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PDF Aula 026 - Constitucional

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1 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Cristiano Lopes – Direito Constitucional 
Curso de Direito Constitucional 
 
Estrutura do 
Poder Legislativo Federal 
 
No Brasil vigora o bicameralismo federativo, no âmbito federal. Ou seja, o Poder Legislativo no 
Brasil, em âmbito federal, é bicameral, isto é, composto por duas Casas: a Câmara dos deputados e 
o Senado Federal, a primeira composto por representante do povo e a segunda representando os 
Estados-membros e o Distrito Federal, adjetivando, assim, o nosso bicameralismo, que é do tipo 
federativo, como visto. 
Estrutura do 
Poder Legislativo Estadual 
 
ü Unicameralismo: o legislativo estadual é composto pela Assembléia legislativa, composta 
pelos Deputados Estaduais, também representes do povo do Estado. 
ü Número de Deputados Estaduais: O número de Deputados à Assembléia Legislativa 
corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o 
número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais 
acima de doze (CF, art. 27). 
ü Mandato: O mandato dos deputados Estaduais será de 4 anos. 
 
 
 
Estrutura do 
Poder Legislativo Municipal 
 
ü Unicameralismo: o legislativo municipal é composto pela Câmara Municipal (Câmara de 
Vereadores), composta pelos vereadores, representantes do povo do Município. 
ü Número de Vereadores: O número de Vereadores será proporcional à população do 
Município, até os limites estabelecidos no art. 29, IV, nos termos da redação conferida pela 
EC n. 58, de 23 de setembro de 2009. 
ü Mandato: O mandato dos Vereadores será de 4 anos. 
 
 
 
 
 
 
2 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Estrutura do 
Poder Legislativo Distrital 
 
ü Unicameralismo: o legislativo distrital é exercido pela Câmara Legislativa (CF, art. 32, caput), 
composta pelos Deputados Distritais, que representam o povo do Distrito Federal. 
ü Aplicação das características dos Estados: Conforme determina o art. 32, §3°, aos 
Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o dispositivo no art. 27, ou seja, todas 
as regras estabelecidas para os Estados valem para o Distrito Federal. 
 
Estrutura do poder 
legislativo dos territórios Federais 
 
ü Regra geral: O art. 33, §3°, reza que a lei disporá sobre as eleições para a Câmara 
Territorial e sua competência deliberativa. 
ü Contudo, como não existem Territórios Federais, ainda não foi regularizado tal dispositivo 
constitucional. 
 
Câmara dos Deputados 
 
ü Composição: a Câmara dos Deputados é composta por representantes do povo, ou seja, por 
Deputados Federais eleitos que manifestam a vontade do povo. 
ü Eleições: Os Deputados Federais são eleitos pelo povo segundo o princípio proporcional, ou 
seja, conforme dispõe o art. 45, §1°. 
ü Número de Deputados Federais: Cada unidade Federativa (Estados-membros e DF) terão de 
oito a setenta Deputados Federais. 
ü Mandato: o mandato de cada Deputado será de quatro anos. 
 
SENADO FEDERAL 
 
ü Eleição: Os Senadores são eleitos pelo povo segundo o princípio majoritário. 
ü Número de Senadores: Cada Estado e o Distrito Federal elegerão o número fixo de 3 
Senadores, sendo que cada Senador será eleito com dois suplentes. 
ü Mandato: O mandato de cada Senador é de oito anos, por tanto, duas legislatura. 
ü Renovação dos Senadores: A renovação dos Senadores eleitos dar-se-á de quatro em quatro 
anos, na proporção de 1/3 e 2/3. 
ü 
REQUISITOS – CF, art. 14, § 3° 
 
 
 
 
3 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
 
Sessão Ordinária – O caput do art. 57, estabelece que o Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, 
na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Nesse 
período, chamado de sessão legislativa, os parlamentares se reúnem ordinariamente. 
 
Sessão Extraordinário – Fora do período acima citado, ou seja, de 18 a 31 de julho e de 23 de 
dezembro a 1°de fevereiro. Temos o recesso parlamentar, e havendo necessidade, os 
parlamentares serão convocados extraordinariamente. (CF, art. 57, §6°). 
 
Sessão conjunta – Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o 
Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: 
 
ü inaugurar a sessão legislativa; 
ü elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; 
ü receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República; 
ü conhecer do veto e sobre ele deliberar (CF, art. 57, §3°). 
 
Sessão preparatória – Apesar de termos visto que a sessão ordinária só como em 2 de fevereiro, 
cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro 
ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 
2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente. 
 
DAS COMISSÕES PARLAMENTARES 
 
ü Comissão temática ou em razão da matéria – As comissões temáticas estabelecem-se em razão 
da matéria (por exemplo, comissão de saúde, orçamento, transporte, constituição e justiça, etc) 
e são permanente (CF, art. 58, §2°). 
ü Comissão especial ou temporária – Essas comissões especiais são criadas para apreciar uma 
matéria especifica, extinguindo-se com o término da legislatura ou cumprida a finalidade para a 
qual foram criadas. 
ü Comissão mista – São formadas por Deputados e Senadores para apreciar, dentre outros e em 
especial , os assuntos que devam ser examinados em sessão conjunta pelo Congresso Nacional. 
Devemos lembrar importante comissão mista permanente que é a comissão mista de 
orçamento. 
ü Comissão representativa – Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do 
Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, 
com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, 
a proporcionalidade da representação partidária. 
 
 
 
 
 
4 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Comissão Parlamentar de inquérito – As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes 
de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das 
respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto 
ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato 
determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério 
Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
 
COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO CPI’s 
 
ü O objetivo das CPI’s não é apurar crimes, mas, sim, aprimorar a atividade legislativa, além de 
fiscalizar os poderes públicos. É importante ressaltar que CPI não julga; apenas investiga. 
ü CRIAÇÃO – Podem ser criadas pela CD e pelo SF, conjunta ou separadamente. 
ü OBJETO – Buscam apurar FATO DETERMINADO. 
ü PRAZO – Certo, embora possa haver prorrogações. 
ü PODERES – As CPI’s têm poderes de investigação, próprios das autoridades judiciais. 
ü CONCLUSÕES – As CPI’s nunca podem impor penalidades ou condenações 
 
IMUNIDADES PARLAMENTARES 
 
ü Imunidade parlamentares são prerrogativas inerentes à função parlamentar, garantidoras do 
exercício do mandato parlamentar, com plena liberdade. 
ü Referida prerrogativa, como vemos, dividem-se em dois tipos: 
 
a) imunidade material, real ou substantiva (também denominada inviolabilidade), implicando 
a exclusão da pratica de crime, bem como a inviolabilidade civil, pelas opiniões, palavras ou 
votos parlamentares (art. 53, caput), 
b) imunidade processual, formal ou adjetiva, trazendo regras sobre prisão e processo criminal 
dos parlamentares (CF,art. 53, §§2° e 5°). 
 
ü Parlamentares Estaduais – De acordo com o art. 27, § 1º, aos Deputados Estaduais serão 
aplicadas as mesmas regras as prevista na Constituição Federal sobre sistema eleitoral, 
inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e 
incorporação às Forças Armadas. 
ü Parlamentares Municipais – De acordo com o art. 29, VIII, os Municípios reger-se-ão por lei 
orgânica, que deverá obedecer, dentre outras regras, à da inviolabilidade dos Vereadores por 
suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município, ou 
seja, o Vereador Municipal somente terá imunidade material e na circunscrição municipal, não 
lhe tendo sido atribuída a imunidade formal ou processual. 
 
Perda do mandato do 
Deputado e do Senador 
 
ART. 55 DA CF/88 ESTABELECE QUE PERDERÁ O MANDATO O DEPUTADO OU SENADOR: 
ü Que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; 
ü Cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; 
ü Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias 
da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada; 
ü Que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; 
ü quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição 
ü Que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. 
 
 
 
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Processo Legislativo 
 
 
 
ü Fase inicial ou introdutória: que se refere à iniciativa legislativa Competência 
ü Fase constitutiva: que abrange a deliberação parlamentar, em que é feita a discussão e 
votação dos projetos e a deliberação executiva, que ocorre por meio da sanção ou do veto; 
ü Fase complementar: que abrange a promulgação e a publicação. 
 
 
ESPÉCIES NORMATIVAS 
 
O art. 59 da CF/88 estabelece que o processo legislativo envolverá a elaboração das seguintes 
espécies normativa: 
I - emendas à Constituição; 
II - leis complementares; 
III - leis ordinárias; 
IV - leis delegadas; 
V - medidas provisórias; 
VI - decretos legislativos; 
VII - resoluções. 
 
EMENDA CONSTITUCIONAL 
 
ü Poder constituinte derivado reformador. 
 
ü Iniciativa (CF, art. 60, I, II e III) – Trata-se de iniciativa privativa e concorrente para alteração da 
Constituição. Neste sentido é que a CF só poderá ser emendada mediante proposta: 
 
a) De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; 
b) Do Presidente da República; 
c) De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, 
cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 
 
 
 
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ü Quorum de aprovação (CF, art. 60, §2°) – A proposta será discutida e votada em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três 
quintos dos votos dos respectivos membros. 
ü Proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada (CF, art. 60, §5°) – A matéria 
constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de 
nova proposta na mesma sessão legislativa. 
ü Limitações circunstanciais (CF, art. 60, §1°) – Em determinadas circunstâncias, o constituinte 
originário vedou a alteração do texto, em decorrência da gravidade e anormalidade 
institucionais. Nesses termos, a CF não poderá ser emendada na vigência de intervenção 
federal, estado de defesa ou estado de sítio. 
ü Limitações materiais (CF, art. 60, § 4°) - O poder constituinte originário estabeleceu também 
algumas vedações materiais, ou seja, definiu um núcleo intangível, comumente chamado pela 
doutrina de Cláusulas pétreas. 
 
Lei complementar e lei ordinária 
 
ü Semelhanças – O processo legislativo de constituição de constituição das leis complementares e 
ordinárias constituem-se, basicamente, em três fases distintas: 
ü Fase inicial (que se refere à iniciativa legislativa); 
ü Fase constitutiva (que abrange a deliberação parlamentar, em que é feita a discussão e votação 
dos projetos e a deliberação executiva, que ocorre por meio da sanção ou do veto) e a 
ü Fase complementar (que abrange a promulgação e a publicação). 
ü Aspecto material: As hipóteses de regulamentação da Constituição por meio de lei 
complementar estão taxativamente previstas no texto da CF (Ex.: CF, arts. 7°, I; 14,§ 9°; 18, §§ 2°, 
3° e 4°, etc). Em relação às leis ordinárias, o campo material Poe elas ocupado é residual, ou 
seja, tudo que não for regulamentado por lei complementar, decreto legislativo e resolução, 
poderá ser regulamentado por lei ordinária. 
ü Aspecto formal: No tocante ao aspecto formal, a grande diferença entre a lei complementar e a 
lei ordinária está no quorum de aprovação de respectivo projeto de lei. Enquanto a lei 
complementar é aprovada pelo quorum de maioria absoluta, as leis ordinárias o serão pelo 
quorum de maioria simples. 
 
Lei delegada 
 
ü Exceção ao princípio da indelegabilidade de atribuições. 
ü A lei delegada será elaborada pelo Presidente da República, após prévia solicitação ao 
Congresso Nacional, delimitando o assunto sobre o qual pretende legislar. A solicitação será 
submetida à apreciação do Congresso Nacional, que, no caso de aprovação, tomará a forma 
de resolução (CF, art. 68, § 2º). 
ü Importante ressaltar que determinadas matérias não serão objeto de delegação os atos de 
competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos 
Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação 
sobre: 
a) Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus 
membros; 
b) Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; 
c) Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. 
 
 
 
 
 
 
7 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Medidas Provisórias 
 
ü Nos termos do art. 62 da CF/88, em caso de relevância e urgência o Presidente da República 
poderá adotar medidas provisórias (MP) com força de lei, devendo submetê-las de imediato 
ao Congresso Nacional. 
ü Legitimidade para edição da MP – O Presidente da República (competência privativa, 
marcada por sua indelegabilidade – CF, art. 84, XXVI). 
ü Pressupostos constitucionais – relevância e urgência. Os requisitos se conjugam. 
ü Prazo de duração da MP – Uma vez adotada a MP pelo presidente da República , ela 
vigorará pelo prazo de 60 dias, prorrogável, de acordo com o art. 62, § 7°, uma vez por igual 
período. Contados de sua publicação no Diário oficial. Contudo, o referido prazo será 
suspenso durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. 
 
ü Reedição de medida provisória – Invocando o art. 62, § 10, é vedada a reedição, na mesma 
sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua 
eficácia por decurso de prazo. 
ü A EC n° 32/2001 trouxe algumas novidades em relação aos limites materiais de edição das 
medidas provisórias, notadamente na redação dada aos §§ 1º e 2º do art. 62. Assim, é 
expressamente vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a: 
ü Nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; 
ü Direito penal, processual penal e processual civil; 
ü Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus 
membros; 
ü Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e 
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
 
DECRETO LEGISLATIVO 
 
· O decreto legislativo é o instrumento normativo por meio do qual serão materializadas as 
competências exclusivas do Congressonacional, alinhadas nos incisos I a XVII do art. 49 da 
CF/88. 
· As regras sobre o seu procedimento vêm contempladas nos Regimentos Internos das Casas 
ou do Congresso. 
· Além das matérias do art. 49 da CF/88, o Congresso Nacional deverá regulamentar, por 
decreto legislativo, os efeitos decorrentes da medida provisória não convertida em lei. 
 
RESOLUÇÕES 
 
· Por meio das resoluções regulamentar-se-ão as matérias de competência privativa da 
Câmara dos Deputados (CF, art. 51) e do Senado Federal (CF, art. 52). Os Regimentos 
Internos determinam as regras sobre o processo legislativo. De modo geral, deflagrado na 
forma do Regimento, a discussão dar-se-á nas respectivas Casas. 
· Uma vez aprovado, passa-se à promulgação, que será realizada pelo Presidente da Casa e, e 
no Caso de Resolução do Congresso, pelo Presidente do Senado Federal. Os mencionados 
Presidentes determinarão a publicação. 
· Por ultimo, não haverá manifestação presidencial sancionando ou vetando o projeto de 
resolução (CF, art. 48). 
 
 
 
 
 
 
8 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
FUNÇÃO FISCALIZATÓRIA DO LESGISLATIVO 
 
Além da função de legislar (fazer leis) o Poder Legislativo também tem a função fiscalizatória. 
Todos os Poderes têm, de modo geral, a obrigação de manter um controle próprio, também 
chamado controle interno. 
 
Quando a CF atribuiu ao Poder Legislativo a função fiscalizatória, estava se referindo, na verdade, ao 
controle externo, uma vez que o controle interno é próprio de cada órgão. 
 
Dentro de sua função fiscalizatória, o Legislativo realiza o controle COFOP das entidades da 
administração direta e indireta. 
 
Contábil 
Orçamentária 
Financeira 
Operacional 
Patrimonial 
 
CONTROLE EXTERNO 
 
ü o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
 
1. Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer 
prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
2. Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas 
e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, 
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
 
ü Além do controle externo, trazido pelo art. 71, a Constituição também consagra o chamado 
controle interno, que é feito por todos os Poderes da União. No âmbito do Executivo, por 
exemplo, destaca-se a Controladoria-Geral da União, cuja atribuição não prejudica aquela 
exercida pelo TCU. 
 
ü Em importante mecanismo de proteção, a Constituição disciplina que os responsáveis pelo 
controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela 
darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 
 
 
 
 
 
 
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www.cristianolopes.com

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