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PIAGET

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UFRB- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Educando (a): Luiza Queiroz dos Santos.
Data: 25/08/2017.
As biografias dos três teóricos influenciaram em suas obras mediante o interesse na área profissional que cada um exercia, a fim de buscar respostas para as inquietações sobre o desenvolvimento psicológico e principalmente no campo educacional do sujeito com o mundo que o cerca. Wallon, por exemplo, em seu primeiro trabalho como a psicopatologia, em 1914, ao estudar crianças 2 à 15 percebeu que várias apresentavam comportamentos adversos (instabilidade, perversidade e delinquência), classificando-as como crianças patológicas, no entanto, buscando entender essas adversidades, dedicou-se a analisar o desenvolvimento de crianças normais comparando com as patológicas e a partir disso construiu a sua teoria do desenvolvimento e também o livro L’Enfant Turbulent. Vigotsky, por sua vez, ao viver diretamente com a Revolução Soviética, baseado em ideais marxistas ( “tudo é histórico, fruto de um processo e, que são as mudanças históricas na sociedade e na vida material que modificam a natureza humana em sua consciência e comportamento” ), desenvolveu várias teorias, como: as funções psicológicas superiores, e a conexão entre linguagem e o pensamento. Já Piaget, teve embasamento para construção de algumas de suas teorias e obras, na biologia, pois através dela buscou o conhecimento de métodos científicos rigorosos e aplicou-os no seu estudo sobre crianças, além de criar a teoria piagetiana que expõe a formulação da concepção da inteligência como algo ligado à ação e à adaptação ao meio, a obra que relata esse assunto é: Biologia e conhecimento. Contudo, todos esses teóricos dedicaram seus estudos ao desenvolvimento infantil, pois na infância que se localiza a origem da maior parte dos processos psíquicos, além de ser possível acompanhar o desenvolvimento até a fase adulta, obtendo um melhor entendimento sobre a epistemologia. 
A Epistemologia Genética de Piaget, refere-se à construção do conhecimento de um indivíduo, que passa de um estado de menor ao de maior conhecimento ao longo do seu desenvolvimento. No entanto, a grande preocupação desse teoria é desvendar os mecanismos processuais do pensamento humano, desde seu início até a fase adulta. Contudo, segundo epistemologo o ser humano tende a desenvolver o pensamento lógico buscando o equilíbrio das ações. Sendo assim, a gênese do pensamento e a sua construção encontra-se no próprio sujeito em interação com o objeto e o meio.
Piaget, caracteriza a construção do conhecimento passando por três fases: 
Equilibração, assimilação e acomodação. No que se refere aos alunos em contato com matemática interconectando a adição com a multiplicação, no primeiro momento com influência do proposto, ocorre a assimilação, onde a criança associa a multiplicação ao conhecimento que ela já contém que é o da adição, assim devido à baixa qualidade e quantidade de esquemas que possui, acaba assimilando um conhecimento prévio apesar das diferenças. No segundo momento, os educandos percebem com auxílio da professora que adição não é a mesma coisa que multiplicação e assim eles forçam os estímulos externos que contém, modificando a estrutura cognitiva prévia para entender a resolução de uma nova experiência e compreendem a proposta inserida, acontecendo assim a acomodação. Por fim, ocorre a equilibração que é processo onde a organização mental busca adaptar-se a novas experiências, assim os alunos que conseguiram compreender a multiplicação criam um equilíbrio entre a assimilação e acomodação, até que novos problemas sejam impostos.
4/a- Para Vygotsky a cultura de cada povo faz parte de seu desenvolvimento e sua apropriação resulta do contato com seus semelhantes, onde o contexto cultural é o palco das principais transformações e evoluções da criança ao adulto. Pela interação social, aprendemos e nos desenvolvemos, criamos novas formas de agir no mundo, ampliando nossas ferramentas de atuação neste contexto cultural complexo que nos recebeu, durante todo o ciclo vital. Contudo, a imagem mostra a interação das crianças de culturas totalmente diferentes, que tentam adequar-se a novas experiências, como por exemplo, a um jogo proposto por um dos grupos, esses garotos procuram entende-lo e até adéqua-o a seu contexto cultural.
b. Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é a distância entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento proximal, demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente. Por exemplo, quando a criança que vive em tribos indígenas, propõe a outros meninos que vieram das grandes cidades, que andem de barco no rio, eles não vão conseguir sozinhos, mas com o auxílio de um mediador ( a criança), eles irão se adaptar à cultura daquele povo, esse momento caracteriza-se segundo Vygotsky como desenvolvimento proximal. Quando essa criança adequa a essa experiência de andar de barco sozinha ela desenvolve a zona real. Contudo a zona proximal é criada para que a criança construa o conhecimento de forma interativa e dinâmica com o meio que as cercam, nesse espaço que ocorre a aprendizagem.
5/a Atualmente diversas crianças, adolescentes e adultos desenvolvem medo da figura do palhaço. Essa aversão pode ser explicada, no caso dos personagens humorísticos dos palhaços, a maquiagem característica dos mesmos e as roupas exageradas, que torna-os imprevisíveis, pois não é possível identificar suas emoções, nem tampouco o ser humano por trás de toda a caracterização. Contudo, os adolescentes e crianças podem estar com receosos de se tornar aquilo que lhe causa medo.
b- Para que os alunos acabem com esse aversão ao palhaço é necessário uma atividade educativa que envolva, por exemplo, o seu professor de circo. Esse educador pode confeccionar com os educandos a fantasia do palhaço, a roupa, cabelo, sapato, o nariz e logo após eles terão que ajudar na caracterização desse professor ou alguma pessoa próxima que tenham afinidade, usando todo material feito por eles. Dessa forma, esses adolescentes e crianças irão perceber que por trás de todo palhaça há uma pessoa normal, que tem o intuito de trazer alegria por onde passa.
c- Para Wallon o desenvolvimento é visto como um conjunto, envolvendo os vários campos da atividade infantil e os vários fases de sua evolução psíquica, numa perspectiva abrangente e integrada. Dessa forma, ele trabalha desenvolvimento em seus domínios: afetivo, cognitivo e motor, sem privilegiar um domínio em detrimento dos demais, preocupando-se em mostrar nas diferentes etapas os vínculos entre cada campo. Contudo, a pessoa completa é aquela que utiliza de todos esses domínios no seu desenvolvimento. Assim, utilizando a mesma perspectiva da atividade (resposta) anterior é possível desenvolver nas crianças e adolescentes o campo afetivo, motor e cognitivo. O domínio afetivo pode ser abordado no momento em que o personagem a ser caracterizado de palhaço é uma pessoa que esses indivíduos têm um vínculo afetivo e assim o professor de circo poderá trabalhar com o auxílio dos sentimentos e opiniões dos alunos acerca do tema. No que se refere ao domínio motor, ele acontece quando os alunos estão confeccionando a roupa do palhaço, pois desenvolvendo cada parte do personagem eles estão explorando de forma concreta todo o material que para ele antes era assustador. Por fim, o domínio cognitivo é desenvolvido quando o aluno percebe que por trás de todo palhaço existe apenas um ser brincalhão, e assim eles sentem segurança para falarem dos seus medos. Toda via, o que antes lhes trazia angústia, agora poderá lhes trazer momentos de felicidade.

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