PDF Aula 040 - Constitucional

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Prof. Cristiano Lopes
v CONCEITO: É o procedimento de verificar se uma
lei ou ato normativo (norma infraconstitucional) está
formalmente e materialmente de acordo com a
Constituição.
v Controlar significa verificar.
v Observação: hoje em razão da ação de descumprimento de preceito
fundamental (ADPF), é possível controlar outros atos do Poder Público
(exemplo: sentenças e atos administrativos).
NÃO CONFUNDA!!!
Controle de 
Constitucionalidade
Direito Constitucional
Controle de legalidade
Direito Administrativo
Elementos do Controle 
de Constitucionalidade
v Todas as vezes que falarmos em controle de
constitucionalidade encontraremos a presença de um
parâmetro e um objeto:
v O parâmetro sempre será a Constitucional e o
v O objeto em regra será a lei ou o ato normativo.
Pressupostos do Controle 
de Constitucionalidade
v Supremacia da Constituição
v Rigidez da Constituição
v Existência de órgão com competência para controle de 
constitucionalidade de leis e atos normativos
OBSERVAÇÃO: O Brasil adota o sistema Misto ou Híbrido.
Classificação (tipologia) 
da Inconstitucionalidade
v Inconstitucionalidade Material e Inconstitucionalidade
Formal.
v A inconstitucionalidade formal pode ser: Subjetiva ou Objetiva
v Inconstitucionalidade por ação e por omissão
v Inconstitucionalidade total e parcial
Sistemas de Controle de 
Constitucionalidade
Modelos de Controle de 
Constitucionalidade 
Reserva de Plenário 
v Reza a Constituição Federal no seu art. 97, que somente
pelo voto da maioria absoluta dos seus membros ou dos
membros do respectivo órgão especial é que o Tribunal
poderá declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.
v Desta forma, podemos concluir que o órgão fracionário de
um Tribunal (Câmara ou Turma) não pode declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.
Controle Concentrado
v Também chamado pela via de ação. É realizado, em âmbito
federal, somente pelo STF. A CF, em seu art. 125, estabelece que
os TJ’s também podem fazer controle concentrado de
constitucionalidade. No STF, o controle concentrado é feito por
meio das seguintes ações:
v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade;
v ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade;
v ADO – Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão;
v ADPF – Arguição por Descumprimento a Preceito Fundamental.
Ação Direta de Inconstitucionalidade –
ADIN genérica
v Base normativa – CF, art. 102, inciso I alínea “a”, parte inicial
e a lei 9.868/99
v Legitimação Ativa – CF, art. 103 e art. 2º da Lei 9.868/99
v Legitimados específicos (precisam comprovar pertinência
temática) – CF, art. 103, IV, V e IX.
v Litisconsórcio ativo? Qual o entendimento do STF?
v E a intervenção de terceiros, será possivel???
Sobre a atuação processual do Advogado Geral 
da União e do Procurador Geral da República.
v PGR (CF, art. 103, § 1º) – Atua como órgão interveniente ou
como ainda prefere alguns “custos legis”. Procurador-Geral da
República, exerce o papel de advogado da Constituição,
imparcialmente, interessado exclusivamente na defesa da ordem
constitucional.
v AGU (CF, art. 103, § 3º) – Segundo o Supremo Tribunal
Federal, o Advogado Geral da União é curador da presunção de
constitucionalidade da norma impugnada – defensor legis. O
Advogado Geral da União defende as normas, federais ou
estaduais, cuja inconstitucionalidade é argüida.
OBJETO DA ADIN
v Segundo o art. 102, inciso I, aliena “a” da Constituição
Federal o objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade,
pode ser a lei (estadual ou federal) ou ato normativo
(federal ou estadual).
LIMINAR EM SEDE DE ADIN
v De acordo com o art. 102, inciso I aliena “ p ” da
Constituição Federal e art. 12 da lei 9868/99 é possível a
concessão de medida cautelar no processo de julgamento
da Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Processo de inconstitucionalização ou 
declaração de lei ainda constitucional ou 
inconstitucionalidade com progressão ou do 
tipo progressiva. 
v Efeito Vinculante
v Efeito Erga Omnes
v Definitividade da decisão de mérito
AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE POR 
OMISSÃO – ADIN POR OMISSÃO 
v Na ação direta de inconstitucionalidade por omissão, temos
que o objeto é um pouco diferente. Aqui não pretendemos
atacar a atuação, mas sim a omissão do Poder Público
(omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao
cumprimento de dever constitucional - legislar ou adotar
providência de índole administrativa) que deveria ser editar
para tornar a norma constitucional plenamente eficaz.
v Antes da edição da Lei 12.063/09 era absoluto que o
Advogado Geral da União não poderia atuar no
procedimento da ação direta de inconstitucionalidade por
omissão.
v Após a edição da referida lei (Lei 12.063/09) que incluiu o
parágrafo 2º no art. 12-E, percebe-se que tal regra foi
alterada, pois hoje o relator poderá solicitar a
manifestação do Advogado Geral da União, que deverá
ser encaminhada no prazo de 15 dias.
v Da medida Liminar??
v Da decisão de mérito???
AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE 
INTERVENTIVA – ADIN INTERVENTIVA.
v Conceito – É a ação do controle de
constitucionalidade concentrado, que tutela os
princípios constitucionais sensíveis.
v Fundamento Constitucional – O art. 36, inciso III
da Constituição Federal representa a norma
constitucional que fundamenta a ADIn interventiva.
PARTES 
v Legitimidade ativa (como se fosse o autor): União (na 
pessoa do PGR)
v Legitimidade passiva (como se fosse o réu): Estados-
membros ou Distrito Federal. 
COMPETÊNCIA - art. 36, III da Constituição Federal. 
v Pertence ao Supremo Tribunal Federal a competência para 
julgar e processar a ADIn interventiva. 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE 
CONSTITUCIONALIDADE –
ADC
v A ação declaratória de constitucionalidade pode ser
entendida com a ação do controle concentrado que
visa declarar a constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal, objeto de controvérsia judicial
relevante sobre sua aplicação. Tornando a presunção
de constitucionalidade da lei ou do ato normativo de
relativa para absoluta.
BASE NORMATIVA
Na ADC muda um pouco, pois a base normativa da desse modelo 
acionário é o art. 102, inciso I aliena “a” segunda parte, bem 
como a lei 9.868/99. 
Quanto à liminar em medida cautelar???
LEGITIMADOS
Antes da emenda constitucional n.° 45/04 havia diferença ente os 
legitimados que poderiam propor a ADIn e os que poderiam 
propor a ADC. Hoje, os legitimados para propor tanto a ADIn, 
com a ADC são os mesmo (ver art. 103 da Constituição 
Federal). 
AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE 
PRECEITO FUNDAMENTAL – ADPF.
v O preceito fundamental compreende quatro matérias: 1º) os
princípios fundamentais (art. 1º ao 4º da CRFB); 2º) os direitos
fundamentais (art. 5º ao 14 da CRFB); 3º) os princípios da
Administração Pública (art. 37, caput, da CRFB); e, 4º) as
cláusulas pétreas (art. 60, § 4º da Constituição Federal). O STF
confirmou essas quatro classes e acrescentou uma quinta: os
princípios constitucionais sensíveis (art. 34, inciso VII da
Constituição Federal).
v EMENTA: Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental -
ADPF. Medida Cautelar. 2. Ato regulamentar. Autarquia estadual. Instituto
de Desenvolvimento Econômico-Social do Pará - IDESP. Remuneração de
pessoal. Vinculação do quadro de salários ao salário mínimo. 3. Norma não
recepcionada pela Constituição de 1988. Afronta ao princípio federativo e
ao direito social fundamental ao salário mínimo digno (arts. 7º, inciso IV,
1º e 18 da Constituição). 4. Medida liminar para impedir o
comprometimento da ordem jurídica e das finanças do Estado. 5. Preceito
Fundamental: parâmetrode controle a indicar os preceitos fundamentais
passíveis de lesão que justifiquem o processo e o julgamento da argüição
de descumprimento. Direitos e garantias individuais, cláusulas pétreas,
princípios sensíveis: sua interpretação, vinculação com outros princípios
e garantia de eternidade. Densidade normativa ou significado específico
dos princípios fundamentais.
v Base normativa – CF, art. 102, § 1º e a Lei 9.882/99. 
v Legitimação ativa – art. 2º, inciso I da lei 9.882/99. 
v Liminar – art. 5º, da lei 9.882/99.
v Decisão – art. 8º, da lei 9.882/99. 
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Boa sorte!!!