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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA-CTC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA-DEQ LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III DTR E CONVERSÃO DE UM REATOR PFR Acadêmicos: Ana Carolina Stafussa RA: 79320 Fernanda Cazelato Gaioto RA: 78376 Juliana Harumi Shiraishi RA: 77404 Mateus Urias Cerdeira Braga RA: 78922 Professora: Gisella Maria Zanin Maringá, Junho de 2016. Sumário 1. Resumo 3 2. Introdução 3 3. Fundamentação Teórica 3 5. Materiais e Metodologia 7 5.1 Materiais 7 5.2 Metodologia 8 5.2.1 Teste de Conversão 8 5.2.2 Teste de DTR- Pulso 8 6. Resultados e discussão 9 6.1 Cálculo do tempo de residência 9 6.2 Teste Pulso 9 6.3 Determinação da Conversão 13 7. Conclusão 15 8. Bibliografia 15 Resumo Este experimento tem como objetivo determinar a conversão média e a distribuição dos tempos de residência (DTR) para a reação de descoloração da violeta genciana em meio alcalino, usando-se reator tubular (PFR). A concentração de soda caústica (NaOH) foi mantida aproximadamente constante durante o período da reação, podendo então ser considerada como uma reação de pseudo-primeira ordem. Compararam-se os valores experimentais obtidos com os valores das correlações para reatores reais de conversão e tempo de residência obtido pelo modelo da dispersão e de n tanques em série. Verificou-se que os resultados variam com a mudança na vazão. A conversão após o regime permanente ser estabelecido foi de 95,77%, próxima do valor teórico (100%), mostrando que o modelo seguido, ainda que a DTR tenha apresentado diferenças em relação ao modelo ideal de PFR, é válido. 2. Introdução Um reator comumente utilizado na indústria é o reator tubular. Ele consiste em um tubo cilíndrico e é usualmente operado em regime estacionário. Não existe variação radial na concentração e o reator é designado como reator de escoamento uniforme (PFR), sem mistura axial, perfil de velocidade uniforme e processo contínuo. No reator tubular, os reagentes são continuamente consumidos à medida que avançam no reator ao longo de seu comprimento. No estudo dos reatores ideais observa-se que o PFR e o CSTR dão conversões diferentes, sendo que para reações do tipo: (-rA) = k.CAn, o PFR sempre dá conversões maiores do que a do CSTR para as mesmas condições experimentais. È de suma imporância para dimensionar um reator a verificação das variáveis de projeto, como a vazão, composição, conversão, volume e a distribuição dos tempos de residência (DTR). 3. Fundamentação Teórica A velocidade na qual uma dada reação química se realiza pode ser expressa de diversas formas. Ela pode ser expressa tanto como a velocidade de desparecimento de regentes oi como a velocidade de formação de produtos. Se o símbolo A representar o produto químico, o valor numérico da velocidade de reação, -rA, é definido como o número de moles do reagente (sendo consumido) por unidade de tempo por unidade de volume (mol/dm3.s). Para realizar um balanço de numero de moles em um sistema qualquer, é necessário primeiramente especificar as fronteiras do sistema. O volume delimitado por essas fronteiras será referido como volume do sistema. Realizando um balanço molar para a espécie j em um volume do sistema, onde a espécie j representa uma espécie química particular de interesse, tal como água ou NaOH. [2] Um balanço molar para a espécie j em qualquer instante no tempo, t, produz a seguinte equação: (Equação 1) Para desenvolver a equação de projeto do PFR,divide-se o reator em um certo número de subvolumes de forma que cada subvolume ∆V, a velocidade de reação possa ser considerada espacialmente uniforme. Considerando um subvolume que esta que esta localizado a uma distancia y da entrada do reator. Fazendo Fj(y) representar a vazão molar da espécie j que entra no volume ∆V em y, e Fj(y + ∆y) a vazão molar da espécie j saindo deste volume na localização (y + ∆y). Em um subvolume espacialmente uniforme ∆V, (Equação 2) Para um reator tubular operando em regime estacionário, (Equação 3) A Equação 1, torna-se (Equação 4) Nesta expressão, rj, é uma função indireta de y. Isto é, rj é uma função da concentração do reagente, que é uma função da posição y a partir da entrada do reator. O volume ∆V é o produto da área transversal A do reator e do comprimento do reator ∆y (∆V=A.∆y). Substituindo na Equação 4, dividindo por ∆y, aplicando a definição de derivada e dividindo por -1, temos [2] (Equação 5) Utilizando a relação dV=A dy para obtermos uma das formas da equação de projeto de um reator tubular. (Equação 6) Multiplicando a Equação 6, por -1 e sabendo que para um sistema de escoamento contínuo, FA é escrita em função da vazão molar de entrada FA0, e da conversão, X: (Equação 7) Substituindo a Equação 7 , temos (Equação 8) Integrando com a condição inicial V=0 quando X=0, para obter, no caso do reator tubular, o volume necessário para alcançar uma conversão, X, especificada: (Equação 9) Tempo médio de residência para um reator ideal é igual ao tempo espacial, ou seja, (Equação 10) Para uma reação de primeira ordem, para um PFR utilizando a Equação 8 e combinando o balanço molar a lei de velocidade e a estequiometria, chegamos [2] (Equação 11) Integrando, resulta (Equação 12) Em que a velocidade especifica da reação (k) é dado pela Equação de Arrhenius: (Euação 13) Em que A é o fator exponencial, E a energia de ativação, R a constante dos gases (8,314 J/mol.K = 1,987 cal/mol.K) e T a temperatura (K). O tempo que os átomos permanecem no reator é chamado de tempo de residência dos átomos no reator. Os reatores de escoamento uniforme e o batelada são os únicos nos quais os átomos possuem o mesmo tempo de residência. A distribuição de tempos de residência (DTR) de um reator é uma característica da mistura que ocorre no reator químico. Não há mistura axial no reator de escoamento uniforme e esta omissão é refletida na DTR. A DTR é determinada experimentalmente injetando-se uma substancia química inerte, molécula ou átomo, chamada traçador, no reator no tempo t=0 e, então, medindo-se a concentração do traçador, C, no efluente do reator em função do tempo. Os dis métodos de injeção mais usados são o de entrada tipo pulso e entrada tipo degrau.[2] Para uma entrada tipo pulso, a quantidade de traçador é repentinamente injetada de uma só vez na corrente de alimentação do reator, em um tempo tão curto quanto possível. A concentração na saída é então medida m função do tempo. A curva de concentração-tempo do efluente é chamada de curva C na análise da DTR. A função de distribuição de tempo de residência E(t), descreve de uma maneira quantitativa quanto tempo diferentes elementos de fluido permanecem no reator, que é dada por (Equação 14) A integral no denominador é a área sob a curva C. Forma alternativa de interpretar a função distribuição tempo de residência é obtida através da sua forma integral: (Equação 15) Como a fração correspondente a todo o material que teve um tempo de residência t no reator entre t=0 e t→∞ é 1, portanto (Equação 16) A fração de corrente de saída que permanece no reator por um período de tempo menor do que um dado valor t è igual ao somatório E(t)∆t aplicada a todos os tempos menores que t ou, expressando de forma continua, (Equação 17) F(t) é definida como função de distribuição cumulativa. Pode-se calcular F(t) para vários tempos t a partir da área sob a curva do gráfico. [2] Uma grande diversidade de tipo de escoamento pode dar a mesma curva de saída do traçador. Entretanto, para processos lineares, todos resultam na mesma conversão e conseqüentemente podemos utilizar qualquer tipo adequado de escoamento para determinar as conversões, desde que o tipo selecionadodê a mesma curva de resposta do traçador que o reator real. O tipo mais simples de usar admite que cada elemento do fluido passa através do recipiente sem se misturar com elementos adjacentes. A distribuição das idades do material na corrente de saída informa por quanto tempo cada um desses elementos individuais permanece dentro do reator. Assim para o reagente A temos: (Equação 18) Para reações irreversíveis de primeira ordem sem variação de densidade, a concentração do reagente em qualquer elemento varia com o tempo da seguinte maneira: (Equação 19) A conversão experimental de um reator pode ser calculada através da definição de conversão, onde: (Equação 20) Sendo CA a concentração final do reagente A, e CA0 a concentração inicial do reagente A. 5. Materiais e Metodologia [1] 5.1 Materiais Os materiais utilizados para a determinação da DTR e da conversão foram: Solução de hidróxido de sódio –4,0x10-2 M. Solução de violeta genciana – 7,049x10-4 M. Água à temperatura ambiente, fazer uma determinação. Concentração da solução de violeta genciana (pulso): 127,58 g/L = 0,3127 M. Curva de calibração dos rotâmetros. Reator tubular: - diâmetro interno – 3/8 in. Comprimento do reator – 29 m. Volume do reator – 2066,41 cm3 = 2,0664 L. O esquema experimental é mostrado na figura 1. Figura 1 - Módulo Experimental usado na prática DTR e Conversão no PFR. 5.2 Metodologia 5.2.1 Teste de Conversão Para tal teste, a vazão de NaOH foi mantida aproximadamente nove vezes maior que a vazão da solução de violeta genciana, para que a concentração daquele fosse praticamente constante ao longo da reação. Conhecido o tempo de residência e as vazões volumétricas dos reagentes, a mistura NaOH + violeta genciana foi inserida no reator durante um tempo igual ao tempo de residência dos reagentes, para que toda a análise fosse feita em condições uniformes dentro do reator. Depois de estabelecido o regime de escoamento, algumas amostras foram retiradas de 10 em 10 segundos para a determinação de sua concentração, por leitura da Absorbância no espectrofotômetro, a 595 nm e calibrado com água a temperatura ambiente. 5.2.2 Teste de DTR- Pulso O fluido utilizado foi água corrente, na temperatura ambiente, circulando na mesma vazão que a do teste de conversão. Assim que o sistema entrou em regime de equilíbrio, um pulso de solução de violeta genciana foi injetado, com auxilio de uma seringa. Diversas amostras, em pequenos intervalos de tempo, foram coletas quando o pulso aproximou-se da saída do reator. 6. Resultados e discussão 6.1 Cálculo do tempo de residência A vazão de água na saída do reator (v) foi de 285 ml/min ou 285 cm³/min. O volume do reator (V) segundo os dados do roteiro do experimento era de 2066,41 cm³/min. Desta forma, o tempo médio de residência do reator pode ser calculado a partir da expressão: τ = τ = τ = 7,25 min Para a determinação da concentração a partir dos valores de absorbância, a relação abaixo foi utilizada, de acordo com a curva padrão apresentada: Figura 1 - Curva de calibração da violeta genciana 6.2 Teste Pulso Na tabela 1 estão apresentados todos os dados utilizados para a construção da DTR, referente ao teste pulso: Tabela 1 – Dados de absorbância e suas respectivas concentrações Amostra Tempo (s) Absorbância Concentração (mol/L) 1 0 0,0000 0,0000 2 10 0,0000 0,0000 3 20 0,0000 0,0000 4 30 0,0000 0,0000 5 40 0,0000 0,0000 6 50 0,0000 0,0000 7 60 0,0000 0,0000 8 70 0,0000 0,0000 9 80 0,4294 1,3426.10-5 10 90 0,3931 1,2291. 10-5 11 100 0,3333 1,0421. 10-5 12 110 0,3386 1,0587. 10-5 13 120 0,3043 0,9515. 10-5 14 130 0,4695 1,468. 10-5 15 140 0,3119 0,9752. 10-5 16 150 0,3317 1,037. 10-5 17 160 0,2762 0,8636. 10-5 18 170 0,2188 0,6841. 10-5 19 180 0,1707 0,5337. 10-5 20 190 0,1588 0,4965. 10-5 21 200 0,3433 1,0734. 10-5 22 210 0,2778 0,8686. 10-5 23 220 0,2288 0,7154. 10-5 24 230 0,2037 0,6369. 10-5 25 240 0,1860 0,5816. 10-5 26 250 0,1560 0,4878. 10-5 27 260 0,0945 0,2955. 10-5 28 270 0,0929 0,2905. 10-5 29 280 0,5293 1,6549. 10-5 30 290 0,4141 1,2947. 10-5 31 300 0,3712 1,1607. 10-5 32 310 0,3279 1,0253. 10-5 33 320 0,2831 0,8852. 10-5 34 330 0,2505 0,7832. 10-5 35 340 0,2040 0,6378. 10-5 36 350 0,1873 0,5856. 10-5 37 360 0,1644 0,5141. 10-5 38 370 0,1356 0,4239. 10-5 39 380 0,1198 0,3745. 10-5 40 390 0,1237 0,3868. 10-5 41 400 0,1003 0,3136. 10-5 42 410 0,0898 0,2808. 10-5 43 420 0,0876 0,2739. 10-5 44 430 0,0787 0,2461. 10-5 45 440 0,0660 0,2063. 10-5 46 450 0,0621 0,1942. 10-5 47 460 0,0525 0,1642. 10-5 48 470 0,0483 0,151. 10-5 49 480 0,0571 0,1785. 10-5 50 490 0,0400 0,125. 10-5 51 500 0,0387 0,121. 10-5 52 510 0,0442 0,1382. 10-5 53 520 0,0372 0,1163. 10-5 54 530 0,0341 0,1066. 10-5 55 540 0,0392 0,1226. 10-5 56 550 0,0325 0,1016. 10-5 57 560 0,0323 0,101. 10-5 58 570 0,0248 0,0775. 10-5 59 580 0,0278 0,0869. 10-5 60 590 0,0313 0,0978. 10-5 61 600 0,024 0,075. 10-5 62 610 0,0201 0,0628. 10-5 63 620 0,0237 0,0741. 10-5 64 630 0,0245 0,0766. 10-5 65 640 0,0219 0,0684. 10-5 66 650 0,0172 0,05378. 10-5 67 660 0,0194 0,06065. 10-5 68 670 0,0248 0,07754. 10-5 69 680 0,0197 0,0616. 10-5 70 690 0,0209 0,06535. 10-5 Com os dados da Tabela 1 foi traçada a curva de concentração x tempo: Figura – Curva de concentração versus tempo Calculamos a área abaixo do gráfico considerando um trapézio entre cada par de pontos. Obtemos assim: Em seguida, chegamos à função E(t) que corresponde à DTR, utilizando a Equação 14. Os valores de E(t) correspondentes à cada instante de tempo podem ser verificados a seguir: Tabela 2 – Valores de E(t) para os pontos experimentais Amostra Tempo (s) Absorbância Concentração (mol/L) E(t) (s-1) 1 0 0,0000 0,000000000 0,000000 2 10 0,0000 0,000000000 0,0000000 3 20 0,0000 0,000000000 0,0000000 4 30 0,0000 0,000000000 0,0000000 5 40 0,0000 0,000000000 0,0000000 6 50 0,0000 0,000000000 0,0000000 7 60 0,0000 0,000000000 0,0000000 8 70 0,0000 0,000000000 0,0000000 9 80 0,4294 0,000013426 0,011114 10 90 0,3931 0,000012291 0,010175 11 100 0,3333 0,000010421 0,008627 12 110 0,3386 0,000010587 0,008764 13 120 0,3043 0,000009515 0,007877 14 130 0,4695 0,00001468 0,012152 15 140 0,3119 0,000009752 0,008073 16 150 0,3317 0,00001037 0,008584 17 160 0,2762 0,000008636 0,00715 18 170 0,2188 0,000006841 0,005663 19 180 0,1707 0,000005337 0,004418 20 190 0,1588 0,000004965 0,00411 21 200 0,3433 0,000010734 0,008885 22 210 0,2778 0,000008686 0,00719 23 220 0,2288 0,000007154 0,005922 24 230 0,2037 0,000006369 0,005272 25 240 0,1860 0,000005816 0,004814 26 250 0,1560 0,000004878 0,004038 27 260 0,0945 0,000002955 0,002446 28 270 0,0929 0,000002905 0,002405 29 280 0,5293 0,000016549 0,0137 30 290 0,4141 0,000012947 0,01071831 300 0,3712 0,000011607 0,009608 32 310 0,3279 0,000010253 0,00848 33 320 0,2831 0,000008852 0,0073278 34 330 0,2505 0,000007832 0,006483 35 340 0,2040 0,000006378 0,0052798 36 350 0,1873 0,000005856 0,0048476 37 360 0,1644 0,000005141 0,004255 38 370 0,1356 0,000004239 0,003509 39 380 0,1198 0,000003745 0,00310016 40 390 0,1237 0,000003868 0,003202 41 400 0,1003 0,000003136 0,002596 42 410 0,0898 0,000002808 0,002324 43 420 0,0876 0,000002739 0,002267 44 430 0,0787 0,000002461 0,002037 45 440 0,0660 0,000002063 0,00170778 46 450 0,0621 0,000001942 0,0016076 47 460 0,0525 0,000001642 0,00135927 48 470 0,0483 0,00000151 0,00125 49 480 0,0571 0,000001785 0,0014776 50 490 0,0400 0,00000125 0,00103477 51 500 0,0387 0,00000121 0,00100165 52 510 0,0442 0,000001382 0,001144 53 520 0,0372 0,000001163 0,0009627 54 530 0,0341 0,000001066 0,00088245 55 540 0,0392 0,000001226 0,0010149 56 550 0,0325 0,000001016 0,000841 57 560 0,0323 0,00000101 0,00083609 58 570 0,0248 0,000000775 0,00064155 59 580 0,0278 0,000000869 0,00071937 60 590 0,0313 0,000000978 0,0008096 61 600 0,024 0,00000075 0,00062086 62 610 0,0201 0,000000628 0,00051986 63 620 0,0237 0,000000741 0,00061341 64 630 0,0245 0,000000766 0,0006341 65 640 0,0219 0,000000684 0,0005662 66 650 0,0172 0,0000005378 0,00044519 67 660 0,0194 0,0000006065 0,00050206 68 670 0,0248 0,0000007754 0,00064188 69 680 0,0197 0,000000616 0,0005099 70 690 0,0209 0,0000006535 0,00054097 Plotando-se o gráfico de E(t) por tempo, chegamos à curva característica da DTR: Figura 2 – DTR para o reator em estudo 6.3 Determinação da Conversão Pelos dados experimentais (Concentração): Os valores apresentados na tabela abaixo representam dados de concentração coletados após o estabelecimento do regime permanente no reator PFR. Tabela 3 – Dados de concentração após o estabelecimento do regime permanente no PFR Tempo (min) Absorbância Concentração (mol/L) 1 0,9190 2,8734.10-5 2 0,9487 2,9663.10-5 3 0,9720 3,0391.10-5 4 0,9091 2,8424.10-5 5 0,9437 2,9506.10-5 6 0,9481 2,9644.10-5 7 0,9600 3,0016.10-5 Concentração média 2,9844.10-5 Com os dados de concentração em cada intervalo de tempo, obteve-se o valor da concentração média que é igual 2,9844.10-5. Temos que a concentração alimentada no reator é . Então, a conversão é dada pela Equação 20: Modelo Teórico: Equação de Projeto – Reator Ideal de Escoamento Uniforme, deve-se considerar os resultados obtidos no experimento “Reação de 1° Ordem e Lei de Arrhenius”. (Energia de Ativação) (Fator de Freqüência) Calculando o valor da constante cinética a 19°C (292,15K), através da equação 13, obtemos Assim podemos calcular a conversão. No caso de uma reação de primeira ordem, a conversão em um reator PFR ideal é dada pela Equação 12. Como obtemos . 7. Conclusão Foi possível perceber que a DTR do PFR utilizado possui diferença em relação à DTR de um PFR ideal, mostrando a importância de se conhecer os efeitos que regem o escoamento, e sua implicação num reator. Existe um grau de mistura nesse reator, responsável pela dispersão. A conversão, após o regime permanente ter sido estabelecido foi de 95,77%, próxima do valor teórico (100%), mostrando que o modelo seguido, ainda que a DTR tenha apresentado diferenças em relação ao modelo ideal de PFR, é válido. 8. Bibliografia [1] Apostila de Laboratório de Engenharia Química III - Departamento de Engenharia Química, 200 [2] FOGLER, H.S. , Elementos de Engenharia das Reações Químicas, Ed. LTC , 3ª edição,2002, Rio de Janeiro , RJ.
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