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Concreto Modificado com Polímeros

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ANAIS DO 59º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2017 – 59CBC2017 1 
Concreto Modificado Com Polímeros 
Concrete Modified With Polymers 
 
Mirella Martins Luize (1); Salmen Saleme Gidrão (2); Antônio Carlos dos Santos (3) 
 
(1) Graduando em Engenharia Química, Unifeb - Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos 
(2) Professor Mestre, Unifeb - Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos 
(3) Professor Doutor, Feciv - Faculdade Engenharia Civil, UFU - Universidade Federal de Uberlândia 
mirellaluize@gmail.com, ssggidrao@gmail.com, acds@feciv.ufu.br 
 
Resumo 
 
O concreto é um material construtivo muito utilizado e disseminado, podendo ser empregado em 
praticamente todas as áreas da construção civil. Dentre suas propriedades, duas destacam-se: baixa 
permeabilidade e plasticidade. Esta última é observada a partir das diferentes formas que uma construção 
pode ter. Diferentemente do aço e da madeira, o concreto deteriora menos quando exposto à água. Apesar 
de suas vantagens, o concreto de cimento Portland, o mais utilizado devido à relação custo-benefício, pode 
apresentar manifestações patológicas intensas, em parte, causadas pela sua estrutura porosa que abala a 
resistência mecânica do material e o torna propenso a fissuras. 
Dessa forma, a proposta de concretos modificados com polímeros procura incrementar a resistência 
mecânica e dificultar a entrada de agentes agressivos, aumentando sua durabilidade. Esse tipo de material 
tem o polímero como um aglomerante junto ao cimento Portland. Assim, a resina escolhida é adicionada à 
mistura de concreto em seu estado fresco e no processo de hidratação e cura do cimento ocorre a formação 
do filme polimérico. 
Além das notáveis alterações do concreto para a construção, esse concreto especial pode ter relativa 
sustentabilidade, uma vez que o polímero utilizado pode ser uma resina reciclada a partir do Polietileno 
tereftalato (PET). A utilização de materiais reciclados na construção pode se tornar um importante meio de 
eliminação de resíduos urbanos que seriam depositados de maneira indevida, aumentando o custo de 
deposição e tratamento, afetando o meio ambiente de forma agressiva e sem controle. Com a presente 
revisão bibliográfica, visa-se o maior entendimento e estudo sobre a utilização dos polímeros para aumentar 
a resistência e durabilidade do concreto. 
Palavra-Chave: Concreto – Polímeros – Resistência Mecânica – Durabilidade 
 
Abstract 
 
Concrete is a widely used construction material, and it can be used in virtually all areas of civil construction. 
Among its properties, two stand out: low permeability and plasticity. The last one is observed from the 
different forms that a construction can have. Unlike steel and wood, concrete deteriorates less when 
exposed to water. Despite its advantages, Portland cement concrete, the most used due to the cost-benefit 
ratio, can present intense pathological manifestations, in part, caused by its porous structure that shakes the 
mechanical resistance of the material and makes it prone to cracks. 
Therefore, the proposal of concrete modified with polymers seeks to increase the mechanical resistance and 
to hinder the entrance of aggressive agents, increasing their durability. This type of material has the polymer 
as a binder next to the Portland cement. Thus, the chosen resin is added to the concrete mixture in its fresh 
state and in the process of hydration and curing of the cement the formation of the polymeric film occurs. 
In addition to the notable changes in concrete for construction, this particular concrete may have relative 
sustainability since the polymer used can be a resin recycled from polyethylene terephthalate (PET). The use 
of recycled materials in construction can become an important means of eliminating urban waste that would 
be unduly deposited, increasing the cost of disposal and treatment, affecting the environment aggressively 
and uncontrolled. With the present bibliographical revision, it is aimed the greater understanding and study 
on the use of the polymers to increase the resistance and durability of the concrete. 
Keywords: Concrete - Polymers - Mechanical Strength - Durability 
 
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1 Introdução 
O concreto é um material de inquestionável importância para a indústria da construção 
civil e destacado grau de utilização. É um material que cumpre seu papel de forma 
satisfatória quando produzido e tratado de maneira adequada, mas, ainda assim sujeito a 
manifestações patológicas que reduzem a vida útil da estrutura onde está aplicado. A 
engenharia busca alternativas para minimizar os efeitos desta condição; dentre elas 
destaca-se o uso de aditivos, que em geral são produtos capazes de alterar as 
propriedades do concreto no contexto específico de sua utilização, e cuja hipótese de 
aplicação também é plausível para aqueles aditivos cuja natureza possa ser classificada 
como polimérica. 
Devido às características peculiares dos polímeros, como resistência química, baixa 
densidade relativa e boa aparência, esses materiais que representam uma parcela 
considerável do volume de produtos aplicados nas obras da construção civil tanto na 
forma de tubulações como revestimentos, constituem uma interessante opção para 
utilização na condição de aditivo e matriz para argamassas e concretos de alto 
desempenho (GORNINSKI; KAZMIERCZAK, 2008). 
Segundo Ferreira (2001), o consumo dos compostos poliméricos no concreto ainda é 
limitado no Brasil, em contraposição ao que ocorre em países industrialmente 
desenvolvidos. Para o autor os concretos e argamassas contendo polímeros em sua 
composição incorporam, ainda que diversificados, resultados favoráveis no desempenho 
das construções e em sua durabilidade. 
O motivo se dá pelo fato de que o concreto convencional apresenta uma microestrutura 
porosa que permite o ingresso de agentes agressivos em sua massa endurecida, 
condição esta capaz de propiciar o desenvolvimento de manifestações patológicas 
superficiais ou internas no concreto, afetando sua durabilidade e desempenho. 
A utilização de resinas poliméricas em matrizes de cimento condiciona um amplo espectro 
de aplicação deste material na construção civil. Seu emprego pode se dar de três 
maneiras distintas: através da impregnação de elementos de concreto endurecido ou 
tratamento superficial (PIC); como concreto polimérico, na qual uma resina assume a 
função de aglomerante junto aos agregados (PC); e finalmente como agente modificador 
do concreto (PMC), condição que favorece a alteração de suas propriedades e 
permitindo, por exemplo, a colagem de elementos de concreto endurecido. 
A propósito, vale ressaltar para este último, os concretos modificados com polímeros e 
elemento principal desta revisão, são desenvolvidos como alternativa para o concreto 
convencional, e representam mais que uma ação para a melhoria de sua condição de 
permeabilidade, ou seja, as resinas poliméricas utilizadas como aglomerantes, além de 
proporcionar o preenchimento dos poros do concreto, impedindo a entrada de agentes 
agressivos, reduz consideravelmente o volume de água potável necessária a produção de 
concreto de boa qualidade o que corresponde a uma situação com foco nos problemas do 
meio ambiente. 
Segundo Mehta e Monteiro (2008), o volume de vazios de uma pasta de cimento está 
relacionado com a água utilizada no seu preparo. Uma parte da água adicionada ao 
cimento serve para hidratá-lo; outras, distribuídas em condições distintas, estão retidas na 
pasta de cimento. A permeabilidade, definida como a facilidade com que um fluido pode 
penetrar através de um sólido, tem relação com a continuidade dos poros na estrutura dos 
 
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sólidos. Poroutro lado, a qualidade da água sugerida para a adequada produção do 
concreto corresponde àquela própria ao consumo do ser humano. A presença de 
impurezas quando excessivas podem influenciar no seu comportamento e propriedades 
sendo a queda de resistência, a alteração do tempo de pega, a ocorrência da 
eflorescência, o aparecimento de manchas e a corrosão da armadura alguns dos efeitos a 
serem considerados. 
 
2 Concreto 
O concreto é uma pedra artificial criada pelo homem para atender sua criatividade 
construtiva. A similaridade com as rochas naturais no seu estado endurecido e a sua 
plasticidade no estado fresco fazem do concreto um material construtivo muito utilizado, 
sendo considerável seu consumo volumétrico anual (PEDROSO, 2009). 
 
4.1 Composição 
Segundo Pedroso (2009), o concreto é um material composto essencialmente de um meio 
aglomerante constituído de cimento e água, no qual estão mergulhados partículas ou 
fragmentos de agregados. Estes são quaisquer materiais granulares, como areia, 
pedregulho, pedra britada, escória de alto forno e resíduos de construção. Os agregados 
graúdos são as partículas maiores que 4,8mm e os miúdos, entre 4,8mm e 75μm. Além 
disso, o concreto também pode conter aditivos, ou seja, substâncias químicas que alteram 
algumas propriedades, adequando-as às necessidades construtivas. 
Dessa forma, o concreto é tido como uma mistura cuja eficiência está na presença do 
cimento. Este é constituído de compostos inorgânicos calcinados (calcário, argila) 
finamente moídos que endurecem ao entrar em contato com a água. A reação de 
hidratação é responsável pela formação da pasta de cimento reunindo em torno de si os 
agregados. 
De acordo com Pedroso (2009), existem dois tipos básicos de cimento: os que não 
endurecem em presença de água ou dissolvem-se quando a ela expostos e os 
hidráulicos, ou seja, que permanecem sólidos em ambiente aquoso. O cimento Portland é 
um cimento hidráulico largamente empregado no concreto moderno. Seu nome é o 
mesmo de uma ilha localizado no sul da Inglaterra, onde se encontravam rochas com cor 
e propriedades semelhantes ao cimento (CICHINELLI, 2008). 
Esse tipo de cimento apresenta diversas variações. Contudo, em sua forma básica, o 
cimento Portland comum é composto de calcário, argila e minério de ferro ou bauxita 
queimados em um forno, cujo resultado é um material chamado clínquer, que depois de 
resfriado e adicionado com gesso, é moído e misturado para formar esse pó bem fino. 
Ao clínquer é possível fazer adições dando características especiais ao cimento. 
A figura 1 ilustra, esquematicamente, a fabricação do cimento. 
 
 
Figura 1 – Processo da produção de cimento. 
 
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Na figura 2, estão descritas as etapas para a produção do concreto e uma de suas 
aplicações. 
 
 
Figura 2 – Etapas da fabricação do concreto (adaptado de SILVA (2016)) 
 
4.2 Propriedades 
As razões que tornam o concreto um material amplamente utilizado na engenharia são: 
excelente resistência à água; seu custo de produção e a disponibilidade no mercado; e a 
relativa facilidade de execução (MEHTA; MONTEIRO, 1994). 
Para Amianti (2005), outras propriedades são importantes: a durabilidade e a resistência. 
A durabilidade é a capacidade para resistir às ações de intempéries, ataques químicos, 
abrasão ou qualquer outro processo de degradação, assim, um concreto durável manterá 
sua forma original, propriedades e funcionalidade, quando utilizado. 
Dependendo das condições climáticas e ambientais, o concreto estará submetido aos 
efeitos de um conjunto de agentes agressivos e diferentes fatores destrutivos. Esses 
agentes podem ser de natureza mecânica, física, química e biológica, associando-se a 
cada um desses agentes efeitos destrutivos. 
Já a resistência pode ser simplificadamente definida como sendo a máxima capacidade 
do material em suportar as cargas aplicadas sobre ele, sem que o mesmo sofra lesões. 
Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) através da Norma 
Brasileira Regulamentadora, NBR 8953:2015, o concreto pode ser classificado de acordo 
com sua resistência à compressão aos 28 dias, como formaliza o quadro 1. 
 
Quadro 1 – classificação do concreto segundo sua resistência à compressão aos 28 dias (ABNT (2015)). 
Resistência Resistência à compressão (MPa) 
Baixa Menor que 20 
Normal Entre 20 e 50 
Alta Maior que 50 
 
Entretanto, de acordo com Silva (1995), o concreto não é um sólido perfeito, pois, em 
verdade, ele é poroso. Essa porosidade permite a entrada de água, ar e agentes 
agressivos, sendo, por essa razão, o concreto um material defectível. 
 
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A figura 3 apresenta como a relação de água/cimento influencia na resistência mecânica e 
na durabilidade do concreto. 
Por ela é possível observar que quanto maior a relação água/cimento, maior a quantidade 
de poros na massa sólida do concreto. O aumento de sua permeabilidade diminui, por 
efeito de percolação de substâncias indesejáveis, a sua durabilidade. 
 
 
Figura 3 - efeitos da relação água-cimento (GIDRÃO (2014)). 
 
Segundo Mehta e Monteiro (1994), “a impermeabilidade do concreto deve ser a primeira 
linha do sistema de defesa contra qualquer processo físico-químico de deterioração”. De 
maneira geral, acredita-se que para reduzir a degradação do concreto deve-se mexer em 
sua microestrutura, ou seja, fazer do concreto um material menos poroso. Dessa forma, 
se o concreto convencional adquirir baixa permeabilidade, sua durabilidade aumenta, 
visto que não existiria ou, pelo menos, minimizaria a passagem de água, gases e agentes 
agressivos para a estrutura interna do material. 
A interação do meio ambiente com sua microestrutura causam mudanças no 
comportamento do concreto com o tempo. Além disso, não são apenas as propriedades 
fundamentais que se alteram, outro fator importante é a aparência das estruturas de 
concreto. Este material sofre ações do meio em que é inserido; ações estas que podem 
ser biológicas, como o surgimento de plantas e musgos; químicas, como a corrosão e 
desagregação; e humanas, com atos de vandalismos e poluição. 
 
3 Polímeros 
Os polímeros são macromoléculas constituídas pela união de pequenas partes, 
denominadas de monômeros, que estão ligados entre si através de ligações covalentes. A 
celulose (madeira) e a borracha são classificadas como polímeros naturais enquanto que 
os plásticos são denominados polímeros sintéticos. 
Os monômeros são matérias-primas ricas em carbono, obtidas do petróleo, gás natural, 
madeira, álcool, carvão e até do gás carbônico. Assim, a polimerização é a reação na qual 
estas moléculas se agrupam e determina a quantidade de meros que a cadeia possui 
(TONET, 2009). 
Dessa forma, os polímeros podem ser classificados em copolímeros, quando formado por 
mais de um tipo de mero, e em homopolímeros, quando a cadeia é constituída por um tipo 
de mero. 
Segundo Cedrón, Landa e Robles (2011) o processo de polimerização pode se dar por 
adição ou policondensação. A primeira é formada por sucessivas reações de monômeros 
 
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contendo dupla ligação carbono-carbono (monômeros vinílicos), é o caso do policloreto de 
vinila (PVC) e do polietileno (PE), por exemplo. Já reação por policondensação ocorre por 
etapas, envolvendo mais de um monômero e gerando uma molécula que é eliminada 
durante o processo. Por meio desse tipo de reação pode-se formar o poli tereftalato de 
etileno (PET), resina epóxi (ER) e poliuretano (PU). 
A figura 4 representa a classificação de polímeros de acordo com Marques (2009). 
 
 
Figura 4 – classificação dos polímeros quanto à origem, fusibilidade e aplicação(adap. MARQUES (2009)). 
 
Por ela, Tonet (2009) indica que, no quesito fusibilidade, os polímeros podem ser 
termoplásticos, os quais possuem cadeias lineares ou ramificadas, ou termofixos, 
apresentando estruturas tridimensionais. 
 
 Termoplástico: por apresentar ligações intermoleculares fracas, tipo Van der Waals, 
as mesmas podem ser rompidas facilmente, o que justifica a capacidade desse tipo 
de polímero ser frágil em processos de aquecimento e resfriamento. De acordo 
com Andrade (2007), a capacidade de amolecerem e fluírem quando submetidos à 
certa temperatura e pressão permitem sua moldagem e remoldagem, ou seja, 
tornam o polímero reciclável. Os principais exemplos que podem ser citados são o 
polietileno e o policloreto de vinila. 
 
 Termofixos: são materiais fluidos e que podem ser moldados quando submetidos à 
certa temperatura e pressão, formando ligações cruzadas entre as cadeias. 
Contudo, após solidificarem, novas aplicações de calor e pressão não alteram o 
material, portanto, sua capacidade de reciclagem é praticamente nula. Entre os 
termofixos mais conhecidos pode-se citar o poliéster insaturado e a resina epóxi 
(TONET, 2009). 
 
De acordo com Gorninsk e Kazmierczak (2008), tanto os polímeros naturais, quanto os 
sintéticos, podem ser classificados quanto à sua aplicação em elastômeros, fibras e 
plásticos. 
 
 Elastômeros: nesse tipo de polímero é necessário o processo de vulcanização para 
a formação de cadeias cruzadas, as quais tornam o material mais resistente a 
deformações. As principais propriedades dos elastômeros (borracha) são: 
flexibilidade em baixas temperaturas, resiliência e alta resistência a óleos, graxas, 
ácidos e bases. 
 
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 Fibras: para Tonet (2009), “as fibras são macromoléculas orientadas 
longitudinalmente, tendo relação entre seu comprimento e diâmetro bastante 
elevada”. As fibras são adicionadas aos compósitos para aumentar propriedades 
da sua matriz. Na construção civil, a fibra mais utilizada é de polipropileno. 
 
 Plásticos: são materiais compostos por polímeros orgânicos sintéticos e são fluidos 
no momento de seu processamento. O poli tereftalato de etileno (PET) se destaca 
pela sua vasta utilização na indústria por sua leveza, transparência e resistência a 
impactos. Quando reciclado, produz resinas poliéster não saturadas quimicamente 
e, segundo Tonet (2009), se corretamente formuladas, podem ser misturadas a 
agregados inorgânicos para produzir concretos de excelentes propriedades 
mecânicas. 
 
Para Canevarolo Júnior (2006), a classificação sugerida por Tonet (2009) é, na verdade, 
uma subdivisão daquela proposta por Gorninsk e Kazmierczak (2008). Assim, o polímero 
classificado como plástico pode se subdividir em termoplástico e termofixos. 
Ainda de acordo com o autor, a categoria “plástico” pode possuir mais uma subdivisão, 
que são os baroplásticos. Estes são polímeros que possuem estado físico borrachoso. 
A figura 5 representa a classificação segundo Canevarolo Júnior (2006). 
 
 
Figura 5 – classificaçao dos polímeros de acordo com seu comportamento mecânico (adapt. CANEVAROLO 
JÚNIOR (2006)) 
 
4 Compósitos poliméricos 
Os compósitos são considerados produtos formados pela combinação de dois ou mais 
materiais, com propriedades diferentes, que possam ser identificados, mesmo após a 
combinação (TONET, 2009). Com os materiais compósitos é possível alcançar produtos 
com diferentes atributos, tais como: leveza, ductilidade, resistência a altas temperaturas e 
choque, cortes e a propagação de trincas. 
Os concretos combinados com polímeros têm recebido considerável atenção pelo 
mercado da construção civil. Estes compósitos consistem na substituição parcial ou total 
do aglomerante, cimento Portland, por resinas poliméricas. 
Tendo conhecimento da microestrutura do concreto, a utilização de polímeros pode 
preencher os poros, parcial ou totalmente. Assim, a área de apoio da carga efetiva, à qual 
 
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o concreto é submetido, é ampliada, favorecendo a resistência mecânica, bem como 
dificultando a passagem de agentes agressivos e, portanto, aumentando a durabilidade 
do concreto (FERREIRA, 2001). 
O quadro 2 apresenta algumas propriedades dos compósitos de polímeros, como as do 
concreto impregnado de polímeros (PIC), do concreto modificado com polímeros (PMC) e 
do concreto polímero (PC). 
 
Quadro 2 – propriedades dos compósitos poliméricos (TONET (2009)). 
Compósito 
Resistência à 
tração (MPa) 
Resistência à 
elasticidade 
(GPa) 
Resistência à 
compressão 
(MPa) 
Absorção 
de água % 
PIC 10,5 42 140 0,6 
PMC 5,6 14 38 - 
PC 22 28 120 - 
 
Segundo Tonet (2009), o comportamento mecânico dos compósitos poliméricos pode ser 
considerado elevado principalmente do PIC e do PC, como mostrado na tabela. Esse 
comportamento favorece a utilização desses concretos em situações que exijam maior 
resistência, principalmente na tração à flexão. 
Cabe ressaltar que a diferença entre esses tipos de compósitos está na forma como o 
polímero é empregado. No concreto impregnado de polímeros, os monômeros, de baixa 
viscosidade, vão ser utilizados como agregados para preencher, total ou parcialmente, os 
poros vazios do concreto. Já no concreto polimérico e no concreto modificado com 
polímeros, os polímeros são utilizados como aglomerante, substituindo o cimento 
convencional. A diferença é que no PC o cimento Portland é totalmente substituído por 
uma resina polimérica, enquanto que no PMC é parcialmente substituído. 
Diferentes resinas podem ser empregadas nos compósitos. O tipo de resina pode 
influenciar nas propriedades finais do concreto. 
O quadro 3 apresenta os tipos mais comuns de acordo com Ferreira (2001), levando em 
consideração alguns aspectos importantes dentro da tecnologia do concreto. 
 
Quadro 3 – vantagens e desvantagens de diferentes tipos de resinas (FERREIRA (2001)). 
Propriedade da resina 
Tipo de resina 
Poliéster Epóxi Metacrilato poliuretana 
Custo V D D D 
Toxidade V D D D 
Aplicação N N V D 
Odor D D D V 
Cura em baixa temperatura N D V N 
Utilização V N D V 
Desgaste - - - - 
Retração D V D V 
V=vantagem D=desvantagem N=neutro 
 
 
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De forma geral, as resinas poliéster, epóxi, vinílicas, fenólicas e o metilmetacrilato, 
derivadas do petróleo, são utilizadas como aglomerante, apresentando boa resistência 
química, especialmente aos meios ácidos e contribuindo para características de 
flexibilidade, algo que o concreto convencional ou com aditivos não possui (RIBEIRO, 
2007). 
 
4.3 Concreto modificado com polímeros (PMC) 
O PMC é um concreto convencional com a adição de monômeros antes de sua cura, ou 
seja, um compósito que possui dois aglomerantes, o cimento Portland e um polímero. 
Segundo Tonet (2009), os monômeros mais utilizados são o SBR (borracha de butadieno-
estireno), o acetato polivinílico e o polimetil metacrilato. Ademais, o processo produtivo do 
PMC é semelhante ao do concreto convencional, o que possibilita maior aceitação na 
construção civil, além de poder ser moldado in loco. 
De acordo com o mesmo, a produção desse concreto especial consiste em adicionar o 
polímero, disperso em água, à mistura de concreto em seu estado fresco. Assim, na 
hidratação e na cura do cimento, forma-se um filme polimérico. Esse método pode 
aumentar em 50% a resistência do concreto, entretanto, alguns monômeros podem gerar 
efeito contrário, visto que pode existir incompatibilidade destes com o meio aquoso do 
concreto. 
O concreto modificado é mais viável que o concreto polímero, uma vez que utiliza 
componentes poliméricos em menor quantidade.Além dessa questão econômica, o PMC 
apresenta a questão estética, pois a utilização de certos monômeros, como o polimetil 
metacrilato, permite que o compósito fique colorido, o que atrai atenção para a 
arquitetura. 
Segundo Ribeiro (2007), o PMC pode apresentar as seguintes vantagens: baixa 
porosidade e absorção de água; permeabilidade e módulo de elasticidade reduzido; 
resistência à flexão e tração; resistência química e à abrasão; resistência a gelo/degelo; 
elevada aderência nos pontos de ligamento entre um concreto pré-existente e um 
concreto novo, nos casos de recuperação estrutural. 
Apesar das inúmeras vantagens, este tipo de concreto precisa de cuidados em seu 
processo de fabricação, onde devem ser consideradas variáveis como sua cura, que é 
bastante rápida, justificando a sua aplicabilidade na recuperação estrutural. 
 
4.4 Resinas utilizáveis 
Segundo Ferreira (2001), as resinas podem se apresentar na forma de emulsão, solução 
de polímeros ou na forma de monômeros solúveis (polimerizam após a mistura). 
Para Rossignolo (2003), o látex pode ser definido como pequenas partículas de polímeros 
orgânicos dispersas em água, originando um fluido de aspecto leitoso e coloração branca. 
Assim, o látex é formado por um sistema de copolímeros que compõem cerca de 50% de 
sua massa. 
O quadro 4 apresenta algumas propriedades do látex. 
 
 
 
 
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Quadro 4 – propriedades de alguns látex (FERREIRA (2001)). 
Tipo de polímero 
Sólido 
(%) 
Massa específica 
(Kg/dm
3
, 20
o
C) 
pH 
Viscosidade 
(cP, 20
o
C) 
Estireno-butadieno 48 1,01 10,0 26 
Acrilonitrila-butadieno 41 1,01 9,1 27 
Metacrilato de metila-
butadieno 
43 1,03 6,1 21 
Acrílico 46 1,05 9,5 250 
Neopreno 42 1,10 9,0 10 
Acetato de polivinila 50 1,09 2,5 17 
 
De acordo com Tonet (2009), a resina poliéster reciclada a partir do poli tereftalato de 
etileno (PET) já está sendo estudada em diversos países onde os compósitos poliméricos 
já ganharam força. Muitas são as indústrias que utilizam poliéster reciclado e a da 
construção civil já faz uso em divisórias e esquadrias. 
No Brasil, existem poucos registros de trabalhos desenvolvidos com esta resina poliéster 
reciclada como alternativa para aglomerantes em compósitos poliméricos. 
 
4.5 Etapas de produção 
No processo natural de hidratação do cimento, o polímero acrescenta uma alteração no 
processo de aglutinação. As partículas do polímero preenchem os espaços formados 
entre os grãos de agregados, tornando o concreto menos permeável (RIBEIRO, 2007). De 
acordo com Rossignolo (2003), dentre as maneiras de utilização de polímeros em 
concreto, a modificação com látex é mais vantajosa, permitindo a mesma utilização das 
tecnologias de produção do concreto convencional. Ballista (2001) ainda afirma que o 
processo convencional não se altera a não ser pela introdução do novo componente 
polimérico. 
Ainda segundo o autor, a ordem com que os elementos são misturados pode alterar 
algumas propriedades do compósito. Assim, para maximizar os benefícios da adição do 
polímero a ordem de colação na betoneira deve ser a seguinte: agregados graúdos, parte 
de água (60%), cimento, agregado miúdo, resina/látex diluída no restante de água. O 
polímero adicionado por último se justifica pelo fato de que ele deve ficar disperso na 
matriz, envolvendo o gel de cimento, os poros e os agregados, caso contrário, os 
agregados secos o absorveriam. 
Para produzir o concreto modificado com polímeros é necessário fazer a dosagem dos 
materiais, que segundo Ferreira (2001) é análoga a dos concretos convencionais. A 
dosagem é feita com relação em massa, como mostra o quadro 5. 
 
Quadro 5 – relação de materiais para dosagem (FERREIRA (2001)). 
Materiais Relação (em massa) 
Cimento Portland 1,0 
Látex (em sólidos) 0,15 
Areia 2,0 a 2,7 
Agregado graúdo 1,6 a 2,8 
Água 0,36 a 0,45 
 
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A mistura e o adensamento são iguais ao processo do concreto comum, devendo ser 
lançado dentro de 15 a 30 minutos para evitar fissuras. Já para a cura, são necessárias 
24 horas de cura úmida, e depois ao ar, na temperatura de 15oC a 27oC, isso porque 
ocorre a formação de um filme polimérico na superfície. 
Dessa forma, a limpeza dos materiais utilizados deve ser feita rapidamente logo após o 
uso, uma vez que o látex é aderente e seca com a exposição ao ar. 
 
4.6 Propriedades dos concretos modificados com látex 
Para Ballista (2001) as principais propriedades físicas e mecânicas do concreto 
modificado com látex em seu estado fresco são: 
 
 Consistência: aumento da trabalhabilidade devido ao efeito dispersante do látex 
combinado com água. Além disso, a inclusão do látex reduz o fator água/cimento. 
Este fator, segundo Rissognolo (2003), também pode ser relacionado com o efeito 
lubrificantes das partículas de polímeros. 
 
 Tempo de pega: esta propriedade é equivalente ou pouco maior se comparada aos 
concretos convencionais, uma vez que ela fica em função da hidratação do 
cimento. Contudo, Rissognolo (2003) afirma que a utilização de látex pode causar 
aumento significativo nos tempos de início e fim de pega. Os polímeros podem 
cobrir os grãos de cimento, diminuindo o contato destes com a água para 
hidratação. O aumento do tempo de pega pode delongar o desenvolvimento das 
resistências mecânicas iniciais dos concretos e argamassas. 
 
Já em relação ao concreto modificado com látex em seu estado endurecido, Ballista 
(2001) destaca as seguintes propriedades: 
 
 Resistência à compressão: ganhos significativos podem ocorrer devido à 
diminuição de água de amassamento. Essa propriedade é muito influenciada pelo 
teor e pelo tipo de látex utilizado, assim como pela quantidade de monômeros do 
polímero. Entretanto, Rissognolo (2003) diz que aumento de valores não são 
normalmente observados nesta propriedade e que, ainda, pode sofrer quedas caso 
haja incorporação excessiva de ar. 
 
 Resistência à tração: segundo Ballista (2001), os ganhos nessa característica 
podem chegar a 100%, afirmando que a adição do látex gera concretos mais 
resistentes à tração, flexão e aderência. 
 
 Módulo de elasticidade: tanto Ballista (2001) quanto Garcia, F. e Garcia, R. (2014) 
afirmam que a adição de látex gera concreto com menor elasticidade se trabalhado 
em altas temperaturas. 
 
 Permeabilidade: redução da permeabilidade e absorção devido o preenchimento 
parcial dos poros e vazios com o filme polimérico formado na etapa da cura. 
 
 
ANAIS DO 59º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2017 – 59CBC2017 12 
 Resistência à carbonatação: o preenchimento dos poros também causa a melhora 
dessa propriedade. 
 
5 Análise 
A partir dos elementos propostos por esta revisão é factível considerar que o concreto 
modificado com polímeros (PMC), apesar de suas finalidades, não tem os mesmos 
atrativos que os demais compósitos poliméricos. 
Considerados os dados registrados no quadro 2, acerca das propriedades dos 
compósitos poliméricos, é possível destacar que as propriedades do concreto impregnado 
com polímeros (PIC) torna sua aplicação mais vantajosa, principalmente quanto à 
resistência à compressão, pois nesse tipo de compósito o polímero reduz a relação 
água/cimento, o que favorece o aumento da resistência à compressão. Além disso, o 
preenchimento dos poros pelos polímeros também contribui para tal propriedade. Por 
outro lado, o concreto de polímeros (PC) apresenta o melhor desempenho em relação à 
tração, ainda mais se analisado em corpos de prova de menor idade, visto que quanto 
maior a idade de ruptura, menor o percentual assumido pela tração em relação à 
compressão, indicando que o tempo favorece mais à compressão que àtração. 
Contudo, o concreto modificado com polímeros (PMC) também tem sua relevância, 
principalmente relacionada à absorção de água, a qual se pode dizer nula. Além disso, a 
cura rápida do PMC permite sua utilização em reparos de construções e pisos, que 
normalmente exigem ligeira liberação. 
Para modificar o concreto e atribuir tais características, a escolha do polímero a ser 
utilizado tem grande significância. O quadro 3 que apresenta as vantagens dos materiais 
poliméricos ressalta os benefícios das resinas de poliéster, principalmente quanto ao 
custo, toxidade e aplicação. 
Com relação às propriedades do concreto modificado com polímeros, existem poucas 
divergências, sendo mais discutidas no tempo de pega e na resistência à compressão. 
Enquanto Basillas (2001) afirma que o tempo de pega do concreto modificado com látex é 
equivalente ao do concreto convencional, Rissognolo (2003) diz que pode haver aumento 
significativo. A explicação para o acréscimo do tempo de pega está relacionada à 
hidratação dos grãos de cimento, os quais podem ser encapsulados pelos polímeros. 
No quesito resistência à compressão, Basillas (2001) defende que esta propriedade pode 
aumentar. Já Rissognolo (2003) rebate, dizendo que é uma característica que não se 
altera e que pode, inclusive, diminuir dependendo do teor de ar incorporado. Ademais, 
ambos concordam que a escolha do látex pode influenciar e causar variações na 
resistência, ainda mais tendo em vista que o látex contem estabilizadores que aumentam 
a incorporação de ar. 
 
6 Considerações finais 
A adição de polímeros em argamassas e concretos pode atribuir propriedades de 
interesse para sua aplicação na engenharia. A leveza e a resistência química dos 
polímeros são algumas das características que justificam a análise deste material como 
um objeto de estudo para a formação de compósitos poliméricos. 
 
ANAIS DO 59º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2017 – 59CBC2017 13 
A combinação entre o cimento Portland e os monômeros possibilita a síntese de três 
concretos especiais: PIC, PC e PMC. Apesar dos dados apresentados serem mais 
favoráveis para o PC, este possui custo de produção mais elevado, limitando sua 
aplicação. Já o PMC, por ser constituído parcialmente de resina polimérica, passa a ser 
mais acessível. 
De acordo com este trabalho, o concreto modificado com polímeros pode apresentar 
vantagens em relação ao concreto convencional como resistência à tração e à 
carbonatação. Além disso, sua cura rápida possibilita maior empregabilidade em reparos 
industriais. Contudo, esta mesma característica atribui maior cuidados para a confecção 
do PMC. 
 
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