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Coordenação Geral Cleyson de Moraes Mello Vanderlei Martins Vânia Siciliano Aieta Coordenação Acadêmica Adriano Moura da Fonseca Pinto Carlos José de Souza Guimarães João Eduardo de Alves Pereira Direito, Filosofi a e Processo Estudos em Homenagem ao Professor Luis Carlos de Araújo Prefácio Solange Ferreira de Moura Autores Editar Juiz de Fora-MG 2015 Adriano Moura da Fonseca Pinto Alexandre de Castro Catharina Alexandre Ribeiro da Silva Amanda Tostes Marini Ana Paula Caldeira Bianca Freire Ferreira Bruno dos Santos Vieira Camila Maria Simião Carlos Alberto Lima de Almeida Cláudio Carneiro Cleyson de Moraes Mello Cristiane Binoto Vidal Rodrigues Danielle Riegermann Ramos Damião Edmundo Gouvêa Freitas Eron Dino Leite Pereira Estefânia de Oliveira Gonçalves Felipe Mahfuz de Araújo Fernanda Duarte Fernando Chaim Guedes Farage Flávio de Almeida Souza Batista Glória Maria de Godoy Moreira Haroldo Lourenço Horácio Monteschio Jéssica Cristine Zibetti José Flávio Barroso Madaleno José Maria Pinheiro Madeira Júlia Mara Rodrigues Pimentel Júlia Massadas Lorena Campos Vieira Lucas Tadeu Prado Rodrigues Maria Carolina Cancella de Amorim Marcelo Pereira de Almeida Maria de Fátima Alves São Pedro Mariana Colucci Goulart Martins Ferreira Nivea Corcino Locatelli Braga Nivea Maria Dutra Pacheco Patrícia de Vasconcellos Knöller Rafael Mario Iorio Filho Raphael Villela Rodrigo Almeida Magalhães Ruchester Marreiros Barbosa Th iago Jordace Ubirajara da Fonseca Neto Valéria Juliana Tortato Monteschio Vanderlei Martins Vânia Aieta Wellington Trotta Conselho Editorial Prof. Dr. Bruno Lacerda (Membro Externo – UFJF – MG) Prof. Dr. Cleyson de Moraes Mello Profa. Dra. Elena de Carvalho Gomes (Membro Externo - UFMG) Prof. Dr. Maurício Jorge Pereira da Mota (Membro Externo - UERJ) Profa. Ms. Marcia Ignácio R M Mello (Membro Externo - Colégio Pedro II) Prof. Dr. Nuno M. M. S. Coelho (Membro Externo - USP) Profa. Dra. Núria Belloso Martín (Membro Externo – Univ. Burgos - Espanha) Profa. Especialista Patrícia de Vasconcellos Knöller Profa. Ms. Patrícia Ignácio da Rosa (Membro Externo IBC) Profa. Dra. Th eresa Calvet de Magalhães Profa. Dra. Vânia Siciliano Aieta (Membros Externo - UERJ) Prof. Dr. Vanderlei Martins (Membro Externo - UERJ) Coordenação Geral Prof. Dr. Cleyson de Moraes Mello Prof. Dr. Vanderlei Martins Profa. Dra. Vânia Siciliano Aieta Coordenação Acadêmica Prof. Especialista Adriano Moura da Fonseca Pinto Prof. Ms. Carlos José de Souza Guimarães Prof. Dr. João Eduardo de Alves Pereira A editora e os coordenadores desta obra não se responsabilizam por informações e opiniões contidas nos artigos científi cos, que são de inteira responsabilidade dos seus autores. Dados internacionais de catalogação na publicação Direito, Filosofi a e Processo: estudos em homenagem ao professor Luis Carlos de Araújo, Juiz de Fora: Editar Editora Associada Ltda, 2015. 1. Direito – Fundamentos – Brasil. ISBN: 978-85-7851-102-9 Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os fi lhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas. Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias; Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz. (Salmos 36: 7-9) Luis Carlos de Araújo Procurador de Justiça Aposentado do Estado do Rio de Janeiro; Professor titular da disciplina de Processo Civil na Universidade Estácio de Sá, Pós- Graduação na Estácio em 2012; Professor de Processo Civil, Direito Empresarial e Técnicas de Sentença na Escola da Magistratura de 1985 até 2005. Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Estácio de Sá de 1995/1998; Diretor Geral do Campus João Uchoa de 1999/2001; Coordenador das Disciplinas de Processo Civil de 2001 até 2009 na Universidade Estácio de Sá, Coordenador Nacional das Disciplinas de Processo Civil e Direito Empresarial de 2009/2011 na Universidade Estácio de Sá; Coordenador do Curso de Direito do Campos João Uchôa de 1998/99 e Professor de Processo Civil na FEMPERJ em 1994. Autor de diversas obras de Processo Civil. Coordenação Geral Cleyson de Moraes Mello Professor Adjunto da Faculdade de Direito da UERJ; Doutor em Direito pela UGF-RJ; Mestre em Direito pela UNESA; É professor do Programa de Mestrado em Direito da UNIPAC - Juiz de Fora MG. É Diretor Adjunto da Faculdade de Direito de Valença - FAA/FDV. Professor Titular da Universidade Estácio de Sá. Professor Adjunto da Unisuam. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria do Direito e Direito Civil, atuando principalmente nos seguintes temas: introdução ao estudo do Direito, Direito civil, fi losofi a do Direito, fundamento do Direito, hermenêutica jurídica e fi losófi ca (Heidegger e Gadamer) e Metodologia da Pesquisa; Advogado; Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB; Membro do Instituto de Hermenêutica Jurídica – Porto Alegre – RS. Membro da Academia Valenciana de Letras. Membro do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto. Vice-Presidente da Academia de Ciências Jurídicas de Valença-RJ. Autor e coordenador de diversas obras jurídicas. Vanderlei Martins Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/ UFRJ (1985), Mestrado em Ciências pela COPPE/UFRJ (1991), Doutorado em Ciências pela COPPE/UFRJ (1995), Coordenador Acadêmico do PPDIR/ Faculdade de Direito da UERJ (1996/1999), Coordenador Executivo e Membro do Conselho Editorial do Cadernos de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da UERJ (1996/1999), Diretor do Curso de Direito da Universidade Santa Úrsula (1996/1999), Professor Adjunto da UNESA (1999/2008), Professor Titular e Coordenador de Pesquisa da UNIESP/ SUESC (2000/2012), Coordenador de Pesquisa da UNIGRANRIO/Campus Silva Jardim (2000), atualmente Professor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em Regime de Dedicação Exclusiva. Atua na área de Ciências Sociais Aplicadas. Vânia Siciliano Aieta Professora Adjunta da Faculdade de Direito da UERJ, aprovada em primeiro lugar em concurso de provas e títulos. Pós-Doutorado em Direito Constitucional pela PUC-Rio (2014) em conclusão. Doutorado em Direito Constitucional pela PUC-SP (2003), Mestrado em Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio (1997). Graduação em Direito pela UERJ (1991). Líder dos grupos de pesquisa no CNPQ Observatório do Direito Eleitoral, Hermenêutica Constitucional e Análise Transacional e Políticas Públicas e Direito da Infraestrutura; bem como do grupo de pesquisa internacional CONSTITUTIONAL DIMENSIONS OF POLITICAL PARTIES AND POLITICAL RIGHTS. Presidente da Escola Superior de Direito Eleitoral (ESDEL). Editora da Revista BALLOT, especializada em Direito Eleitoral Internacional. Além da Faculdade de Direito da UERJ, leciona no IBMEC, na Escola da Magistratura, na Escola Judiciária Eleitoral, na Universidade Veiga de Almeida, na UNILASALLE, no Instituto de Direito da PUC-Rio e nas Faculdades Gama e Souza. Coordenadores Acadêmicos Adriano Moura da Fonseca Pinto Doutorando em Direito pela Universidad de Burgos-Espanha. Advogado. Professor Universitário. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito Civil e Processo Civil da Universidade Estácio de Sá-campus Freguesia. Integrante da Coordenação Geral do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro-RJ. Carlos José de Souza Guimarães Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC,1992) e Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ,1996). É Professor da Faculdade de Direito da UERJ e Professor da EMERJ. Desde o ano 2000, é Advogado da União (AGU - Categoria Especial) e Diretor Regional da Escola da Advocacia-Geral da União na 2ª Região(RJ/ES). João Eduardo de Alves Pereira Geógrafo, com o registro 2007131366, CREA-RJ.Licenciado em Geografi a pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), Mestre em Geografi a pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e Doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). CREA- RJ. É Professor-Adjunto nas disciplinas Economia Política, Geografi a Política e Economia do Petróleo da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É Professor-conteudista e responsável pela disciplina Geografi a da População Brasileira do Curso de Licenciatura em Geografi a (EAD) do Consórcio CEDERJ-UERJ-UAB. Autores Adriano Moura da Fonseca Pinto Doutorando em Direito pela Universidad de Burgos-Espanha. Advogado. Professor Universitário. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito Civil e Processo Civil da Universidade Estácio de Sá-campus Freguesia. Integrante da Coordenação Geral do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro-RJ. Alexandre de Castro Catharina Doutor em Sociologia pelo IUPERJ/UCAM. Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Estácio de Sá. Advogado. Professor de Direito Processual Civil (Graduação e Pós-Graduação) da Universidade Estácio de Sá. Membro efetivo do Instituto Brasileiro de Direito Processual – IBDP. Coordenador do Curso de Direito do Campus Nova América, UNESA/RJ. Alexandre Ribeiro da Silva Mestrando em “Hermenêutica e Direitos Fundamentais” pela Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC, Campus de Juiz de Fora e também mestrando no programa “Direito e Inovação”, na linha de pesquisa “Direitos Humanos e Inovação”, na Universidade Federal de Juiz de Fora. Cursa Pós- Graduação lato sensu em “Direito Constitucional Aplicado” no Complexo Educacional Damásio de Jesus. É associado ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). É advogado e professor de literatura e português. Possui Pós-Graduação em Direito Processual pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011), Graduação em Direito pelo Instituto Vianna Júnior (2009) e Graduação em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2010). Amanda Tostes Marini Graduada em Direito pela Unilasalle, graduada em Letras pela Universidade Federal Fluminense. Advogada. Ana Paula Caldeira Doutora em Direito Público na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS/RS.). Mestre em Direito Público e Evolução Social pela Universidade Estácio de Sá/RJ. Extensão em Direitos Humanos pela Universidad de Burgos (UBU) e Universidad de Sevilla, ambas na Espanha. Especialistas em Direito Público, em Direito Civil e Direito Privado. Avaliadora Ad Hoc da Revista de Direito do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Membro do Conselho Editorial da Revista de Direito da Escola Superior de Advocacia 12 da OAB/Barra. Membro da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Professora no Curso de Pós lato sensu do IBMEC. Atua profi ssionalmente como Ofi cial de Registro Civil Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais da 3ª Zona Judiciária de Niterói/RJ. Bianca Freire Ferreira Pós-Graduada em Direito Penal e Processo Penal pela UNESA. Advogada. Bruno dos Santos Vieira Graduado em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Pós- Graduado em Direito Público pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Mestrando em Hermenêutica e Direitos Fundamentais pela Universidade Presidente Antonio Carlos – UNIPAC Camila Maria Simião Advogada, Mestre em Hermenêutica e Direitos Fundamentais, Especialista em Direito do Trabalho e em Direito Ambiental, Professora Universitária na cidade de Lucas do Rio Verde/MT – Faculdade La Salle. Carlos Alberto Lima de Almeida Doutor em Política Social PPGPS-UFF. Professor Auxiliar I e Pesquisador integrante do Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso da Universidade Estácio de Sá – UNESA. E-mail: carlosalberto.limadealmeida@ gmail.com Cláudio Carneiro Advogado Tributarista. Sócio-Fundador do Escritório Carneiro & Oliveira Advogados. Doutor em Direito pela UNESA. Mestre em Direito Tributário. Pós-Graduado em Direito Tributário e Legislação de Impostos. Avaliador Ad Hoc da Revista de Direito do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Editor Chefe da Revista de Direito da Escola Superior de Advocacia da OAB/Barra. Membro da International Fiscal Association. Membro da Academia Brasileira de Direito Tributário. Membro da Associação Brasileira de Direito Financeiro. Professor de Direito Financeiro e Tributário da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Pós-Graduação da Universidade Estácio de Sá, PUC/RJ e UERJ. Autor de diversas obras jurídicas e dos livros: Manual de Direito Tributário; Curso de Direito Tributário & Financeiro; Processo Tributário (Administrativo e Judicial) e Impostos Federais, Estaduais e Municipais. Cleyson de Moraes Mello Professor Adjunto da Faculdade de Direito da UERJ; Doutor em Direito pela UGF-RJ; Mestre em Direito pela UNESA; É professor do Programa de Mestrado em Direito da UNIPAC - Juiz de Fora MG. É Diretor Adjunto da Faculdade de Direito de Valença - FAA/FDV. Professor Titular da Universidade Estácio de Sá. 13 Professor Adjunto da Unisuam. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria do Direito e Direito Civil, atuando principalmente nos seguintes temas: introdução ao estudo do Direito, direito civil, fi losofi a do Direito, fundamento do Direito, hermenêutica jurídica e fi losófi ca (Heidegger e Gadamer) e Metodologia da Pesquisa; Advogado; Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB; Membro do Instituto de Hermenêutica Jurídica – Porto Alegre – RS. Membro da Academia Valenciana de Letras. Membro do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto. Vice-Presidente da Academia de Ciências Jurídicas de Valença-RJ. Autor e coordenador de diversas obras jurídicas. Cristiane Binoto Vidal Rodrigues Mestranda em Direito no curso de Hermenêutica e Direitos Fundamentais da Universidade Antonio Carlos - UNIPAC, possui especialização em Civil e Processo Civil pela Universidade Estácio de Sá, Graduação em Direito pela Universidade Estácio de Sá e Graduação em Administração pela Universidade Cândido Mendes (1996). Atualmente é Coordenadora do curso de Direito da UNESA, campus Freguesia, Professora Auxiliar I da Universidade Estácio de Sá além de advogada. Danielle Riegermann Ramos Damião Doutoranda em Função Social do Direito - FADISP (2015). Mestrado em Direito pela Universidade de Marília (2012). Especialização em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Estácio de Sá (2003). Graduação em Direito pela Universidade Estácio de Sá (2002). Autora de obras jurídicas. Atualmente é professora da ESMARN (Escola da Magistratura do Estado do RN) e da Faculdade São Luís. É membro dos conselhos editoriais das revistas “Direito e Liberdade” e da “Atualidades Jurídicas”. Acumula vasta experiência na docência superior (Graduação e Pós-Graduação). Assessora Jurídica da FUNEP - Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão. É advogada e consultora jurídica. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Empresarial, Civil e do Trabalho. Edmundo Gouvêa Freitas Mestre em Hermenêutica e Direitos Fundamentais (Unipac-MG). Especialista em Direito Processual Contemporâneo (Unesa-MG). Bacharel em Direito (Universo-MG). Professor de Direito Processual Civil (FAA\ CESVA\FDV-RJ). Organizador e Autor de diversas obras jurídicas. Advogado Pleno e Consultor Jurídico Eron Dino Leite Pereira Advogado inscrito na OABMG; Pós-Graduado em Direito e Processo do Trabalho; Pós-Graduado em Direito Previdenciário; Formação em Docência de Ensino Superior; MBA Executivo em Petróleoe Gás; Mestrando em Hermenêutica e Direitos Fundamentais. 14 Estefânia de Oliveira Gonçalves Advogada, docente da Universidade Estácio de Sá. Pós-Graduada em Direito Público pela Unesa e mestranda em Hermenêutica e Direitos Fundamentais pela Unipac. Felipe Mahfuz de Araújo Procurador do Município de Niterói (2015). Procurador do Estado de São Paulo (2010-2015). Fernanda Duarte Doutora PUC/RJ. Professora Permanente do PPGD/UNESA. Professora Adjunta da FD/UFF. Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/PPGD-UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. Membro do IBDP. Fernando Chaim Guedes Farage Mestre em Hermenêutica e Direitos Fundamentais pela Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC de Juiz de Fora- MG. Graduado em Direito pelas Faculdades Integradas Vianna Júnior de Juiz de Fora - MG. Advogado. Flávio de Almeida Souza Batista Curso de Pós-Graduação em Direito Processual Civil – Universidade Anhanguera-Uniderp Glória Maria de Godoy Moreira Mestranda em Educação pela Universidad Internacional Iberoamericana UNINI. Especialista em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Professora de Direito Constitucional da Universidade Estácio de Sá - RJ (Graduação). Advogada. Arquiteta e Urbanista. Haroldo Lourenço Doutorando e Mestre PPGD/UNESA. Pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/PPGD-UNESA. Advogado. Membro do ICPC e ABDPC. Horácio Monteschio Doutorando pela Faculdade Autônoma de São Paulo – FADISP. Mestre em Ciências Jurídicas pelo UNICESUMAR Maringá. Especialista em Direito Público e Direito Processual Civil pelo IBEJ; em Direito Tributário pela UFSC; em Direito Administrativo pelo IRFB; Direito contemporâneo pela Escola da 15 Magistratura do Estado do Paraná; Integrante da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Estado do Paraná. Professor das Faculdades OPET, ex-Secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná; ex-Secretário Municipal de Assuntos Metropolitanos de Curitiba. Advogado militante. Jéssica Cristine Zibetti Graduada em Direito pela Faculdade São Luís – Jaboticabal (2014). Advogada com experiência na área de Direito Civil e do Trabalho. José Flávio Barroso Madaleno Mestrando em “Hermenêutica e Direitos Fundamentais” pela Universidade Presidente Antônio Carlos; Especialista em Direito Empresarial pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Professor de Direito pela Faculdade Doctum de Manhuaçu e advogado. José Maria Pinheiro Madeira Mestre em Direito do Estado, Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Doutor Honoris Causa em Ciência Política e Administração Pública pela Emíll Brunner University e Pós-Graduado no Exterior. Pós-Doutorado pela Cambridge International University (Inglaterra). Foi Procurador do Legislativo (aposentado). Integrou diversas bancas de Concurso Público. Membro Titular da Banca Examinadora do Concurso de Delegado do Rio Janeiro. Membro Integrante da Banca Examinadora de Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, Membro da Banca do DETRAN, do IBAMA e da Agência Nacional de Saúde. Membro de diversas associações de cultura jurídica, no Brasil e no Exterior. Professor Emérito da Universidade da Filadélfi a. Professor- palestrante da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro - EMERJ. Professor Coordenador de Direito Administrativo da Universidade Estado de Sá. Professor da Fundação Getúlio Vargas. Professor integrante do Corpo Docente do Curso de Pós-Graduação em Direito Administrativo da Universidade Cândido Mendes, da Universidade Gama Filho e da Universidade Federal Fluminense. Membro Titular do Instituto Ibero-Americano de Direito Público. Membro Efetivo do Instituto Internacional de Direito Administrativo. Presidente da Academia Nacional de Juristas e Doutrinadores. Júlia Mara Rodrigues Pimentel Mestranda em “Hermenêutica e Direitos Fundamentais” pela Universidade Presidente Antônio Carlos; Especialista em Ciências Penais pelas Faculdades Integradas de Caratinga; Especialista em Direito Público e em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhaguera-Uniderp. Advogada e Conselheira da “OAB Mulher” da 54ª Subseção da OAB. Coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Doctum de Manhuaçu e Professora da Rede Doctum de Ensino. 16 Júlia Massadas Graduanda em Direito na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FND/UFRJ). Bolsista do programa “Jovem Pesquisador(a)” da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Direito Rio), realizando pesquisas no Centro de Justiça e Sociedade (CJUS). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre Epistemologia Aplicada aos Tribunais, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito da UFRJ (PPGD/UFRJ) e do grupo de pesquisa: “Argumentação jurídica, instituições e aspectos constitucionais da regulação”, vinculado à Fundação Getúlio Vargas (FGV-Direito Rio). E-mail: juliamassadas@gmail.com Lorena Campos Vieira Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas Vianna Júnior; Especialista em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Mestranda em Direito da UNIPAC - Juiz de Fora. Lucas Tadeu Prado Rodrigues Graduado em Direito pela PUC/MG, pesquisador, advogado. Marcelo Pereira de Almeida Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense, Mestre em Direito pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduado em Direito Tributário pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduado em Direito Processual Civil pela Universidade Estácio de Sá, Professor Adjunto de Teoria Geral do Processo e Direito Processual da Universidade Federal Fluminense. Professor do Curso de Pós-Graduação em Direito Processual da Universidade Federal Fluminense - UFF. Professor da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Professor colaborador do PPGD (Mestrado e Doutorado) UNESA. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual Civil - IBDP. Advogado. Autor do Livro Processo Coletivo – Teoria Geral; Cognição e Execução. Maria Carolina Cancella de Amorim Graduada em Direito pela UFRJ. Pós-Graduada em Direito Público e Privado pela EMERJ. Mestranda em Direito pela UNESA, na linha de pesquisa Acesso à justiça e efetividade do processo. Professora de Direito Processual Civil dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Direito da UNESA. Professora da EMERJ. Maria de Fátima Alves São Pedro Doutora em Filosofi a pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Gestão Ambiental pela Universidade Estácio de Sá. Especialista em Direito Público pela Universidade Estácio de Sá. Graduada em Direito pela Universidade 17 Federal Fluminense. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá. Docente dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação lato sensu da Universidade Estácio de Sá e Docente da Pós-Graduação lato sensu da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro – EMERJ. Mariana Colucci Goulart Martins Ferreira Jornalista e advogada. Possui Graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2010) e Graduação em Direito pelas Faculdades Integradas Vianna Júnior (2013). É Mestre em Direito (Hermenêutica e Direitos Fundamentais) pela Universidade Presidente Antônio Carlos. Atualmente é mestranda no programa Direito e Inovação, na linha de pesquisa Direitos Humanos e Inovação, na Universidade Federal de Juiz de Fora. Cursa Pós-Graduação lato sensu em Direito Constitucional Aplicado no Complexo Educacional Damásio de Jesus. É associada ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). Nivea Corcino Locatelli Braga Coordenadora e Professora do Programa de Pós-Graduação lato sensu da Universidade Estácio de Sá. Professora da Graduação da UniversidadeEstácio de Sá. Integrante da Equipe Editorial e Avaliadora da Littera Docente & Discente em Revista. Advogada. Conselheira da OAB/RJ - 9ª Subseção de Nova Friburgo, Mestre em Direito pela Universidade Estácio de Sá. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre “Democracia, Jurisdição Constitucional, Discurso e Administração de confl itos” do curso de Pós-Graduação stricto sensu em Direito da Universidade Estácio de Sá. Pós-Graduada em Processo Civil Contemporâneo pela Universidade Estácio de Sá. Pós-Graduada em Direito e Processo do Trabalho pela UNIDERP. Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá. Graduada em Direito pela Universidade Federal Fluminense. Nívea Maria Dutra Pacheco Mestre em Direito pela UNESA; Professora de Processo Civil da UNESA (Pós- Graduação lato sensu e Graduação); Professora de Prática Jurídica da UNESA (Graduação); Advogada; Coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica da UNESA campus Nova Friburgo; Presidente da Comissão de Direito do Consumidor da 9º Subseção da OAB/NF. Patrícia de Vasconcellos Knöller Especialista em Direito Público. Professora de Direito Administrativo nos cursos de Graduação e Pós-Graduação da Universidade Estácio de Sá. Professora da EMERJ. Advogada e Parecerista na área do Direito Administrativo. Membro Titular da Academia Nacional de Juristas e Doutrinadores. Rafael Mario Iorio Filho Pós-Doutor CEDEC. Doutor UGF. Douto UFRJ. Professor Permanente do PPGD. Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/PPGD-UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. Coordenador de Área de Ciências Sociais. Membro do IBDP. Raphael Villela Pós-graduando stricto sensu (Mestrado) em População, Território e Estatísticas Públicas pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE). Pós- Graduando lato sensu (Especialização) em Análise Ambiental e Gestão do Território pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE). Geógrafo e Professor de Geografi a pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E-mail: raphaelvillela@outlook.com Rodrigo Almeida Magalhães Doutor e Mestre em Direito pela PUC/MG, professor da PUC/MG e UFMG. Professor do Mestrado e Doutorado da PUC/MG. Ruchester Marreiros Barbosa Delegado de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Doutorando em Direitos Humanos pela Universidad Nacional Lomas de Zamora, Argentina. Especialista em Direito Penal e Processo Penal. Professor de Processo Penal da EMERJ, Professor de Direito Penal e Processual Penal da Graduação e Pós-Graduação da UNESA/RJ, professor de Penal e Processo Penal da Pós- Graduação da Universidade Cândido Mendes, professor conteundista do site www.atualidadesdodireito.com.br dos professores Luiz Flávio Gomes e Alice Bianchini. Professor concursado da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Autor de diversos artigos jurídicos e científi cos. Membro Titular da Association Internationale de Droit Pénal, Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Membro da Law Enforcement Law Enforcement Against Prohibition. Palestrante e Conferencista. email: ruchester.marreiros@gmail.com. Janeiro de 2015. Th iago Jordace Doutorando do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de Direito da Cidade.Email:thiagojordace@hotmail.com Ubirajara da Fonseca Neto Mestre em Direito Processual (UNESA). Pós-Graduado (especialista) em Direito Civil e Processual Civil (UFF). Professor de Teoria Geral do Processo e Direito Processual Civil da Universidade Estácio de Sá (Cursos de Graduação e Pós-Graduação) e do IBMEC (Curso de Graduação). Atuou como Professor (concursado) da UFRJ e UCAM/Centro. Professor da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual Civil - IBDP. Advogado. Autor e Co-autor de obras jurídicas. Coordenador Adjunto de um dos Cursos de Direito da Unesa/RJ (Unidade Centro III/Menezes Cortes). Valéria Juliana Tortato Monteschio Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Maringá. Graduada em Pedagogia, Mestre em Políticas Públicas da Educação, especialista em Gestão Educacional, professora nas Faculdades OPET e FAEL, autora da obra Direito da Criança e do Adolescente, advogada militante. Vanderlei Martins Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), Mestrado em Ciências pela COPPE/UFRJ (1991) e Doutorado em Ciências pela COPPE/UFRJ (1995). Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(Faculdade de Direito)com dedicação exclusiva Atua na área das Ciencias Sociais Aplicadas. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito.da UERJ na linha de pesquisa em Direito da Cidade. Parecerista da Revista Direito da Cidade do PPDIR da Faculdade de Direito da UERJ. Parecerista da Revista Questio Juris do PPDIR da Faculdade de Direito da UERJ. Membro externo do Conselho Editorial da Revista da Faculdade de Valença/ RJ. Membro do Conselho Editorial da Editora EDITAR de Juiz de Fora/ MG. Membro externo do Conselho Editorial da Revista Saber Digital da Faculdade de Direito de Valença/RJ. Membro externo do Conselho Editorial da Revista Legis Augustus da Universidade UNISUAM/RJ. Parecerista Ad Hoc da Revista de políticas Públicas do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Univ.Fed.do Maranhão. Coordenador Academico das Publicações da Faculdade de Direito de Valença/RJ. Membro do Conselho Editorial da Editora Freitas Bastos-RJ. Membro do Colegiado do Curso de Especialização em Direito Especial da Criança e do Adolescente do Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da UERJ. Coordenador Geral e Coordenador Acadêmico de várias publicações na área do Diireto. Autor de vários capítulos em livros na área do Direito. Vânia Aieta Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de Direito da Cidade. Email: vaniaaieta@siqueiracastro.com.br. & vaniaaieta@ yahoo.it Wellington Trotta Graduação em Direito (UGF) e Filosofi a (UERJ), Mestrado em Ciência Política (IFCS-UFRJ), Doutorado (IFCS-UFRJ) e Pós-Doc. (IFCS-UFRJ). Atualmente leciona Filosofi a na UNESA, além de ser responsável pelo Núcleo de Pesquisa de Ciências Jurídicas e Sociais da UNESA de Cabo Frio e editor da Revista Transdisciplinar Logos e Veritas – www.revistalogoseveritas.inf.br. Sumário Palavras da Coordenação 25 Prefácio 27 Solange Ferreira de Moura Artigos Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile 29 Vânia Aieta e Th iago Jordace Do cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública (arts. 534-535)e a Execução contra a Fazenda Pública (910) 37 Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho e Haroldo Lourenço A Perspectiva Democratizante do Direito Processo Civil Brasileiro e seus impactos na Cultura Jurídica Processual Estabelecida 49 Alexandre de Castro Catharina A Competência nas Ações Coletivas e seus Refl exos na Conexão 61 Amanda Tostes Marini e Marcelo Pereira de Almeida Incidentes no Processo de Falência 75 Lucas Tadeu Prado Rodrigues e Rodrigo Almeida Magalhães A Força dos Precedentes nos Tribunais: da “Jurisprudência Dominante” até as Teses Vinculantes em 2ª Instância 89 Ubirajara da Fonseca Neto, Adriano Moura da Fonseca Pinto e Marcelo Pereira de Almeida Dialogando com o Direito e a Economia para tomada de decisões pela Administração 111 Ana Paula Caldeira e Claudio Carneiro A Impossibilidade de se assumir um Cargo Público frente a uma Pretérita Condenação: Considerações acerca de uma dupla Estigmatização 125 José Maria PinheiroMadeira e Patrícia de Vasconcellos Knöller A Formação Jurídica na atualidade Brasileira: o Embate entre duas Tendências Pedagógicas 137 Vanderlei Martins e Cleyson de Moraes Mello A Fazenda Pública e o Processo: As Inovações do Novo Código de Processo Civil 153 Felipe Mahfuz de Araujo O Poder Legislativo em Hegel e a Refutação Marxiana a partir de sua Crítica de 1843 165 Wellington Trotta O Imperativo da Responsabilidade de Hans Jones no amparo do Princípio ético da Sustentabilidade no Direito Ambiental 181 Maria de Fátima Alves São Pedro Racismo: Percepções e Representações do Campo Jurídico, na Doutrina e na Jurisprudência do Estado do Rio de Janeiro 195 Carlos Alberto Lima de Almeida O Trabalho a Céu Aberto como possível caracterizador da Insalubridade 205 Jéssica Cristine Zibetti e Danielle Riegermann Ramos Damião O Novo Código de Processo Civil e da Uniformização de Precedentes como Garantia ao acesso à Ordem Jurídica Penal Justa 219 Ruchester Marreiros Barbosa Mediação de Confl itos – Um Novo Paradigma 235 Nivea Maria Dutra Pacheco Direito de Propriedade: Evolução Histórica, sua Função Social na Constituição Federal de 1988 e Legislação Correlata 247 Valéria Juliana Tortato Monteschio e Horácio Monteschio O Dirisgimo Estatal como Impeditivo da Escolha do Regime de Bens pelos Septuagenários 261 Nivea Corcino Locatelli Braga O Direito de Escolha ao uso do Processo, na Justiça do Trabalho 267 Camila Maria Simião Breve estudo sobre o Artigo 489, Parágrafo 2º, da Lei 13.105 de 2015 a partir da Teoria dos Princípios de Robert Alexy 279 Mariana Colucci Goulart Martins Ferreira e Alexandre Ribeiro da Silva Invertendo Valores: Entre a Lógica Mercadológica, a Moralidade e o Dever Cívico – Refl exões sobre o Princípio do Poluidor-pagador no Direito Ambiental 293 Raphael Villela e Júlia Massadas A Compreensão do Conceito de Pessoa no Século XXI e sua importância para o Direito 307 Fernando Chaim Guedes Farage O Ministério Público no Novo Código de Processo Civil 317 Edmundo Gouvêa Freitas Os Precedentes Judiciais no Direito Norte-americano e sua aplicação no Ordenamento Jurídico Brasileiro 323 Maria Carolina Cancella de Amorim A Constituição e a Ordem Econômica 337 Glória Maria de Godoy Moreira O Direito da Dignidade da Pessoa Humana e o Direito de Recusa de Hemotransfusão nas Testemunhas de Jeová 351 Cristiane Binoto Vidal Rodrigues Direito Fundamental e de Igualdade e os Direitos Previdenciários e Sucessórios do Casal Homoafetivo 363 Eron Dino Leite Pereira A Discricionariedade do Juiz e o Princípio da Integridade proposto por Ronald Dworkin 379 Lorena Campos Vieira O Monitoramento da Correspondência Eletrônica 393 Estefânia de Oliveira Gonçalves Limites da Autonomia Privada na Relação de Emprego 401 Júlia Mara Rodrigues Pimentel A Validade do Testamento Vital em face do Direito à Morte Digna e da Autonomia da Vontade 421 José Flávio Barroso Madaleno Possibilidades Democráticas no Estado de Direito 437 Bruno dos Santos Vieira Aspectos da Violência Sexual na Relação Conjugal 447 Bianca Freire Ferreira Aplicação Prática dos Princípios Processuais: uma Visão Prática com base em uma Ação Civil ex delicto 461 Flávio de Almeida Souza Batista Palavras da Coordenação É com grande satisfação que apresentamos à comunidade jurídica brasileira a obra Direito, Filosofi a e Processo: Estudos em Homenagem ao Professor Luis Carlos de Araújo. A produção jusfi losófi ca que conforma esta obra coletiva tem como autores renomados juristas nacionais, bem como integrantes dos corpos docente e discente de diversas Instituições de Ensino Superior. A edição desta obra expressa a preocupação dos Coordenadores no sentido de oferecer um espaço para a discussão e o diálogo interdisciplinares, fato que permite ao leitor o contato com diferentes saberes e diferentes posições doutrinárias. Nessa linha, é importante salientar que os artigos agora publicados têm como fi nalidade homenagear o ilustre Professor Luis Carlos de Araújo. Convidamos todos à leitura. Rio de Janeiro, outubro de 2015. Coordenação Geral Cleyson de Moraes Mello Vanderlei Martins Vânia Siciliano Aieta Coordenação Acadêmica Adriano Moura da Fonseca Pinto Carlos José de Souza Guimarães João Eduardo de Alves Pereira Prefácio O convite para apresentar a obra “DIREITO, FILOSOFIA E PROCESSO – Estudos em homenagem ao Prof. Luís Carlos de Araújo” representou grande honraria para mim, pois admiro imensa mente o nobre professor, que, há quase vinte anos, contratou-me para trabalhar no Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá, provocando uma total guinada em minha vida profi ssional, até então, dedicada à Advocacia Empresarial. O Prof. Luís Carlos, membro emérito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, é um educador de escol. Sua dedicação ao desenvolvimento e qualifi cação do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá tem sido notável. Assim como eu, diversos Colegas tornaram-se docentes sob a batuta do Prof. Luís Carlos, um regente fi rme e dedicado à causa da educação, além de grande estudioso do Direito Processual Civil, para o qual me atraiu, em uma conquista sem volta ao direito empresarial. Com ele aprendi que a vida é processo e que o sucesso depende de uma sequência lógica e organizada de atos, sem a qual, caímos na procrastinação e no engodo, que nos afastam da coerência e da justiça. A justa homenagem ora prestada reconhece a relevância do papel do Prof. Luís Carlos de Araújo na formação de inúmeros juristas no estado do Rio de Janeiro. É muito importante ressaltar seu papel como dirigente do Curso de Direito na construção de uma cultura de excelência e na busca constante de melhorias nas condições de oferta do Curso de Direito da Estácio. A criação e implementação dos Núcleos de Prática Jurídica, como espaço privilegiado para a formação de profi ssionais competentes e éticos só foi possível graças a ele que forneceu total apoio ao meu trabalho, a partir de 1996. Desde então, tenho presenciado sua atuação em diversos papéis dentro da Universidade, sempre com a costumeira competência e postura ética. Mais recentemente, vem liderando um grupo de excelentes professores na autoria de livros de direito processual civil, da maior qualidade acadêmica e didática. A presente obra reúne inúmeros docentes do Curso de Direito da Estácio, bem como Colegas de outras instituições, em um abraço coletivo ao grande Mestre, que continua atuando, ativamente, na docência, contribuindo fortemente, com sua experiência e dedicação, para com o ensino jurídico brasileiro. A obra prefaciada contém artigos com inúmeros sabores e matizes do universo jurídico contemporâneo, proporcionando visão atualizada sobre diversos temas controvertidos. Trata-se de leitura obrigatória para aqueles que desejam atualização e aprofundamento na abordagem dos temas. Por fi m, trata-se de uma bela homenagem, à altura do grande homenageado. Boa leitura! Solange Ferreira de Moura. Diretora Nacional do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Rede Estácio de Educação Superior Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile1 Vânia Aieta2 Th iago Jordace3 Riassunto Il presente lavoro ha come obiettivo la realizzazione di un’analisi tecnica, sociale ed ambientale sulla biomassa qualefonte rinnovabile di energia per contribuire allo sviluppo sostenibile e alla tutela del paesaggio. Il lavoro analizza l’evoluzione della biomassa come fonte di energia in Brasile e i suoi possibili sfruttamenti, quali la combustione, l’estrazione di oli e la fabbricazione di combustibili come l’alcool, il biodiesel e il biogas. Sarà messa in evidenza la conoscenza del know-how che il Brasile ha acquisito in questoprocesso e i benefi ci che potrebbero essere ottenuti tramite il rimboschimento di aree degradate. Inoltre, illustreremo quali benefi ci sociali possono essere raggiunti con l’adozione della biomassa come fonte di energia alternativa in Brasile. La promozione e l’uso estensivo della biomassa ridurrebbe il fenomeno migratorio degli agricoltori verso i centri urbani. Le zone agricole verrebbero così non solo preservate ma anche sviluppate attraverso la creazione di nuovi posti di lavoro sostenibili e di qualità. Verrebbe, inoltre, salvaguardata la qualità della rete idrica, senza pericoli di contaminazione, grazie alla produzione di un combustibile di qualità senza zolfo. Tali benefi ci, risultanti dallo sviluppo di beni di capitale, possono ampliare l’inclusione sociale di quella fascia di brasiliani che è ancora in condizioni di indigenza. Il conseguimento dei diritti sociali sostenuti dalla Costituzione brasiliana del 1988 diventerebbe così possibile. Parole-chiavi: Biomassa; Sviluppo Sostenibile;Tutela del Paesaggio; Diritti Sociali. 1 Trabalho apresentado no Convegno Internazionale “AMBIENTE, ENERGIA, ALIMENTAZIONE: Modelli giuridici comparati per lo sviluppo sostenible”, nos dias 5 e 6.10.2015, em Roma, na Camera dei Deputati e na Università Sapienza di Roma, e nos dias 7 e 8.10.2015, em Firenze, no Palazzo Incontri e na Sede Accademia dei Georgofi li, no Loggiato degli Uffi zi. 2 Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de Direito da Cidade. Email: vaniaaieta@siqueiracastro.com.br. & vaniaaieta@yahoo.it 3 Doutorando do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de Direito da Cidade. Email:thiagojordace@hotmail.com 30 Introduzione Il Brasile ha il più grande potenziale energetico di biomassa del mondo perchè ha come un vantaggio una serie di fattori favorevoli per la produzione di questa modalità di energia alternativa: la grande disponibilità di campi coltivabili, le perfette condizioni per lo sviluppo delle coltivazione agricole e il knowhow aquisito per essere stato uno dei primi paesi a studiare lo sviluppo delle energie rinnovabili, come l’idroelettricità, l’etanolo e la biomassa. In un panorama di crisi di energia, sommato alla carenza delle risorse naturali, la ricerca di alternative appare come una questione contemporanea di evidente importanza, gistufi cando gli studi che contemplano la ricerca di matrici di energia sotenibili nel piano ambientale ed economico. È preoccupante sotto l’ottica internazionale l’attuale calo del prezzo del barile del petrolio, dovuto a diversi fattori, tra quale: diminuzione della domanda di energia come rifl esso della crisi economica; calo delle importazione nord americane di petrolio (gli Stati Uniti sono diventati grandi produttori, oltre ad avere varegato la sua matrice energetica); toleranza della Arabia Saudita (grande produttrice dell’OPEP) in sostenere i bassi costi della Commodity; problemi politici in Russia e Nigeria, entrambi paesi produttori di petrolio; strategie venezuelane di razionalizzazione delle spese pubbliche per la manutenzione delle sue entrate e proposte di licitazioni per l’esplorazione del Golfo del Messico. Cosi, diventa evidente la fragilità di una logica mondiale di supporto energetico basata nelle risorse non rinnovabili. Quindi, emergono i dibattiti e gli studi capaci di introdurre nuove logiche a questo sistema. La biomassa, è, in questo contesto, una possibilità diversa dei combustibili fossili (che non si rinnovano in un breve periodo di tempo). È una fonte rinnovabile ampia ed a basso costo, che lavora con il riutilizzo dei residui, oltre a portare ad una emissione di gas carbonico praticamente nula (anche se la sua combustione genera l’emissione, l’assorbimento vegetale iniziale la bilancia). Il pannello intergovernativo sui cambiamenti climatici, la biomassa e la bioelettricità sono alternative che possono stare tra le tre più grandi tecnologie fondamentali per l’ottenimento di un sistema energetico mondiale di base rinnovabile fi no a 2050. Evoluzione delle biomasse come fonti di energia in Brasile In Brasile, l’evoluzione delle biomasse come fonti di energia ha preso forza da due crisi mondiali del petrolio negli anni 70 (1973 e 1979, precisamente) e, per questo motivo, il paese ha scelto, a quel tempo, di intensifi care l’esplorazione del petrolio, con lo scopo di diminuire la dipendenza delle importazioni, iniziando il processo di sviluppo tecnologico del settore. Con l’avvento del Programa Nacional do Alcool (programma nazionale dell’acool), l’obiettivo del governo brasiliano era quello di diminuire la Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile 31 dipendenza del petrolio importato.Tale programma è stato considerato un’iniziativa di successo mondiale nella sostituzione dei derivati del petrolio per la biomassa nel settore automobilistico, ha incoraggiato la produzione dell’alcool nella industria dello zucchero e distillerie indipendenti, il fi nanziamento per lo sviluppo di mottori propri per l’industria automobilistica e la creazione di una ampia rete di distribuzione del combustibile. Però, con il calo del prezzo del petrolio, l’alcool è diventato poco competitivo, richiedendo sussidi per la manutenzione del Programma, i quali gradualmente sono stati elimitati. Con lo sccoppio della crisi finanziaria internazionale, nel 2008, il governo federale ha deciso un’altra volta di sussidiare la benzina. Il potere pubblico si è tirato indietro in riguardo alla politica di energia rinovabile quando è stata scoperta una significativa riserva di petrolio nello strato geologico del Pre-Sal. L’ annuncio del Pre-Sal nettamente in ragione dell’abrangenza dell’area e l’espetativa di volume di petrolio che si sperava estrarre, ha spinto ad un cambiamento sostanziale nella politica energetica brasiliana, diventando una opportunità per il Brasile, nel senso di, fi nalmente, riuscire a fi nanziare il suo sviluppo. Nel 2012, dal contesto della Conferenza Rio + 20, con la scelta di quell’anno come l’anno della “Energia sostenibile per tutti”, secondo la assemblea Generale delle Nazioni Unite, è stato ripreso il tema e il Brasile ha ricominciato a dare una visibilità più grande alle fonti rinnovabili. Come ho potuto brevemente esporre, lo storico energetico brasiliano è sempre stato voltato allo sviluppo di energie rinnovabili. Non è una cosa recente. Quindi, il knowhow brasiliano nella produzione delle biomasse mette il paese in una posizione di vantaggio per contribuire con l’evoluzione tecnologica mondiale in questo senso. L’importanza della conoscenza del knowhow La biomassa è una fonte di energia rinnovabile, poco inquinante, di alta ricerca, basso costo e, in Brasile, la tecnologia necessaria per produrla è già molto sviluppata. La domanda per un piano normativo specifi co per la produzione energetica a partire dalla biomassa è stata soddisfatta nel progetto di legge 3529/2012, in corso nel parlamento brasiliano. Questo progetto prevede una politica nazionale di produzione di energia elettrica a partire dalla biomassa, stabilendo anche l’obbligo di impiego di questa energia. Nel presente momento, il progetto aspetta il parere del Relatore della Comissione delle risorse minerarie ed energetiche. Istituzionalmente, il riparto responsabile è il Ministero delle Risorse Minerarie e Energetiche, organo dell’ammistrazione diretta che è lo sviluppatore delle politiche pubbliche di questo settore. Vânia Aieta e Th iago Jordace 32 Nell’ambito del controllo dell’attività, la responsabilità è dell’Agenzia Nazionale dell’Energia Elettrica,autarchia sotto regime speciale connessa al Ministero delle Risorse Minerarie ed Energetiche, che ha come scopo la normatizazione e il monitoraggio della produzione, trasmissione e commercializzazione dell’energia elettrica, quale l’orientamento del Governo Federale. L’Azienda delle Ricerche Energetiche brasiliana (EPE) atribuisce una importanza signifi cativa alla pianifi cazione delle ricerche che hanno lo scopo di sussidiare l’utilizzo delle fonti rinnovabili, come è il caso della biomassa. Specifi camente per quanto riguarda alla biomassa, il knowhow brasiliano è, senza dubbi, uno dei attivi più importanti, perchè il paese ha a livelli nazionali il dominio della conoscenza specifi ca in questo settore. Il knowhow brasiliano si articola in quattro pilastri: – Coltivazione a scopo specifi co; – Biocombustibili di prima generazione; – Bioenergia; e – Biocombustibili di seconda generazione. 1° Pilastro: Coltivazione a scopo specifi co: lLe industrie di base biologica in scala sono un fenomeno relativamente nuovo. Anche in Brasile, dove l’industria dell’etanolo esiste da decenni, la maggior parte della sua crescita è avvenuta dagli anni 2000 in poi. Essendo nuove e ancora relativamente piccole, le industrie di base biologica hanno cominciato a lavorare con l’utilizzo dei residui (come la bagassa di canna) e coltivazioni previamente esistenti (come la canna da zucchero) sviluppate per altri fi ne. Queste materie prime non sono sviluppate apposta per queste industrie; tutte hanno dei limiti, sia geografi ci che riguardanti ai requisiti dei mezzi di produzione. Il Brasile ha un vantaggio nel consolidamento dello sviluppo tecnologico di queste coltivazioni perchè la sua storia converge intimamente con lo sviluppo della canna da zucchero, da quando il paese è stato scoperto dai portoghesi (in 1500). Cosi, questa materia prima fa parte della storia brasiliana. 2° Pilastro: Biocumbustibili di prima generazione: Nei giorni d’oggi, la maggior parte dell’industria brasiliana di trasformazione dello zucchero in etanolo lavora soltanto durante il raccolto della canna da zucchero, alla fi ne del mese di marzo o aprile, fi no alla fi ne di ottobre o novembre. Con la piantagione di sorgo saccarina in novembre e raccolta nella fi ne di febbraio e marzo, si può avere una “estensione della stagione” per produrre l’etanolo – un periodo di frantumazione più lungo usando lo stesso terreno e la stessa attrezzatura. Nelle aree dove le industrie non riescono ad ottenere forniture di canna da zucchero sufi ciente per lavorare con la sua massima capacità, il sorgo sacccarina può Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile 33 anche essere piantato come una seconda coltivazione, dopo la soia, per fornire materiale aggiuntivo per la frantumazione nel periodo tradizionale della frantumazione della canna. Come il Brasile ha delle ampie e fertile aree di piantagione, questo tipo di alternanza di colture fa del paese un produttore di energia costante e inesauribile. 3° Pilastro: Bioenergia: Tradizionalmente, la bagassa di canna da zucchero è utilizzata da tempi come una fonte di energia per le industrie dello zucchero. Negli ultimi anni, però, alcune industrie hanno cominciato a trasformare la bagassa in un mezzo aggiuntivo di ricetta finanziera, sia per la creazione dell’energia rinnovabile, che può essere venduta, sia per via della creazione di energia in eccesso, che può essere utilizzata per altri processi industriali stabiliti nello stesso posto. Di fronte a questa nuova opportunità, le principale industrie hanno cominciato a lavorare per complementare la sua fornitura di biomassa tramite l’utilizzo di coltivazione a scopo specifico, tale quale il sorgo di alta biomassa, che, ottimizzato per la bioenergia, fornisce alti indici di reddito di biomassa legnocelulosica per ettaro, con livelli relativamente bassi di umità nella raccolta, riducendo i costi della raccolta e del trasporto, e migliorando la densità dell’energia della coltura. Questa biomassa immagazzinabile può essere utilizzata sia per fornire materie prime per la caldaia al di fuori del periodo di frantumazione, che per aumentare la produzione della caldaia durante tutto l’anno. 4° Pilastro: Biocombustibili di seconda generazione: Con il clima favorevole e la crescente sperienza aquisita con l’utilizzo della biomassa, il Brasile è diventato una località ideale anche per gli altri processi. Alcuni attributi del sorgo di alta biomassa che lo fanno diventare una materia prima attrativa per la bionergia, come costi ridotti di raccolta e di trasporto, fanno del sorgo una coltivazione attrativa anche per i biocombustibili di seconda generazione. La capacità di ottenere per anni coltivazioni diverse nello stesso terreno aiuta a farlo diventare una soluzione economicamente effi cace. Contando con vantaggi come signifi cativa disponibilità di campi coltivabili, infrastrutura esistente ed un’ampia sperienza aquisita con le caldaie di fornitura per le coltivazioni a scopo specifi co, l’industria dello zucchero brasiliana ha l’opportunità di continuare ad avere il ruollo di lider nella sotisfazione delle necessità di energia in Brasile e di mettersi nella posizione di lider anche per lo sviluppo globale delle industrie di base biologica. Per permettere una effi cienza operazionale più elevata, avere una portata geografi ca signifi cativamente ampia e fl ussi adizionali di prodotti e ricette, le coltivazioni a scopo specifi co, come sogro di alta biomassa, sono fondamentali per far diventare realtà questa opportunità. Vânia Aieta e Th iago Jordace 34 Possibilità di rimboschimento di aree degradate (biomassa) Con l’uso della biomassa, si ha la possibilità di rimboschimento di aree degradate, portando a miglioramenti al livello del paesaggio. Secondo il Codice Forestale brasiliano (Legge Federale n° 12.651/12) è fondamentale la protezione della vegetazione in equilibrio con le possibilità di esplorazione delle risorse naturali, per ribadire l’importanza della funzione strategica di queste attività, sia per la sostenibilità ambientale che per la crescita economica. Uno dei punti più importanti è giustamente la bioenergia (Articolo 1°, I e II). In questo modo, diventa cruciale che lo sviluppo tecnologico di produzione energetica a partire dalla biomassa considere tale aspetto di bilancio tra la protezione e lo sviluppo. Un’ideale gestione delle foreste deve garantire la sicurezza ambientale necessaria all’espansione dell’utilizzo delle biomasse, contando, anche, con la riduzione dell’emissione dei gas inquinanti dell’eff eto stufa. Promozione dei benefi ci socilai raggiunti con l’utilizzo delle biomasse come fonti di energia Alla fi ne, siamo arrivati allo scopo principale del presente lavoro, o sia, la promozione dei benefi ci sociali raggiunti con le biomasse come fonti di energia. L’eff ettività dei diritti sociali (per l’appunto, educazione, sanità, alimentazione, lavoro, abitazione, sicurezza, tempo libero, previdenza sociale, protezione della maternità e dell’infanzia e assistenza ai bisognosi– articolo 6°, della Costituzione Federale del 1988) è correlata alla disponibilità energetica del paese perchè la sua fruizione è una condizione materiale basica allo sviluppo del paese. Una iniziativa in questo senso è stato il tentativo di includere il diritto all’energia nella lista dei diritti sociali. Si può menzionare anche l’esistenza di una comprensione dottrinaria che aff erma che l’energia è fondamentale per la manutenzione di una vita degna. L’inclusione del diritto all’energia nella lista dei diritti sociali, prevista nella proposta di modifi ca costituzionale 218/2012, in archivio dal 31/01/2015, ha come una giustifi cativa, secondo i suoi autori- la parlamentare Jane Rocha Pietà, del partito PT/SP, e il parlamentare Mário Negromonte, del partito PP/BA - il fatto che “nello secolo XXI, ancora migliaia di brasiliani continuano a non avere l’approvvigionamento di energia elettrica nelle sue abitazioni e che, per questo motivo, la normatività costituzionale assicuratoria dell’abitazione degna resta molto compromessa”. Un’altra evidenza di questa preoccupazione con la sostenibilità dell’acesso è la creazione della Tariff a Sociale di Energia Elettrica , tramite la Legge Federale n° 10.438/2002 e regolamentata tramite la Legge Federale n° 12.212/2010, che stabiliscono parametri di riscossione diversifi cati per fasce di consumo, Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile 35 d’accordo ancora con le condizioni fi nanziarie dell’uttente. Sarebbe una misura di formalizzazione del servizio pubblico di appovvigionamento di energia. Oltre a questo, il Programa Luz Para Todos (Programma Luce per tutti), creato con il Decreto n° 4.783/2013, ha l’obiettivo di combattere l’esclusione energetica che tutt’ora colpisce il paese, a partire della destinazione delle risorse provenienti dai fondi settoriali di energia: Conta de Desenvolvimento Energetico (Conto dello Sviluppo Energetico) e Reserva Global de Reversão (Riserva Globale di Reversione). Questo programma comprende, atualmente, il “Plano Brasil sem Miséria” (Piano Brasile senza miserabilità) e il “Programa Território da Cidadania” (Programma Territorio della Citadinanza), entrambi stabiliti tramite il Decreto n° 7.520/2011, con lo scopo di aumentare l’area di abrangenza della politica pubblica. Nel contesto rurale, sembra evidente che l’arrivo dell’energia elettrica fa diventare più facile l’integrazione delle iniziative pubbliche, sia per i programmi sociali e gli azioni di attenzione ai servizi basici (educazione, sanità, fornitura di acqua), che per le politiche pubbliche di incentivo alla agricoltura familiare, ai piccoli produttori e commercianti locali, contribuendo allo sviluppo economico e sociale delle aree favorite. In speciale, per quanto riguarda alle biomasse, il cui utilizzo ocorre soppratutto nelle località rurali, il programma summenzionato rapresenta una grande possibilità di investimento, sempre che la sua attuazione stia collegata alle altre iniziative di incentivo a tali pratiche e non soltanto all’arrivo dell’energia dalle fonti tradizionali. Rapresenta, in questo modo, una via che si apre davanti un’ampia gamma di possibili azioni capaci di raff orzare la realtà regionale e valorizzare i suoi potenziali. Oltre a questo, la adeguata manipolazione delle risorse naturali è imperativa nella logica della preservazione ambientale e molte sono le alternative a questo scopo, come è il caso della ricoverazione delle aree degradate, dei rimboschimento, del riutilizzo dei residui e avanzi della produzione agricola. Secondo una ricerca dello Istituto Internazionale per l’Ambiente e lo Sviluppo (International Institute for Environment and Development – IIED), l’utilizzo delle biomasse può essere un importante strumento per la crescita economica e tecnologica delle nazioni in via di sviluppo, nettamente nella lotta contro la povertà e nella creazione di posti di lavoro, oltre a poter signifi care una indipendenza energetica adatta ai cambiamenti climatici e regionali, con l’utilizzo delle fonti non fossili e non inquinanti. Quindi, aff rontare la sfi da di amplifi care la matrice energetica sembra strategico per riuscire a garantire il diritto all’energia. In questo modo, è necessario stimolare la creazione di energia tramite fonti alternative, in modo a far diventare più attraente il prezzo (per la realizzazione delle cosi dette aste competitive e chiamate pubbliche, entrambi processi di licitazione pubblica in Brasile, oltre alla concessione di incentivi fi scali), tale come prevede il progetto di legge che propone la normatizazione della produzione delle biomasse, un’alternativa pulita di produzione suffi cientemente dimostrata realizzabile nel paese. Vânia Aieta e Th iago Jordace Do cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública (arts. 534-535)e a Execução contra a Fazenda Pública (910) Fernanda Duarte1 Rafael Mario Iorio Filho2 Haroldo Lourenço3 O cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pelo Poder Público (Fazenda Pública) está disposto em um par de artigos (art. 534 e 535 do NCPC), além do previsto sobre a execução extrajudicial (art. 910 NCPC). Cumpre de início registrar que na expressão “Fazenda Pública” incluem- se as pessoas jurídicas de direito público interno (art. 41 do Código Civil), ou seja, a União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias e associações públicas, além das fundações públicas, criadas pelo Poder Público, por serem consideradas fundações autárquicas, bem como as agências reguladoras e executivas, excluindo-se as sociedades de economia mista e as empresas públicas, nos termos do art. 173 §2º da CR/88.4 Há quem sustente que as sociedades de economia mista quando desempenham atividades econômicas afetas a serviços públicos deveriam ter seus bens impenhoráveis, bem como deveriam observar o regime dos precatórios, contudo, o tema foi enfrentado pelo STF que não acolheu tal tese.5 1 Doutora PUC/RJ. Professora Permanente do PPGD/UNESA. Professora Adjunta da FD/ UFF. Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/ PPGD-UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. Membro do IBDP. 2 Pós-Doutor CEDEC. Doutor UGF. Douto UFRJ. Professor Permanente do PPGD. Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/PPGD- UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. Coordenador de Área de Ciências Sociais. Membro do IBDP. 3 Doutorando e Mestre PPGD/UNESA. Pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/PPGD-UNESA. Advogado. Membro do ICPC e ABDPC. 4 Nesse sentido: CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. 15. ed. inteiramente revista. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2008. v. 2, p. 309. 5 Esse é o entendimento que prevaleceu, por maioria, no STF (Informativo 628): RE 599.628/ DF, rel. orig. Min. Ayres Britto, red. p/ o acórdão Min. Joaquim Barbosa, j. 25.05.2011. 38 Por outro lado, a jurisprudênciaentende que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), por força do previsto no art. 12 do Decreto-Lei nº 509/69, apesar de constituída sob a forma de empresa pública, considerou relevante o fato de ser entidade voltada à prestação de serviço público da União (art. 21, X CR) para incluí-la no conceito de Fazenda Pública, de modo a atribuir-lhe o regime jurídico processual dos entes públicos.6 Observe-se que o novo diploma legal não tem o condão de alterar o “procedimento jurisdicional constitucionalmente diferenciado”7 que remete a forma de pagamento ao regime do precatório ou de requisição de pequeno valor, nos termos do art. 100,caput e §3º da Constituição de 1988. Tal procedimento diferenciado para a Fazenda Pública, segundo a doutrina, justifi ca-se por uma série de razões, tais como a inalienabilidade dos bens públicos,8 a continuidade do serviço público e, ainda, a isonomia no pagamento que será feito,9 em sua grande parte, por precatório. Assim, se no particular ainda persiste a prerrogativa Constitucional da Fazenda, nos perguntamos qual seria a inovação trazida? Com efeito, podemos pensar em uma alteração procedimental que explicita pelo menos três grandes ideias do processo civil brasileiro contemporâneo. Trata-se da alteração que submete a execução de obrigação da Fazenda de pagar quantia certa ao modelo geral da execução de títulosjudiciais, isto é, ao procedimento do cumprimento de sentença – que confi rma o sincretismo processual10. Há, assim, um esforço do Novo CPC em estabelecer limites mais rígidos no que toca à igualdade jurídica entre as partes litigantes, abraçando simetria de formas, com identidade de garantias processuais, já que estabelece o mesmo procedimento – cumprimento de sentença – para a cobrança de créditos oriundos de sentença, quer sejam devidos por particulares, quer sejam devidos pelo Poder Público. Há aqui uma regra igualitária que relativiza, nesse particular, a ideia de o Estado ser uma super-parte. 6 STJ, 2ª T., AgRg no Ag 418.318/DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 02/03/2004. STF, Pleno, ACO 765 QO, Rel. Min. Marco Aurélio, Relator para Acórdão: Min. Eros Grau, julgado em 01/06/2005. 7 BUENO, Cassio Scarpinella. Projetos de Novo Código de Processo Civil comparados e anotados. São Paulo: Saraiva, 2014, p 278. 8 Com esses argumentos: DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Execução. 2. ed. Salvador: JusPodivm, 2010. p. 709; CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. 15. ed. inteiramente revista. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2008. v. 2, p. 308. 9 Utilizando os três fundamentos: BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil 3: tutela jurisdicional executiva. São Paulo: Saraiva, 2008. t. I, p. 381. 10 Para José Carlos Barbosa Moreira, o sincretismo processual é a na junção das atividades jurisdicionais de cognição e execução, eliminando-se a diferenciação formal entre processo de conhecimento e processo de execução. (BARBOSA MOREIRA, José Carlos. “Cumprimento” e “execução” de sentença: necessidade de esclarecimentos conceituais. In: Temas de direito processual: nona série. São Paulo: Saraiva, 2007). Do cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública (arts. 534-535)e a Execução contra a Fazenda Pública (910) 39 Recorde-se que no regime do Código de 1973, disciplinado no art.73011, não se falava em cumprimento de sentença de quantia certa contra o Poder Público, sendo quase pacífi co que,apesar da relativização da autonomia do processo de execução (no que toca ao título executivo judicial, trazida pela Lei nº 11.232/200512),esta não atingia a Fazenda quando parte sucumbente.13Prevalecia a necessidade de se ajuizar uma nova ação de execução, isto é, tratava-se de um processo de execução autônomo. Há ainda um reforço, uma ideia de harmonização procedimental, que levaria, como idealizado pelos juristas, a uma simplifi cação procedimental, que a seu turno traria mais celeridade. Nesse sentido, o novo código abole a dicotomia “condenação/execução” a que, apesar das reformas da Lei 11.232/2005, a Fazenda se submetia no regime do CPC/73. E no particular, reforça-se a concepção do processo sincrético como escolha legislativa para a execução de títulos judiciais, aprofundando a aposta em um processo mais simplifi cado e célere como a Reforma da Execução de 2005/2006 anunciava. Ainda assim, observe-se que algumas particularidades foram estabelecidas se comparado o disposto nos arts. 534 e 535 ao art. 523 (que trata do cumprimento defi nitivo de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa contra particulares) – com o que o regime processual diferenciado da Fazenda Pública em juízo se mantém. No que se refere ao procedimento, o art. 534, desenhado no princípio da inércia, extrai-se que o cumprimento se dará medianteprovocação do exequente 11 CPC 73 – “Art. 730. Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo legal, [..]” 12 Lembre-se que a Lei 11.232/2005 inovou o procedimento de execução por quantia certa fundada em titulo executivo judicial, determinando que esta seja feita dentro do processo principal, sem a necessidade de instauração de um processo autônomo. Tem-se aqui o chamado sincretismo da execução. 13 No particular, ensinavam então Ernani Fidelis dos Santos, Nelson Nery Júnior e Teresa Arruda Alvim Wambier: “O processo de execução de dividas pecuniárias contra a Fazenda Pública, entretanto, não foi atingido pelas reformas havidas no Código de Processo Civil. Muito pelo contrário, a estrutura do processo de execução de obrigação de pagar quantia certa, baseada na prévia inclusão da dívida no orçamento futuro da entidade devedora, decorrente de determinação judicial para tanto, e pagamento de acordo com a ordem cronológica de entrada dessa ordem, remonta à Constituição Federal de 1934. Desde então, as Constituições têm repetido o sistema de pagamento de dívidas em dinheiro da Fazenda Pública através desse procedimento”. (Execução Civil. Estudo em homenagem ao Professor Humberto Th eodoro Júnior. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p. 336/337). No mesmo sentido, afi rmando não haver cumprimento de sentença para pagar quantia contra a Fazenda Pública: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011, p. 1080; DIDIER JR., Fredie.Curso de direito processual civil cit., v. 5, p. 710. Em sentido contrário, afi rmando que deveria ser aplicável à Fazenda Pública o cumprimento de sentença: CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil cit., 15. ed., v. 2, p. 311. LOURENÇO, Haroldo. Manual de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2013, p. 873. Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho e Haroldo Lourenço 40 interessado que já deverá apresentar demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo a identifi cação do exequente ( o nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e informações que permitam o exercício do contraditório sobre o valor exigido, a saber: o índice de correção monetária adotado; os juros aplicados e as respectivas taxas; o termo inicial e o termo fi nal dos juros e da correção monetária utilizados; a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; e especifi cação dos eventuais descontos obrigatórios realizados. Se houver pluralidade de exequentes, cada um deverá apresentar individualmente o seu próprio demonstrativo, aplicando-se à hipótese, se for o caso, o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 113 que dispõem sobre a gestão do litisconsórcio facultativo pelo juízo, na hipótese de ser multitudinário. O § 2º do art. 534,exclui a aplicação da multa prevista no art. 523 §1º, mostrando-se compatível com o regime Constitucional de precatório/RPV, vez que não há possibilidade normativa de pagamento imediato da dívida. Aliás, tal entendimento já se encontrava consolidado na jurisprudência14quando reconhecia a inaplicabilidade da multa do então art. 475-J do CPC/73, porém agora há norma expressa em lei. A defesa da Fazenda, após intimada pessoalmente (por carga, remessa ou meio eletrônico)se dará por meio de impugnação, nos próprios autos principais (art. 535 NCPC), superando-se em absoluto, nesse ponto, o sistema anterior (art. 730 CPC/73), que determinava a citação da Fazenda para opor ação de Embargos, contudo, no que se refere ao prazo, mantem-se a alteração que já havia sido realizada pelo art. 1º-B da Lei nº 9.494/97, que ampliou de 10 para 30 dias o prazo para a mencionada ação de defesa.15 Não obstante o silêncio do art. 535 do NCPC, o embargado deverá ser intimado para se manifestar por igual prazo, nos termos do art. 7º NCPC, 14 Verifi que-se: REsp 1201255 RJ 2010/0129823-1, Segunda Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques. “[...]Não há que se falar em incidência da multa de 10% prevista no art. 475-J do CPC em sede de execução contra a Fazenda Pública, visto que não é possível exigir que Fiscopague o débito nos 15 dias de que trata o dispositivo supra, eis que o pagamento do débito alimentar será realizado na ordem preferencial de precatórios dessa natureza. [...]” 15 Cumpre registrar que sobre tal alteração há uma discussão sobre a sua constitucionalidade, pois deveria ser aplicado o prazo de 10 dias, previsto originalmente pelo art. 730 do CPC/73, por afronta à isonomia, visto que na execução fi scal, em que a Fazenda é exequente, o executado tem 30 dias para embargar, contudo, tal tratamento diferenciado se justifi caria na circunstância do particular em situação de maior fragilidade, eis que o título executivo da execução fi scal é elaborado por ato unilateral do credor (CDA). Na execução contra a Fazenda, o título seria elaborado pelo Judiciário ou, se extrajudicial, com a participação da devedora: CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil cit., 15. ed., v. 2, p. 310-311. De igual modo, tramita no STF uma ADC, na qual se deferiu liminar determinando a suspensão de todos os processos em que se discuta a constitucionalidade do referido prazo (STF, Pleno, ADC-MC 11/DF, rel. Min. Cezar Peluso, j. 28.03.2007). Por fi m, há, ainda, que se consignar que o art. 884 da CLT prevê o prazo de 5 dias. Do cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública (arts. 534-535)e a Execução contra a Fazenda Pública (910) 41 contudo, cremos que muitos autores afi rmarão que, por se tratar de procedimento diferenciado, somente a Fazenda Pública teria prazo de 30 dias, ou seja, a Fazenda Pública apresentaria sua impugnação no prazo de 30 dias, porém os particulares deveriam respondê-la no prazo de 15 dias. No que toca ao efeito suspensivo da defesa interposta pela Fazenda, ainda sob a égide do Código de 73, não era objeto de regra específi ca, dando ensejo a posições divergentes sobre o tema16, conforme registrado por Felipe Wladeck17 e existir doutrina que se inclina a reconhecer um efeito suspensivo automático18 sendo certo que, por conta da sistemática do precatório não se admitia qualquer tipo de pagamento anterior ao trânsito em julgado (quer no processo principal, quer nos embargos), o que na prática implicava reconhecer efeito suspensivo. Com o NCPC, o §4º do art. 535 prescreve que, quando a impugnação da Fazenda Pública for parcial, a parte não questionada da execução terá imediato prosseguimento. O §3º, por sua vez, diz que, não impugnada a execução ou quando rejeitada a impugnação formulada, será expedido o precatório ou a requisição de pequeno valor. Nesse sentido, pode-se extrair que na parte em que impugnada pela Fazenda Pública, a execução será automaticamente suspensa – diversamente do que se passa nos casos de cumprimento de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa contra devedores em geral, i.e., outros que não a Fazenda Pública e que a suspensão da execução perdurará até o momento do julgamento de improcedência da impugnação formulada, contudo, somente no que se refere à parte impugnada, permitindo-se o cumprimento de sentença da parcela incontroversa (art. 535 §4º NCPC), o que já era a posição da jurisprudência.19 Há, ainda, mais um ponto. O art. 535 §3º do NCPC afi rma que não sendo impugnada a execução será expedido o precatório ou o RPV, superando a controvérsia que existia se, ainda assim, seria necessária a remessa dos autos ao contador. Majoritariamente, só haveria remessa ao contador se for manifesto o excesso de execução, do contrário, a não apresentação de embargos (com o NCPC será impugnação) refl ete a interpretação que a Fazenda concorda com 16 O tema era divergente no próprio STJ, como se observam dos votos dos Min. Laurita Vaz, MS 6864/DF e Min. Humberto Martins, Ag RegREsp 1275883/PR. 17 WLADECK, Felipe Scripes. O novo CPC e a execução para pagamento de quantia certa contra a Fazenda Pública. Disponível em:< http://www.justen.com.br//informativo. php?&informativo=96&artigo=1202&l=pt >. Acesso em 20 abril 2015. 18 LUIZ, Daniela. A Prerrogativa Processual da Fazenda Pública de Obter Efeito Suspensivo Automático nos Embargos à Execução. Revista Jurídica da Procuradoria Geral do Estado do Paraná, Curitiba, n. 1, p. 39-52, 2010. Disponível em:<http://www.pge.pr.gov.br/ arquivos/File/Revista_PGE_2010/03_A_prerrogativa_processual.pdf>, Acesso 24 abril 2015. DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil. Execução cit., 2. ed., v. 5, p. 712. Não reconhecendo a atribuição de efeito suspensivo automático: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil cit., 3. ed., p. 1081; BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil 3: tutela jurisdicional executiva cit., p. 389. 19 STJ, 2ª T., AgRg nos EDcl no REsp 1.497.627/PR, rel. Min. Humberto Martins, julgado 14.04.2015. Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho e Haroldo Lourenço 42 o valor apresentado pelo exequente20, contudo, alguns autores sustentavam que sempre seria necessária a remessa ao contador, em nome do interesse público e da indisponibilidade do interesse público versado pela causa;21 Na impugnação poderão ser alegadas as matériaspresentes no art. 535 NCPC e, por se tratar de execução judicial, não se poderá voltar a discutir o direito já fi xado na sentença, sob pena de ofensa à coisa julgada material, havendo, portanto, uma limitação da cognição horizontal.22 Tais matérias se mostram muito simétricas ao que já era previsto nos artigos 741 e 475-L do CPC/73. No NCPC, o art. 535 se mostra simétrico ao art. 525, onde se mantem a igualdade jurídica nas matérias alegáveis tanto pelo particular, como pela Fazenda Pública, nos seus respectivos cumprimentos de sentença.23 No inciso I, do art. 535 do NCPC, há a hipótese do denominado “vício transrescisório”, ou seja, o vício de citação que seria alegável até mesmo depois do transcurso do prazo de dois anos da ação rescisória, por meio de uma ação de querellanullitatis ou em sede exceção de não executividade. Trata-se da alegação da denominada exceptionullitatis da sentença24, para o reconhecimento do vício constante na sentença existente, mas inválida. Observe-se que o legislador enfatiza que tal hipótese somente poderá ser suscitada se o réu não comparecer ao processo, pois, do contrário, o seu comparecimento sana o vício citatório (art. 239 § 1º NCPC), além disso, com a formação da coisa julgada incide a efi cácia preclusiva (art. 508 NCPC). Assim, por exemplo, se a citação da Fazenda Pública no processo de conhecimento for realizada pelos correios, atrelada à revelia (rectius, ausência ao processo), ocorrerá uma nulidade que pode ser apresentada na impugnação, por violação ao art. 247, III NCPC. Por óbvio, se houver comparecimento espontâneo não haverá prejuízo havendo, na verdade, a convalidação do ato de citação, já que a fi nalidade do ato foi atingida (art. 277 NCPC). Admite-se, ainda, a alegação de ilegitimidade de parte (inc. II do art. 535 NCPC), condição da ação disposta no art. 485, VI NCPC. No inciso IIIhá a hipótese da “inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação”. Primeiro ponto a se ressaltar foi a mudança redacional, onde se substituiu a expressão “inexigibilidade do título” por inexequibilidade, gerada por um vício constante do título, bem como deixou claro que também é possível se alegar a inexigibilidade da obrigação constante do título.25 20 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil cit., 3. ed., p. 1080. 21 RODRIGUES, Marcelo Abelha. Manual de direito processual civil. 4. ed. São Paulo: RT, 2008. p. 640. 22 Nesse sentido: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, p. 348. 23 Afi rmado que a repetição se mostra inútil, pois bastaria uma remissão
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