dessa forma podemos considerar que a linguagem verbal é fascinante e pode ajudar no seu desenvolvimento pessoal, profissional e principalmente social.
Esopo- O melhor e o pior do mundo
O texto mostra o quão fabulosa é a língua, ela transforma nossos pensamentos e ideias em palavras, a língua concretiza nossos pensamentos, por este motivo ela é a melhor e a pior coisa do mundo ao mesmo tempo, pois pode gerar coisas boas e ruins.
É sempre bom tomar cuidado com as coisas que se fala, pois se pode ser mal interpretado, e causar situações constrangedoras e desastrosas. A língua nem sempre é falada, ela também é escrita e pode se transformar na melhor e pior coisa do mundo, pois as coisas que pensamos e falamos podem transcrever-se e assim transformar-se em uma linguagem escrita.
Vejamos a importância e o poder que tem a língua, pois ela pode nos levar ao pico e ao pé da montanha, é só sabermos para que queremos utiliza - lá, para melhor ou para a pior coisa do mundo?
Uma certeza podemos ter, a língua é o bem mais poderoso que o ser humano pode ter, seja ela escrita, falada ou gesticulada. 
Gêneros literários
Essa divisão tradicional em três gêneros literários originou-se na Grécia clássica, com Aristóteles, quando a poesia era a forma predominante de literatura. Por nos parecer mais didática, adotamos uma divisão em quatro gêneros literários, desmembrando do épico o gênero narrativo (ou, como querem alguns, a ficção), para enquadrar as narrativas em prosa.
 Poderíamos reconhecer ainda o gênero didático, despido de ficção e nos identificado com a arte literária; segundo Wolfgang Kayser, "'o didático costuma ser delimitado como gênero especial, que fica fora da verdadeira literatura".
Gênero narrativo 
 Assim como é conhecido hoje, desenvolveu-se a partir dos antigos poemas épicos, também conhecidos como epopéias, as quais eram representadas por narrativas em forma de versos, tendo como enredo principal os grandes feitos heróicos de um povo, aliando elementos terrenos com mitológicos e lendários.
ÉPICO 
 quando temos uma narrativa de fundo histérico; são os feitos heróicos e os grandes ideais de um povo o tema das epopéias. o narrador mantém um distanciamento em relação aos acontecimentos (esse distanciamento é reforçado,
naturalmente, pelo aspecto temporal: os fatos narrados situam-se no passado). Temos um Poeta-observador voltado, portanto, para o mundo exterior, tomando a narrativa objetiva. A objetividade e característica marcante do gênero épico. A épica já foi definida como a poesia da "terceira pessoa do tempo passado".
Gênero dramático 
A ele está associada a arte da representação. O enredo desenvolve-se por meio da encenação dos atores mediante a apresentação do espetáculo teatral. Neste contexto, figuram-se a participação de elementos extra-verbais, tais como cenário, figurino, iluminação, sonoplastia, entre outros. DRAMÁTICO : quando os "atores, num espaço especial, apresentam, por meio de palavras e gestos, um acontecimento". Retrata, fundamentalmente, os conflitos das relações humanas.
Gênero lírico 
O termo “lírico” é oriundo de um instrumento musical denominado lira, usado desde a Antiguidade clássica para acompanhar recitações das composições poéticas, proferidas em voz alta. Sua principal característica é a subjetividade representada pelo “eu lírico” manifestado por meio das construções poéticas. LÍRICO :	quando um "eu" nos passa uma emoção, um estado; centra-se no mundo interior do Poeta apresentando forte carga subjetiva. A subjetividade surge, assim, como característica marcante do lírico. o Poeta posiciona-se em face dos "mistérios da vida". A lírica já Foi definida como a expressão da "primeira pessoa do singular do tempo presente".
Gênero lírico
 Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos. Por muito tempo, até o final da Idade Média, as poesias eram cantadas; separando-se a texto do acompanhamento musical, a poesia passou a apresentar uma estrutura mais rica. A partir dai, a métrica (a medida de um versa é definida pelo número de silabas poéticas), a ritmo das palavras, a divisão em estrofes, a rima, a combinação das palavras foram elementos cultivados com mais intensidade pelos poetas.
 Mas, cuidado, o que foi dito acima não significa que poesia, para ser poesia, precisa, necessariamente, apresentar uma, métrica, estrofe. é poesia do Modernismo, por exemplo, desprezou esses conceitos; é uma poesia que se caracteriza pelo verso livre (abandono da métrica), por estrofes irregulares e pelo verso branco, ou seja, o verso sem rima. o que, também, não impede que "subitamente na esquina do poema, duas rimas se encontrem, como duas irmãs desconhecidas...“
Como exemplo temos a belíssima estrofe de Carlos Drummond de Andrade na abertura da poesia intitulada "Consideração do poema":
Não rimei a palavra sono
 com a incorrespondente palavra outono.
 Rimarei com a palavra carne
 ou qualquer outra, que todas me convêm.
 As palavras não nascem amarradas,
 elas saltam, se beijam, se dissolvem,
 no céu livre por vezes um desenho,
 são Puras, largas, autenticas, indevassáveis.
Uma poesia pode abrir mão de tudo, da rima, estrofe, métrica, menos do ritmo.
 Quanto ao aspecto formal, dentre as poesias forma fixa, a que resistiu ao tempo, chegando até nossos dias, foi o soneto.
 Quanto ao conteúdo, as poesias líricas se caracterizam pelo predomínio dos sentimentos, das emoções, o que as torna subjetivas. A maior parte das poesias pertence a esse gênero, destacando-se:
• Ode e hino: Os dois nomes vêm da Grécia e significam 'canto'. Ode é uma poesia entusiástica, de exaltação. Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou louvar divindades.
 
 Elegia: é uma poesia lírica que fala de acontecimentos tristes ou da morte de alguém. O "Cântico do calvário", de Fagundes Varela, sem dúvida é a mais famosa elegia da literatura brasileira, inspirada na morte prematura de seu filho.
 • Idílio e écloga: ambas são poesias bucólicas, pastoris. A écloga difere do idílio por apresentar diálogo.
• Epitalâmio: poesia feita em homenagem as núpcias de alguém.
• Sátira: poesia que censura os defeitos humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.
 
Considerações finais
A elaboração desta Atps, leva a refletir sobre as alteração da linguagem de acordo com seu gênero e espaços em que ela acontece, além de influências regionais e culturais, a linguagem também pode demonstrar problemas neurológicos e fonoaudiólogos.
É crucial que o ensino da linguagens seja transmitido de forma lúdica a seus alunos, pois há muitas regras na linguística que tornam dificultosa assimilação das mesmas, com a utilização de atividades lúdicas o aluno aprende brincado.
É importante inserir a ludicidade no ensino da linguagem a criança, por exemplo: um texto fica mais interessante se for interpretado e encenado, pelos alunos ou pelo próprio professor, dessa forma o texto é capaz de cutucar a imaginação da criança fazendo com que ela expanda sua visão sobre o texto lido e interpretado.
Referências Bibliografias: 
Gomes, Maria Lucia de Castro. Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa. Curitiba:IBEPEX 2011 PLT 240.
http://www.hagah.com.br/especial/rs/semana-farroupilha-2012/19,1410,3874698,Dicionario-de-expressoes-gauchescas-aprenda-o-vocabulario-do-Rio-Grande-do-Sul.html – Acesso em 06/04/2014
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/linguagem-verbal-e-aquela-que-utilizapalavras - Acesso em 07/04/2014
www.assinvexis.org/artigos/linguagem-e-comunicacao - Acesso em 07/04/2014
http://jilocommiolo.blogspot.com.br/2009/05/esopo-melhor-e-pior-coisa-do-mundo - Acesso em 07/04/2014
www.newsrondonia.com.br/noticias/nao+ta+serto+veja+as+placas+com+erros+mais+engracados – Acesso em 12/04/2014
www.brasilescola.com/literatura/generos-literarios.htm-‎ Acesso em 14/04/2014
http://www.informacaobrasil.com – Acesso em 14/04/2014

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