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AD2 Teorias da Administração II

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
Avaliação a Distância – AD2 
Período – 2017-2 
 
Disciplina: Teorias da Administração II 
Coordenador da Disciplina: Prof. Elaine Sigette 
 
 
 
ALUNO: Juliana Cristina Ribeiro MATR: 17113110247 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa Prova! 
 
ORIENTAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO: 
 
v Coerência com o tema proposto. 
v Clareza para explicação dos argumentos; 
v Objetividade; 
v Escrita correta; 
 
 
 
 
 
A administração pública e as disfunções da burocracia: 
Aproximações entre a teoria de Weber e os escândalos sobre a corrupção pública. 
 
Atualmente, pesquisas mostram que para os brasileiros, o excesso de burocracia 
facilita a corrupção, além disso, a papelada atrapalha tanto a rotina das organizações quanto a do 
cidadão comum. 
Formulada pelo sociólogo Weber, a burocracia é descrita como o agrupamento social 
em organizações, com cargos formalmente bem definidos, ordenados de forma hierárquica com 
linhas de autoridade e de responsabilidades bem delimitadas. Surgindo dentro desta linha de 
pensamento o modelo ideal de organização, que tem como princípio a máxima eficiência e 
previsibilidade. No setor público, esse modelo burocrático encontrou terreno fértil, e por isso é o 
modelo preponderante. 
No entanto, apesar das vantagens trazidas pela abordagem burocrática, a tal 
burocracia no senso comum, é vista geralmente sob uma ótica pejorativa, pois quando se fala nela, 
normalmente associa-se a ideia de grande acúmulo de papéis, documentos e de procedimentos 
vistos quase sempre como desnecessários, impedindo ações rápidas e eficientes. Na verdade, essa 
é a disfunção da burocracia, ou seja, um defeito no sistema burocrático, mas não é o sistema em si. 
O fato é que a burocracia está extremamente voltada para dentro da organização. 
Além disso, ela não leva em conta a organização informal e a imprevisibilidade do comportamento 
humano e das situações diárias. As relações burocráticas são tipicamente autoritárias, os 
subordinados aceitam as ordens de seus superiores por admitirem a ideia de que tais ordens estão 
amparadas por normas e preceitos legais. Dessa maneira, a obediência não deriva de nenhuma 
pessoa em si, mas sim do conjunto de normas e regulamentos estabelecidos e aceitos como 
legítimos por todos. 
O sistema burocrático utilizado no país está longe daquele conceituado por Weber e 
contribui assiduamente para o crescimento da corrupção, os servidores se perdem nos processos e 
na rigidez das relações, com isso, toda a esfera administrativa, acaba servindo para replicar a 
vontade da ideologia política em vigor. Os funcionários, ou burocratas, podem até agir de maneira 
estritamente prevista nas normas e regulamentos que os regem, mas estarão mais propensos aos 
desvios de condutas o que certamente os levará a corrupção.

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