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Aula 12
Noções de Direito Administrativo p/ INSS - Técnico do Seguro Social - Com videoaulas -
2016
Professor: Daniel Mesquita
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
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Direito Administrativo p/ INSS- Atualização pós edital. 
 
Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 12 
 
 
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AULA 12: Atualização pós edital 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO À AULA 12 1 
2. ATUALIZAÇÃO JURISPRUDENCIAL, LEI 8.112/90 E CONSTITUIÇÃO FEDERAL SOBRE 
SERVIDOR PÚBLICO 2 
2.1 APOSENTADORIA COMPULSÓRIA 2 
2.2 DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO 6 
2.3 ALTERAÇÕES NA LEI 8.112/90 EM 2015 7 
3. LEI DE IMPROBIDADE 12 
4. CORREÇÕES DE GABARITOS 13 
 
 
 
 
1. Introdução à aula 12 
 
Bem vindos à nossa aula 12, de Direito Administrativo p/ INSS. 
Nesta aula abordaremos a matéria ³Atualizações pós edital.´. 
A aula 12 originária, para quem já estava no curso desde antes 
da publicação do edital, versava sobre Licitações. Contudo, o edital do 
concurso do INSS de 2015, publicado em dezembro, retirou esse tema. 
Assim, NÃO VAI CAIR LEI 8.666/93 na sua prova. 
Nesse sentido, para que você não ficasse prejudicado com uma 
aula a menos e ainda para que você pudesse se atualizar com relação 
às últimas alterações do direito administrativo, substituí a aula de Lei n. 
8.666/93 por uma aula com as atualizações e correções de gabaritos. 
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3UHVWH� DWHQomR� QHVWH� WySLFR� GR� HGLWDO�� ³13.31 As alterações de 
legislação com entrada em vigor antes da data de publicação deste 
edital serão objeto de avaliação, ainda que não contempladas nos 
objetos de avaliação constantes do item 14 deste edital.´ 
Assim, todas as mudanças feitas na Lei 8.112/90 e na Lei 
8.429/92 em 2015, por exemplo, vão sim cair na sua prova. 
Vamos lá! 
 
2. Atualização Jurisprudencial, Lei 8.112/90 e 
Constituição Federal sobre Servidor Público 
 
2.1 Aposentadoria Compulsória 
 
A aposentadoria compulsória do servidor público, na redação 
anterior, dada pela Emenda Constitucional n. 20/98, era de 70 anos de 
idade. Com a Emenda Constitucional 88/2015, a aposentadoria 
compulsória do servidor público ocorre aos 75 anos (e não mais aos 70 
anos) no caso dos servidores públicos da União, dos estados, do Distrito 
Federal e dos municípios. 
Antes de lermos o dispositivo, você tem que saber o que é a 
aposentadoria compulsória: Esta é uma das modalidades de 
aposentadoria que ocorre quando o servidor atinge 75 anos, repito: 75 
anos, repito de novo: 75 ANOS!!! 
Fique atento, o servidor ao completar 75 anos de 
idade pode estar bonzinho da cuca e com todo pique para continuar nas 
suas atividades, mas completando 75 anos ±APOSENTADORIA 
COMPULSÓRIA 
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Saiba que este limite independe do sexo. E, como acabei de falar, 
ao completar a idade para a aposentadoria compulsória, ocorre a 
presunção de incapacidade do servidor, assim o servidor não tem 
escolha: Fez 75 anos aposenta! 
Leia o dispositivo do art. 40, § 1º, II, da CF, após a EC 88/2015: 
 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e 
solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores 
ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata 
este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos 
valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II ± compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) 
anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 88, de 2015). 
 
Destaco que essa regra condicionou a entrada em vigor da nova 
idade para a aposentadoria compulsória a edição de lei complementar. 
Essa LC é a 152/2015, publicada no fim de 2015, que assim 
estabelece: 
 
Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de 
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idade: 
I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 
II - os membros do Poder Judiciário; 
III - os membros do Ministério Público; 
IV - os membros das Defensorias Públicas; 
V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 
Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos 
pela Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será 
aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para 
aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência 
desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no 
caput. 
 
Assim, encontra-se plenamente valida e vigente a aposentadoria 
compulsória dos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo 
em geral, da União, dos Estados, dos municípios, do Judiciário, do 
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos tribunais de Contas. 
Quanto ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em 
comissão, não há entendimento definitivo por parte dos tribunais 
superiores. 
O último julgamento do STF que analisou o tema, afastou a 
aposentadoria compulsória para o servidor que não ocupa cargo efetivo 
(tabelião). Veja: 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PROVIMENTO N. 055/2001 DO 
CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. 
NOTÁRIOS E REGISTRADORES. REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES 
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PÚBLICOS. INAPLICABILIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/98. 
EXERCÍCIO DE ATIVIDADE EM CARÁTER PRIVADO POR DELEGAÇÃO DO 
PODER PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA 
AOS SETENTA ANOS. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. O artigo 40, § 1º, inciso 
II, da Constituição do Brasil, na redação que lhe foi conferida pela EC 20/98, 
está restrito aos cargos efetivos da União, dos Estados-membros , do 
Distrito Federal e dos Municípios --- incluídas as autarquias e fundações. 2. 
Os serviços de registros públicos,cartorários e notariais são exercidos em 
caráter privado por delegação do Poder Público --- serviço público não-
privativo. 3. Os notários e os registradores exercem atividade estatal, 
entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo 
público. Não são servidores públicos, não lhes alcançando a compulsoriedade 
imposta pelo mencionado artigo 40 da CB/88 --- aposentadoria compulsória 
aos setenta anos de idade. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada 
procedente.(ADI 2602, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Relator(a) p/ 
Acórdão: Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 24/11/2005, DJ 31-
03-2006 PP-00006 EMENT VOL-02227-01 PP-00056). 
 
A questão da aposentadoria compulsória para o servidor ocupante 
de cargo em comissão vai ser resolvida definitivamente pelo STF no 
julgamento do RE 786540, que já teve repercussão geral reconhecida pelo 
STF, mas ainda não foi julgado. 
 
EMENTA DIREITO CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO OCUPANTE 
EXCLUSIVAMENTE DE CARGO EM COMISSÃO. IDADE SUPERIOR A SETENTA 
ANOS. POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA, 
PREVISTA NO ARTIGO 40, § 1º, INC. II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, AOS 
TITULARES UNICAMENTE DE CARGO COMISSIONADO. EXAME, TAMBÉM, DA 
POSSIBILIDADE DE O SERVIDOR EFETIVO APOSENTADO COMPULSORIAMENTE 
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ASSUMIR CARGOS OU FUNÇÕES COMISSIONADAS. TESES JURÍDICAS A SEREM 
ASSENTADAS PELA SUPREMA CORTE. PRESENÇA DE REPERCUSSÃO GERAL. 
 
Vamos aguardar ³as cenas dos próximos capítulos´. Mas para o 
seu concurso, saiba que hoje a aposentadoria compulsória do servidor 
público ocupante de cargo efetivo ocorre aos 75 anos de idade. 
 
2.2 Direito subjetivo à nomeação 
 
Você já sabe que o aprovado em concurso público cuja 
classificação esteja dentro do número de vagas previstas em edital tem 
sim direito subjetivo a nomeação. 
Contudo, neste tópico quero destacar a repercussão geral sobre o 
direito à nomeação de candidato aprovado fora do número de vagas. 
Veja o posicionamento do STF levado a cabo no Recurso Extraordinário 
(RE) 837311: 
 
 ³2�VXUJLPHQWR�GH�QRYDV�YDJDV�RX�D�DEHUWXUD�GH�QRYR�FRQFXUVR�
para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, 
não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos 
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses 
de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, 
caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público 
capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado 
durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma 
cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do 
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candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes 
hipóteses: 
1 ± Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas 
dentro do edital; 
2 ± Quando houver preterição na nomeação por não observância 
da ordem de classificação; 
3 ± Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso 
durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de 
candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração 
QRV�WHUPRV�DFLPD�´ 
Sobre esse julgado você precisa saber que: 
O candidato aprovado fora do número de vagas previstas 
no edital, mas dentro das vagas surgidas no prazo de validade 
do concurso só terá direito a nomeação se ocorrer preterição 
arbitrária e imotivada por parte da Administração. 
 
2.3 Alterações na Lei 8.112/90 em 2015 
 
A primeira atualização da Lei n. 8.112/90 está no Título III -Dos 
Direitos e Vantagens, quanto à remuneração. 
Os descontos são possíveis em caso de falta sem motivo 
justificado e de atrasos, sendo, neste caso, proporcionais, desde que 
não tenha havido compensação autorizada pela chefia (art. 44 da Lei nº 
8.112/90). 
As alterações de 2015 vieram na possibilidade de o servidor 
autorizar a retirada de dinheiro de seu contracheque pelos famosos 
³consignados´, ou seja, aqueles empréstimos que o servidor toma e que 
o credor do empréstimo retira o dinheiro diretamente do contracheque 
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do servidor. O máximo que o servidor pode autorizar a retirar de seu 
contracheque é 35% de sua remuneração mensal. 
Veja a alteração feita em 2015 sobre o tema: 
Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum 
desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. 
§ 1o Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em 
folha de pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e 
com reposição de custos, na forma definida em 
regulamento. (Redação dada pela Lei nº 13.172, de 2015) 
§ 2o O total de consignações facultativas de que trata o § 1o não 
excederá a 35% (trinta e cinco por cento) da remuneração mensal, 
sendo 5% (cinco por cento) reservados exclusivamente para: 
 (Redação dada pela Lei nº 13.172, de 2015) 
I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; 
ou (Incluído pela Lei nº 13.172, de 2015) 
II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de 
crédito. (Incluído pela Lei nº 13.172, de 2015) 
 
O outro ponto que sofreu alteração em 2015 é sobre a seguridade 
social Título VI da referida Lei. 
Será assegurado ao servidor licenciado ou afastado sem 
remuneração a manutenção da vinculação ao regime do Plano de 
Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal 
da contribuição própria, no mesmo percentual devido pelos servidores 
em atividade, acrescida do valor equivalente à contribuição da União, 
suas autarquias ou fundações, incidente sobre a remuneração total do 
cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, 
para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 689, de 2015) 
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Quanto a pensão: 
 Dispõe o artigo 217 da Lei 8.112/90 
quem podem ser os beneficiários das pensões, vitalícias e temporárias, 
respectivamente: 
 
Art. 217. São beneficiários das pensões: 
I - o cônjuge; 
II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, 
com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; 
III - o companheiro ou companheira que comprove união estável 
como entidade familiar; 
IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes 
requisitos: 
a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; (Incluído pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
b) seja inválido; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
c) (Vide Lei nº 13.135,de 2015) (Vigência) 
d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do 
regulamento; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do 
servidor; e (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência 
econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso 
IV. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
§ 1o A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os 
incisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e 
VI. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
§ 2o A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o 
inciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI. (Redação 
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dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
§ 3o O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante 
declaração do servidor e desde que comprovada dependência 
econômica, na forma estabelecida em regulamento. (Incluído pela Lei 
nº 13.135, de 2015) 
 
O beneficiário perderá a sua qualidade, e, consequentemente, seu 
direito à pensão, nos casos de: 
¾ O seu falecimento; 
¾ A anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a 
concessão da pensão ao cônjuge; 
¾ a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, o 
afastamento da deficiência, em se tratando de beneficiário com 
deficiência, ou o levantamento da interdição, em se tratando de 
beneficiário com deficiência intelectual ou mental que o torne 
absoluta ou relativamente incapaz, respeitados os períodos 
PtQLPRV�GHFRUUHQWHV�GD�DSOLFDomR�GDV�DOtQHDV�³D´�H�³E´�GR�LQFLVR�
VII 
¾ o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ou 
irmão; 
¾ A acumulação de pensão; 
¾ A renúncia expressa; 
¾ Em relação aos beneficiários de que tratam os incisos I a III 
do caput do art. 217 (cônjuge, cônjuge separado com pensão e 
companheiro): 
a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o 
servidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o 
casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 
(dois) anos antes do óbito do servidor; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 
2015) 
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b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com 
a idade do pensionista na data de óbito do servidor, depois de vertidas 
18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o 
início do casamento ou da união estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, 
de 2015) 
 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de 
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos 
de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de 
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e 
três) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. 
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
Por fim, saiba que o teto do regime geral da previdência social foi 
alterado para R$ 5.189,82: 
 
 
O teto previdenciário passa a ser de R$ 
5.189,82 
A partir de 1º de janeiro de 2016, os 
segurados da Previdência Social que recebem 
acima do salário mínimo terão o benefício 
reajustado em 11,28%. O índice foi divulgado 
em portaria conjunta dos ministérios do 
Trabalho e Previdência Social e da Fazenda, 
publicada dia 11/01/2016 
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3. Lei de Improbidade 
 
Outra lei que foi alterada em 2015 foi a Lei de Improbidade 
Administrativa (Lei n. 8.429/92). 
Foi revogado o § 1º do art. 17, da Lei de improbidade, que 
impedia a realização de transação ou acordo nas ações de improbidade. 
Veja: 
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta 
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 
trinta dias da efetivação da medida cautelar. 
 § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de 
que trata o caput. (Revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015) 
 
Professor, se foi uma revogação é necessário que eu saiba? 
Sim, meu caro, esse dispositivo garante a uniformidade nos 
acordos de leniência, previsto na Lei anticorrupção ± 12.846/2013, com 
o objetivo de assegurar a colaboração das empresas nos processos 
administrativos. Assim, a empresa tem uma certa proteção, pois evita-
se sua responsabilização na esfera administrativa, mesmo sendo esta 
responsável pela prática de atos lesivos. 
Ou seja, agora é possível fazer acordos em ações de improbidade. 
Há, ainda, uma outra alteração na Lei n. 8.429/92. Foi inserido 
como ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios 
da Administração ³deixar de cumprir a exigência de requisitos de 
acessibilidade previstos na legislação´. 
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Ou seja, o gestor não pode deixar de fazer as obras de 
acessibilidade, necessárias para que os portadores de necessidades 
especiais tenham garantido o seu direito de ir e vir! Se ele se esquecer 
dessas obras, estará cometendo ato de improbidade que atenta contra 
os princípios da Administração. 
Veja a redação nova da lei: 
 
Seção III 
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os 
Princípios da Administração Pública 
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta 
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão 
que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e 
lealdade às instituições, e notadamente: 
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade 
previstos na legislação. 
 
 
4. Correções de Gabaritos 
 
Agora seguem as questões cujos gabaritos saíram equivocados 
em aulas anteriores e a respectiva justificativa: 
 
(CESPE ± 2015 ± MPU - Técnico do MPU - Segurança Institucional e 
Transporte) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, 
julgue o item subsequente. 
O servidor público federal estável, habilitado em concurso público e 
empossado em cargo de provimento efetivo, só perderá o cargo em 
virtude de sentença judicial transitada em julgado. 
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O ³só´ faz a questão ficar errada. 
7HPRV�QD�/HL������»���QR�DUW������ O servidor estável só perderá 
o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de 
processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla 
defesa. 
E na Constituição temos o art. 41: 
Art. 41. O servidor público estável só perderá o cargo: 
 I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla 
defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma 
de lei complementar, assegurada ampla defesa. 
 
Além disso, temos o art. 169 da CF: 
 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos 
em lei complementar. (Redação dada pela pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
(...) 
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, 
durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes 
providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em 
comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
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19, de 1998) 
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não 
forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da 
lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá 
perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos 
Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade 
administrativa objeto da redução de pessoal. 
 
Assim, vimos que o não será só por sentença judicial transitada 
em julgado. 
Gabarito ± Errado 
 
(CESPE ± 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área Administrativa) A 
respeito da Lei n.º 8.112/1990, cada um dos próximos itens apresenta 
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. 
Paulo, técnico judiciário em exercício na capital do estado de jurisdição 
de um TRE, pediu sua remoção para outra cidade, na mesma jurisdição 
desse tribunal. Nessa situação, se for removido, Paulo não terá direito a 
ajuda de custo. 
 
Resposta: 
Neste caso, lembre-se que a ajuda só será paga, caso a 
remoção ocorra por ofício. Art. 36 inc. I, II e III da lei 8.112/90: 
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no 
âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
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 Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por 
modalidades de remoção: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 
10.12.97) 
 III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse 
da Administração: (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público 
civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou 
dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento 
funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; (Incluído pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o 
número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com 
normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam 
lotados.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
 Na situação da questão a remoção foi a pedido. Assim, não há o 
pagamento da ajuda de custo. 
Gabarito: Certo 
 
 
(CESPE ± 2014 ± Câmara dos Deputados ± Consultor de Orçamento e 
Fiscalização Financeira) Se um ocupante de cargo efetivo de nível 
superior do Poder Legislativo federal, ao final do seu primeiro ano de 
exercício nesse cargo, for requisitado para ocupar cargo de natureza 
especial em outro órgão da União, e tal pedido for negado pelo superior 
hierárquico sob o argumento de não se poder infringir disposição legal, 
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o indeferimento da requisição terá respaldo na legislação vigente, haja 
vista que o servidor ainda se encontrará em estágio probatório. 
 
Conforme o art. 20, § 3°, da Lei n. 8.112/90, o servidor em 
estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em 
comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou 
entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou 
entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de 
provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento 
Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. 
Gabarito: Errado 
 
 Prezados, era isso o que eu tinha pra hoje! 
Fique atento aos avisos do curso, pois todas as alterações nas 
aulas serão postadas lá, para que você não tenha que abrir todas as 
aulas novamente! 
 Sucesso! 
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