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29/11/2017 BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701042436&p2=3822173&p3=CEL0247&p4=103132&p5=AV&p6=22/11/2017&p10=91753958 1/6 Avaliação: CEL0247_AV_201701042436 » LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES Tipo de Avaliação: AV Aluno: 201701042436 - ANDERSON CANDIDO DA SILVA Professor: ROSEMARY DA SILVA GRANJA ANGELO RICARDO GRISOLI Turma: 9002/AB Nota da Prova: 7,5 Nota de Partic.: 0 Av. Parcial 2 Data: 22/11/2017 11:28:53 1a Questão (Ref.: 201701909565) Pontos: 1,0 / 1,0 Durante o Renascimento, os ideais da Antiguidade Clássica foram retomados por artistas e intelectuais. O antropocentrismo, ideologia segundo a qual o homem figura em uma posição de centralidade em relação ao universo, foi representado em diversas obras de arte. Considerando os estudos sobre a relação entre arte e ideologia, faça uma análise da obra Pietà (1498-1499), de Michelangelo, na qual ele reproduz a Virgem Maria com Jesus morto em seus braços. Em sua análise, considere o contexto histórico em que a obra foi produzida. (máximo de 5 linhas) Resposta: A arte no renascimento confrontava a arte na idade média que era pautada pela ideologia cristã, agora o estudo e tema principal das obras deixa de ser Deus e a espiritualidade e passa a ser o ser humano. Michelangelo, que era o artista predileto dos papas, executa em Pietá uma obra que equilibra as duas coisas: Mostra a dor e o sentimento humano da Virgem Maria ao carregar em seus braços o corpo de seu filho morto e ao mesmo tempo cria uma imagem sacra do amor divino e sacrifício de Cristo pela humanidade. Gabarito: A obra Pietà, de Michelangelo, não representa a figura santa da Virgem Maria com Jesus morto em seus braços, mas a figura de uma mãe que sofre pela perda de seu filho. A representação humana transmite ao espectador toda dor dessa perda. Fundamentação do(a) Professor(a): Gabarito:A obra Pietà, de Michelangelo, não representa a figura santa da 29/11/2017 BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701042436&p2=3822173&p3=CEL0247&p4=103132&p5=AV&p6=22/11/2017&p10=91753958 2/6 Virgem Maria com Jesus morto em seus braços, mas a figura de uma mãe que sofre pela perda de seu filho. A representação humana transmite ao espectador toda dor dessa perda. 2a Questão (Ref.: 201701909770) Pontos: 1,0 / 1,0 Ao adaptar um texto literário para o cinema, o cineasta pode optar por uma versão que seja fiel à proposta do escritor, como pode, também, utilizar-se apenas de elementos da obra literária para criar a sua adaptação. Nelson Pereira dos Santos foi fiel ao romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, ao adaptar a obra para o cinema. Ao comentar sua realização, o diretor destacou o trabalho de iluminação, que criou uma oposição luz e sombra a qual permitiu valorizar a paisagem hostil e representar o confronto do homem com a natureza. Abaixo, reproduzimos um trecho do livro e uma cena do filme. Elabore uma análise comparativa (máximo de 5 linhas) tendo como base a proposta utilizada na adaptação da obra literária para o cinema. "Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça; Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás." (RAMOS, Graciliano. Vidas secas. São Paulo: Record, 1998) Resposta: Geralmente quando lemos uma obra, criamos em nossas mentes imagens, buscamos sentir o que os personagens sentem e interpretar a nosso modo as cenas ali descritas. O cineasta ao adpatar a obra para o cinema, lança mão de recursos estéticos e da tecnologia disponível para transformar o texto literário em imagens, mostrar aos olhos aquilo que antes só havia na mente. A adaptação nesse caso específico se mantem fiel ao texto, embora isso não seja uma obrigação. Gabarito: Os elementos que aparecem no fragmento são representados na imagem. Parece que o sol está forte e as pessoas estão cansadas, exatamente como o texto expressa: "fazia horas que procuravam uma sombra". A posição das personagens, distanciadas, e como elas são representadas também são semelhantes, especialmente a de Sinhá Vitória. A cena do filme representa fielmente o fragmento do livro. 3a Questão (Ref.: 201701137779) Pontos: 1,0 / 1,0 O estudo da disciplina Linguagens da Arte e Regionalidades pretende: estimular o ingresso no ensino formal formar novos artistas desenvolver um aprendizado sobre a cultura ocidental desenvolver uma percepção estética do mundo desenvolver a capacidade crítica de reconhecer o valor de uma obra de arte 29/11/2017 BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701042436&p2=3822173&p3=CEL0247&p4=103132&p5=AV&p6=22/11/2017&p10=91753958 3/6 4a Questão (Ref.: 201701067930) Pontos: 1,0 / 1,0 O que torna a obra de arte um cânone? O reconhecimento do valor do artista a partir da criação de obras anteriores aceitas pela crítica. O valor monetário a ela atribuído pelo mercado internacional. A qualidade de representação da realidade. A sua permanência nos catálogos dos museus. O reconhecimento da recepção crítica e pública da originalidade e capacidade de expansão das ideias propostas pela obra. 5a Questão (Ref.: 201701058898) Pontos: 0,0 / 1,0 Compare as figuras abaixo, que apresentam mobiliários de épocas diferentes: a figura 1 corresponde a um projeto elaborado por Fernando e Humberto Campana e a figura 2, a um mobiliário do reinado de D. João VI. Acerca da comparação entre ambas as figuras, pode-se afirmar que: A produção artesanal empregado por Fernando e Humberto Campana caracteriza o processo de criação de mobiliários na contemporaneidade , enquanto a produção industrial caracteriza o mobiliário produzido no reinado de D. João VI. As diferenças entre ambas as cadeiras indicam que, ao longo do tempo, desde o reinado de D. João VI, o mobiliário foi se adaptando consoante as necessidades humanas, a capacidade técnica e a sensibilidade estética de uma sociedade. 29/11/2017 BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701042436&p2=3822173&p3=CEL0247&p4=103132&p5=AV&p6=22/11/2017&p10=91753958 4/6 O mobiliário de Fernando e Humberto Campana, ao contrário daquele do reinado de D. João VI, considera primordialmente o conforto que a cadeira pode proporcionar, ou seja, privilegia a função do objeto, em detrimento da forma. As formas predominantes no mobiliário de Fernando e Humberto Campana são complexas, enquanto as formas do mobiliário do reinado de D. João VI são simples, geométricas e elásticas, constituindo elemtentos orgânicos. os materiais e as ferramentas usados na confecção do mobiliário de Fernando e Humberto Campana, assim como os utilizados na confecção do mobiliário do reinado de D. João VI, determinaram a estética das cadeiras. 6a Questão (Ref.: 201701137276) Pontos: 1,0 / 1,0 O homem contemporâneo tem adquirido maior conhecimento sobre a arte devido: a um aumento do número de estudantes especializados em arte ao aumento de revistas especializadas em arte à popularidade dos artistas à divulgação da arte pelos meios de comunicação de massa ao maior número de museus em todo o mundo 7a Questão (Ref.: 201701058554) Pontos: 1,0 / 1,0 Leia o seguinte fragmento de I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias: Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi:/ Sou filho das selvas,/ Nas selvas cresci;/ Guerreiros, descendo/ Da tribo tupi.// Da tribo pujante,/ Que agora anda errante/ Por fado inconstante,/ Guerreiros, nasci;/ Sou bravo, sou forte,/ Sou filho do Norte;/ Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi.//Já vi cruas brigas,/ De tribos imigas, / E as duras fadigas/ Da guerra provei;/ Nas ondas mendaces/ Senti pelas faces/ Os silvos fugaces/ Dos ventos que amei." Sobre esse poema, Antonio Candido afirma que: “O I-Juca Pirama” é dessas coisas indiscutidas, que se incorporam ao orgulho nacional e à própria representação da pátria, como a magnitude do Amazonas, o grito do Ipiranga ou as cores verde e amarela.” (CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 8.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1997. v.2. p.75.) Com base na citação de Antonio Candido, é possível afirmar que nos versos acima citados ocorre: Enaltecimento dos padrões aristocráticos de conduta, comprometidos com os desdobramentos da luta popular pela Independência. Crítica às virtudes naturais dos indígenas, interpretadas num código que as identificava com a coragem e a fidalguia cavalheirescas. Valorização do lendário e do folclórico, tomados como inspiradores de uma arte nacional de estilo primitivista. Culto da simplicidade e da modéstia, vistas como bases morais inspiradoras para o desenvolvimento da vida burguesa. Condenação do processo colonial, responsável pela descaracterização da cultura indígena e dos valores populares. 8a Questão (Ref.: 201701058900) Pontos: 1,0 / 1,0 Ao reeditar seu primeiro livro – Alguma poesia –, Carlos Drummond de Andrade suprimiu dois poemas, a saber, “Eu também já fui brasileiro” e “Europa, França e Bahia”, mas incluiu “Sentimental”. Leia os trechos dos poemas abaixo para responder o que se pede: Eu também já fui brasileiro: "Eu também já fui brasileiro/ Moreno como vocês./ Ponteei viola, guiei forde/ e 29/11/2017 BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701042436&p2=3822173&p3=CEL0247&p4=103132&p5=AV&p6=22/11/2017&p10=91753958 5/6 aprendi na mesa dos bares/ que o nacionalismo é uma virtude/ Mas há uma hora em que os bares se fecham/ e todas as virtudes se negam./ […]" Europa, França e Bahia: " […] Meus olhos brasileiros se enjoam da Europa./ […]/ Chega!/ Meus olhos brasileiros se fecham saudosos./ Minha boca procura a "Canção do Exílio"./ Como era mesmo a "Canção do Exílio"?/ Eu tão esquecido de minha terra.../ Ai terra que tem palmeiras/ onde canta o sabiá!" Sentimental: "Ponho-me a escrever teu nome/ com letras de macarrão./ No prato, a sopa esfria, cheia de escamas/ e debruçados na mesa todos contemplam/ esse romântico trabalho.// Desgraçadamente falta uma letra,/ uma letra somente/ para acabar teu nome!/ Eu estava sonhando.../ E há em todas as consciências este cartaz amarelo:/ ”Neste país é proibido sonhar.”" Assinale a alternativa que traz uma declaração de Drummond, em carta a Mário de Andrade, que tenha relação com mudança na estrutura do livro. “É sobre o Osvaldo, e não pode prestar porque, além de eu não fazer crítica que preste, foi feito em condições particularmente penosas. Brinquei um pouco com Osvaldo; diga se fui injusto. Não quis sê-lo, isso não. O povo talvez não compreenda, mas ele, você, alguns mais compreenderão.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.165) “Tímido e inexperiente como sou, acompanho com interesse as suas pesquisas e tentativas no sentido de ‘“estilizar o brasileiro vulgar’; não me meto nelas porque, para mim, ainda é cedo. Não fiz a volta à língua, nem me libertei de todo da carga filológica que todos nós trazemos do grupo escolar.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário de. Correspondência de Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2002. p.108) “Também eu já estou aporrinhando de brasileirismo confessado. Meu brasileirismo agora já está assimilado, já faz parte de mim, não me preocupa mais. Se não enxergo errado em mim mesmo, estou percebendo que meus versos agora pendem para um sem-vergonhismo dos sentidos quase ingênuo de tão cínico, e se preocupam cada vez mais em falar de mulher, de amor, de besteiras universais, não de Brasil, de palmeiras, onças, papagaios, Ouro Preto etc..” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.325-326) “O resto falhou, mas a boa vontade continua. Tem muitíssimos defeitos, a colaboração é o que há de mais arca-de-Noé, a parte material não agrada, mas em Minas é isso mesmo, não se pode fazer muito melhor do que fizemos. Teu magnífico ‘Capítulo’ salvou a nossa honra literária, comprometida pelo inevitável passadismo de alguns colaboradores. Obrigado pelo inestimável apoio que você nos deu.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.133) “Não me sinto capaz de grandes coisas, por isso também não sinto dificuldade em renunciar a executá- las. […] E não me queira mal, se um dia eu te escrever que rasguei o meu caderno de versos.” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.208) 9a Questão (Ref.: 201701067945) Pontos: 0,0 / 0,5 A composição da poesia concreta se dá: pela integração entre o som, a visualidade e o sentido das palavras pela elaboração de neologismos pela maior variedade de palavras na elaboração dos versos pelo ritmo dos versos associado ao som das palavras, e sem preocupação com a visualidade do texto pela elaboração das imagens utilizadas no poema. 10a Questão (Ref.: 201701059833) Pontos: 0,5 / 0,5 O filme "Arquitetura da Destruição"do diretor Peter Cohen é considerado como um dos melhores estudos sobre o nazismo no cinema. Hitler também foi considerado um artista (o veio artístico do "arquiteto da destruição" tinha grandes pretensões) , mas isso não eliminou os estragos provocados pela sua estratégia de conquista universal. Neste sentido podemos dizer que o nazismo associado à arte: Representou uma histeria coletiva Representou uma mudança positiva na arte moderna Tinha como um de seus princípios fundamentais a missão de embelezar o mundo, nem que para tanto destruísse todo o mundo. Tinha como um de seus princípios fundamentais a missão de propagar a arte degenerada. Aceitou a estética do feio na obra de arte 29/11/2017 BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=260715510&p1=201701042436&p2=3822173&p3=CEL0247&p4=103132&p5=AV&p6=22/11/2017&p10=91753958 6/6 Período de não visualização da prova: desde 16/11/2017 até 28/11/2017.
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