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ATIVIDADE DISCURSIVA

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ATIVIDADE DISCURSIVA - ECA
1. De acordo com o Código de Menores, de 1927, de que forma era realizada a classificação de idade das crianças em comparação com a Lei nº 12.010/09?
A idade mínima em ambos se mantém em 18 anos. 
Por se tratar de um período complexo no cenário politico do século XX, cria-se o Código do Menor em 1927, conhecido como Código Mello Mattos em menção a seu autor. Através dele, o Estado, se torna responsável pelas crianças abandonadas e órfãs, onde as crianças desamparadas, recebem assistência tendo assim uma inserção no meio social e profissional, recebendo orientações e aprendizado. Mas como em todos os setores, a evolução continua, fez com que o Código do Menor, ficasse defasado, pois a realidade social já era outra. Neste contexto, crianças e adolescentes, após intervenção, se tornaram aptos a uma reestruturação do Código, onde se define uma nova definição de obrigações do Estado em prol do menor. 
No código de 1927, com a responsabilidade do menor sendo tutelada pelo estado, cria-se o Juizado do Menor, onde em seu texto se divide crianças e adolescentes em classes de modo a se buscar uma solução do estado intervir no cenário, conforme segue os termos apontados no Código de Menores 1927:
expostos (as menores de 7 anos – art. 14 do Código de 1927), 
abandonados (os menores de 18 anos em situações específicas do Código – art. 26 e seus incisos), 
vadios (os atuais meninos de rua – art. 28), 
mendigos (os que pedem esmolas ou vendem coisas nas ruas – art. 29) 
libertinos (que se entregam à prostituição – art. 30).
2. Toda criança ou adolescente que estiver inserida em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada em que periodicidade e de que forma?
O acolhimento familiar, se dá em curto espaço de tempo, ate que a criança/adolescente seja enviado para acolhimento institucional, acolhimento este que se subdivide em 3 categorias: Abrigo, Casa lar, casa de passagem. E que nos casos de acolhimento institucional, a periodicidade é de 6 meses, sendo realizado o acompanhamento por uma equipe técnica especializada do serviço institucional. 
Acolhimento Familiar: é quando uma família recebe a criança por um pequeno espaço de tempo, ate que a criança possa ser encaminhada a família natural ou substituta, de forma que a criança receba os cuidados necessários por este curto período. 
Acolhimento Institucional: este termo pode ser divido em 3 formas, sendo elas: 
Abrigo: unidade institucional, que pode acolher até 20 crianças em um ambiente acolhedor, seja ele inserido na comunidade, onde os profissionais educadores tenham turnos fixos para desempenho de atividades cotidianas. 
 Casa-lar: Local onde um profissional educador residente, seja individual ou casal, possa desempenhar cuidados em um grupo de até 10 crianças/adolescentes. Em local que não seja sua própria casa. 
Casa de passagem: Local que oferece estadia por curto tempo, para que seja feita assim uma analise do menor, podendo assim encaminhá-lo para a reintegração com a família natural ou encaminha-lo para acolhimento institucional ou familiar.

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