Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 I I –– Estrutura e competência (Art. 44 a 58)Estrutura e competência (Art. 44 a 58) CASA CASA LEGISLATIVALEGISLATIVA MESA DIRETORAMESA DIRETORA PLENPLENÁÁRIORIO COMISSCOMISSÕÕES (Art. 58)ES (Art. 58) PERMANENTES ( PERMANENTES ( §§ 2º)2º) TEMPORTEMPORÁÁRIASRIAS CPI (CPI (§§ 3º)3º) COMISSCOMISSÕÕES ES REPRESENTATIVAS (REPRESENTATIVAS (§§ 4º)4º) SESSSESSÃÃO LEGISLATIVAO LEGISLATIVA 02/02 17/07 01/08 22/12 1º P 2º P RECESSO PARLAMENTAR PODER LEGISLATIVOPODER LEGISLATIVO ¨ O Congresso nacional só tem competência para instaurar CPIs que objetivem investigar fatos relativos à esfera federal. Fato Determinado ¨ Esse prazo, todavia, não é fatal, admitindo-se sua prorrogação, desde que a medida seja necessária para a conclusão ou o para o aprofundamento da investigação. O STF tem posicionamento pacífico nessa matéria, admitindo sucessivas prorrogações do prazo inicialmente fixado, desde que dentro da legislatura (período de quatro anos) em que a Comissão foi constituída. Prazo Certo ¨ Todos aqueles convocados para deporem perante a Comissão, seja na condição de investigado, seja na de testemunha, têm direito a comparecer assistidos por um advogado, o qual, além de ter acesso ao recinto onde será tomado o depoimento, pode, no regular exercício de sua profissão, prestar ao depoente todos os esclarecimentos que este entender necessários na sua exposição. O Papel do Advogado ¨ O posicionamento do STF observa-se, exemplificativamente, no julgamento do HC 73.035/DF, quando a Corte afirmou que não configura o crime de falso testemunho, quando a pessoa, depondo perante CPI, ainda que compromissada, deixa de revelar fatos que possam incriminá-la. Direito ao Silêncio ¨ O STF considera compatível com a Constituição a fixação de norma em Regimento Interno de Casa Legislativa que limite o número de CPIs instauradas simultaneamente na Casa. CPIs Simultâneas ¨ As manifestações dos membros da Comissão durante as reuniões e debates são insuscetíveis de gerar responsabilização penal, política, disciplinar, cível ou de qualquer outra natureza. O mesmo se aplica às manifestações exaradas no relatório final da Comissão. Imunidade Material dos Integrantes de uma CPI ¨ Em caráter excepcional, quando houver justa causa para tanto, é licita a divulgação pela Comissão dos dados protegidos por sigilo, seja no relatório final, seja nos comunicados aos órgãos e entidades públicas, para fins de adoção das providencias cabíveis ao caso; por outro lado, ou seja, quando não há justa causa que legitime a divulgação dos dados, a medida caracteriza ato ilícito e inconstitucional, sujeitando os responsáveis às penalidades cabíveis ao caso. Publicidade dos Dados Protegidos pela Garantia do Sigilo ¨ 1º) determinar a interceptação telefônica; ¨ 2º) negar aos depoentes, sejam investigados ou apenas testemunhas, o direito à assistência jurídica, ou restringir a amplitude deste direito (na verdade, nem no âmbito de um processo judicial tal direito pode ser desconsiderado); ¨ 3º) decretar quaisquer espécies de prisões processuais, à exceção da prisão em decorrência de flagrante delito (determinada, regra geral, nos casos de desacato do depoente aos membros da Comissão e de falso testemunho); ¨ 4º) ordenar a aplicação de medidas cautelares, assecuratórias de uma eventual decisão condenatória proferida em processo judicial, a exemplo da indisponibilidade, do arresto e do sequestro de bens; A CPI NÃO pode: ¨ 5º) determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos e demais objetos de interesse investigatório; ¨ 6º) proibir as testemunhas ou os investigados de ausentarem- se de determinada localidade ou mesmo do Pais durante os trabalhos da CPI; ¨ 7º) apurar a responsabilidade civil ou criminal do investigado; ¨ 8º) convocar magistrados para depor sobre atos praticados no exercício da função jurisdicional (sentenças, acórdãos, decisões interlocutórias, despachos): o STF entende que a convocação de magistrados para se pronunciar sobre atos produzidos no âmbito da função jurisdicional caracteriza ofensa ao princípio da separação de Poderes, que não compreende o controle externo da atividade jurisdicional. A CPI NÃO pode: ¨ 1º) requisitar aos órgãos públicos documentos e informações necessárias para a investigação; ¨ 2º) determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico das pessoas sujeitas à investigação (mas não a interceptação telefônica): importante ressaltar que o STF decidiu que CPI instaurada em âmbito estadual tem poder para determinar a quebra do sigilo bancário mesmo quando a entidade financeira atingida integra a esfera federal, como, por exemplo, o Banco Central (ACO n. 730, de 22/09/2004); ¨ 3º) convocar quaisquer pessoas, inclusive Ministros de Estado, para depor sobre fatos relacionados ao objeto da investigação, as quais poderão, mediante o recurso à força policial, até mesmo serem conduzidas coercitivamente ao local do depoimento, quando se negarem a comparecer sem justificativa plausível; A CPI pode: ¨ 4º) determinar buscas e apreensões de documentos, respeitada a inviolabilidade domiciliar; ¨ 5º) apurar negócios realizados entre particulares, desde que de qualquer forma relacionados com o objeto da investigação; ¨ 6º) determinar diligencias e realizar perícias e exames necessários à apuração dos fatos, podendo utilizar-se de todos meios probatórios admitidos em Direito; ¨ 7º) convocar magistrados para depor sobre fatos praticados na função de administrador público, que não se relacionem com a função jurisdicional. A CPI pode:
Compartilhar