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PDF Aula 048

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42 (2011/FCC – TCE/SP – Procurador)
• O artigo 69, caput, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro dispõe 
que “as ações de sociedades de economia mista pertencentes ao Estado 
não poderão ser alienadas a qualquer título, sem expressa autorização 
legislativa”.
• Referido dispositivo foi objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade 
no 234, na qual o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a 
autorização legislativa exigida pela Constituição estadual “há de fazer-se 
por lei formal, mas só será necessária, quando se cuide de alienar o 
controle acionário da sociedade de economia mista” (Rel. Min. Néri da 
Silveira, publ. DJ 09/05/1997).
• Na decisão em questão, relativamente ao dispositivo impugnado, o STF 
procedeu à:
42 (2011/FCC – TCE/SP – Procurador)
• (A) declaração de inconstitucionalidade com redução de texto.
• (B) revogação.
• (C) declaração parcial de inconstitucionalidade com redução de 
texto.
• (D) declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto.
• (E) interpretação conforme à Constituição.
42 (2011/FCC – TCE/SP – Procurador)
• Comentários: dentre as várias técnicas de controle de 
constitucionalidade dos atos normativos, destacam-se a 
interpretação conforme a Constituição e a declaração de nulidade 
sem redução de texto. Apesar de tais técnicas incidirem sobre 
normas com dois ou mais sentidos possíveis, não se confundem. O 
bom candidato ficaria entre as alternativas “D” e “E”. 
• A declaração parcial de inconstitucionalidade tem importantes 
consequências nos processos de fiscalização abstrata, como é o 
caso da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), pois a 
declaração de inconstitucionalidade não do texto da norma, mas de 
sua interpretação, terá eficácia contra todos ou “erga omnes”, bem 
como, efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e 
à Administração Pública federal, estadual e municipal.
42 (2011/FCC – TCE/SP – Procurador)
• Na técnica de interpretação conforme, o Tribunal empresta à norma 
uma única solução constitucional, enquanto que, na declaração de 
nulidade sem redução, o texto da norma permanece inalterado, mas 
determinada interpretação, que a princípio poderia ser feita da norma, é 
considerada inconstitucional. 
• Percebe-se, assim, que a interpretação conforme é bem mais restritiva 
que a declaração de nulidade sem redução do texto, isso porque não 
garante ao exegeta ofertar à norma outra interpretação a não ser 
aquela declarada como constitucional pelo Tribunal.
• Assim, no caso concreto, não houve a declaração de 
inconstitucionalidade de determinado sentido da norma, pois o Tribunal 
apresentou uma única solução constitucional possível (interpretação 
conforme), daí a correção da alternativa E.
• Gabarito: alternativa E. Nível de dificuldade: difícil.

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