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AD1 Introdução a Economia

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Questão 1: Tendo por base o conceito de custo de oportunidade, responda: por que Gisele Bündchen não deve pintar a grade da casa dela? Desenvolva a resposta, argumentando de forma completa e abrangente.
Os conceitos de economia nos orientam na cotidiana tomada de decisão entre as diversas escolhas dos recursos escassos que a sociedade nos impõe. 
Após análise do melhor custo-benefício das alternativas, temos que abrir mão de um desejo em prol do que achamos necessário, no fim, a escolha será a melhor oportunidade, sendo essa escolha racional. 
Sendo assim, pode-se concluir que a Gisele Bündchen entraria num dilema entre pintar as grades da mansão ou fazer uma campanha publicitária. Ela precisa tomar essa decisão certa se entender as possibilidades disponíveis. Levando em conta que por ser uma supermodelo, famosa por seus trabalhos em grifes renomadas, ao invés de pintar as grades da sua mansão, ela pode investir seu tempo em algum ensaio fotográfico, desfile, anúncios em revistas ou em algum evento publicitário; se compararmos que sua mansão nos EUA tem muitos m², ela gastaria muito tempo para pintar, sendo que esse tempo poderia ser gasto com seus filhos e levando em conta que ela poderia aceitar uma das propostas de trabalho, economizaria tempo e seu lucro seria bem maior. Ela deve fazer a campanha e com o lucro do que realmente sabe fazer, futuramente poderá pagar a uma empresa especializada para que façam a pintura das grades por ela.
Questão 2: “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse”. Essa famosa passagem está no livro “A Riqueza das Nações” de Adam Smith. Comente-a levando em conta os conceitos teóricos apresentados pelo autor.
Toda demanda cria a sua oferta, quanto mais às empresas produzem mais a população consome, isso é fato. Esse poder que o mercado tem para induzir o consumo faz com que o crescimento seja inevitável. Embora a oferta diversificada de produtos nos leve ao consumo; não significa que esses profissionais (o açougueiro, o cervejeiro ou o padeiro) sejam dotados de bondade, e que ali estão, à nossa disposição, apenas para nos atender e realizar os nossos desejos. Eles estão ali de alguma forma egoisticamente, para também realizarem os próprios objetivos, ao promover o interesse pessoal, o “egoísta” acaba por ajudar no andamento do interesse coletivo.
Apesar dessa realidade, Adam Smith acreditava que uma “Mão Invisível” estaria por trás disso tudo com a finalidade de harmonizar esses interesses individuais; e são as somas desses interesses individuais que fazem o crescimento econômico.
Questão 3: Keynes afirma em um dos vídeos que durante a segunda guerra mundial o PIB (americano) cresceu e o desemprego quase acabou. Como você justificaria o crescimento do PIB durante a guerra?
O Produto Interno Bruto representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região durante um período determinado, sendo um indicador para medir a atividade econômica de um país. Os economistas costumam dizer que o PIB é um bom indicador de crescimento, mas não de desenvolvimento, pois deveria incluir outros dados para análise e conclusão. (http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,entenda-o-que-e-o-pib-e-como-ele-e-calculado,82627e)
Durante a Segunda Guerra Mundial, o PIB americano alcançou um crescimento significativo. Isso aconteceu pelo grande investimento do governo dos EUA na economia, houve o aumento na produção no período de guerra, porém o governo não visava o bem estar da população americana, sua intenção com o incentivo foi com relação à produção em massa de armamentos e munição que ajudaria no campo de batalha. Então, mesmo com o crescimento do PIB, os níveis de bem estar da população americana eram desastrosos. Foi um erro medir prosperidade e bem estar de acordo com os níveis de produção e emprego.  O lógico seria que, quanto mais lucrativa é uma economia, maior é a prosperidade e bem-estar da população.

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