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3. Modalidades da Culpa

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3. Modalidades da Culpa 
 
Imprudência – é a pratica de um ato perigoso sem as cautelas necessárias (O agente te faz o que não deveria fazer) – Ex. O agente imprime velocidade excessiva no local. inadequado 
Negligência – é a pratica de um ato sem 
observância, por preguiça psíquica, dos 
cuidados exigi dos pela situação em que o 
agente se em conta. Ex. estacionar o veículo 
próximo a uma ladeira sem acionar o frei o de 
mão. 
 
Imperícia – (ou culpa profissional ou 
imprudência qualificada) é a incapacidade 
técnica, teórica ou prática durante o exercício 
da arte, ofício ou profissão. (ex. médico que 
esquece instrumento cirúrgico dentro do 
paciente). 
 
 
Espécies 
 
As espécies de culpa são: 
 
- culpa consciente (ou culpa e lascívia): 
ocorre quando o agente prevê o resultado, 
mas espera, si meramente, que este não 
ocorrerá. Difere do dolo eventual porque neste 
o agente prevê o result. estado e não se i morta 
que ele venha a acontecer. Na culpa 
consciente o agente, embora prevendo o 
resultado, não o acai está como possível 
(exemplo: caçador que, avistando um 
companheiro próxima mó do Ani mal que deseja 
abater, confia a em sua condição de perito 
atirador para não até ungi-lo quando de separar, 
causando, ao final, lesões ou morte da vitima 
ao desfechar o tiro); 
- culpa inconsciente (ou culpa ex ignorância): 
ocorre quando o agente não prevê o resultado 
de sua conduta, apesar de ser este previsível 
(exemplo: indivíduo que até unge 
involuntariamente a p essa que é passava pela 
rua, porque atirou um objeto na janela a por 
acreditar que ninguém passaria naquele 
horário); 
- Culpa própria: é aquela em que o agente não 
quer resultado nem assume o risco de 
produzi-lo. São os casos em que se encontra o
elemento normal da culpa, isto é, a falta de 
previsibilidade objetiva; 
- culpa imprópria: é aquela que é 
contemplada, como casos excepcionais, por 
textos da lei penal e onde o agente responde 
por delito culposo, muito embora o resultado 
tenha sido doloso. São espécie es o “erro 
culposo” (art.20 do CP), o “excesso cul. poso” 
nas justifica cativas (ou excesso exculpam-te – 
art. 23, parágrafo único, do CP) e o “erro 
quanto aos pressupostos fáticos” nas 
descriminantes putativas (ou erro de tipo – 
art. 20, § 1.º, do CP). 
 
Compensação e concorrência de culpas 
 
A compensação de culpas no Direito Penal 
brasileiro não é admitida (a compensação de 
culpa só tem relevo no direitor privado, onde 
reduz ou anula o valor da indenização). A 
culpa exclusiva da vítima, obviamente, exclui 
a do agente. 
 
A concorrência de culpas, por sua vez, ocorre 
quando dois ou mais agentes contribuem 
culposamente para a produção do resultado 
naturalístico. 
A culpa concorrente da vítima funciona como 
circunstancia judicial favorável ao acusado, 
devendo o juiz considerá-la na fixação da 
pena-base (art.59 do CP).
Por força da teoria da conditio sinequa non, todos respondem pelo ato l lesivo. É importante não confundir a concorrência de culpas com a coautoria, pois nesta, ao contrário daquela, as condutas são realizadas de comum acordo, ligadas por um li ame subjetivo.

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