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LIVRO PROPRIETÁRIO - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE LONGO PRAZO

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Gestão do Valor Organizacional 
Módulo 8.2
Andrei Albuquerque 
Ornella Pacífico 
Marcos Danilo Chiodi 
Marcela Pacheco/Andreia Tonani
Ribeirão Preto
2015
Editorial
Presidente do SEB (Sistema Educacional 
Brasileiro S.A)
Chaim Zaher
Vice-Presidente do SEB
Adriana Baptiston Cefali Zaher
Diretoria Executiva do SEB
Nilson Curti
Rafael Gomes Perri
Reitor do Centro Universitário UniSEB
Chaim Zaher
Vice-Reitor do Centro Universitário UniSEB
Reginaldo Arthus
Pró-reitor de Educação a Distância 
Jeferson Ferreira Fagundes 
Diretora Acadêmica de Educação a Distância
Claudia Regina de Brito 
Coordenação Pedagógica de Educação a 
Distância
Alessandra Henriques Ferreira 
Gladis S. Linhares Toniazzo
Marina Caprio
Coordenação do curso 
de Administração 
Marcia Mitie Durante Maemura
Produção Editorial
Karen Fernanda Bortoloti 
© UniSEB Interativo
Todos os direitos desta edição reservados à UniSEB Interativo.
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou 
qualquer outro, sem a permissão expressa da UniSEB Interativo. A violação dos direitos autorais é punível como crime (Códi-
go Penal art. 184 e §§; Lei 6.895/80), com busca, apreensão e indenizações diversas (Lei 9.610/98 – Lei dos Direitos Autorais – arts. 
122, 123, 124 e 126)
S
um
ár
io
S
um
ár
io Apresentação Uniseb Interativo ....................... 13Apresentação do módulo ....................................... 15
Administração financeira de longo prazo ................ 17
Unidade 1: Decisões de investimento de longo prazo ........... 19
Objetivos da sua aprendizagem ...................................................... 19
Você se lembra? ................................................................................... 19
Introdução ............................................................................................... 20
1.1 Decisões de investimento .................................................................... 20
1.1.1 Motivos dos investimentos de longo prazo ......................................... 23
1.2 Risco e retorno ........................................................................................... 24
1.2.1 Definições de risco .................................................................................... 25
1.2.2 Definições de retorno .................................................................................. 27
1.2.3 Relação entre risco e retorno ......................................................................... 29
Atividades ................................................................................................................... 31
Leitura complementar .................................................................................................. 32
Resumo ......................................................................................................................... 32
Reflexão ......................................................................................................................... 32
Leituras recomendadas ................................................................................................... 33
Referências ..................................................................................................................... 33
Na próxima unidade ...................................................................................................... 33
Unidade 2: Fontes de financiamento de longo prazo ............................................... 35
Objetivos da sua aprendizagem ................................................................................... 35
Você se lembra? ......................................................................................................... 35
Introdução ............................................................................................................... 36
2.1 Financiamento por recursos próprios ............................................................ 36
2.1.1 Fontes de recursos próprios .................................................................... 38
2.1.2 Tipos de ações ...................................................................................... 42
2.1.3 Valor das ações ................................................................................ 44
2.1.4 Principais critérios de análise de ações ........................................ 45
2.1.5 Avaliação de ações fora do contexto de uma carteira .............. 46
2.2 Financiamento por recursos de terceiros ................................ 48
2.2.1 Empréstimos e financiamentos ....................................... 49
2.2.2 Repasse de recursos internos ..................................... 49
2.2.3 Repasse de recursos externos ................................................................................. 50
2.2.4 Subscrição de debêntures ....................................................................................... 50
2.2.5 Arrendamento mercantil ......................................................................................... 51
Atividades ....................................................................................................................... 52
Leitura complementar ..................................................................................................... 53
Resumo ........................................................................................................................... 53
Reflexão .......................................................................................................................... 53
Leituras recomendadas .................................................................................................... 54
Referências ...................................................................................................................... 55
Na próxima unidade ........................................................................................................ 55
Unidade 3: Custo de capital ......................................................................................... 57
Objetivos da sua aprendizagem ...................................................................................... 57
Você se lembra? .............................................................................................................. 57
Introdução ....................................................................................................................... 58
3.1 Custo de capital de terceiros ..................................................................................... 58
3.2 Custo de capital próprio ............................................................................................ 60
3.3 Custo total de capital (WACC) ................................................................................. 63
Atividades ....................................................................................................................... 66
Leitura complementar ..................................................................................................... 68
Resumo ........................................................................................................................... 68
Reflexão .......................................................................................................................... 68
Leituras recomendadas .................................................................................................... 69
Referências ...................................................................................................................... 69
Na próxima unidade ........................................................................................................ 70
Unidade 4: Estrutura de capital ..................................................................................71
Objetivos da sua aprendizagem ...................................................................................... 71
Você se lembra? .............................................................................................................. 71
Introdução ....................................................................................................................... 72
4.1 Estrutura ótima de capital ......................................................................................... 72
4.1.1 Estrutura ótima de capital: teoria convencional ..................................................... 73
4.1.2 Estrutura de capital pelo enfoque do lucro operacional ......................................... 74
4.2 Teoria de Modigliani – Miller sem impostos ............................................................ 76
4.3 Proposições de MM num mundo com impostos ....................................................... 78
Atividades ....................................................................................................................... 80
Leitura complementar ..................................................................................................... 80
Resumo ........................................................................................................................... 80
Reflexão .......................................................................................................................... 81
Leituras recomendadas .................................................................................................... 81
Referências ...................................................................................................................... 82
Na próxima unidade ........................................................................................................ 82
Unidade 5: Política de dividendos ............................................................................... 83
Objetivos da sua aprendizagem ...................................................................................... 83
Você se lembra? .............................................................................................................. 83
Introdução ....................................................................................................................... 84
5.1 Aspectos básicos da política de dividendos .............................................................. 85
5.1.1 Critérios fundamentais da política de dividendos .................................................. 86
5.2 Teoria residual dos dividendos de dividendos .......................................................... 88
5.3 Relevância e irrelevância dos dividendos ................................................................. 89
5.3.1 Irrelevância da política de dividendos ................................................................... 89
5.3.2 Relevância da política de dividendos ..................................................................... 90
5.3.3 Como determinar a melhor política de dividendos ............................................... 92
5.4 Dividendo mínimo obrigatório e juros sobre capital próprio ................................... 93
5.4.1 Dividendo mínimo obrigatório .............................................................................. 93
5.4.2 Juros sobre o capital próprio .................................................................................. 94
Atividades ....................................................................................................................... 95
Leitura complementar ..................................................................................................... 96
Resumo ........................................................................................................................... 96
Reflexão .......................................................................................................................... 97
Leituras recomendadas .................................................................................................... 98
Referências ...................................................................................................................... 98
Análise de projetos de investimentos ............................................................. 99
Unidade 1: Decisão de investimento .......................................................................... 101
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 101
Você se lembra? ............................................................................................................ 101
Introdução ..................................................................................................................... 102
1.1 Orçamento de Capital ............................................................................................ 102
1.1.1 Etapas do processo de orçamento de capital ....................................................... 103
1.2 Motivações-chave para investimentos de capital ................................................... 105
1.3 Tipos de decisão de investimento .......................................................................... 107
1.4 Informações necessárias a um processo de orçamento de capital .......................... 109
Reflexão ........................................................................................................................ 110
Atividades ......................................................................................................................111
Leituras recomendadas ...................................................................................................111
Referências ................................................................................................................... 114
Na próxima unidade ...................................................................................................... 115
Unidade 2: Construção dos fluxos de caixa .............................................................. 117
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 117
Você se lembra? ............................................................................................................ 117
Introdução ..................................................................................................................... 118
2.1 Determinação do investimento inicial ................................................................... 119
2.1.1 Valor a ser considerado no investimento inicial quando da modernização de ativos 119
2.2 Estimativa dos fluxos de caixa ............................................................................... 123
2.2.1 Determinação do fluxo de caixa residual e do capital de giro como valor residual ... 126
Atividades ..................................................................................................................... 128
Gabarito das Atividades ................................................................................................ 130
Reflexão ........................................................................................................................ 130
Leituras recomendadas .................................................................................................. 130
Referências ................................................................................................................... 131
Na próxima unidade ...................................................................................................... 131
Unidade 3: Ferramentas de análise de investimentos .............................................. 133
Objetivos da sua aprendizagem ....................................................................................133
Você se lembra? ............................................................................................................ 133
Introdução ..................................................................................................................... 134
3.1 Payback .................................................................................................................. 134
3.1.1 Payback simples .................................................................................................. 134
3.1.2 Payback descontado ............................................................................................ 137
3.2 Valor presente líquido (VPL) ................................................................................. 139
3.3 Taxa interna de retorno (tir) ................................................................................... 143
Reflexão ........................................................................................................................ 145
Atividades ..................................................................................................................... 145
Gabarito ......................................................................................................................... 147
Leitura complementar ................................................................................................... 148
Referências .................................................................................................................... 148
Na próxima unidade ...................................................................................................... 148
Unidade 4: Seleção de projetos de investimentos ..................................................... 149
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 149
Você se lembra? ............................................................................................................ 149
Introdução ..................................................................................................................... 150
4.1 Comparação entre os métodos VPL e TIR ............................................................. 150
4.2 Análises de projetos com decisões conflitantes .................................................... 153
Reflexão ........................................................................................................................ 156
Atividades ..................................................................................................................... 157
Gabarito ......................................................................................................................... 158
Leituras recomendadas .................................................................................................. 159
Referências .................................................................................................................... 162
Na próxima unidade ...................................................................................................... 162
Unidade 5: Decisões de investimento em condições de risco ................................... 163
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 163
Você se lembra? ............................................................................................................ 163
Introdução ..................................................................................................................... 164
5.1 Introdução à análise de risco do projeto ................................................................ 164
5.2 Análise de sensibilidade ......................................................................................... 165
5.3 Análise de cenários ................................................................................................ 170
5.3.1 Considerações sobre risco e retorno na análise de cenários ............................... 173
Resolução ...................................................................................................................... 174
Reflexão ........................................................................................................................ 174
Atividades ..................................................................................................................... 175
Gabarito ......................................................................................................................... 176
Leituras recomendadas .................................................................................................. 177
Introdução ..................................................................................................................... 178
Material e métodos ........................................................................................................ 179
Referências ................................................................................................................... 183
Gestão de projetos .......................................................................................... 185
Unidade 1: Introdução ao gerenciamento de projetos ............................................. 187
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 187
Você se lembra? ............................................................................................................ 187
1.1 Introdução ao gerenciamento de projetos .............................................................. 188
1.2 Por que estudar gerenciamento de projetos? .......................................................... 192
1.3 PMI ........................................................................................................................ 195
1.4 PMBOK ................................................................................................................. 197
1.5 PMP e o CAPM ...................................................................................................... 198
1.6 Definição de projetos ............................................................................................. 201
Atividades ..................................................................................................................... 204
Reflexão ........................................................................................................................ 205
Leituras recomendadas .................................................................................................. 205
Referências .................................................................................................................... 206
Na próxima unidade ...................................................................................................... 207
Unidade 2: O gerenciamento de projetos nas organizações .................................... 209
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 209
Você se lembra? ............................................................................................................ 209
2.1 O gerenciamento de projetos e o gerente de projetos ............................................ 210
2.2 Contexto do gerenciamento de projetos ................................................................. 213
2.3 Influências organizacionais .................................................................................... 215
2.3.1 Cultura e estilos organizacionais......................................................................... 215
2.3.2 Estruturas organizacionais .................................................................................. 216
2.3.3 O gerenciamento de projetos influenciandoorganizações .................................. 219
2.4 Por que os projetos falham dentro das organizações?............................................ 221
2.4.1 O que é um projeto bem-sucedido? .................................................................... 221
2.4.2 O que pode levar um projeto ao sucesso? ........................................................... 224
2.4.3 Causas que levam o projeto ao fracasso ............................................................. 224
Atividades ..................................................................................................................... 226
Reflexão ........................................................................................................................ 228
Referências .................................................................................................................... 229
Na próxima unidade ...................................................................................................... 230
Unidade 3: Ciclo de vida de produto, projeto e gerenciamento de projetos .......... 231
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 232
Você se lembra? ............................................................................................................ 232
3.1 Introdução ao ciclo de vida do produto, do projeto e do gerenciamento do projeto ..... 232
3.2 Ciclo de vida do produto ........................................................................................ 232
3.3 Ciclo de vida do projeto ......................................................................................... 234
3.3.1 Características do ciclo de vida do projeto ......................................................... 237
3.4 Ciclo de vida do gerenciamento do projeto ........................................................... 242
Atividades ..................................................................................................................... 249
Reflexão ........................................................................................................................ 252
Leituras recomendadas .................................................................................................. 252
Referências .................................................................................................................... 262
Na próxima unidade ...................................................................................................... 262
Unidade 4: As 9 áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos ................. 263
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 263
Você se lembra? ............................................................................................................ 264
4.1 Introdução às 9 áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos ................ 264
4.2 Gerenciamento de integração ................................................................................. 265
4.2.1 Desenvolver o termo de abertura do projeto ....................................................... 267
4.2.2 Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto ............................................. 267
4.2.3 Orientar e gerenciar a execução do projeto ......................................................... 268
4.2.4 Monitorar e controlar o trabalho do projeto ........................................................ 268
4.2.5 Realizar o controle integrado de mudanças ........................................................ 269
4.2.6 Encerrar o projeto ou fase ................................................................................... 269
4.3 Gerenciamento de escopo ...................................................................................... 270
4.3.1 Coletar os requisitos ............................................................................................ 271
4.3.2 Definir o escopo .................................................................................................. 272
4.3.3 Criar a EAP ......................................................................................................... 272
4.3.4 Verificar o escopo................................................................................................ 273
4.3.5 Controlar o escopo .............................................................................................. 274
4.4 Gerenciamento de tempo ....................................................................................... 275
4.4.1 Definir as atividades ........................................................................................... 276
4.4.2 Sequenciar as atividades ..................................................................................... 277
4.4.3 Estimar recursos das atividades .......................................................................... 277
4.4.4 Estimar duração das atividades ........................................................................... 277
4.4.5 Desenvolver o cronograma ................................................................................. 278
4.4.6 Controlar o cronograma ...................................................................................... 278
4.5 O gerenciamento de custo ...................................................................................... 279
4.5.1 Estimar os custos ................................................................................................. 279
4.5.2 Determinar o orçamento ..................................................................................... 280
4.5.3 Controlar os custos .............................................................................................. 280
4.6 O gerenciamento de qualidade ............................................................................... 280
4.6.1 Planejar a qualidade ............................................................................................ 281
4.6.2 Realizar a garantia da qualidade ......................................................................... 281
4.6.3 Realizar o controle da qualidade ......................................................................... 282
4.7 O gerenciamento de recursos humanos .................................................................. 282
4.7.1 Desenvolver o plano de recursos humanos ......................................................... 283
4.7.2 Mobilizar a equipe do projeto ............................................................................. 283
4.7.3 Desenvolver a equipe do projeto ......................................................................... 284
4.7.4 Gerenciar a equipe do projeto ............................................................................. 284
4.8 Gerenciamento das comunicações ......................................................................... 284
4.8.1 Identificar as partes interessadas ......................................................................... 285
4.8.2 Planejar as comunicações ................................................................................... 286
4.8.3 Distribuir as informações ................................................................................... 286
4.8.4 Gerenciar as expectativas das partes interessadas .............................................. 286
4.8.5 Reportar o desempenho ....................................................................................... 287
4.9 Gerenciamento de riscos ........................................................................................ 287
4.9.1 Planejar o gerenciamento de riscos ..................................................................... 288
4.9.2 Identificar os riscos ............................................................................................. 288
4.9.3 Realizara análise qualitativa de riscos ............................................................... 289
4.9.4 Realizar a análise quantitativa de riscos ............................................................. 289
4.9.5 Planejar as respostas a riscos .............................................................................. 289
4.9.6 Monitorar e controlar os riscos ........................................................................... 290
4.10 Gerenciamento das aquisições ............................................................................. 290
4.10.1 Planejar as aquisições ....................................................................................... 291
4.10.2 Conduzir as aquisições ...................................................................................... 291
4.10.3 Administrar as aquisições ................................................................................. 291
4.10.4 Encerrar as aquisições ....................................................................................... 291
Atividades ..................................................................................................................... 292
Reflexão ........................................................................................................................ 293
Leituras recomendadas .................................................................................................. 294
Referências .................................................................................................................... 294
Governança Corporativa ................................................................................. 295
Unidade 1: Introdução ao gerenciamento de projetos ............................................. 297
Introdução ..................................................................................................................... 298
1.1 A origem da Governança Corporativa .................................................................... 299
1.1.1 O crescimento das empresas e o processo de dispersão do capital ..................... 299
1.1.2 Os conflitos de agência ....................................................................................... 302
1.1.3 O surgimento da Governança- Corporativa ........................................................ 304
1.2 Conceitos básicos de Governança Corporativa ...................................................... 306
1.3 A Governança Corporativa e os conceitos relacionados ........................................ 308
1.3.1 Conselho de administração ................................................................................. 308
1.3.2 Diretoria executiva .............................................................................................. 309
1.3.3 Auditoria: interna e externa ................................................................................. 310
1.3.4 Stakeholders ........................................................................................................ 311
Atividades ..................................................................................................................... 313
Reflexão ........................................................................................................................ 314
Leituras recomendadas .................................................................................................. 314
Referências bibliográficas ............................................................................................. 314
Na próxima unidade ...................................................................................................... 316
Unidade 2: As práticas de Governança Corporativa ................................................ 317
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 317
Você se lembra? ............................................................................................................ 317
Introdução ..................................................................................................................... 318
2.1 Evolução das práticas de Governança Corporativa ............................................... 318
2.1.1 Os objetivos e valores da Governança Corporativa ............................................ 318
2.1.2 As práticas da Governança Corporativa ............................................................. 321
2.2 Governança Corporativa no mundo ....................................................................... 323
2.3 Governança Corporativa no Brasil ......................................................................... 325
2.4 Consolidação da Governança Corporativa ............................................................. 327
Atividades ..................................................................................................................... 329
Reflexão ........................................................................................................................ 330
Leituras recomendadas .................................................................................................. 330
Referências bibliográficas ............................................................................................. 331
Na próxima unidade ...................................................................................................... 331
Unidade 3: Controles internos e os casos de fraude nas empresas .............................. 333
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 333
Você se lembra? ............................................................................................................ 333
Introdução ..................................................................................................................... 334
3.1 As empresas de capital aberto ................................................................................ 334
3.2 Controles internos: auditorias ................................................................................ 335
3.3 Casos de fraude ...................................................................................................... 337
3.3.1 ENRON ............................................................................................................... 338
3.3.2 Arthur Andersen .................................................................................................. 339
3.3.3 Xerox ................................................................................................................... 339
3.3.4 Parmalat .............................................................................................................. 340
3.4 A Importância da Governança Corporativa ............................................................ 340
Atividades ..................................................................................................................... 342
Reflexão ........................................................................................................................ 343
Leituras recomendadas .................................................................................................. 344
Referências bibliográficas ............................................................................................. 344
Na próxima unidade ...................................................................................................... 345
Unidade 4: O futuro da Governança Corporativa ................................................... 347
Objetivos da sua aprendizagem .................................................................................... 347
A
pr
es
en
ta
çã
oVocê se lembra? ............................................................................................................347Introdução ..................................................................................................................... 348
4.1 Transparência nas informações e prestação de contas das empresas ..................... 348
4.1.1 Transparência nas informações ........................................................................... 349
4.1.2 Prestação de contas das empresas ...................................................................... 350
4.2 As tendências da Governança Corporativa no mundo ........................................... 352
4.3 A Governança Corporativa nas empresas familiares ............................................. 354
Atividades ..................................................................................................................... 357
Reflexão ........................................................................................................................ 358
Leituras recomendadas .................................................................................................. 359
Referências bibliográficas ............................................................................................. 359
A
pr
es
en
ta
çã
o O UniSEB Interativo
Prezado(a) acadêmico(a)
Bem-vindo(a) ao Centro Universitário UniSEB 
Interativo. Temos o prazer de recebê-lo(a) no novo 
segmento desta instituição de ensino que já possui mais 
de 40 anos de experiência em educação.
O Centro Universitário UniSEB Interativo tem se des-
tacado pelo uso de alta tecnologia nos cursos oferecidos, além 
de possuir corpo docente formado por professores experientes e 
titulados. 
O curso, ora oferecido, foi elaborado dentro das Diretrizes 
Curriculares do MEC, de acordo com padrões de ensino superior da 
mais alta qualidade e com pesquisa de mercado. 
Assim, apresentamos neste material o trabalho desenvolvido pe-
los professores que, por meio da tecnologia da informação e comunica-
ção, proporciona ensino inovador e sempre atualizado.
Este livro, o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e a teleaula 
integram a base que visa transmitir os conhecimentos necessários à sua 
formação, além de auxiliá-lo(a) nos estudos e incentivá-lo(a), com as indi-
cações bibliográficas de cada unidade, a fim de aprofundar cada vez mais 
o seu saber.
Procure ler os textos antes de cada aula para poder acompanhá-la 
melhor e, assim, interagir com o professor nas aulas ao vivo. Não deixe 
para estudar no final de cada módulo somente com o objetivo de passar 
pelas avaliações; procure ler este material, realizar outras leituras e 
pesquisas sobre os temas abordados e estar sempre atualizado, afi-
nal, num mundo globalizado e em constante transformação, é pre-
ciso estar sempre informado.
Procure dedicar-se ao curso que você escolheu, aproveitan-
do-se do momento que é fundamental para sua formação pesso-
al e profissional. Leia, pesquise, acompanhe as aulas, realize 
as atividades on-line, desta maneira você estará se forman-
do de maneira responsável, autônoma e, certamente, fará 
diferença no mundo contemporâneo.
Sucesso!
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o Módulo 8.2
Caro(a) Aluno(a), 
No Módulo 8.2 – Gestão do valor organizacional, 
você aprenderá conceitos referentes às seguintes áreas 
do conhecimento: 
• Administração Financeira de Longo Prazo;
• Análise de Projetos de Investimento;
• Gestão de Projetos
• Governança Corporativa.
Esses conhecimentos são fundamentais para a formação do 
administrador, contribuindo diretamente para tornar o processo de 
planejamento mais efetivo e o de tomada de decisão, mais preciso.
Este material foi cuidadosamente preparado para auxiliá-lo na 
apreensão e na compreensão desses novos conceitos. Esperamos que 
ele traga nova luz à sua carreira.
Entretanto, lembre-se de que a colheita de bons resultados também 
depende de você! Para isso, leia o material antes das aulas, acompanhe 
assiduamente as aulas, faça os exercícios propostos, participe das ativida-
des do ambiente virtual de aprendizagem (AVA), tire suas dúvidas com os 
professores e os tutores. Enfim, adote uma postura proativa no processo 
de ensino-aprendizagem!
Sucesso!
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o Administração financeira de longo prazo
Prezado aluno, seja bem-vindo à dis-
ciplina Administração financeira de longo 
prazo. Esta é uma área de importância para toda 
e qualquer empresa e, portanto, com forte potencial 
de acolhimento de novos profissionais como você, 
que, com certeza, pode se tornar um grande administra-
dor financeiro.
A sobrevivência das empresas depende da qualidade das de-
cisões financeiras tomadas por seus gestores. Não é surpresa dizer que 
aquelas com teor de longo prazo têm importância ainda mais elevada.
Esta disciplina foca as decisões financeiras de longo prazo a que 
as empresas estão sujeitas. Elas podem ser subdividas em dois grandes 
grupos: decisões de investimento e decisões de financiamento. Essa divi-
são ajudará na fundamentação de nosso conteúdo.
Na unidade 1, serão verificadas as principais características rela-
cionadas às decisões de investimentos de longo prazo. Nela, você também 
encontrará a discussão sobre a relação risco e retorno, tão importante para a 
atuação dos administradores financeiros.
Com base nos investimentos a serem realizados, é necessário identifi-
car as fontes de financiamento de longo prazo disponíveis às empresas – este 
será o conteúdo da unidade 2, que discutirá as fontes provenientes de recur-
sos próprios e de recursos de terceiros.
Depois de conhecer as origens de recursos, na unidade 3 você apren-
derá a calcular o custo de cada um destes capitais e também o custo total 
de capital de uma empresa.
A unidade 4 apresentará o conceito de estrutura de capital e as 
teorias relacionadas a ela, um dos temas mais relevantes da área fi-
nanceira e que suscita fortes discussões.
Finalizando nosso conteúdo, na unidade 5 será explorado o 
tema política de dividendos, assunto que trata de como deve ser 
executado o pagamento aos sócios. Encerra-se o conteúdo, 
mas apenas se inicia sua jornada de atuação como admi-
nistrador financeiro. 
 Bons estudos!
Prof. Me. Andrei Aparecido de Albuquerque
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Decisões de investimento 
de longo prazo
Esta unidade explora os fundamentos das 
decisões de investimento de longo prazo e os 
principais motivos que levam as empresas a reali-
zar tais desembolsos. Também aborda os conceitos de 
risco e retorno, elementos de fundamental importância 
para a atuação do administrador financeiro. 
Objetivos da sua aprendizagem
Com o desenvolvimento desta unidade, espera-se que você, 
aluno, seja capaz de atingir os seguintes objetivos: 
• Aprender sobre as decisões de investimentos de longo prazo.
• Compreender os principais motivos que levam as empresas a efetu-
ar investimentos de longo prazo.
• Estudar as definições de risco e retornos e a relação entre esses dois 
fatores.
Você se lembra?
Quais são as principais decisões financeiras a que uma empresa está 
sujeita? Você se recorda dessas decisões? Como explorado em unidades 
anteriores, as empresas devem tomar decisões de investimento (onde 
aplicar seu dinheiro) e decisões de financiamento (de onde se originarão 
os recursos necessários para realizar seus investimentos). Essas decisões 
com perspectiva de longo prazo garantem à empresa a possibilidade 
de continuar por um horizonte de tempo indeterminado, portanto 
entendê-las é de fundamental importância para o gestor financeiro. 
Vamos começar pelas decisões de investimento de longo prazo, 
tema desta unidade. Aproveite seus estudos!
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Introdução
O processo de alocação de capital, mais comumente denominado de 
investimento, é uma das três principais decisões financeiras a que estão 
sujeitos os administradores financeiros das empresas. Essas três decisões 
são: investimento, financiamento e dividendos. Todas elas serão explora-
das nesta disciplina, ficando esta unidade focada na primeira delas. 
A decisão de investimento, como afirmam Assaf Neto e Lima 
(2009), é muitas vezes considerada como a mais importante das Finanças 
Corporativas, talvez por complexidade e abrangência.
Pode-se dizer que o investimento em ativos imobilizados, também 
chamados de investimentos fixos ou investimentos de capital, determina o 
futuro da empresa, assim como sua viabilidade e competitividade. Nessa 
perspectiva, é necessário ter em mente dois conceitos, risco e retorno, e 
como funciona sua inter-relação, pois isso interfere diretamente nas de-
cisões de investimentos a ser tomadas pelos administradores financeiros. 
Esse é o objetivo fundamental desta unidade e você está convidado a co-
meçar e se aprofundar neste estudo.
Por que esta unidade é importante? 
O conteúdo desta unidade é importante para você, pois lhe permitirá 
entender os investimentos de longo prazo e os motivos de as empresas 
os realizar, além de compreender e saber mensurar a relação entre risco e 
retorno, possibilitando fornecer dados financeiros ou avaliá-los da melhor 
forma, podendo transformá-los em decisões que garantam aumento do 
valor da empresa.
1.1 Decisões de investimento 
Gitman (2004, p. 304) afirma que os “investimentos de longo prazo 
representam gastos substanciais de fundos que comprometem uma empre-
sa em determinada linha de ação”. Consequentemente, uma organização 
necessita ter procedimentos adequados para analisar e selecionar esses 
investimentos de longo prazo. Portanto, ela precisa ser capaz de medir os 
fluxos de caixa e aplicar as técnicas de decisão apropriadas. A forma de 
medição desses fluxos de caixa e as técnicas de análise serão exploradas 
em outra disciplina desse módulo. Nesta, contudo, serão abordados os 
fundamentos das decisões de investimentos. Entretanto, observe como 
elas estão diretamente relacionadas.
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Conforme Assaf Neto e Lima (2009), 
pode-se verificar várias decisões organiza-
cionais que fazem parte de um processo de 
investimento de capital, em que pode-se 
citar: as decisões de substituição de ativos, 
de ampliação de capacidade produtiva, de 
lançamentos de novos produtos etc.
O processo de decisão de investimento 
está atrelado a toda organização, apesar de o foco 
dessa disciplina estar mais concentrado naquelas com fins lucrativos, em-
bora nada nos impeça de utilizarmos os mesmos conceitos para aquelas 
com objetivos distintos. Em função dessa relevância dos investimentos, 
você pode observar no quadro 1.1 alguns exemplos reais de investimentos 
divulgados por empresas brasileiras.
Quadro 1.1: Exemplos de investimentos
Exemplos de investimentos no Brasil
Investimentos habitacionais da Caixa Econômica Federal1
A Caixa espera investir R$ 15 bilhões no programa Minha Casa, 
Minha Vida em 2009. Do total, serão destinados R$ 4 bilhões para a 
faixa até três salários mínimos, R$ 5,7 bi para os que recebem de três 
a seis salários mínimos, R$ 4 bi para os que têm renda entre seis e dez 
salários, além de R$ 1,2 bi para infra-estrutura. Para 2010, a projeção 
de investimento é de R$ 30 bi, e os outros R$ 15 bi em 2011.
A implantação total do programa está estimada em cerca de R$ 60 bi-
lhões. Deste total, 34 bilhões serão subsidiados, sendo R$ 20,5 bilhões 
provenientes da União, e R$ 7,5 bilhões do Fundo de Garantia por Tem-
po de Serviço (FGTS). Somente para as famílias com renda de até três 
salários, o aporte financeiro será de R$ 16 bilhões.
Exemplo de investimentos de uma indústria: AmBev2
No ano de 2008, a AmBev investiu R$ 2.055,4 milhões em ampliação 
das linhas de produção, compra de ativos de giro e o início da constru-
ção de uma nova maltaria, além de uma nova fábrica em Minas Gerais 
que devem ser inauguradas em 2009.
 
Consulte o 
relatório anual da 
Petrobras e veja o plano de 
negócios desta empresa que 
relata os projetos de investimentos 
ela faz a longo prazo. Acesse: www.
petrobras.com.br.
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Plano de investimentos da Petrobras
O Plano de Negócios 2009-2013 da Petrobras prevê um volume 
de investimentos de US$ 174,4 bilhões para suas atividades no merca-
do brasileiro e internacional. O gráfico a seguir demonstra a distribui-
ção desse valor de investimentos por área da empresa.
Plano de negócios 2009-2013
E&P (104,6)*
G&E (11,8)
Corporativo (5,6)
RTC (43,4)**
59%
25%
7%
3%
Petroquímica (3,0)
Distribuição (2,8)
Biocombustíveis (3,2)
2%
2%
2%
* US$ 17,0 bilhões em exploração / ** Refino transporte e comercialização
Fontes:
1 <http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/04/13/materia. 2009-04-
13.6064256742/view>. Acessado em 15/1/2009.
2 Relatório Anual 2008 <http://www.ambev.com.br/Investidores/>. Acessado 
15/1/2009.
3 Relatório Anual 2008 <http://www.hotsitespetrobras.com.br/rao2008/i18n/pt/
downloads/RA.pdf>. Acessado em 15/1/2009.
Com o passar do tempo, os ativos imobilizados (máquinas, equipa-
mentos, veículos etc.) podem se tornar obsoletos ou necessitar de reformas, 
momento no qual a empresa estará sujeita à tomada de decisões financeiras. 
Normalmente, as empresas fazem uma diversidade de investimentos de longo 
prazo, no entanto o mais comum entre as empresas industriais é o investimen-
to em ativos imobilizados. Os ativos imobilizados são compreendidos como 
aqueles geradores de resultados, já que fundamentalmente eles que represen-
tam a base de obtenção de lucros e o valor das empresas. Nesse grupo estão 
incluídos os equipamentos, fábricas e terrenos. (GITMAN, 2004)
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A seguir são exploradas as principais razões ou motivos que fazem 
as empresas realizarem investimentos de longo prazo.
1.1.1 Motivos dos investimentos de longo prazo 
Um investimento de longo prazo, comumente chamado de gasto de 
capital, é um desembolso financeiro com o qual a empresa objetiva obter be-
nefícios em um período superior a um ano. Um desembolso que visa a gerar 
benefícios em prazos inferiores a um ano e é chamado de gasto operacional. 
Dessa forma, os gastos ou investimentos em ativos imobilizados são reco-
nhecidos como gastos de capital, no entanto nem todos os gastos de capital 
são enquadrados como ativos imobilizados. Vamos ver exemplos disso?
Podemos pensar que um desembolso no montante de R$ 100.000,00 
para comprar uma nova máquina, com vida útil estimada em 15 anos, é 
um gasto de capital que deveria figurar no ativo imobilizado do balanço 
patrimonial da empresa. Por outro lado, um desembolso de R$ 100.000,00 
em propaganda, que produz benefícios por um longo período de tempo, 
também é um gasto de capital, mas não representa um ativo imobilizado.
Os investimentos de longo prazo (ou gastos de capital) podem ser rea-
lizados por várias razões distintas. Podem ser enquadradas como principais a 
ampliação, a substituição ou a renovação de ativos imobilizados ou a obten-
ção de algum outro benefício menos tangível a longoprazo. Observe no qua-
dro 1.2 uma síntese dos principais motivos de realização de gastos de capital.
Quadro 1.2: Razões de realização de investimentos de longo prazo
Principais motivos da realização de investimentos de longo 
prazo (gastos de capital)
Motivo Descrição
Expansão
O motivo mais comum de gasto de capital é o aumento do nível 
de operações, geralmente por meio da aquisição de ativos imobili-
zados. Uma empresa em crescimento precisa adquirir ativos imo-
bilizados rapidamente, como imóveis e instalações de produção.
Substituição
Conforme o crescimento da empresa desacelera e ela atinge 
a maturidade, a maioria dos gastos de capital visa a repor ou 
substituir ativos obsoletos ou desgastados. Sempre que uma 
máquina exige um reparo importante, o gasto com o reparo 
deve ser comparado ao que seria feito para substituir a máqui-
na e com os benefícios da substituição.
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É 
importante ressaltar 
que o valor de um bem não 
deve estar vinculado à forma como ele 
é financiado; seu valor econômico depende 
da capacidade futura de geração de resultados 
operacionais esperados. A qualidade dos investi-
mentos em ativos e não a forma de seu financiamen-
to é que determina a riqueza e, consequentemente, a 
atratividade econômica de um investimento (ASSAF 
NETO; LIMA, 2009).
Principais motivos da realização de investimentos de longo 
prazo (gastos de capital)
Renovação
Uma alternativa à substituição é a renovação, a qual pode en-
volver a reconstrução, a reforma ou o ajuste de um ativo imo-
bilizado. Por exemplo, uma perfuradora poderia ser renovada 
com a substituição do motor e com a adição de um sistema de 
controle numérico; uma instalação física poderia ser renovada 
com a substituição da fiação elétrica e a adição de ar-condicio-
nado. Para aumentar a eficiência, tanto a substituição como a 
renovação de máquinas podem ser soluções adequadas.
Outros
Alguns gastos de capital não resultam na aquisição ou na 
transformação de ativos imobilizados, aqueles tangíveis. Em 
vez disso, envolvem comprometimento de fundos de longo 
prazo, na expectativa de algum resultado futuro. Esses gastos 
incluem desembolsos de propaganda, pesquisa e desenvolvi-
mento, consultoria de gestão e novos produtos. Outras propos-
tas de gastos de capital, como a instalação de mecanismos de 
controle de poluição e segurança, determinados pelo governo, 
são as de difícil avaliação porque geram resultados intangíveis 
em vez de fluxos de caixa claramente mensuráveis.
ADAPTADO DE GITMAN (2004), P. 305.
Agora que já foram trabalhados os 
conceitos iniciais das decisões de 
investimentos e os principais 
motivos de as empresas 
realizarem tais desem-
bolsos, torna-se interes-
sante compreender dois 
conceitos de extrema 
importância para o gestor 
financeiro, o risco e o re-
torno, os quais são explo-
rados no próximo tópico.
1.2 Risco e retorno 
É interessante destacar que os ar-
gumentos aqui expostos terão foco nas empresas de capital aberto, isso 
é feito simplesmente pelo fato de as maiores e mais complexas organi-
zações terem esse formato, no entanto nada impede dos conceitos aqui 
explorados serem utilizados em empresas constituídas de forma diferente.
O risco e o retorno são dois fatores que o administrador financeiro 
deve saber avaliar para poder maximizar o preço da ação da empresa. Va-
mos começar explorando os conceitos desses dois elementos.
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1.2.1 Definições de risco 
Conforme Groppelli e Nikbakht (2006, p. 73), risco “é o grau de 
incerteza de um investimento”. Mais fundamentalmente, de acordo com 
Gitman (2004, p. 184), “risco é a possibilidade de perda financeira”. 
Dessa forma, os ativos mais arriscados são aqueles que oferecem maiores 
possibilidades à perda financeira.
De maneira mais formal, o termo risco é utilizado como sinônimo de 
incerteza e está relacionado à variabilidade dos retornos associados a um 
ativo. Por exemplo, um título público com valor de face de R$ 2.000,00, o 
qual garante ao seu proprietário juros de R$ 200,00 num prazo de trinta dias, 
não oferece risco, pois não há variabilidade associada à sua taxa de retorno. 
Por outro lado, um investimento de R$ 2.000,00 em ações de uma empresa 
qualquer, que pode no mesmo prazo gerar qualquer resultado entre R$ 0,00 
e R$ 400,00 pode ser compreendido como muito arriscado em função da 
alta variabilidade de seu retorno. Assim, quanto mais certo for o retorno de 
um ativo, menos variabilidade e risco ele proporcionará. (GITMAN, 2004).
Certos tipos de riscos afetam de forma direta tanto administradores 
quanto acionistas. O quadro 1.3 descreve de forma sintética as principais 
fontes comuns de riscos para empresas e acionistas. É necessário reforçar 
que o risco operacional e o risco financeiro são mais específicos à empresa, 
tornando-os fundamentais para a atuação dos administradores financeiros. 
Assaf Neto (2009) define o risco econômico como aquele intrínseco 
à própria atividade da empresa e às características do mercado em que ela 
atua, portanto independe de como a empresa está financiada. Entre os exem-
plos associados a esse risco, estão a sazonalidade de mercado, a tecnologia, 
a concorrência, a estrutura de custos etc. Esse autor define o risco financeiro 
como aquele associado à capacidade que a empresa tem de liquidar seus 
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compromissos financeiros assumidos, ou seja, às decisões de financiamento, 
assim empresas com mais altos níveis de endividamento apresentam risco 
financeiro mais elevado que aquelas com baixos níveis de endividamento.
Quadro 1.3: Fontes de riscos
Fontes populares de risco para administradores financeiros e acionistas
Fontes de risco Descrição
Riscos específicos da empresa
Risco operacional
É a possibilidade de que a empresa não seja ca-
paz de cobrir seus custos de operação. Seu nível 
é determinado pela estabilidade das receitas da 
empresa (fixos) e pela estrutura de seus custos 
operacionais (variáveis).
Risco financeiro
É a possibilidade de que a empresa não seja capaz 
de saldar suas obrigações financeiras. Seu nível é 
determinado pela previsibilidade d0os fluxos de 
caixa operacionais da empresa e suas obrigações 
financeiras com encargos fixos.
Riscos específicos dos acionistas
Risco de taxa de juros
É a possibilidade de que as variações das taxas de 
juros afetem negativamente o valor de um inves-
timento. A maioria dos investimentos perde valor 
quando a taxa de juros sobe e ganha valor quando 
ela cai.
Risco de liquidez
É a possibilidade de que um ativo não possa ser 
liquidado com facilidade a um preço razoável. A 
liquidez é significativamente afetada pelo porte e 
pela profundidade do mercado no qual o ativo é 
costumeiramente negociado.
Risco de mercado
É a possibilidade de que o valor de um ativo caia 
por causa de fatores de mercado independentes 
do ativo (como eventos econômicos, políticos e 
sociais). Em geral, quanto mais o valor do ativo 
reage ao comportamento do mercado, maior é seu 
risco; quanto menos reage, menor é o seu risco.
Riscos para empresas e acionistas
Risco de evento
É a possibilidade de que um evento totalmente 
inesperado exerça efeito significativo sobre o 
valor da empresa ou um ativo específico. Esses 
eventos raros, como a decisão dogoverno de 
mandar recolher do mercado um medicamento 
popular, costumam afetar um pequeno grupo de 
empresas ou ativos.
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Fontes populares de risco para administradores financeiros e acionistas
Risco de câmbio
É a exposição dos fluxos de caixa esperados para 
futuras flutuações das taxas de câmbio. Quanto 
maior a possibilidade de flutuações cambiais in-
desejáveis, maior o risco dos fluxos de caixa e, 
portanto, menor o valor da empresa ou do ativo.
Risco de poder aquisitivo
É a possibilidade de que a variação dos níveis de 
preços, causada por inflação ou deflação na econo-
mia, afete desfavoravelmente os fluxos de caixa e 
o valor da empresa ou de um ativo. Normalmente, 
as empresas ou os ativos com fluxos de caixa que 
variam com os níveis gerais de preços apresentam 
risco mais baixo de variação de poder aquisitivo. 
Ao contrário, se os fluxos de caixa não variarem 
de acordo com os níveis gerais de preços, ofere-
cem maior risco ao poder aquisitivo.
Risco de tributação
A possibilidade de que mudanças adversas na le-
gislação tributária venham a ocorrer. Empresas e 
ativos cujos valores são sensíveis a essas mudan-
ças implicam maior risco.
GITMAN (2004), P. 185.
Não há dúvidas de que os administradores financeiros, assim como os 
investidores em ações, devem levar em consideração esses e outros riscos para to-
marem suas decisões de investimento. Agora, estudaremos o conceito de retorno!
1.2.2 Definições de retorno 
Uma vez que o risco é medido em função da variabilidade (também 
chamada de volatilidade) dos retornos, é necessário saber do que eles se 
tratam. Groppelli e Nikbakht (2006, p. 73) definem como retornos “as 
receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos de qualquer investimento”. 
Gitman (2004, p. 184) afirma que o “retorno é o ganho ou a perda total 
sofrido por um investimento em certo período”. Nota-se que essa última 
definição considera a possibilidade de retornos negativos, o que de fato é 
possível, por exemplo, em títulos de renda variável, caso das ações.
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O retorno é normalmente medido pela soma dos proventos em dinhei-
ro durante o período com a variação do valor, em termos porcentuais do 
valor do investimento no início do período. O cálculo da taxa de retorno de 
qualquer ativo no período t é, comumente definida pela seguinte expressão:
k
C P P
Pt
t t t
t
=
+ – –
–
1
1
Em que:
kt = taxa observada, esperada ou exigida de retorno durante o período t;
Ct = fluxo de caixa recebido com o investimento no ativo no 
periodo t – 1 a t;
Pt = preço (valor) do ativo na data t;
Pt – 1 = preço (valor) do ativo na data t –1;
 
 Nessa formulação, o retorno (kt) demonstra o efeito combinado 
do fluxo de caixa (Ct) e de variações de valor (Pt – Pt –1) no período t. 
É interessante acrescentar que os valores do início (Pt) e do final do pe-
ríodo (Pt – 1) não são necessariamente valores realizados. Mais frequen-
temente, são não realizados, pois significa que apesar de o ativo não 
ter sido efetivamente comprado na data t–1 e vendido na data t, esses 
valores poderiam ter sido realizados se essas transações tivessem sido 
concretizadas.
 Segundo Gitman (2004), essa equação pode ser usada para de-
terminar a taxa de retorno tanto para período que pode ser curto, como 
um dia, como para um período longo, como dez anos ou mais. Porém, na 
maioria dos casos, t é igual a um ano, significando que k reflete uma taxa 
anual de retorno.
 Vamos estudar um exemplo de comparação de retornos!
 Suponha que a empresa Quimera S.A. deseja determinar a taxa 
de retorno de duas máquinas adquiridas: a Labor e a Relax. A Labor 
foi adquirida há um ano por R$ 60.000,00 e, atualmente, tem valor de 
mercado de R$ 64.500,00; no decorrer do ano, gerou receitas de 
R$ 6.400,00 após o imposto de renda. A Relax foi comprada há quatro 
anos e seu valor, no ano que acabara de terminar, caiu de R$ 48.000,00 
para R$ 47.200,00; no decorrer do ano, gerou R$ 10.640,00 de receitas 
após o imposto de renda. Utilizando esses dados na equação disponibili-
zada anteriormente, é possível calcular a taxa de retorno para cada uma 
das máquinas, como segue:
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Labor (L):
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R
=
+
= =
$ . $ . $ .
$ .
$ .
$ .
,6 400 64 500 60 000
60 000
10 900
60 000
18 5– %%
Relax (R):
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R R R
R
R
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+
= =
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10 640 47 200 48 000
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Apesar da queda do seu valor de mercado durante o ano, o fluxo de 
caixa da Relax fez com que ela gerasse uma taxa 
de retorno maior do que a taxa da Labor nesse 
mesmo período. Isso enfatiza que a análise 
do impacto conjunto do fluxo de caixa e a 
variação do valor, demonstrado pela taxa de 
retorno, é altamente importante para o admi-
nistrador financeiro.
1.2.3 Relação entre risco e retorno 
De acordo com Groppelli e Nikbakht (2006), 
risco e retorno são a base fundamental sobre a qual as decisões racionais 
e inteligentes acerca de investimentos são tomadas. Como já informado, 
risco é uma medida de incerteza dos retornos, os quais são os fluxos de 
caixa esperados de um investimento.
 Um exemplo simples pode ajudar na compreensão dessa relação. 
Todos sabem que depositar dinheiro numa caderneta de poupança é mais 
seguro do que apostar na loteria. A poupança rende uma taxa de juros 
constante e baixa e é garantida pelo governo federal. O que representa 
alto grau de confiança no resgate dos juros e do valor inicial depositado. 
Os retornos da caderneta de poupança não se alteram demasiadamente, o 
que os classifica como seguros e com baixo grau de risco. Em contrapar-
tida, ao apostarem na loteria, as pessoas desconhecem o resultado, podem 
ganhar muito, porém também podem perder todo valor apostado. Assim, 
os retornos sobre os valores apostados em loteria são altamente incertos, 
portanto são muito voláteis e com elevado grau de risco. Se dois investi-
mentos geram o mesmo retorno, a escolha final será baseada em função 
do risco. Assim o projeto que apresentar o menor nível de risco será o 
escolhido.
 
Conexão
Veja mais informações sobre 
ações e o retorno delas, acessan-
do o site da Bolsa de Valores de São 
Paulo: www.bovespa.com.br.
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Gitman (2004) classifica os administradores em três categorias no 
que tange às preferências em relação ao risco: 
1. Administrador indiferente a risco – Para este, o retorno exigido 
não sofre variação quando o nível de risco vai de x1 a x2, ou 
seja, não considera nenhum aumento do retorno exigido em 
função da elevação do risco. Logicamente, essa atitude não faz 
muito sentido no mundo empresarial.
2. Administrador avesso a risco – Para este, o retorno exigido se 
eleva quando o risco aumenta, ou seja, exige-se retorno mais 
alto para se compensar o risco maior.
3. Administrador propenso a risco – Para este, o retorno exigi-
do cai com a elevação do risco, isto é, tal administrador está 
disposto a abrir mão de algum retorno para correr mais riscos. 
Porém, esse comportamento não traria benefícios para a em-
presa.A maioria dos administradores é avessa a riscos. Portanto, para de-
terminado aumento de risco, exigem incremento de retorno. Fazendo com 
que os considere como conservadores, e não agressivos, quando assumem 
riscos em nome de suas empresas.
Alguns investimentos possibilitam retornos mais elevados, enquanto 
outros pagam baixo retorno. Isso ocorre porque não se pode esperar retor-
no elevado de um “negócio seguro”. Por outro lado, é plausível se exigir 
retorno elevado quando se investe dinheiro em um negócio arriscado ou 
especulativo. Portanto, os investidores devem ser adequadamente recom-
pensados pelos riscos assumidos. (GROPPELLI; NIKBAKHT, 2006)
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Reforçando conceitos já explorados 
na unidade, segundo Assaf Neto e Lima 
(2009), risco é uma probabilidade de ganho 
ou perda associada a uma decisão de investi-
mento. Como visto, há relação direta entre risco 
e retorno. Quanto maior for o risco, maior será o 
retorno esperado, daí os possíveis comporta-
mentos dos administradores.
Lembre-se
O retorno esperado pela 
aplicação do seu dinheiro 
deve ser proporcional 
ao risco incorrido nessa 
decisão de investimento. 
Risco é uma medida do 
grau de incerteza asso-
ciado aos resultados futu-
ros e à volatilidade dos re-
tornos de um investimento.
Atividades
01. Quais são os principais motivos de as empresas efetuarem investi-
mentos de longo prazo, os também chamados gastos de capital?
02. Comente alguns tipos de risco a que estão sujeitos administradores 
financeiros e acionistas.
03. O que é risco no contexto da tomada de decisões financeiras?
04. Risco operacional e risco financeiro são a mesma coisa? Explique sua 
resposta.
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Leitura complementar
Para aprender um pouco sobre modelos de medição de risco, leia 
o artigo Métodos de medição de risco de mercado, elaborado por Paulo 
Henrique Soto Costa e Tara Keshar Nanda Baidya, publicado na revista 
Produção, vol. 13, n. 3, São Paulo, 2003. Veja o resumo:
Métodos de medição de risco de mercado: um estudo comparativo 
Resumo
A modelagem do risco de mercado é de gran-
de importância para as instituições financeiras e 
outras firmas que participam do mercado financei-
ro. Os modelos e técnicas empregados no Brasil 
nem sempre são os mais adequados às nossas con-
dições específicas. Este trabalho estuda dez modelos 
de estimação de risco (volatilidade), usando dados de 
ações brasileiras, e faz uma aplicação em determinação de VaR. 
Reflexão
Nesta unidade, foram exploradas as decisões de investimentos de 
longo prazo a que estão sujeitas as empresas. Saber onde investir é de 
suma importância para a atuação do administrador financeiro, pois as de-
cisões de investimentos feitas da forma coesa e adequada é o que garante 
a sobrevivência da empresa.
Também foram estudados os principais motivos que fazem as em-
presas realizarem investimentos de longo prazo, os também chamados 
gastos de capital. A técnica que operacionaliza esses gastos é chamada de 
orçamento de capital (comumente tratado pelo seu termo ou sigla em lín-
gua inglesa Capital Expenditure – Capex). Como os ativos imobilizados 
são, geralmente, vistos como geradores de resultados, no longo prazo as 
empresas tendem a focar investimentos neles.
Ainda foram trabalhados os conceitos de risco e retorno, fundamen-
tais para a compreensão e a avaliação das decisões sobre investimentos, 
já que o administrador financeiro deve tomar decisões racionais, o que o 
impele a exigir retornos mais elevados quando há expectativa de correr 
mais riscos. 
 
Conexão
Interessado pelo artigo? 
Então, consulte-o na íntegra 
acessando: http://www.scielo.br/
pdf/prod/v13n3/v13n3a02.pdf
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Leituras recomendadas
Amplie seus conhecimentos sobre decisões de investimento de lon-
go prazo, estudando os livros:
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São 
Paulo: Atlas, 2009. 
DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas: teoria e prática. 2. 
ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
Para continuar expandindo seus estudos, navegue pela Internet, vi-
site sites de empresas que você tenha interesse e procure seus relatórios 
anuais em algumas organizações, substituído (como a Vale) ou comple-
mentado pelo Relatório de Sustentabilidade; nesses documentos, você 
encontrará as informações mais diversas sobre os investimentos executa-
dos por essas corporações. Pesquise Brasil Foods, Natura, Vale, Cemig, 
Gerdau etc. Boa navegação!
Referências
ASSAF NETO, A; LIMA, F. G. Curso de administração financeira. 
São Paulo: Atlas, 2009.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São 
Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração financeira. Tra-
dução Célio Knipel Moreira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
Na próxima unidade
Esta unidade focou esforços na decisão de investimento que as orga-
nizações devem realizar. A partir do momento que já foi tomada a decisão 
de onde investir é preciso saber de onde obter os recursos, qual dinheiro 
vai possibilitar que tal investimento seja executado? Essa questão trata-se 
da decisão de financiamento. Nesse sentido, a próxima unidade visa a ex-
plorar as possíveis formas de financiamento disponíveis para as empresas. 
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Então, mãos à obra. Continue estudando os temas de administração finan-
ceira de longo prazo! O sucesso das empresas necessita de uma gestão 
financeira de excelência.
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Fontes de financiamento 
de longo prazo
Nesta unidade, são abordadas as fontes de 
financiamento de longo prazo das empresas, 
que podem ser sintetizadas em dois grupos: capital 
próprio e capital de terceiros.
Objetivos da sua aprendizagem
Prezado aluno, esta unidade tem como objetivo lhe pos-
sibilitar atingir os seguintes objetivos:
• Estudar as fontes de financiamento por recursos próprios.
• Estudar as fontes de financiamento por recursos de terceiros.
Você se lembra?
As empresas devem realizar investimentos de longo prazo que 
lhe agreguem valor. E de onde vêm os recursos que possibilitam esses 
investimentos? Que tipo de decisão é essa? Como já discutido em uni-
dades anteriores, essa é a decisão de financiamento que a empresa deve 
tomar. Esta unidade aborda as possíveis fontes de financiamento disponí-
veis para as empresa. Aproveite esse conteúdo ao máximo!
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Introdução
Na unidade anterior, foram estudados os principais aspectos rela-
cionados à decisão de investimentos de longo prazo. Uma vez decidido 
onde investir é necessário saber de onde virão os recursos para realizar 
tais projetos. Dessa forma, pode-se dizer que não é possível efetuar um 
investimento sem ter como financiá-lo adequadamente. 
Nesta unidade, será atribuído foco as formas de financiamento de 
longo prazo disponíveis às empresas. Estudar e entender de onde vêm os 
recursos passíveis para a efetivação de um plano de

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