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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UNIDADE PENEDO GUSTAVO HENRIQUE FERREIRA LIMA JEISIELY DA CRUZ SILVA THAIRES SANTOS ANDRADE THIAGO PEREIRA FERREIRA RELATÓRIO – CINEMÁTICA Penedo-AL, 2017 GUSTAVO HENRIQUE FERREIRA LIMA JEISIELY DA CRUZ SILVA THAIRES SANTOS ANDRADE THIAGO PEREIRA FERREIRA RELATÓRIO – CINEMÁTICA Relatório sobre o experimento de cinemática, realizado no Laboratório Multidisciplinar, sob orientação do Prof. Dr. José Pereira Leão Neto, como requisito para avaliação da disciplina de Laboratório de Física 1. Penedo-AL, 2017 Sumário 1. INTRODUÇÃO.........................................................................................3 2. OBJETIVO I , II....................................................................... ................6, 12 3. MATERIAL UTILIZADO I, II.................................................................6, 12 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL I, II.............................................6, 13 5. RESULTADO E DISCUSSÃO I, II.........................................................9, 15 6. CONCLUSÃO...........................................................................................19 7. REFERENCIAS........................................................................................19 4 1. INTRODUÇÃO A Cinemática (do grego movimento) é a parte da mecânica que descreve o movimento, determinando a posição, a velocidade e a aceleração de um corpo em cada instante, sendo que não se preocupa como o movimento aconteceu, ou seja, com suas causas (dinâmica). Estuda características de partículas ou pontos de mateias entre outros, onde os copos estão em movimento de uma forma igual e neste momento da física despreza-se suas dimensões. Alguns conceitos são de extrema importância para o entendimento do assunto, como: referência que se trata simplesmente do ponto de origem, onde será também a origem do sistema de coordenadas. Mais um conceito é a trajetória, que é lugar geométrico dos pontos pelos quais a partícula passou ao longo do tempo Dizemos que um corpo está em repouso se a sua posição não muda com o tempo. Se, no entanto, sua posição variar com o tempo, ele estará em movimento. O Movimento Retilíneo Uniforme basicamente está relacionado a um movimento de um corpo em um referencial ao longo de uma reta de maneira uniforme, com velocidade constante. Existe duas classificações para o M.R.U: Movimento Uniforme Progressivo Movimento Uniforme Retrógrado (ou regressivo). A seguir função horária do espaço chamada assim pois, sabendo a velocidade e a posição inicial de um corpo Com a imagem a seguir, pode-se entende que a partícula com velocidade v ocupa a posição x0 no tempo t0. No instante t, a partícula ocupa a posição x. então a parti dessa análise, sabe-se agora que neste tipo de movimento apenas o deslocamento de varia com o tempo, mas a velocidade é constante. 𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑉(𝑡 − 𝑡𝑜) (Eq.01) Figura 1: Movimento Retilíneo Uniforme 5 Ao contrário do que foi dito sobe o tópico anterior o Movimento Uniformemente Variado está relacionado a um movimento onde há variação (da velocidade em função do tempo) e aceleração, onde o corpo sofre aceleração à medida que o tempo passa. O conceito físico de aceleração, difere um pouco do conceito que se tem no cotidiano. Na física, acelerar significa basicamente mudar de velocidade, tanto tornando-a maior, como também menor. Já no cotidiano, quando pensamos em acelerar algo, estamos nos referindo a um aumento na velocidade. A classificação para M.R.U.V são: Movimento acelerado uniformemente onde define um corpo cuja velocidade aumenta no mesmo espaço de tempo e Movimento retardado uniformemente define um corpo em desaceleração, ou seja, freando, o qual é identificado com sinal negativo. Na figura a seguir, mostra que o carro parte velocidade inicial v0 no instante t = 0 e num instante t qualquer ele estará com velocidade. 𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑉𝑜𝑡 + 𝑎𝑡2 2 (Eq.02) Figura 2: Movimento Uniformemente Variado 6 PARTE 1 – MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME 2. OBJETIVO: Investigar o movimento descrito pelo corpo, através de medidas de tempo. 3. MATERIAL UTILIZADO: -Trilho -Cronômetro -Roldana -Unidade de fluxo de ar; -Cabo de força 1,5 m; -Mangueira aspirador 1,5 m; -Carrinho para trilho de ar; -Pesos -Barbantes 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Foi utilizado um trilho, mostrado na imagem 3 a seguir: Para melhor entendimento, a imagem assim mostra um trilho de ar com uma imagem adequada: Figura 3: Trilho de ar 7 Inicialmente foi definida a posição inicial X0 na marca de 700 mm na marcação do trilho; Definida também a posição final em X = 400 mm, então tem-se o deslocamento do carrinho através de Δx = |X – X0|; Foi colocada a roldana na extremidade do trilho; Prendido uma extremidade do barbante numa das extremidades do carrinho e a outa extremidade do barbante no suporte para massa; Foi adicionado no suporte, 1 (uma) massa de 20g; O trilho foi ajustado de maneira que o suporte de massa aferidas tocasse a superficie da bancada antes que o carrinho passasse pela posição X0 = 700mm.Ajustado o fluxo de ar, ligando o sistema de fluxo de ar; utilizado o cronômetro digital; Libera-se o carrinho, anotando na tabela a baixo o tempo indicado no cronômetro digital; Foi zerado o cronômetro e repetido até obter três valores de tempo; Os passos anteriores foram refeitos, sempre aumentando a distância de 0,100m até completa a tabela abaixo. Massa (g) N° X0 (m) X (m) Δx t1 (s) t2(s) t3 (s) tm (s) Vm (m/s) Tabela 1: Tabela para preenchimento de dados Figura 4: Trilho de ar; Fonte: Google imagens 8 Figura 5: Equipe se preparando para medição 9 5. RESULTADOS E DISCUSSOES Para que alguns valores da tabela dos resultados fossem preenchidos, foi necessário realiza pequenos cálculos, onde as fómulas estão descritas a seguir: O tempo médio : tm (s) = t1+t2+t3 3 (eq.03) A velocidade média : Vm (m/s) = Δx tm (eq.04) O erro : E =|Vexato - Vlido| (eq.05) Massa (g) N° X0 (m) X (m) Δx t1 (s) t2(s) t3 (s) tm (s) Vm (m/s) 20 1 0,7 0,4 0,3 0,53 0.52 0,53 0,527 0,57 ± 0,011 20 2 0,3 0,4 0,74 0,73 0,71 0,727 0,55 ± 0,011 20 3 0,2 0,5 0,89 0,82 0,87 0,860 0,58 ± 0,011 <Vm> 0,567 Tabela 2: Valores obtidos Com os resultados presentes na tabela, se tem a possibilidade de observa que as posições variam com o tempo de forma igualitária, todavia a velocidade permanece quase que contante, tendo um erro de 1, 1% apenas. Com essas caracteristicas que temos a opotunidade de constatar na pratica, mostram-nos que o movimento é de fato um MRU - Movimento Retilíneo Uniforme que foi definido anteriormente. A parti desses valores, foi construído um gráfico da posição em função do tempo e determinado o coeficiente angular e linear. 10 Com o auxílio do Excel, dá para descobrir o coeficiente angular e linear, e com os valores, que estão no gráfico, percebemos que ele equivale ao valor davelocidade média do movimento estudado. Na literatura, sabe-se que a equação horária S = (t) do movimento MRU é S = So +Vt (eq.01). Então como está apresentado na equação presente no gráfico o coeficiente angula será a média da velocidade, sabendo que existe um erro que pode ser de medição ou condições do equipamento e temos o coeficiente linear que é So, mas precisamos conferi através dos cálculos: S = So + V.T 0,4 = So +(- 0,592.0,527) So = 0,4+0,312 So = 0,712m Observamos que o valor é igual, então pode-se dizer que a função horária dos espações para o movimento do copo estudado como S = 0,712-0,592t e classificamos assim o movimento em MRU – retrógado, pois a velocidade é negativa e o gráfico é uma está decrescente. A seguir apesentamos o gráfico da velocidade em função do tempo construído a parti da tabela que foi mostrada os valores coletados no experimento. O gráfico não ficou totalmente uma reta por falhas de medição, por isso, o erro está de 1, 1%, dento do aceitável. y = -0,5926x + 0,7176 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 P o si çã o f in al ( m ) Tempo (s) Posição final x Tempo Série1 Linear (Série1) Grafico1 : Posição final x Tempo 11 Com ele percebemos mais uma vez que o movimento apresentado no experimento tem características principais de um MRU, pois sua reta V=f (t) é paralela em relação ao eixo do tempo, ou seja a velocidade não variou com o tempo, tornando-se constante. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 V el o ci d ad e (m /s ) Tempo (s) Velocidade x Tempo Série1 Grafico 2: Velocidade x Tempo 12 PARTE 2 – MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME VARIADO 2. OBJETIVO: Investigar o movimento descrito pelo corpo sob a influência de uma força resultante constante. 3. MATERIAL UTILIZADO: -Trilho -Cronômetro -Roldana -Unidade de fluxo de ar; -Cabo de força 1,5 m; -Mangueira aspirador 1,5 m; -Carrinho para trilho de ar; -Pesos -Barbantes 13 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Inicialmente foi definida a posição inicial X0 na marca de 900 mm na marcação do trilho; Definida também a posição final em X = 400 mm, então tem-se o deslocamento do carrinho através de Δx = |X – X0|; Foi colocada a roldana na extremidade do trilho; Prendido uma extremidade do barbante numa das extremidades do carrinho e a outa extremidade do barbante no suporte para massa; Foi adicionado no suporte, 1 (uma) massa de 20g; O trilho foi ajustado de maneira que o suporte de massa aferidas tocasse a superficie da bancada antes que o carrinho passasse pela posição X0 = 900mm. Ajustado o fluxo de ar, ligando o sistema de fluxo de ar; utilizado o cronômetro digital; Libera-se o carrinho, anotando na tabela a baixo o tempo indicado no cronômetro digital; Foi zerado o cronômetro e repetido até obter três valores de tempo; Figura 6: Equipe fazendo medições 14 Os passos anteriores foram refeitos, sempre aumentando a distância de 0,100m até completa a tabela abaixo. N° X0 (m) X(m) Δx(m) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s) t2 m(s2) v0(m/s) vm(m/s) am(m/s2) Figura 7: Equipe fazendo o experimento Tabela 3: Para adicionar dados 15 5. RESULTADOS E DISCUSSOES Foram utilizadas as seguintes equações para obtenção dos valores do tempo médio, velocidade média, quadrado do tempo médio e aceleração media. Com essas equações foi possível construir a tabela solicitada no relatório. Segue abaixo as equações e em seguida a tabela com o preenchimento dos dados: O tempo médio : tm (s) = t1+t2+t3 3 (eq.03) A velocidade média : Vm (m/s) = Δx tm (eq.04) O erro : E =|Vexato - Vlido| (eq.05) O quadado o tempo médio : t2 = tm 2 = tm . tm (eq. 06) A aceleação : a = Δv t (eq.07) N° X0 (m) X(m) Δx(m) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s) t2 m(s2) v0(m/s) vm(m/s) am(m/s2) 1 0,9 0,4 0,5 0,71 0,70 0,75 0,720 0,518 0 0,694 0,964±0,046 2 0,3 0,6 0.76 0,81 0,79 0,787 0,619 0 0,762 0,968 ±0,046 3 0,2 0,7 0,81 0,82 0,80 0,810 0,656 0 0,864 1,031 ±0,046 4 0,1 0,8 0,88 0,90 0,84 0,873 0,762 0 0,916 1,049 ±0,046 <am> 1,012 Analisando os dados obtidos, utilizamos o software Excel para construção de dois gráficos com a distância percorrida do carrinho (em metros) em função do tempo (em segundos), sendo que o segundo gráfico o tempo está elevado ao quadrado para se obter uma maior linearização da função. Observamos nos gráficos que o o tempo varia conforme a distancia percorrida pelo carrinho, sendo assim concluímos que temos um MRUV (movimento retilíneo uniforme). Tabela 4: Com dados prontos 16 Levando em consideração que o erro está de 4,6% e está dentro da tolerância, percebemos ainda que modificou os valores de uma forma que podia melhora, esses erros são comuns, quando as medidas não estão constantes, ou seja, pode te sido por erro humano, nós alunos quando medimos o tempo, ou até mesmo o equipamento colocado de forma inclinada na bancada. 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 P o si çã o ( m ) Tempo (s) Posição em função do tempo Série1 Linear (Série1) y = -1,2637x + 1,0575 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 P o si çã o ( m ) Tempo ao quadrado (s2) Posição em função do tempo ao quadrado (Linearização) Série1 Linear (Série1) Linear (Série1) Grafico 3: Posição em função do tempo Gafico 4: Linearização 17 Sabendo que a variação do tempo é 0,762 e a variação da posição é 0,8 iremos encontrar a Tg=0,8/0,762 e isso vai dar 1,0499 e isso vai ser o valor da metade da aceleração. Com os seguintes valores: usando a seguinte fórmula 𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑉𝑜𝑡 + 𝑎𝑡2 2 0,9 = So +(-1,0499.0,86) So = 1,80 m Para encontramos também o valor do coeficiente angular, deve-se usa a mesma fórmula descrita anteriormente 𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑉𝑜𝑡 + 𝑎𝑡2 2 0,9 = 1,80 + a .0,524 a = 1,77 m/s2 Substituindo os valores na equação 𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑉𝑜𝑡 + 𝑎𝑡2 2 encontraremos o coeficiente linear. Para encontramos o coeficiente angular completo é só pegar o valor da tg e multiplicar por dois, sendo assim encontraremos a=2,0998 m/s ao quadrado. Assim poderemos encontrar a equação horaria X=f(t) do nosso movimento: S=1,80+1,77t2 y = 1,5177x - 0,4014 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 V el o ci d ad e (m /s ) Tempo (s) Velocidade em função do tempo Série1 Linear (Série1) Linear (Série1) Gafico 5: Velocidade em função do tempo 18 Quando construímos o gráfico velocidade em função do tempo no MRUV, a área sob o gráfico é fisicamente interpretada como a área que o objeto se moveu. A variação do espaço é calculada S=(0,910*0873)/2 que isso será aproximadamente 0,4 m, enquanto a variação do tempo será 0,873. Agora para descobrirmos os coeficientes angular e linear pelo gráfico VxT iremos fazer a tg=0,910/0,873, que será igual a 1,042. Este valor encontrado além de ser o coeficiente angular também será o valor da aceleração. Para encontraro coeficiente linear usaremos a uma equação do primeiro grau com formato y=ax+b onde os valores serão atribuídos da seguinte forma : 0,910=1,042*0,873+b e o valor do coeficiente linear será igual a 0,0003 que em termos de arredondamento b=0. Comparando o valor encontrado em b, percebemos que o coeficiente linear é igual a velocidade inicial, uma vez que a velocidade inicial é zero sendo assim vamos escrever a equação da velocidade que é V=Vo+at, sabendo que Vo=0 e a=1,042 teremos V=1,042t y = 0,6024x + 0,5226 0,94 0,96 0,98 1 1,02 1,04 1,06 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 A ce le aç ão ( m /s 2 ) Tempo (s) Aceleração em função do Tempo Série1 Linear (Série1) Grafico 6: Aceleração em função do Tempo 19 6. CONCLUSÃO O presente relatório tem como proposito demonstrar as vertentes da cinemática aplicada a um experimento de movimento retilíneo uniforme e movimento uniformemente variado, no qual é estudado o movimento de um corpo no trilho de ar, é observada entre outras coisas a diminuição na força de atrito que possibilita o deslocamento do carrinho sobre a camada de ar, eliminando o contado entre a superfície do trilho e a superfície do carrinho, levando em consideração que o atrito entre o carrinho e o trilho se já desprezível. Verificamos que no MRU a velocidade é constante e o seu gráfico V x T é uma reta paralela ao eixo dos tempos. Com o gráfico S x T percebemos através da inclinação da reta que seu coeficiente angular é igual a velocidade do móvel e o coeficiente linear é o seu espaço inicial No MRUV podemos comprovar, que o seu coeficiente angular é a aceleração e que permanece constante ao longo do tempo também concluímos que o espaço percorrido pelo móvel pode ser calculado através do gráfico V x T. já a velocidade pode ser encontrada com a área gráfico a x t. Os resultados foram aceitáveis tendo em vista que o erro poderia ter sido melhor. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.infoenem.com.br/conceitos-do-movimento-retilineo-uniformemente- variado/ http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/muv.php https://www.infopedia.pt/$movimento-retilineo-uniformemente-variado http://hidrodidatica.com.br/colchao-de-ar-linear-com-fluxo-trilho-experimento-mru-mruv- cinematica-dinamica.php
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