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- 1 - UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Organizações e decisões de cunho político-internacional decorrentes da globalização Trabalho de Práticas Supervisionadas – APS 5º e 6º semestres Turma: DRT1VX Noturno Bruna Dutra de Oliveira B1956D – 8 Spencer Luiz Silva Pereira de Souza B383FI – 6 Tatiane Brito da Silva T679EE – 0 Thalita Raquel Dias Fonseca T212DD – 0 Vanessa Martins B42AAF – 5 UNIP/CAMPUS PARAISO/SÃO PAULO NOVEMBRO DE 2014 - 2 - SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ - 3 - 2. CONCEITOS ................................................................................................................... - 4 - 3. GLOBALIZAÇÃO ............................................................................................................ - 5 - 3.1. ORGANIZAÇÕES ADVINDAS DA GLOBALIZAÇÃO ....................................... - 9 - 3.2. CAPITALISMO ...................................................................................................... - 10 - 3.3. POLÍTICA ............................................................................................................... - 11 - 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ - 13 - 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... - 14 - - 3 - 1. INTRODUÇÃO Este estudo apresenta um estudo monográfico sobre o tema central Organizações e decisões de cunho político-internacional decorrentes da globalização. Tema este que desperta o questionamento de decisões tomadas pelos políticos de todo mundo com base no avanço constante e mudanças mundiais que alteram o modo como o mundo se comporta diante de seus problemas e como o poder decisório deve estar atrelado a tais mudanças. A globalização tem um cunho histórico que modifica totalmente visões, culturas, formas de realizar negócios e políticas. A seguir veremos com tal assunto impacta todas as ações do mundo e como continuará impactando. - 4 - 2. CONCEITOS Primeiramente vamos conceituar algumas palavras chave neste estudo que juntas formam uma conjugação histórica para desmembrar o assunto em voga. Organização de forma geral é um sistema para realizar atividades conceito visto primordialmente nos estudos de administração, no contexto deste estudo podemos utilizar a conceituação dada pelo grande estudioso da Administração MAXIMIANO, A. C. A. organização é: (...)uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações, que e até mega - organizações.1 Já a palavra política é conhecida desde os primórdios da humanidade com as sociedades da Roma, Grécia, Platão em seu livro “A República” já trazia a luz o conceito básico de política de como as cidades deveriam se organizar de forma a atender os interesses em comum por meio de um representante que seria a voz do povo, Maquiavel em sua obra “O Príncipe” diz que política nada mais é que: “a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o governo.” (BOBBIO et al. 2002) A palavra globalização, talvez a palavra mais recente das três anteriores com o nome propriamente dito de globalização, pois historicamente falando a globalização, o movimento pode ser visto através das Grandes Navegações, esse marco trouxe para história a primeira interposição de fronteiras, fazendo com que as civilizações de diferentes continentes tivessem intercâmbio financeiro-cultural. Muito se fala da globalização sob o ponto de vista econômico já que através da globalização, o homem começa a pensar como ele pode aperfeiçoar 1 - Fonte site Wikipédia - Organização - 5 - suas transações comerciais, através da criação de tecnologias que transpusessem as barreiras sócio-econômicas e sócio-culturais, o avanço tecnológico se deve basicamente ao fato da humanidade querer explorar novas terras, novos povos e isso sem dúvida alguma alavancou o processo de globalização primeiramente como forma de alcançar o globo, o todo seja para conquistar novos povos, seja para aumentar os capitais das nações através da comercialização. 3. GLOBALIZAÇÃO A globalização como peça central deste estudo merece um tópico de esclarecimentos. Esta nasce da necessidade da humanidade ao redor do globo realizar intercâmbio cultural, de bens e serviços, capital financeiro (principalmente) que nesse contexto significa a quebra de barreiras mundiais para obtenção de lucro e melhoria nas relações entre as nações. Apesar de a globalização ter nascido basicamente das grandes navegações não se pode falar em globalização e não falar sobre a Revolução Industrial, marco histórico no qual mudam-se os paradigmas de produção. Antes da Revolução os recursos tanto em termos de materiais quanto em termos de mão de obra eram pobremente utilizados, o tipo de comércio era basicamente familiar, não se pensava em larga escala, em tecnologia, em otimizar tempo e recursos investindo em máquinas para padronizar a produção. Após este marco histórico é iniciado um movimento para otimizar os comércios, fábricas, indústrias, pois, os empresários começaram a enxergar sob uma nova perspectiva, quanto maior a produção, com menos recurso e em menos tempo maior o lucro, com isso os empresários começam a investir em maquinário e sistemas manufaturados para emprego da produção, descobriram também que, ao produzir mais podiam exportar ou importar seus produtos para outras cidades e até outros países. Esse vislumbre de ter nas mãos o mundo - 6 - faz que a globalização entre em outro patamar alcançando proporções jamais imaginadas pelo homem antes. O sistema financeiro mundial também é afetado por tais mudanças antigamente não se ouvia falar em câmbio no sentido de troca de moedas entre países, assim o sistema financeiro precisa se conectar transmitir um olhar cítico nas relações financeiras o autor Ulrich Beck nos traz a conceituação deste momento: (...) a questão da globalização na virada para o século XXI representa, para as empresas que fazem negócios transnacionais, o mesmo que a questão das classes sociais representava para o movimento dos trabalhadores no século XIX, mas com uma diferença essencial: enquanto o movimento dos trabalhadores atuava como poder de oposição, as empresas globais atuam até este momento sem oposição (transnacionais). (BECK, 1999, p.18) A expansão econômica e mundial faz com que as empresas tenham um crescimento quase que astronômico, a possibilidade de realizar negócios com outros países muda completamente o cenário histórico o local se torna mundial. Mais uma vez Ulrich Beck fornece amparo para esta assertiva: Não estamos lidando, no caso do recolhimento de impostos, com um princípio qualquer, mas com o princípio da autoridade do Estado nacional. O valor deste imposto está relacionado à atividade econômica dentro de um determinado território - uma premissa que se torna cada vez mais fictícia diante das perspectiva do comércio mundial. Empresas podem produzir num país, pagar impostos em outro e exigirinvestimentos públicos sob a forma de aprimoramento da infra-estrutura em um terceiro. As pessoas se tornaram mais móveis, e também mais engenhosas: se são ricas, podem encontrar e explorar brechas nas redes de captação do Estado ou, se dispuserem da competência requerida, empregar sua capacidade de trabalho onde lhes for mais vantajoso; ou, por fim, se forem pobres, podem emigrar para o lugar onde acreditam jorrar o leite e o mel. De sua parte, o Estado nacional se enreda em contradições com suas tentativas de manter o isolamento. Pois para que haja concorrência na sociedade mundial, os países - 7 - precisam atrair capital, conhecimento e mão-de-obra. (BECK, 1999, p.19) Com a globalização a concorrência se torna cada vez mais acirrada o antes empresário local precisa competir com os comerciantes de seu bairro, com cidades vizinhas e com outros países dependendo do tipo de produto ou serviço oferecido é necessário pensar “fora da caixa” sair da zona de conforto para obter melhores resultados econômicos, estar sempre um passo a frente. E as grandes empresas tem um desafio ainda maior, pois estas mesmo sendo empresas nacionais são influenciadas e pressionadas com os negócios internacionalizados e globalizados, precisam inovar, realizar grandes investimentos seja em maquinário, em produtos ou em pessoas. Inovação é a grande moeda de troca em um mundo globalizado, quem inova e agrada o público está em constante sucesso financeiro. A globalização também nos introduz outro fenômeno antes desconhecido é a injeção do capital estrangeiro em empresas nacionais abrindo outras perspectivas de negócios e tornando claro para o mercado que o movimento mundial de globalização irá perdurar por muito tempo. Celso Ribeiro Bastos fala sobre o assunto: Não há negar-se que há uma disputa entre os países em busca de investimentos de capital estrangeiro. A maioria dos Estados procuram a importação de capitais estrangeiros, mesmo os países mais avançados como os Estados Unidos buscam atrair para si esses investimentos. A questão relativa à admissão de capitais estrangeiros não deixa de ter um aspecto ideológico. Não há dúvida de que uma parte do conflito em torno desse tema foi resultado de uma época de antagonismos de modelos econômicos, quais sejam, o concentrado e difuso. No entanto, nesta passagem de século ao que se assiste é uma planetarização dos circuitos econômicos. (...) Pode-se afirmar que o capital estrangeiro é um dos elementos essenciais da economia mundial nessa passagem de milênio. É ele um dos principais meios pelos quais se viabiliza a estrutura globalizada da economia. Dificilmente essa tendência será alterada, a menos que a médio ou longo prazo o mundo caminhe em outro sentido. No mundo atual se torna inviável um País participar do processo de globalização, limitando o investimento de capitais estrangeiros em seu território. (BASTOS, p. 16 e 17) - 8 - Além disso a instalação de empresas multinacionais no cenário brasileiro como por exemplo, grandes montadoras, indústrias, etc. trazem para o Brasil não só a marca da globalização, mas de padrões internacionais de como fazer negócios. Tal movimento mundial traz a preocupação, como se proteger ao fazer negócios em um mundo globalizado. Tanto no sentido de investimentos estrangeiros, como na captação de empresas multinacionais ou ainda nos negócios entre as empresas nacionais. Especialmente nos países em desenvolvimento o risco envolvido nas transações internacionais precisam ser triplicados, pois, se o capital internacional não for bem utilizado e tal transação se resumir em um fracasso, a proporção do prejuízo envolvido também é astronômica. É seguro nesse cenário realizar negócios? Deve-se investir nesta ou naquela empresa? José Eduardo Faria nos fala um pouco sobre o protecionismo: No entanto, como a necessidade de poupança e recursos para a viabilização do crescimento desses países é praticamente ilimitada e como o volume das inversões externas, por mais expressivo que seja, é sempre insuficiente para assegurar um veloz e abrangente processo de desenvolvimento, torna-se inegável “uma corrida para o fundo”, com os governos sendo obrigados a promover a renúncia fiscal, a reduzir a proteções sociais e relegar para o segundo plano a segurança do trabalho e a preservação do meio ambiente para atrair investimentos internacionais. E, por consequência, torna-se igualmente inexorável o desencadeamento de concorrências (muitas vezes selvagens) entre mercados de trabalhos locais, regionais e nacionais e de acirradas competições pelas contrapartidas (muitas vezes iníquas), suscetíveis de atrair investimentos produtivos e empregos. (FARIA, 1999, p. 104-106) Com essa mudança global de negociações nasce um protecionismo mundial no concernente e que muda completamente a forma de fazer negócios tanto de forma local como mundial. Existem análises e mais análises de - 9 - mercado, inúmeros consultores financeiros, índices que medem constantemente a “temperatura” do mercado mundial. No Brasil por muito tempo isso foi deixado de lado e prova disso foi a época em que a dívida externa chegou em um patamar do qual muitos se perguntavam se algum dia seria possível quitar tal dívida. Após período de readequação e planejamento nosso país adota também o sistema protecionista de forma tímida a princípio. Esse protecionismo pode ser visto no Brasil nos dizeres de Eduardo Teixeira Silveira: Com isso o Banco Central exerce uma fiscalização e se matem informado acerca dos dados e modificações relevantes das empresas investidora e receptora, como reorganizações societárias (fusões, incorporações e cisões), alterações cadastrais (aquisição de participação societária no país por investidores não residentes, aumento ou redução de capital, transformação da natureza jurídica da sociedade limitada ou anônima, redução de capital para absorção de prejuízos ou outra alteração de participação societária), informações econômico-financeiras (referentes a integralização do capital social, reservas de capital e lucros, lucros e prejuízos acumulados, custo das ações, total do patrimônio líquido), etc (SILVEIRA, 2002, p. 117) 3.1. ORGANIZAÇÕES ADVINDAS DA GLOBALIZAÇÃO Algumas organizações nasceram ou foram intensificadas pela globalização já que nunca antes na história da humanidade o mundo estava tão conectado em todas as esferas, para tanto era necessário que os governos se organizassem para que houvesse o mínimo de estrutura e homogeneidade na tratativa de negócios internacionais e globalizados. Os autores Joan Nogué Font e Joan Vicente Rufí citam em seu livro algumas organizações que foram impulsionadas pela globalização: Efetivamente, desde o início dos anos noventa o número e o peso de instituições que agrupam Estados com o objetivo de integrar mercados e políticas foram crescendo. (...) Assim as Nações Unidas, a União Européia (UE), o Tratado de Livre Comércio norte-americano (TLC), a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), o Mercosul (que agrupava a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), o G-8 (reunião dos sete - 10 - países mais ricos do mundo e a Rússia), a Comunidade de Estados Independentes (CEI a instituição para coordenação de alguns dos Estados soviéticos), a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN, o sistema comum de defesa dos países do antigo bloco de aliados ocidentais), a Liga Árabe, o G-77 (grupo dos países mais pobres no planeta) converteram-se, evidentemente uns mais do que os outros, em agentes geopolíticos do novo sistema global. (FONT, RUFÍ, 2006, p. 113). Dentre essas organizações talvez a que tenha impactado mais fortemente no processode globalização foi o Mercosul pois o mundo queria realizar negócios com os países subdesenvolvidos já que o potencial de mercado era interessante e o perfil de consumidor nesses países com a revolução tecnológica também havia mudado, logo comercializar com tais países poderia alavancar a receita envolvida em tal negociação. 3.2. CAPITALISMO Falar de globalização e não falar de capitalismo é quase impossível visto que o sistema capitalista a ânsia mundial pelo consumo, cada vez mais rápido e cada vez mais global é o que impulsiona hoje a globalização. Quem não quer ter um celular lançado hoje no Japão com a melhor tecnologia do momento. O capitalismo impulsiona a economia desde tempos antigos o capitalismo junto com a globalização visam a maximização dos lucros Max Weber fala sob a ótica de seu tempo sobre a aplicabilidade do capitalismo e de como este é ferramenta fundamental para que as empresas cresçam: O capitalismo, porém identifica-se com a busca do lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresa permanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem completamente capitalista da sociedade, uma empresa individual que não tirasse vantagem das oportunidades de obter lucros estaria condenada a extinção. (WEBER, 2002, p. 5). Hobson em sua obra define o capitalismo dentro das empresas como: A organização da empresa em larga escala, por um empregador ou por uma companhia formada por empregadores, possuidores de um estoque acumulado de riqueza, destinada a adquirir matérias-primas e instrumentos e a contratar mão-de-obra, a fim de produzir uma quantidade - 11 - maior de riqueza, que irá constituir lucro. (HOBSON, 1996, p. 25). Essa necessidade interposta na atual sociedade de sempre consumir o novo seja em termos de serviços e produtos quanto em termos de cultura, comportamentos que são trocados mundialmente e quase que instantaneamente. A distribuição de renda sofre uma mudança, já que a globalização traz consigo um fator de separação social, já que o poder aquisitivo está na mão basicamente nos países de primeiro mundo e mesmo nesses países há uma discrepância na distribuição de renda, cria-se um distanciamento entre as pessoas que detém as inovações e logo estão a frente do movimento. Em contrapartida o crescimento da chamada classe média demonstra que ao logo prazo a globalização é um movimento também de mudança social, visto que com a modificação dos antigos paradigmas e também criação de leis protecionistas ao trabalho o percentual de pessoas que deixaram de viver em situação de extrema pobreza e risco, para viver uma vida mais confortável, a medida que o crescimento do capitalismo no mundo globalizado trouxe também avanços tecnológicos e criou acessos antes inexistentes. 3.3. POLÍTICA Derivada da palavra polis, que significa cidade ou tudo que a ela se refere, qualquer coisa urbana, pública, nasceu o termo politikós. Atualmente, o vocábulo Política passou a ser comumente utilizado como referência a tudo que se relaciona a polis, mais precisamente com o Estado. As dificuldades que tem sido cada vez mais comentadas, são reflexos de uma desordem do Estado, que não tem conseguido se adequar as mudanças e alterações que estão aceleradas e oscilando de um extremo a outro. A medida que a globalização aumenta, as exigências também o fazem e consequentemente, o Estado tem a responsabilidade de corresponder com essas alterações. Essas dificuldades decorrem de dois fatores: os de ordem pessoal e os de conjuntura política que englobou idéias, mas não ensinou a pensar. Com isso, os indivíduos aderem tudo o que lhes é imposto, sem qualquer reflexão sobre a adesão, resultando em dificuldades para corresponder aos desafios enfrentados. - 12 - A globalização exige pessoas bem preparadas que correspondam aos desafios propostos pelas mudanças estabelecidas, porém, quando os indivíduos são cobrados a impor suas opiniões, revelam suas deficiências. As diversidades étnicas, culturais, econômicas e políticas que compõem o mundo global, na verdade não são diferenças entre espaços físicos da globalização e sim entre indivíduos que têm línguas diferentes, costumes diferentes, grau de desenvolvimento social diferente e principalmente pensam diferentemente. "A globalização incorpora as particularidades – locais, regionais, nacionais, ética, religiosas, de grupos sociais e culturais – subsumidas na dinâmica mundial do consumo de uma heterogênea terra." Octavio Ianni (1999, p.11). No âmbito político, o objetivo é desconsiderar toda a forma de organização que não considere a realidade da desigualdade social, como resultado das diferenças históricas, étnicas ou econômicas, entre os povos. O indivíduo precisa compreender a complexidade do mundo que o cerca. Entender os seus contrastes, que oscilam nos limites das "verdades" que o sustenta e acreditar, que por mais fortes que se revelem os centros decisórios, nem sempre são absolutos e inquestionáveis. A política está inteiramente inserida na globalização, porém é um desafio para o indivíduo compreender a relevância dessa interferência nas mais diversas esferas da vida social. E somente uma visão de política global pode vir a se adaptar aos desafios políticos de uma era mais globalizada, marcada por comunidades de destinos que se superpõem e por uma política local, nacional, regional e global. - 13 - 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos, portanto, que a importância do envolvimento político na globalização é inquestionável, tendo em vista que mesmo que o Estado não o queira, estará influenciando de alguma forma. A falta de envolvimento político resulta em indivíduos despreparados para as mudanças decorrentes da globalização, impossibilitando o desenvolvimento e a pretensão de crescimento, quiçá acompanhar essas alterações que refletem diretamente em atividades rotineiras. Como mencionado anteriormente, a política englobou idéias, mas não ensinou a pensar. Criou pessoas acomodadas e despretensiosas que mal percebem os efeitos causados por essas mudanças, refletindo a enorme falta de organização política e administrativa do Estado e do individuo. A globalização é caracterizada pela união e disseminação das idéias. Um país facilmente se relaciona, negocia e adere características de outro, gerando crescimento e mudanças constantes em todos os aspectos da vida humana. E são esse aspectos que devem ser controlada pela política, afinal, ninguém mais qualificado que os representantes dos municípios, estados e nações para disseminar de forma benéfica, essas alterações. - 14 - 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BASTOS, Celso Ribeiro. Regime Jurídico dos Investimentos de Capital Estrangeiro, Revista de Direito Constitucional e Internacional n 32. BECK, Ulrich. O que é globalização? Equívocos do Globalismo: Respostas à Globalização. Tradução de André Carone. Editora Paz e Terra: São Paulo, 1999. BOBBIO, Norberto et al. Dicionário de Política. 12 ed. Brasília: UnB, 2002. 2V. FARIA, José Eduardo, O Direito na Economia Globalizada, São Paulo: Malheiros, 1999. FONT, Joan Nogué, RUFÍ, Joan Vicente, Geopolítica, identidade e globalização - São Paulo - Annablume 2006. HOBSON, Jonh A. A Evolução do Capitalismo Moderno: Um Estudo da Produção Mecanizada; tradução Benedicto de Carvalho. São Paulo: Nova Cultural, 1996. IANNI, Otavio. A Era do Globalismo. Ed. 4. 1999 SILVEIRA, Eduardo Teixeira, A Disciplina Jurídica do Investimento Estrangeiro no Brasil e no Direito Internacional - 1 Edição. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002. WEBER, Max. A Ética Protestantee o Espírito do Capitalismo; tradução M. Irene Szmrecsányi e Tamás Szmrecsányi. São Paulo: Pioneira/Thomson Learnig, 2002. Fontes Virtuais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o
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