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GABARITO LIVRO

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Disciplina 
Administração Financeira de Longo Prazo 
GABARITO DO LIVRO 
 
UNIDADE 1 
1. Quais são os principais motivos de as empresas efetuarem investimentos de longo 
prazo, os também chamados gastos de capital? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Comente alguns tipos de risco a que estão sujeitos administradores financeiros e 
acionistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: 
Expansão: O motivo mais comum de gasto de capital é o aumento do nível de operações, geralmente por meio da 
aquisição de ativos imobilizados. Uma empresa em crescimento precisa adquirir ativos imobilizados rapidamente, como 
imóveis e instalações de produção. 
Substituição: Conforme o crescimento da empresa desacelera e ela atinge a maturidade, a maioria dos gastos de 
capital visa a repor ou substituir ativos obsoletos ou desgastados. Sempre que uma máquina exige um reparo 
importante, o gasto com o reparo deve ser comparado ao que seria feito para substituir a máquina e com os benefícios 
da substituição. 
Renovação: Uma alternativa à substituição é a renovação, a qual pode envolver a reconstrução, a reforma ou o ajuste 
de um ativo imobilizado. Por exemplo, uma perfuradora poderia ser renovada com a substituição do motor e com a 
adição de um sistema de controle numérico; uma instalação física poderia ser renovada com a substituição da fiação 
elétrica e a adição de ar-condicionado. Para aumentar a eficiência, tanto a substituição como a renovação de máquinas 
podem ser soluções adequadas. 
Outros: Alguns gastos de capital não resultam na aquisição ou na transformação de ativos imobilizados, aqueles 
tangíveis. Em vez disso, envolvem comprometimento de fundos de longo prazo, na expectativa de algum resultado 
futuro. Esses gastos incluem desembolsos de propaganda, pesquisa e desenvolvimento, consultoria de gestão e novos 
produtos. Outras propostas de gastos de capital, como a instalação de mecanismos de controle de poluição e 
segurança, determinados pelo governo, são as de difícil avaliação porque geram resultados intangíveis em vez de 
fluxos de caixa claramente mensuráveis. 
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Resposta: 
Risco operacional: É a possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos de operação. Seu nível 
é determinado pela estabilidade das receitas da empresa (fixos) e pela estrutura de seus custos operacionais 
(variáveis). 
Risco financeiro: É a possibilidade de que a empresa não seja capaz de saldar suas obrigações financeiras. Seu nível 
é determinado pela previsibilidade d0os fluxos de caixa operacionais da empresa e suas obrigações financeiras com 
encargos fixos. 
Risco de taxa de juros: É a possibilidade de que as variações das taxas de juros afetem negativamente o valor de um 
investimento. A maioria dos investimentos perde valor quando a taxa de juros sobe e ganha valor quando ela cai. 
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3. O que é risco no contexto da tomada de decisões financeiras? 
 
 
 
 
 
4. Risco operacional e risco financeiro são a mesma coisa? Explique sua resposta. 
Resposta: 
“Risco é o grau de incerteza de um investimento ou risco é a possibilidade de perda financeira” é um termo utilizado 
como sinônimo de incerteza e está relacionado à variabilidade dos retornos associados a um ativo. 
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(Continuação) 
Risco de liquidez: É a possibilidade de que um ativo não possa ser liquidado com facilidade a um preço razoável. A 
liquidez é significativamente afetada pelo porte e pela profundidade do mercado no qual o ativo é costumeiramente 
negociado. 
Risco operacional: É a possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos de operação. Seu nível 
é determinado pela estabilidade das receitas da empresa (fixos) e pela estrutura de seus custos operacionais 
(variáveis). 
Risco financeiro: É a possibilidade de que a empresa não seja capaz de saldar suas obrigações financeiras. Seu nível 
é determinado pela previsibilidade d0os fluxos de caixa operacionais da empresa e suas obrigações financeiras com 
encargos fixos. 
Risco de taxa de juros: É a possibilidade de que as variações das taxas de juros afetem negativamente o valor de um 
investimento. A maioria dos investimentos perde valor quando a taxa de juros sobe e ganha valor quando ela cai. 
Risco de liquidez: É a possibilidade de que um ativo não possa ser liquidado com facilidade a um preço razoável. A 
liquidez é significativamente afetada pelo porte e pela profundidade do mercado no qual o ativo é costumeiramente 
negociado. 
Risco mercado: É a possibilidade de que o valor de um ativo caia por causa de fatores de mercado independentes do 
ativo (como eventos econômicos, políticos e sociais). Em geral, quanto mais o valor do ativo reage ao comportamento 
do mercado, maior é seu risco; quanto menos reage, menor é o seu risco. 
Risco de evento:É a possibilidade de que um evento totalmente inesperado exerça efeito significativo sobre o valor da 
empresa ou um ativo específico. Esses eventos raros, como a decisão do governo de mandar recolher do mercado um 
medicamento popular, costumam afetar um pequeno grupo de empresas ou ativos. 
Risco de Câmbio: É a exposição dos fluxos de caixa esperados para futuras flutuações das taxas de câmbio. Quanto 
maior a possibilidade de flutuações cambiais indesejáveis, maior o risco dos fluxos de caixa e, portanto, menor o valor 
da empresa ou do ativo. 
Risco de Poder Aquisitivo: É a possibilidade de que a variação dos níveis de preços, causada por inflação ou deflação 
na economia, afete desfavoravelmente os fluxos de caixa e o valor da empresa ou de um ativo. Normalmente, as 
empresas ou os ativos com fluxos de caixa que variam com os níveis gerais de preços apresentam risco mais baixo 
de variação de poder aquisitivo. Ao contrário, se os fluxos de caixa não variarem de acordo com os níveis gerais de 
preços, oferecem maior risco ao poder aquisitivo. 
Risco de Tributação: A possibilidade de que mudanças adversas na legislação tributária venham a ocorrer. Empresas 
e ativos cujos valores são sensíveis a essas mudanças implicam maior risco. 
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UNIDADE 2 
1. Quais são as principais razões para abertura de capital de uma empresa? 
 
 
 
 
 
 
2. Defina mercado primário e mercado secundário. 
 
 
 
 
 
 
3. Explique os valores monetários que podem ser definidos para uma ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta 
Não. Risco operacional é a possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos de operação. Seu 
nível é determinado pela estabilidade das receitas da empresa (fixos) e pela estrutura de seus custos operacionais 
(variáveis) e o risco financeiro. É a possibilidade de que a empresa não seja capaz de saldar suas obrigações 
financeiras. Seu nível é determinado pela previsibilidade d0os fluxos de caixa operacionais da empresa e suas 
obrigações financeiras com encargos fixos. 
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Resposta: 
a. A empresa não tem obrigação contratual em devolver o dinheiro captado; 
b. O prazo de reembolso do capital aos investidores é indeterminado; 
c. Com capital próprio, reduz-se o risco financeiro da empresa; 
d. A abertura de capital promove melhor imagem institucional com fornecedores, clientes, funcionários, 
investidores e toda sociedade. 
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Resposta: 
Mercado primário é aquele em que ocorre a canalização direta dos recursos monetários disponíveis aos poupadores 
para o financiamento das empresas. 
Mercado secundário é aquele em que ocorrem asrenegociações entre poupadores das ações adquiridas no mercado 
primário. 
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Resposta: 
O valor nominal é aquele atribuído a uma ação prevista no estatuto social da empresa. 
O valor patrimonial de uma ação equivale à parcela do capital próprio (patrimônio líquido) da empresa que compete a 
cada ação emitida. 
O valor intrínseco de uma ação representa o valor presente de um fluxo esperado de benefícios de caixa. 
O valor de mercado é o efetivo preço de negociação da ação. 
O valor de liquidação é o determinado no caso de encerramento da atividade de uma companhia. 
O valor de subscrição é aquele definido no lançamento de ações em operações de abertura de capital de uma empresa 
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4. Descreva pelo menos duas modalidades de fontes de financiamento por recursos de 
terceiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 3 
1. Com base nos conceitos explorados no capítulo, calcule o custo de capital de terceiros 
líquido de uma empresa que tem um financiamento de R$ 300.000,00 com taxa de 15% 
ao ano. Considere uma alíquota de IR de 34%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Calcule o custo de capital de terceiros líquido de uma empresa, considerando um 
empréstimo de R$ 850.000,00 com taxa de 16% ao ano e uma alíquota de IR é de 34%. 
Utilize as duas formas de cálculo. 
 
 
Resposta: 
1º Os empréstimos e financiamentos referem-se às operações de captação de recursos que são realizadas 
diretamente por uma empresa nas instituições financeiras. 
2º Os repasses de recursos internos identificam os recursos oficiais destinados ao financiamento de atividades 
consideradas como de interesse econômico nacional. Os principais executores dessa política são o BNDES, por 
meio de suas diversas empresas filiadas (Finame, Embramec, Ibasa e Fibase), bancos regionais de desenvolvimento, 
Caixas Econômicas e Banco do Brasil. 
 
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Resposta: 
Despesas financeiras brutas: R$ 300.000,00 x 15% = R$ 45.000,00 
Economia de IR: 45.000,00 X 34% = R$ 15.300,00 
Despesas financeiras líquidas do IR = R$ 29.700,00 
 aa
R
Ki .%.90,9100099,0
00,000.300
00,700.29$
 
Ou pela fórmula de cálculo ilustrada anteriormente: 
     IRantesdoIRKiapósIRKi  1
 
..%.90,9)34,01(%15 aaKi 
 
Página 55/56 (Exemplo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Como o CAPM pode ser usado para obter o custo de capital de uma empresa? 
 
 
 
 
 
 
 
4. Qual é a taxa de retorno que deve ser requerida por um investidor que deseja aplicar em 
uma empresa que apresenta um beta de 1,2 (representando risco sistemático acima do 
mercado), admitindo um RF = 6% e RM = 13%? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: 
Despesas financeiras brutas: R$ 850.000,00 x 16% = R$ 136.000,00 
Economia de IR: R$ 136.000,00 X 34% = R$ 46.240,00 
Despesas financeiras líquidas do IR = R$ 89.760,00 
aa
R
R
Ki .%.56,101001056,0
00,000.850$
00,760.89$

 
Ou pela fórmula de cálculo ilustrada anteriormente: 
     IRantesdoIRKiapósIRKi  1
 
..%.56,10)34,01(%16 aaKi 
 
Página 55/56 (Exemplo) 
 
 
 
 
 
Página 
 
 
Resposta: 
O CAPM estabelece uma relação entre o retorno de um ativo e o retorno do mercado. Seus resultados demonstram 
alta sensibilidade com a taxa requerida de retorno (custo de capital), a qual deve ter comportamento harmônico com 
o risco. Dessa forma, quanto mais elevado for o risco associado à decisão, maior será o retorno exigido pelos 
proprietários de capital; em contrapartida, é possível remunerar os investidores com taxas de retornos mais reduzidas 
se os níveis de risco forem mais baixos. De acordo com esse modelo, um ativo deve propiciar uma promessa de 
retorno que compense o risco assumido. 
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Resposta: 
Ke
 taxa de retorno mínima requerida pelos investidores 

F
R
 taxa de retorno de ativos livres de risco 

 coeficiente beta, que é a medida do risco do ativo em relação ao risco sistemático do mercado 
MR
 rentabilidade oferecida pelo mercado a investidores em sua totalidade (carteira de mercado) 
 
 
 
%4,144,8%6
%6%132,1%6



Ke
Ke
RRRKe FMF  
 
Essa taxa de 14,4% é a que deve ser requerida diante do nível de risco desse ativo. 
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5. Para uma empresa que apresenta um beta de 1,5, refletindo um risco sistemático acima 
do mercado e admitindo-se um RF = 10% e RM = 18,7%, qual seria a taxa de retorno 
que deve ser requerida pelos seus investidores? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 4 
1. O que é a estrutura de capital? 
 
 
 
 
 
 
 
2. O que diz o conceito de estrutura ótima de capital? 
 
 
 
 
Resposta: 
Ke
 taxa de retorno mínima requerida pelos investidores 

F
R
 taxa de retorno de ativos livres de risco 

 coeficiente beta, que é a medida do risco do ativo em relação ao risco sistemático do mercado 
MR
 rentabilidade oferecida pelo mercado a investidores em sua totalidade (carteira de mercado) 
 
 
 
%05,2305,13%10
%10%7,185,1%10



Ke
Ke
RRRKe FMF 
 
Essa taxa de 23,05% é a que deve ser requerida diante do nível de risco desse ativo. 
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Resposta: 
Estrutura de capital de uma empresa refere-se à composição de suas fontes de financiamento a longo prazo, 
provenientes de capitais de terceiros e de capitais próprios, ou seja, o quanto do passivo total (ou do ativo total) é 
composto por passivo exigível e o quanto é composto por patrimônio líquido. 
ou 
“estrutura de capital de uma empresa é a proporção entre capital próprio e capital de terceiros de longo prazo que ela 
utiliza para financiar suas atividades”. 
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Resposta: 
É o valor da empresa maximizado quando o custo de capital é minimizado. 
ou 
Proporção de recursos próprios e de terceiros a ser mantida por uma empresa que leva à maximização da riqueza 
dos acionistas. 
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3. Demonstre as teorias existentes sobre as opções de se manter uma estrutura de 
capital eficiente em uma empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 5 
1. O que são dividendos? 
 
 
Resposta: 
Estrutura ótima de capital: teoria convencional admite que uma empresa, mediante uma combinação 
adequada de suas fontes de financiamento, pode definir um valor mínimo para seu custo total de capital. 
 
 Ke (custo de capital próprio) se eleva mais rapidamente em relação a Ki (custo do capital de terceiros), isso 
acontece juntamente com o aumento dos recursos de terceiros (P) (Passivos Onerosos) na estrutura de 
capital. 
 a empresa pode elevar seu endividamento até certo ponto ótimo, no qual o valor do WACC (custo do capital 
total da empresa) é mínimo. 
 à medida que o nível de endividamento se eleva, o Ke (custo de capital próprio e o Ki (custo do capital de 
terceiros) também aumentam devido à presença crescente de risco financeiro associada ao passivo da 
empresa. 
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 assume a ideia de que, dados a estrutura de capital e o risco de uma empresa, é possível calcular seu 
WACC (custo de capital de terceiros). 
 considera que o custo de capital de terceiros é dependente do risco financeiro da empresa, e não da fonte 
de financiamento e do investimento a ser financiado. 
Teoria de Modigliani – Miller sem impostos de forma contráriaà teoria convencional, Modigliani e Miller argu-
mentam que em um mundo hipoteticamente sem impostos, o custo total de capital independeria da estrutura 
de capital de uma empresa. 
 objetiva a maior participação de capital de terceiros (mais baratos) na estrutura de financiamento da 
empresa pode indicar, em princípio, redução de seu custo de capital. 
 o WACC e, por consequência, o valor da empresa mantém-se sem alteração seja qual for a proporção 
utilizada de recursos de terceiros e próprios. 
 Proposição I – O valor da empresa alavancada (que faz uso de • recursos de terceiros) é igual ao valor da 
empresa não alavancada (que utiliza somente capital próprio). Proposição que ganhou o nome de 
Irrelevância da Estrutura de Capital. 
 Proposição II – O retorno esperado dos recursos próprios está • positivamente relacionado ao grau de 
endividamento, pois o risco para os acionistas aumenta com o uso de dívidas. 
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Resposta: 
É a remuneração do capital investido pelo sócio e sua participação na empresa paga através de uma parcela do lucro 
correspondente ao seu investimento. 
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2. Informe o que demonstra o índice de payout e o que significa para uma empresa ter esse 
índice elevado. 
 
 
 
 
 
3. Como pode ser caracterizada uma política de dividendos considerada ótima? 
 
 
 
 
 
4. Qual é a interpretação dada para os dividendos pela sua teoria residual? 
 
 
 
Resposta: 
Playout é a porcentagem do lucro líquido a ser distribuída aos acionistas é medida pelo índice em percentual. 
Quanto mais elevado se demonstrar esse índice, menor será o montante de recursos próprios disponíveis para 
investimentos da empresa gerados pela retenção de lucros auferidos em sua atividade. 
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Resposta: 
Uma política de dividendos é considerada ótima quando combina, da melhor maneira possível, o montante a ser 
retido de lucro ( e reinvestido, por consequência) pela empresa e aquele a ser distribuído, na forma de dividendos, 
em dinheiro aos seus acionistas. 
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Resposta: 
A teoria residual dos dividendos é uma escola de pensamento que defende o entendimento de que o dividendo pago 
por uma empresa deve ser encarado como resíduo, ou seja, o montante que sobra posteriormente ao aproveitamento 
de todas as oportunidades de investimento admissíveis. 
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