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Direito, Filosofia e Processo rev Ruchester

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Coordenação Geral
Cleyson de Moraes Mello
Vanderlei Martins
Vânia Siciliano Aieta
Coordenação Acadêmica
Adriano Moura da Fonseca Pinto
Carlos José de Souza Guimarães
João Eduardo de Alves Pereira
Direito, Filosofi a e Processo
Estudos em Homenagem ao Professor 
Luis Carlos de Araújo
Prefácio
Solange Ferreira de Moura
 Autores
Editar
Juiz de Fora-MG
2015
Adriano Moura da Fonseca Pinto
Alexandre de Castro Catharina
Alexandre Ribeiro da Silva
Amanda Tostes Marini 
Ana Paula Caldeira
Bianca Freire Ferreira
Bruno dos Santos Vieira
Camila Maria Simião
Carlos Alberto Lima de Almeida
Cláudio Carneiro
Cleyson de Moraes Mello
Cristiane Binoto Vidal Rodrigues
Danielle Riegermann Ramos Damião
Edmundo Gouvêa Freitas
Eron Dino Leite Pereira
Estefânia de Oliveira Gonçalves
Felipe Mahfuz de Araújo
Fernanda Duarte
Fernando Chaim Guedes Farage
Flávio de Almeida Souza Batista
Glória Maria de Godoy Moreira
Haroldo Lourenço
Horácio Monteschio
Jéssica Cristine Zibetti
José Flávio Barroso Madaleno
José Maria Pinheiro Madeira
Júlia Mara Rodrigues Pimentel
Júlia Massadas
Lorena Campos Vieira
Lucas Tadeu Prado Rodrigues
Maria Carolina Cancella de Amorim
Marcelo Pereira de Almeida 
Maria de Fátima Alves São Pedro
Mariana Colucci Goulart Martins Ferreira
Nivea Corcino Locatelli Braga
Nivea Maria Dutra Pacheco
Patrícia de Vasconcellos Knöller
Rafael Mario Iorio Filho
Raphael Villela
Rodrigo Almeida Magalhães
Ruchester Marreiros Barbosa
Th iago Jordace 
Ubirajara da Fonseca Neto
Valéria Juliana Tortato Monteschio
Vanderlei Martins
Vânia Aieta
Wellington Trotta
Conselho Editorial
Prof. Dr. Bruno Lacerda (Membro Externo – UFJF – MG)
Prof. Dr. Cleyson de Moraes Mello
Profa. Dra. Elena de Carvalho Gomes (Membro Externo - UFMG)
Prof. Dr. Maurício Jorge Pereira da Mota (Membro Externo - UERJ)
Profa. Ms. Marcia Ignácio R M Mello (Membro Externo - Colégio Pedro II)
Prof. Dr. Nuno M. M. S. Coelho (Membro Externo - USP)
Profa. Dra. Núria Belloso Martín (Membro Externo – Univ. Burgos - Espanha)
Profa. Especialista Patrícia de Vasconcellos Knöller
Profa. Ms. Patrícia Ignácio da Rosa (Membro Externo IBC)
Profa. Dra. Th eresa Calvet de Magalhães
Profa. Dra. Vânia Siciliano Aieta (Membros Externo - UERJ)
Prof. Dr. Vanderlei Martins (Membro Externo - UERJ)
Coordenação Geral
Prof. Dr. Cleyson de Moraes Mello
Prof. Dr. Vanderlei Martins
Profa. Dra. Vânia Siciliano Aieta
Coordenação Acadêmica
Prof. Especialista Adriano Moura da Fonseca Pinto
Prof. Ms. Carlos José de Souza Guimarães
Prof. Dr. João Eduardo de Alves Pereira
A editora e os coordenadores desta obra não se responsabilizam por informações e opiniões 
contidas nos artigos científi cos, que são de inteira responsabilidade dos seus autores. 
Dados internacionais de catalogação na publicação
Direito, Filosofi a e Processo: estudos em homenagem ao professor Luis 
Carlos de Araújo, Juiz de Fora: Editar Editora Associada Ltda, 2015.
1. Direito – Fundamentos – Brasil.
 ISBN: 978-85-7851-102-9
Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os fi lhos dos homens
se abrigam à sombra das tuas asas. 
Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias; 
Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.
(Salmos 36: 7-9) 
Luis Carlos de Araújo
Procurador de Justiça Aposentado do Estado do Rio de Janeiro; Professor 
titular da disciplina de Processo Civil na Universidade Estácio de Sá, Pós-
Graduação na Estácio em 2012; Professor de Processo Civil, Direito Empresarial 
e Técnicas de Sentença na Escola da Magistratura de 1985 até 2005. Diretor do 
Centro de Ciências Jurídicas da Estácio de Sá de 1995/1998; Diretor Geral do 
Campus João Uchoa de 1999/2001; Coordenador das Disciplinas de Processo 
Civil de 2001 até 2009 na Universidade Estácio de Sá, Coordenador Nacional 
das Disciplinas de Processo Civil e Direito Empresarial de 2009/2011 na 
Universidade Estácio de Sá; Coordenador do Curso de Direito do Campos João 
Uchôa de 1998/99 e Professor de Processo Civil na FEMPERJ em 1994. Autor 
de diversas obras de Processo Civil.
Coordenação Geral
Cleyson de Moraes Mello
Professor Adjunto da Faculdade de Direito da UERJ; Doutor em Direito pela 
UGF-RJ; Mestre em Direito pela UNESA; É professor do Programa de Mestrado 
em Direito da UNIPAC - Juiz de Fora MG. É Diretor Adjunto da Faculdade 
de Direito de Valença - FAA/FDV. Professor Titular da Universidade Estácio 
de Sá. Professor Adjunto da Unisuam. Tem experiência na área de Direito, 
com ênfase em Teoria do Direito e Direito Civil, atuando principalmente nos 
seguintes temas: introdução ao estudo do Direito, Direito civil, fi losofi a do 
Direito, fundamento do Direito, hermenêutica jurídica e fi losófi ca (Heidegger 
e Gadamer) e Metodologia da Pesquisa; Advogado; Membro do Instituto dos 
Advogados Brasileiros – IAB; Membro do Instituto de Hermenêutica Jurídica 
– Porto Alegre – RS. Membro da Academia Valenciana de Letras. Membro 
do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto. Vice-Presidente da Academia 
de Ciências Jurídicas de Valença-RJ. Autor e coordenador de diversas obras 
jurídicas.
Vanderlei Martins
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/
UFRJ (1985), Mestrado em Ciências pela COPPE/UFRJ (1991), Doutorado 
em Ciências pela COPPE/UFRJ (1995), Coordenador Acadêmico do PPDIR/
Faculdade de Direito da UERJ (1996/1999), Coordenador Executivo e 
Membro do Conselho Editorial do Cadernos de Pós-Graduação em Direito 
da Faculdade de Direito da UERJ (1996/1999), Diretor do Curso de Direito 
da Universidade Santa Úrsula (1996/1999), Professor Adjunto da UNESA 
(1999/2008),  Professor Titular e Coordenador de Pesquisa da UNIESP/
SUESC (2000/2012), Coordenador de Pesquisa da UNIGRANRIO/Campus 
Silva Jardim (2000), atualmente Professor Adjunto da Faculdade de Direito da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em Regime de Dedicação Exclusiva. 
Atua na área de Ciências Sociais Aplicadas.
Vânia Siciliano Aieta
Professora Adjunta da Faculdade de Direito da UERJ, aprovada em primeiro 
lugar em concurso de provas e títulos. Pós-Doutorado em Direito Constitucional 
pela PUC-Rio (2014) em conclusão. Doutorado em Direito Constitucional pela 
PUC-SP (2003), Mestrado em Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional 
pela PUC-Rio (1997). Graduação em Direito pela UERJ (1991). Líder 
dos grupos de pesquisa no CNPQ Observatório do Direito Eleitoral, 
Hermenêutica Constitucional e Análise Transacional e Políticas Públicas e 
Direito da Infraestrutura; bem como do grupo de pesquisa internacional 
CONSTITUTIONAL DIMENSIONS OF POLITICAL PARTIES AND 
POLITICAL RIGHTS. Presidente da Escola Superior de Direito Eleitoral 
(ESDEL). Editora da Revista BALLOT, especializada em Direito Eleitoral 
Internacional. Além da Faculdade de Direito da UERJ, leciona no IBMEC, na 
Escola da Magistratura, na Escola Judiciária Eleitoral, na Universidade Veiga 
de Almeida, na UNILASALLE, no Instituto de Direito da PUC-Rio e nas 
Faculdades Gama e Souza.
Coordenadores Acadêmicos
Adriano Moura da Fonseca Pinto
Doutorando em Direito pela Universidad de Burgos-Espanha. Advogado. 
Professor Universitário. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito 
Civil e Processo Civil da Universidade Estácio de Sá-campus Freguesia. 
Integrante da Coordenação Geral do Curso de Direito da Universidade Estácio 
de Sá no Rio de Janeiro-RJ.
Carlos José de Souza Guimarães
Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 
(PUC,1992) e Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
(UERJ,1996). É Professor da Faculdade de Direito da UERJ e Professor da 
EMERJ. Desde o ano 2000, é Advogado da União (AGU - Categoria Especial) e 
Diretor Regional da Escola da Advocacia-Geral da União na 2ª Região(RJ/ES).
João Eduardo de Alves Pereira
Geógrafo, com o registro 2007131366, CREA-RJ.Licenciado em Geografi a 
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), Mestre em Geografi a pela 
Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e Doutor em Engenharia de 
Produção pela Coppe/Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). CREA-
RJ. É Professor-Adjunto nas disciplinas Economia Política, Geografi a Política e 
Economia do Petróleo da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do 
Rio de Janeiro (UERJ). É Professor-conteudista e responsável pela disciplina 
Geografi a da População Brasileira do Curso de Licenciatura em Geografi a 
(EAD) do Consórcio CEDERJ-UERJ-UAB. 
Autores
Adriano Moura da Fonseca Pinto
Doutorando em Direito pela Universidad de Burgos-Espanha. Advogado. 
Professor Universitário. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito 
Civil e Processo Civil da Universidade Estácio de Sá-campus Freguesia. 
Integrante da Coordenação Geral do Curso de Direito da Universidade Estácio 
de Sá no Rio de Janeiro-RJ.
Alexandre de Castro Catharina
Doutor em Sociologia pelo IUPERJ/UCAM. Mestre em Ciências Jurídicas e 
Sociais pela Universidade Federal Fluminense. Especialista em Direito Processual 
Civil pela Universidade Estácio de Sá. Advogado. Professor de Direito Processual 
Civil (Graduação e Pós-Graduação) da Universidade Estácio de Sá. Membro 
efetivo do Instituto Brasileiro de Direito Processual – IBDP. Coordenador do 
Curso de Direito do Campus Nova América, UNESA/RJ.
Alexandre Ribeiro da Silva
Mestrando em “Hermenêutica e Direitos Fundamentais” pela Universidade 
Presidente Antônio Carlos - UNIPAC, Campus de Juiz de Fora e também 
mestrando no programa “Direito e Inovação”, na linha de pesquisa “Direitos 
Humanos e Inovação”, na Universidade Federal de Juiz de Fora. Cursa Pós-
Graduação lato sensu em “Direito Constitucional Aplicado” no Complexo 
Educacional Damásio de Jesus. É associado ao Conselho Nacional de Pesquisa e 
Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). É advogado e professor de literatura e 
português. Possui Pós-Graduação em Direito Processual pela Universidade Federal 
de Juiz de Fora (2011), Graduação em Direito pelo Instituto Vianna Júnior (2009) 
e Graduação em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2010).
Amanda Tostes Marini 
Graduada em Direito pela Unilasalle, graduada em Letras pela Universidade 
Federal Fluminense. Advogada.
Ana Paula Caldeira
Doutora em Direito Público na Universidade do Vale do Rio dos Sinos 
(UNISINOS/RS.). Mestre em Direito Público e Evolução Social pela 
Universidade Estácio de Sá/RJ. Extensão em Direitos Humanos pela Universidad 
de Burgos (UBU) e Universidad de Sevilla, ambas na Espanha. Especialistas em 
Direito Público, em Direito Civil e Direito Privado. Avaliadora Ad Hoc da Revista 
de Direito do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Membro 
do Conselho Editorial da Revista de Direito da Escola Superior de Advocacia 
12
da OAB/Barra. Membro da Academia Brasileira de Direito Constitucional. 
Professora no Curso de Pós lato sensu do IBMEC. Atua profi ssionalmente 
como Ofi cial de Registro Civil Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas 
Naturais da 3ª Zona Judiciária de Niterói/RJ.
Bianca Freire Ferreira
Pós-Graduada em Direito Penal e Processo Penal pela UNESA. Advogada.
Bruno dos Santos Vieira
Graduado em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Pós- 
Graduado em Direito Público pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. 
Mestrando em Hermenêutica e Direitos Fundamentais pela Universidade 
Presidente Antonio Carlos – UNIPAC 
Camila Maria Simião
Advogada, Mestre em Hermenêutica e Direitos Fundamentais, Especialista em 
Direito do Trabalho e em Direito Ambiental, Professora Universitária na cidade 
de Lucas do Rio Verde/MT – Faculdade La Salle.
Carlos Alberto Lima de Almeida
Doutor em Política Social PPGPS-UFF. Professor Auxiliar I e Pesquisador 
integrante do Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso 
da Universidade Estácio de Sá – UNESA. E-mail: carlosalberto.limadealmeida@
gmail.com
Cláudio Carneiro
Advogado Tributarista. Sócio-Fundador do Escritório Carneiro & Oliveira Advogados. 
Doutor em Direito pela UNESA. Mestre em Direito Tributário. Pós-Graduado em 
Direito Tributário e Legislação de Impostos. Avaliador Ad Hoc da Revista de Direito 
do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Editor Chefe da Revista de 
Direito da Escola Superior de Advocacia da OAB/Barra. Membro da International 
Fiscal Association. Membro da Academia Brasileira de Direito Tributário. Membro 
da Associação Brasileira de Direito Financeiro. Professor de Direito Financeiro e 
Tributário da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Pós-Graduação da Universidade 
Estácio de Sá, PUC/RJ e UERJ. Autor de diversas obras jurídicas e dos livros: Manual 
de Direito Tributário; Curso de Direito Tributário & Financeiro; Processo Tributário 
(Administrativo e Judicial) e Impostos Federais, Estaduais e Municipais.
Cleyson de Moraes Mello
Professor Adjunto da Faculdade de Direito da UERJ; Doutor em Direito pela 
UGF-RJ; Mestre em Direito pela UNESA; É professor do Programa de Mestrado 
em Direito da UNIPAC - Juiz de Fora MG. É Diretor Adjunto da Faculdade de 
Direito de Valença - FAA/FDV. Professor Titular da Universidade Estácio de Sá. 
13
Professor Adjunto da Unisuam. Tem experiência na área de Direito, com ênfase 
em Teoria do Direito e Direito Civil, atuando principalmente nos seguintes temas: 
introdução ao estudo do Direito, direito civil, fi losofi a do Direito, fundamento do 
Direito, hermenêutica jurídica e fi losófi ca (Heidegger e Gadamer) e Metodologia 
da Pesquisa; Advogado; Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB; 
Membro do Instituto de Hermenêutica Jurídica – Porto Alegre – RS. Membro da 
Academia Valenciana de Letras. Membro do Instituto Cultural Visconde do Rio 
Preto. Vice-Presidente da Academia de Ciências Jurídicas de Valença-RJ. Autor e 
coordenador de diversas obras jurídicas.
Cristiane Binoto Vidal Rodrigues
Mestranda em Direito no curso de Hermenêutica e Direitos Fundamentais 
da Universidade Antonio Carlos - UNIPAC, possui especialização em Civil 
e Processo Civil pela Universidade Estácio de Sá, Graduação em Direito pela 
Universidade Estácio de Sá e Graduação em Administração pela Universidade 
Cândido Mendes (1996). Atualmente é Coordenadora do curso de Direito da 
UNESA, campus Freguesia, Professora Auxiliar I da Universidade Estácio de Sá 
além de advogada.
Danielle Riegermann Ramos Damião
Doutoranda em Função Social do Direito - FADISP (2015). Mestrado em Direito 
pela Universidade de Marília (2012). Especialização em Direito e Processo do 
Trabalho pela Universidade Estácio de Sá (2003). Graduação em Direito pela 
Universidade Estácio de Sá (2002). Autora de obras jurídicas. Atualmente é 
professora da ESMARN (Escola da Magistratura do Estado do RN) e da Faculdade 
São Luís. É membro dos conselhos editoriais das revistas “Direito e Liberdade” 
e da “Atualidades Jurídicas”. Acumula vasta experiência na docência superior 
(Graduação e Pós-Graduação). Assessora Jurídica da FUNEP - Fundação de Apoio 
a Pesquisa, Ensino e Extensão. É advogada e consultora jurídica. Tem experiência 
na área de Direito, com ênfase em Direito Empresarial, Civil e do Trabalho.
Edmundo Gouvêa Freitas
Mestre em Hermenêutica e Direitos Fundamentais (Unipac-MG). Especialista 
em Direito Processual Contemporâneo (Unesa-MG). Bacharel em Direito 
(Universo-MG). Professor de Direito Processual Civil (FAA\ CESVA\FDV-RJ). 
Organizador e Autor de diversas obras jurídicas. Advogado Pleno e Consultor 
Jurídico
Eron Dino Leite Pereira
Advogado inscrito na OABMG; Pós-Graduado em Direito e Processo do 
Trabalho; Pós-Graduado em Direito Previdenciário; Formação em Docência 
de Ensino Superior; MBA Executivo em Petróleoe Gás; Mestrando em 
Hermenêutica e Direitos Fundamentais.
14
Estefânia de Oliveira Gonçalves
Advogada, docente da Universidade Estácio de Sá. Pós-Graduada em Direito 
Público pela Unesa e mestranda em Hermenêutica e Direitos Fundamentais pela 
Unipac.
Felipe Mahfuz de Araújo
Procurador do Município de Niterói (2015). Procurador do Estado de São Paulo 
(2010-2015).
Fernanda Duarte
Doutora PUC/RJ. Professora Permanente do PPGD/UNESA. Professora 
Adjunta da FD/UFF. Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, 
Processo e Discurso/PPGD-UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. Membro 
do IBDP.
Fernando Chaim Guedes Farage
Mestre em Hermenêutica e Direitos Fundamentais pela Universidade Presidente 
Antônio Carlos - UNIPAC de Juiz de Fora- MG. Graduado em Direito pelas 
Faculdades Integradas Vianna Júnior de Juiz de Fora - MG. Advogado.
Flávio de Almeida Souza Batista
Curso de Pós-Graduação em Direito Processual Civil – Universidade 
Anhanguera-Uniderp
Glória Maria de Godoy Moreira
Mestranda em Educação pela Universidad Internacional Iberoamericana UNINI.  
Especialista em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário 
pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Professora de Direito Constitucional da 
Universidade Estácio de Sá - RJ (Graduação). Advogada. Arquiteta e Urbanista.
Haroldo Lourenço
Doutorando e Mestre PPGD/UNESA. Pesquisador do Núcleo de Estudos sobre 
Direito, Cidadania, Processo e Discurso/PPGD-UNESA. Advogado. Membro 
do ICPC e ABDPC.
Horácio Monteschio
Doutorando pela Faculdade Autônoma de São Paulo – FADISP. Mestre em 
Ciências Jurídicas pelo UNICESUMAR Maringá. Especialista em Direito 
Público e Direito Processual Civil pelo IBEJ; em Direito Tributário pela UFSC; 
em Direito Administrativo pelo IRFB; Direito contemporâneo pela Escola da 
15
Magistratura do Estado do Paraná; Integrante da Comissão de Direito Eleitoral 
da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Estado do Paraná. Professor das 
Faculdades OPET, ex-Secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos 
do Mercosul do Paraná; ex-Secretário Municipal de Assuntos Metropolitanos de 
Curitiba. Advogado militante.
Jéssica Cristine Zibetti
Graduada em Direito pela Faculdade São Luís – Jaboticabal (2014). Advogada 
com experiência na área de Direito Civil e do Trabalho.
José Flávio Barroso Madaleno
Mestrando em “Hermenêutica e Direitos Fundamentais” pela Universidade 
Presidente Antônio Carlos; Especialista em Direito Empresarial pela 
Universidade Federal de Juiz de Fora. Professor de Direito pela Faculdade 
Doctum de Manhuaçu e advogado.
José Maria Pinheiro Madeira
Mestre em Direito do Estado, Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Doutor Honoris 
Causa em Ciência Política e Administração Pública pela Emíll Brunner University e 
Pós-Graduado  no Exterior. Pós-Doutorado pela Cambridge International  University 
(Inglaterra).  Foi Procurador do Legislativo (aposentado).  Integrou diversas bancas 
de Concurso Público. Membro Titular da Banca Examinadora do Concurso de 
Delegado do Rio Janeiro.  Membro Integrante da Banca Examinadora de Exame da 
Ordem dos Advogados do Brasil, Membro da Banca do DETRAN, do IBAMA e 
da Agência Nacional de Saúde. Membro de diversas associações de cultura jurídica, 
no Brasil e no Exterior.  Professor Emérito da Universidade da Filadélfi a. Professor-
palestrante da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro - EMERJ.  Professor 
Coordenador de Direito Administrativo da Universidade Estado de Sá. Professor 
da Fundação Getúlio Vargas. Professor integrante do Corpo Docente do Curso de 
Pós-Graduação em Direito Administrativo da Universidade Cândido Mendes, da 
Universidade Gama Filho e da Universidade Federal Fluminense.   Membro Titular 
do Instituto Ibero-Americano de Direito Público.  Membro Efetivo do Instituto 
Internacional de Direito Administrativo. Presidente da Academia Nacional de 
Juristas e Doutrinadores. 
Júlia Mara Rodrigues Pimentel
Mestranda em “Hermenêutica e Direitos Fundamentais” pela Universidade 
Presidente Antônio Carlos; Especialista em Ciências Penais pelas Faculdades 
Integradas de Caratinga; Especialista em Direito Público e em Direito e Processo do 
Trabalho pela Universidade Anhaguera-Uniderp. Advogada e Conselheira da “OAB 
Mulher” da 54ª Subseção da OAB. Coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas da 
Faculdade Doctum de Manhuaçu e Professora da Rede Doctum de Ensino.
16
Júlia Massadas
Graduanda em Direito na Faculdade Nacional de Direito da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (FND/UFRJ). Bolsista do programa “Jovem 
Pesquisador(a)” da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Direito 
Rio), realizando pesquisas no Centro de Justiça e Sociedade (CJUS). Pesquisadora 
do Grupo de Pesquisa sobre Epistemologia Aplicada aos Tribunais, vinculado ao 
Programa de Pós-Graduação em Direito da UFRJ (PPGD/UFRJ) e do grupo 
de pesquisa: “Argumentação jurídica, instituições e aspectos constitucionais da 
regulação”, vinculado à Fundação Getúlio Vargas (FGV-Direito Rio). E-mail: 
juliamassadas@gmail.com
Lorena Campos Vieira
Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas Vianna Júnior; 
Especialista em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas 
Gerais e Mestranda em Direito da UNIPAC - Juiz de Fora.
Lucas Tadeu Prado Rodrigues
Graduado em Direito pela PUC/MG, pesquisador, advogado.
Marcelo Pereira de Almeida 
Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense, 
Mestre em Direito pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduado em Direito 
Tributário pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduado em Direito Processual 
Civil pela Universidade Estácio de Sá, Professor Adjunto de Teoria Geral do 
Processo e Direito Processual da Universidade Federal Fluminense. Professor 
do Curso de Pós-Graduação em Direito Processual da Universidade Federal 
Fluminense - UFF. Professor da Escola da Magistratura do Estado do Rio de 
Janeiro. Professor colaborador do PPGD (Mestrado e Doutorado) UNESA. 
Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual Civil - IBDP. Advogado. 
Autor do Livro Processo Coletivo – Teoria Geral; Cognição e Execução.
Maria Carolina Cancella de Amorim
Graduada em Direito pela UFRJ. Pós-Graduada em Direito Público e Privado 
pela EMERJ. Mestranda em Direito pela UNESA, na linha de pesquisa Acesso 
à justiça e efetividade do processo. Professora de Direito Processual Civil dos 
cursos de Graduação e Pós-Graduação em Direito da UNESA. Professora da 
EMERJ.
Maria de Fátima Alves São Pedro
Doutora em Filosofi a pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em 
Gestão Ambiental pela Universidade Estácio de Sá. Especialista em Direito 
Público pela Universidade Estácio de Sá. Graduada em Direito pela Universidade 
17
Federal Fluminense. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá. 
Docente dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação lato sensu da Universidade 
Estácio de Sá e Docente da Pós-Graduação lato sensu da Escola de Magistratura 
do Estado do Rio de Janeiro – EMERJ.
Mariana Colucci Goulart Martins Ferreira
Jornalista e advogada. Possui Graduação em Comunicação Social pela 
Universidade Federal de Juiz de Fora (2010) e Graduação em Direito 
pelas Faculdades Integradas Vianna Júnior (2013). É Mestre em Direito 
(Hermenêutica e Direitos Fundamentais) pela Universidade Presidente Antônio 
Carlos. Atualmente é mestranda no programa Direito e Inovação, na linha de 
pesquisa Direitos Humanos e Inovação, na Universidade Federal de Juiz de 
Fora. Cursa Pós-Graduação lato sensu em Direito Constitucional Aplicado no 
Complexo Educacional Damásio de Jesus. É associada ao Conselho Nacional de 
Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). 
Nivea Corcino Locatelli Braga
Coordenadora e Professora do Programa de Pós-Graduação lato sensu da 
Universidade Estácio de Sá. Professora da Graduação da UniversidadeEstácio de 
Sá. Integrante da Equipe Editorial e Avaliadora da Littera Docente & Discente 
em Revista. Advogada. Conselheira da OAB/RJ - 9ª Subseção de Nova Friburgo, 
Mestre em Direito pela Universidade Estácio de Sá. Integrante do Grupo de 
Estudos e Pesquisas sobre “Democracia, Jurisdição Constitucional, Discurso e 
Administração de confl itos” do curso de Pós-Graduação stricto sensu em Direito 
da Universidade Estácio de Sá. Pós-Graduada em Processo Civil Contemporâneo 
pela Universidade Estácio de Sá. Pós-Graduada em Direito e Processo do 
Trabalho pela UNIDERP. Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior pela 
Universidade Estácio de Sá. Graduada em Direito pela Universidade Federal 
Fluminense.
Nívea Maria Dutra Pacheco
Mestre em Direito pela UNESA; Professora de Processo Civil da UNESA (Pós-
Graduação lato sensu e Graduação); Professora de Prática Jurídica da UNESA 
(Graduação); Advogada; Coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica da UNESA 
campus Nova Friburgo; Presidente da Comissão de Direito do Consumidor da 
9º Subseção da OAB/NF.
Patrícia de Vasconcellos Knöller
Especialista em Direito Público. Professora de Direito Administrativo nos cursos 
de Graduação e Pós-Graduação da Universidade Estácio de Sá. Professora da 
EMERJ. Advogada e Parecerista na área do Direito Administrativo. Membro 
Titular da Academia Nacional de Juristas e Doutrinadores.
Rafael Mario Iorio Filho
Pós-Doutor CEDEC. Doutor UGF. Douto UFRJ. Professor Permanente 
do PPGD. Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, 
Processo e Discurso/PPGD-UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. 
Coordenador de Área de Ciências Sociais. Membro do IBDP.
Raphael Villela
Pós-graduando stricto sensu (Mestrado) em População, Território e Estatísticas 
Públicas pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE). Pós-
Graduando lato sensu (Especialização) em Análise Ambiental e Gestão do 
Território pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE). 
Geógrafo e Professor de Geografi a pela Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ). E-mail: raphaelvillela@outlook.com
Rodrigo Almeida Magalhães
Doutor e Mestre em Direito pela PUC/MG, professor da PUC/MG e 
UFMG. Professor do Mestrado e Doutorado da PUC/MG.
Ruchester Marreiros Barbosa
Delegado de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Doutorando em 
Direitos Humanos pela Universidad Nacional Lomas de Zamora, Argentina. 
Especialista em Direito Penal e Processo Penal. Professor de Processo Penal 
da EMERJ, Professor de Direito Penal e Processual Penal da Graduação e 
Pós-Graduação da UNESA/RJ, professor de Penal e Processo Penal da Pós-
Graduação da Universidade Cândido Mendes, professor conteundista do 
site www.atualidadesdodireito.com.br dos professores Luiz Flávio Gomes e 
Alice Bianchini. Professor concursado da Secretaria de Segurança Pública do 
Estado do Rio de Janeiro. Autor de diversos artigos jurídicos e científi cos. 
Membro Titular da Association Internationale de Droit Pénal, Membro do 
Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Membro da Law Enforcement 
Law Enforcement Against Prohibition. Palestrante e Conferencista. email: 
ruchester.marreiros@gmail.com. Janeiro de 2015.
Th iago Jordace
Doutorando do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de 
Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de 
Direito da Cidade.Email:thiagojordace@hotmail.com
Ubirajara da Fonseca Neto
Mestre em Direito Processual (UNESA). Pós-Graduado (especialista) 
em Direito Civil e Processual Civil (UFF). Professor de Teoria Geral do 
Processo e Direito Processual Civil da Universidade Estácio de Sá (Cursos 
de Graduação e Pós-Graduação) e do IBMEC (Curso de Graduação). Atuou 
como Professor (concursado) da UFRJ e UCAM/Centro. Professor da Escola 
da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Membro do Instituto Brasileiro 
de Direito Processual Civil - IBDP. Advogado. Autor e Co-autor de obras 
jurídicas. Coordenador Adjunto de um dos Cursos de Direito da Unesa/RJ 
(Unidade Centro III/Menezes Cortes).
Valéria Juliana Tortato Monteschio
Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Maringá. Graduada 
em Pedagogia, Mestre em Políticas Públicas da Educação, especialista em 
Gestão Educacional, professora nas Faculdades OPET e FAEL, autora da 
obra Direito da Criança e do Adolescente, advogada militante.
Vanderlei Martins
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(1985), Mestrado em Ciências pela COPPE/UFRJ (1991) e Doutorado em 
Ciências pela COPPE/UFRJ (1995). Professor Adjunto da Universidade 
do Estado do Rio de Janeiro(Faculdade de Direito)com dedicação exclusiva 
Atua na área das Ciencias Sociais Aplicadas. Professor permanente do 
Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito.da UERJ 
na linha de pesquisa em Direito da Cidade. Parecerista da Revista Direito 
da Cidade do PPDIR da Faculdade de Direito da UERJ. Parecerista 
da Revista Questio Juris do PPDIR da Faculdade de Direito da UERJ. 
Membro externo do Conselho Editorial da Revista da Faculdade de Valença/
RJ. Membro do Conselho Editorial da Editora EDITAR de Juiz de Fora/
MG. Membro externo do Conselho Editorial da Revista Saber Digital da 
Faculdade de Direito de Valença/RJ. Membro externo do Conselho Editorial 
da Revista Legis Augustus da Universidade UNISUAM/RJ. Parecerista Ad 
Hoc da Revista de políticas Públicas do Programa de Pós-Graduação em 
Políticas Públicas da Univ.Fed.do Maranhão. Coordenador Academico das 
Publicações da Faculdade de Direito de Valença/RJ. Membro do Conselho 
Editorial da Editora Freitas Bastos-RJ. Membro do Colegiado do Curso 
de Especialização em Direito Especial da Criança e do Adolescente do 
Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da UERJ.
Coordenador Geral e Coordenador Acadêmico de várias publicações na área 
do Diireto. Autor de vários capítulos em livros na área do Direito.
Vânia Aieta
Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de 
Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de 
Direito da Cidade. Email: vaniaaieta@siqueiracastro.com.br. & vaniaaieta@
yahoo.it
Wellington Trotta
Graduação em Direito (UGF) e Filosofi a (UERJ), Mestrado em Ciência 
Política (IFCS-UFRJ), Doutorado (IFCS-UFRJ) e Pós-Doc. (IFCS-UFRJ). 
Atualmente leciona Filosofi a na UNESA, além de ser responsável pelo Núcleo 
de Pesquisa de Ciências Jurídicas e Sociais da UNESA de Cabo Frio e editor 
da Revista Transdisciplinar Logos e Veritas – www.revistalogoseveritas.inf.br.
Sumário
Palavras da Coordenação 25
Prefácio 27
Solange Ferreira de Moura
Artigos
Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile 
nella promozione dei diritti sociali in Brasile 29
Vânia Aieta e Th iago Jordace
Do cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de 
obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública 
(arts. 534-535)e a Execução contra a Fazenda Pública (910) 37
Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho e Haroldo Lourenço
A Perspectiva Democratizante do Direito Processo Civil Brasileiro 
e seus impactos na Cultura Jurídica Processual Estabelecida 49
Alexandre de Castro Catharina
A Competência nas Ações Coletivas e seus Refl exos na Conexão 61
Amanda Tostes Marini e Marcelo Pereira de Almeida
Incidentes no Processo de Falência 75
Lucas Tadeu Prado Rodrigues e Rodrigo Almeida Magalhães
A Força dos Precedentes nos Tribunais: da “Jurisprudência 
Dominante” até as Teses Vinculantes em 2ª Instância 89
Ubirajara da Fonseca Neto, Adriano Moura da Fonseca Pinto e 
Marcelo Pereira de Almeida
Dialogando com o Direito e a Economia para tomada de 
decisões pela Administração 111
Ana Paula Caldeira e Claudio Carneiro
A Impossibilidade de se assumir um Cargo Público frente a 
uma Pretérita Condenação: Considerações acerca de uma 
dupla Estigmatização 125
José Maria PinheiroMadeira e Patrícia de Vasconcellos Knöller
A Formação Jurídica na atualidade Brasileira: o Embate entre 
duas Tendências Pedagógicas 137
Vanderlei Martins e Cleyson de Moraes Mello
A Fazenda Pública e o Processo: As Inovações do Novo 
Código de Processo Civil 153
Felipe Mahfuz de Araujo
O Poder Legislativo em Hegel e a Refutação Marxiana 
a partir de sua Crítica de 1843 165
Wellington Trotta
O Imperativo da Responsabilidade de Hans Jones no amparo 
do Princípio ético da Sustentabilidade no Direito Ambiental 181
Maria de Fátima Alves São Pedro
Racismo: Percepções e Representações do Campo Jurídico, na 
Doutrina e na Jurisprudência do Estado do Rio de Janeiro 195
Carlos Alberto Lima de Almeida
O Trabalho a Céu Aberto como possível caracterizador da 
Insalubridade 205
Jéssica Cristine Zibetti e Danielle Riegermann Ramos Damião
O Novo Código de Processo Civil e da Uniformização de 
Precedentes como Garantia ao acesso à Ordem Jurídica Penal Justa 219
Ruchester Marreiros Barbosa
Mediação de Confl itos – Um Novo Paradigma 235
Nivea Maria Dutra Pacheco
Direito de Propriedade: Evolução Histórica, sua Função Social 
na Constituição Federal de 1988 e Legislação Correlata 247
Valéria Juliana Tortato Monteschio e Horácio Monteschio
O Dirisgimo Estatal como Impeditivo da Escolha do 
Regime de Bens pelos Septuagenários 261
Nivea Corcino Locatelli Braga
O Direito de Escolha ao uso do Processo, na Justiça do Trabalho 267
Camila Maria Simião
Breve estudo sobre o Artigo 489, Parágrafo 2º, da Lei 13.105 
de 2015 a partir da Teoria dos Princípios de Robert Alexy 279
Mariana Colucci Goulart Martins Ferreira e Alexandre Ribeiro da 
Silva
Invertendo Valores: Entre a Lógica Mercadológica, 
a Moralidade e o Dever Cívico – Refl exões sobre o Princípio 
do Poluidor-pagador no Direito Ambiental 293
Raphael Villela e Júlia Massadas
A Compreensão do Conceito de Pessoa no Século XXI e 
sua importância para o Direito 307
Fernando Chaim Guedes Farage
O Ministério Público no Novo Código de Processo Civil 317
Edmundo Gouvêa Freitas
Os Precedentes Judiciais no Direito Norte-americano e sua 
aplicação no Ordenamento Jurídico Brasileiro 323
Maria Carolina Cancella de Amorim
A Constituição e a Ordem Econômica 337
Glória Maria de Godoy Moreira
O Direito da Dignidade da Pessoa Humana e o Direito de 
Recusa de Hemotransfusão nas Testemunhas de Jeová 351
Cristiane Binoto Vidal Rodrigues
Direito Fundamental e de Igualdade e os Direitos Previdenciários 
e Sucessórios do Casal Homoafetivo 363
Eron Dino Leite Pereira
A Discricionariedade do Juiz e o Princípio da Integridade 
proposto por Ronald Dworkin 379
Lorena Campos Vieira
O Monitoramento da Correspondência Eletrônica 393
Estefânia de Oliveira Gonçalves
Limites da Autonomia Privada na Relação de Emprego 401
Júlia Mara Rodrigues Pimentel
A Validade do Testamento Vital em face do Direito à 
Morte Digna e da Autonomia da Vontade 421
José Flávio Barroso Madaleno
Possibilidades Democráticas no Estado de Direito 437
Bruno dos Santos Vieira
Aspectos da Violência Sexual na Relação Conjugal 447
Bianca Freire Ferreira
Aplicação Prática dos Princípios Processuais: uma Visão 
Prática com base em uma Ação Civil ex delicto 461
Flávio de Almeida Souza Batista
Palavras da Coordenação
É com grande satisfação que apresentamos à comunidade jurídica brasileira 
a obra Direito, Filosofi a e Processo: Estudos em Homenagem ao Professor Luis 
Carlos de Araújo.
A produção jusfi losófi ca que conforma esta obra coletiva tem como autores 
renomados juristas nacionais, bem como integrantes dos corpos docente e 
discente de diversas Instituições de Ensino Superior.
A edição desta obra expressa a preocupação dos Coordenadores no 
sentido de oferecer um espaço para a discussão e o diálogo interdisciplinares, 
fato que permite ao leitor o contato com diferentes saberes e diferentes posições 
doutrinárias. Nessa linha, é importante salientar que os artigos agora publicados 
têm como fi nalidade homenagear o ilustre Professor Luis Carlos de Araújo.
Convidamos todos à leitura.
Rio de Janeiro, outubro de 2015.
Coordenação Geral
Cleyson de Moraes Mello
Vanderlei Martins
Vânia Siciliano Aieta
Coordenação Acadêmica
Adriano Moura da Fonseca Pinto
Carlos José de Souza Guimarães
João Eduardo de Alves Pereira
Prefácio
O convite para apresentar a obra “DIREITO, FILOSOFIA E PROCESSO 
– Estudos em homenagem ao Prof. Luís Carlos de Araújo” representou grande 
honraria para mim, pois admiro imensa mente o nobre professor, que, há quase 
vinte anos, contratou-me para trabalhar no Curso de Direito da Universidade 
Estácio de Sá, provocando uma total guinada em minha vida profi ssional, até 
então, dedicada à Advocacia Empresarial.
O Prof. Luís Carlos, membro emérito do Ministério Público do Estado 
do Rio de Janeiro, é um educador de escol. Sua dedicação ao desenvolvimento e 
qualifi cação do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá tem sido notável. 
Assim como eu, diversos Colegas tornaram-se docentes sob a batuta do Prof. 
Luís Carlos, um regente fi rme e dedicado à causa da educação, além de grande 
estudioso do Direito Processual Civil, para o qual me atraiu, em uma conquista 
sem volta ao direito empresarial. Com ele aprendi que a vida é processo e que 
o sucesso depende de uma sequência lógica e organizada de atos, sem a qual, 
caímos na procrastinação e no engodo, que nos afastam da coerência e da justiça.
A justa homenagem ora prestada reconhece a relevância do papel do Prof.
Luís Carlos de Araújo na formação de inúmeros juristas no estado do Rio de 
Janeiro. É muito importante ressaltar seu papel como dirigente do Curso de 
Direito na construção de uma cultura de excelência e na busca constante de 
melhorias nas condições de oferta do Curso de Direito da Estácio. A criação e 
implementação dos Núcleos de Prática Jurídica, como espaço privilegiado para 
a formação de profi ssionais competentes e éticos só foi possível graças a ele que 
forneceu total apoio ao meu trabalho, a partir de 1996.
Desde então, tenho presenciado sua atuação em diversos papéis dentro 
da Universidade, sempre com a costumeira competência e postura ética. Mais 
recentemente, vem liderando um grupo de excelentes professores na autoria de 
livros de direito processual civil, da maior qualidade acadêmica e didática.
A presente obra reúne inúmeros docentes do Curso de Direito da 
Estácio, bem como Colegas de outras instituições, em um abraço coletivo ao 
grande Mestre, que continua atuando, ativamente, na docência, contribuindo 
fortemente, com sua experiência e dedicação, para com o ensino jurídico 
brasileiro.
A obra prefaciada contém artigos com inúmeros sabores e matizes do 
universo jurídico contemporâneo, proporcionando visão atualizada sobre 
diversos temas controvertidos. Trata-se de leitura obrigatória para aqueles que 
desejam atualização e aprofundamento na abordagem dos temas. 
Por fi m, trata-se de uma bela homenagem, à altura do grande homenageado. 
Boa leitura!
Solange Ferreira de Moura.
Diretora Nacional do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da
Rede Estácio de Educação Superior
Il ruolo della biomassa come 
fonte di energia rinnovabile nella 
promozione dei diritti sociali in 
Brasile1
Vânia Aieta2
Th iago Jordace3
Riassunto
Il presente lavoro ha come obiettivo la realizzazione di un’analisi tecnica, sociale 
ed ambientale sulla biomassa qualefonte rinnovabile di energia per contribuire allo 
sviluppo sostenibile e alla tutela del paesaggio. 
Il lavoro analizza l’evoluzione della biomassa come fonte di energia in Brasile e i 
suoi possibili sfruttamenti, quali la combustione, l’estrazione di oli e la fabbricazione di 
combustibili come l’alcool, il biodiesel e il biogas. Sarà messa in evidenza la conoscenza del 
know-how che il Brasile ha acquisito in questoprocesso e i benefi ci che potrebbero essere 
ottenuti tramite il rimboschimento di aree degradate. 
Inoltre, illustreremo quali benefi ci sociali possono essere raggiunti con l’adozione 
della biomassa come fonte di energia alternativa in Brasile. La promozione e l’uso estensivo 
della biomassa ridurrebbe il fenomeno migratorio degli agricoltori verso i centri urbani. 
Le zone agricole verrebbero così non solo preservate ma anche sviluppate attraverso la 
creazione di nuovi posti di lavoro sostenibili e di qualità. Verrebbe, inoltre, salvaguardata 
la qualità della rete idrica, senza pericoli di contaminazione, grazie alla produzione di un 
combustibile di qualità senza zolfo. 
Tali benefi ci, risultanti dallo sviluppo di beni di capitale, possono ampliare 
l’inclusione sociale di quella fascia di brasiliani che è ancora in condizioni di indigenza.
Il conseguimento dei diritti sociali sostenuti dalla Costituzione brasiliana del 1988 
diventerebbe così possibile.
Parole-chiavi: Biomassa; Sviluppo Sostenibile;Tutela del Paesaggio; Diritti Sociali.
1 Trabalho apresentado no Convegno Internazionale “AMBIENTE, ENERGIA, 
ALIMENTAZIONE: Modelli giuridici comparati per lo sviluppo sostenible”, nos 
dias 5 e 6.10.2015, em Roma, na Camera dei Deputati e na Università Sapienza di 
Roma, e nos dias 7 e 8.10.2015, em Firenze, no Palazzo Incontri e na Sede Accademia dei 
Georgofi li, no Loggiato degli Uffi zi. 
2 Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de Direito da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de Direito da Cidade. Email: 
vaniaaieta@siqueiracastro.com.br. & vaniaaieta@yahoo.it
3 Doutorando do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da Faculdade de Direito da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na linha de Direito da Cidade.
Email:thiagojordace@hotmail.com
30
Introduzione
Il Brasile ha il più grande potenziale energetico di biomassa del mondo 
perchè ha come un vantaggio una serie di fattori favorevoli per la produzione 
di questa modalità di energia alternativa: la grande disponibilità di campi 
coltivabili, le perfette condizioni per lo sviluppo delle coltivazione agricole e il 
knowhow aquisito per essere stato uno dei primi paesi a studiare lo sviluppo delle 
energie rinnovabili, come l’idroelettricità, l’etanolo e la biomassa.
In un panorama di crisi di energia, sommato alla carenza delle risorse 
naturali, la ricerca di alternative appare come una questione contemporanea di 
evidente importanza, gistufi cando gli studi che contemplano la ricerca di matrici 
di energia sotenibili nel piano ambientale ed economico.
È preoccupante sotto l’ottica internazionale l’attuale calo del prezzo del 
barile del petrolio, dovuto a diversi fattori, tra quale: diminuzione della domanda 
di energia come rifl esso della crisi economica; calo delle importazione nord 
americane di petrolio (gli Stati Uniti sono diventati grandi produttori, oltre ad 
avere varegato la sua matrice energetica); toleranza della Arabia Saudita (grande 
produttrice dell’OPEP) in sostenere i bassi costi della Commodity; problemi 
politici in Russia e Nigeria, entrambi paesi produttori di petrolio; strategie 
venezuelane di razionalizzazione delle spese pubbliche per la manutenzione delle 
sue entrate e proposte di licitazioni per l’esplorazione del Golfo del Messico.
Cosi, diventa evidente la fragilità di una logica mondiale di supporto 
energetico basata nelle risorse non rinnovabili. Quindi, emergono i dibattiti 
e gli studi capaci di introdurre nuove logiche a questo sistema. La biomassa, 
è, in questo contesto, una possibilità diversa dei combustibili fossili (che non 
si rinnovano in un breve periodo di tempo). È una fonte rinnovabile ampia 
ed a basso costo, che lavora con il riutilizzo dei residui, oltre a portare ad una 
emissione di gas carbonico praticamente nula (anche se la sua combustione 
genera l’emissione, l’assorbimento vegetale iniziale la bilancia).
Il pannello intergovernativo sui cambiamenti climatici, la biomassa e la 
bioelettricità sono alternative che possono stare tra le tre più grandi tecnologie 
fondamentali per l’ottenimento di un sistema energetico mondiale di base 
rinnovabile fi no a 2050.
Evoluzione delle biomasse come fonti di energia in 
Brasile 
In Brasile, l’evoluzione delle biomasse come fonti di energia ha preso forza 
da due crisi mondiali del petrolio negli anni 70 (1973 e 1979, precisamente) e, 
per questo motivo, il paese ha scelto, a quel tempo, di intensifi care l’esplorazione 
del petrolio, con lo scopo di diminuire la dipendenza delle importazioni, 
iniziando il processo di sviluppo tecnologico del settore.
Con l’avvento del Programa Nacional do Alcool (programma nazionale 
dell’acool), l’obiettivo del governo brasiliano era quello di diminuire la 
Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile
31
dipendenza del petrolio importato.Tale programma è stato considerato 
un’iniziativa di successo mondiale nella sostituzione dei derivati del petrolio per 
la biomassa nel settore automobilistico, ha incoraggiato la produzione dell’alcool 
nella industria dello zucchero e distillerie indipendenti, il fi nanziamento per lo 
sviluppo di mottori propri per l’industria automobilistica e la creazione di una 
ampia rete di distribuzione del combustibile.
Però, con il calo del prezzo del petrolio, l’alcool è diventato poco 
competitivo, richiedendo sussidi per la manutenzione del Programma, i quali 
gradualmente sono stati elimitati.
Con lo sccoppio della crisi finanziaria internazionale, nel 2008, il 
governo federale ha deciso un’altra volta di sussidiare la benzina. Il potere 
pubblico si è tirato indietro in riguardo alla politica di energia rinovabile 
quando è stata scoperta una significativa riserva di petrolio nello strato 
geologico del Pre-Sal.
L’ annuncio del Pre-Sal nettamente in ragione dell’abrangenza dell’area 
e l’espetativa di volume di petrolio che si sperava estrarre, ha spinto ad un 
cambiamento sostanziale nella politica energetica brasiliana, diventando una 
opportunità per il Brasile, nel senso di, fi nalmente, riuscire a fi nanziare il suo 
sviluppo.
Nel 2012, dal contesto della Conferenza Rio + 20, con la scelta di quell’anno 
come l’anno della “Energia sostenibile per tutti”, secondo la assemblea Generale 
delle Nazioni Unite, è stato ripreso il tema e il Brasile ha ricominciato a dare una 
visibilità più grande alle fonti rinnovabili.
Come ho potuto brevemente esporre, lo storico energetico brasiliano è 
sempre stato voltato allo sviluppo di energie rinnovabili. Non è una cosa recente. 
Quindi, il knowhow brasiliano nella produzione delle biomasse mette il paese 
in una posizione di vantaggio per contribuire con l’evoluzione tecnologica 
mondiale in questo senso.
L’importanza della conoscenza del knowhow
La biomassa è una fonte di energia rinnovabile, poco inquinante, di alta 
ricerca, basso costo e, in Brasile, la tecnologia necessaria per produrla è già molto 
sviluppata.
La domanda per un piano normativo specifi co per la produzione energetica 
a partire dalla biomassa è stata soddisfatta nel progetto di legge 3529/2012, in 
corso nel parlamento brasiliano. Questo progetto prevede una politica nazionale 
di produzione di energia elettrica a partire dalla biomassa, stabilendo anche 
l’obbligo di impiego di questa energia. 
Nel presente momento, il progetto aspetta il parere del Relatore della 
Comissione delle risorse minerarie ed energetiche. 
Istituzionalmente, il riparto responsabile è il Ministero delle Risorse 
Minerarie e Energetiche, organo dell’ammistrazione diretta che è lo sviluppatore 
delle politiche pubbliche di questo settore.
Vânia Aieta e Th iago Jordace
32
Nell’ambito del controllo dell’attività, la responsabilità è dell’Agenzia 
Nazionale dell’Energia Elettrica,autarchia sotto regime speciale connessa al Ministero 
delle Risorse Minerarie ed Energetiche, che ha come scopo la normatizazione e il 
monitoraggio della produzione, trasmissione e commercializzazione dell’energia 
elettrica, quale l’orientamento del Governo Federale.
L’Azienda delle Ricerche Energetiche brasiliana (EPE) atribuisce una 
importanza signifi cativa alla pianifi cazione delle ricerche che hanno lo scopo di 
sussidiare l’utilizzo delle fonti rinnovabili, come è il caso della biomassa.
Specifi camente per quanto riguarda alla biomassa, il knowhow brasiliano è, 
senza dubbi, uno dei attivi più importanti, perchè il paese ha a livelli nazionali il 
dominio della conoscenza specifi ca in questo settore.
Il knowhow brasiliano si articola in quattro pilastri:
– Coltivazione a scopo specifi co;
– Biocombustibili di prima generazione;
– Bioenergia; e
– Biocombustibili di seconda generazione.
1° Pilastro:
Coltivazione a scopo specifi co: lLe industrie di base biologica in scala 
sono un fenomeno relativamente nuovo. Anche in Brasile, dove l’industria 
dell’etanolo esiste da decenni, la maggior parte della sua crescita è avvenuta 
dagli anni 2000 in poi. Essendo nuove e ancora relativamente piccole, le 
industrie di base biologica hanno cominciato a lavorare con l’utilizzo dei 
residui (come la bagassa di canna) e coltivazioni previamente esistenti (come 
la canna da zucchero) sviluppate per altri fi ne. Queste materie prime non sono 
sviluppate apposta per queste industrie; tutte hanno dei limiti, sia geografi ci che 
riguardanti ai requisiti dei mezzi di produzione. Il Brasile ha un vantaggio nel 
consolidamento dello sviluppo tecnologico di queste coltivazioni perchè la sua 
storia converge intimamente con lo sviluppo della canna da zucchero, da quando 
il paese è stato scoperto dai portoghesi (in 1500). Cosi, questa materia prima fa 
parte della storia brasiliana.
2° Pilastro:
Biocumbustibili di prima generazione: Nei giorni d’oggi, la maggior 
parte dell’industria brasiliana di trasformazione dello zucchero in etanolo 
lavora soltanto durante il raccolto della canna da zucchero, alla fi ne del mese 
di marzo o aprile, fi no alla fi ne di ottobre o novembre. Con la piantagione di 
sorgo saccarina in novembre e raccolta nella fi ne di febbraio e marzo, si può 
avere una “estensione della stagione” per produrre l’etanolo – un periodo di 
frantumazione più lungo usando lo stesso terreno e la stessa attrezzatura. Nelle 
aree dove le industrie non riescono ad ottenere forniture di canna da zucchero 
sufi ciente per lavorare con la sua massima capacità, il sorgo sacccarina può 
Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile
33
anche essere piantato come una seconda coltivazione, dopo la soia, per fornire 
materiale aggiuntivo per la frantumazione nel periodo tradizionale della 
frantumazione della canna. Come il Brasile ha delle ampie e fertile aree di 
piantagione, questo tipo di alternanza di colture fa del paese un produttore di 
energia costante e inesauribile.
3° Pilastro:
Bioenergia: Tradizionalmente, la bagassa di canna da zucchero è 
utilizzata da tempi come una fonte di energia per le industrie dello zucchero. 
Negli ultimi anni, però, alcune industrie hanno cominciato a trasformare 
la bagassa in un mezzo aggiuntivo di ricetta finanziera, sia per la creazione 
dell’energia rinnovabile, che può essere venduta, sia per via della creazione 
di energia in eccesso, che può essere utilizzata per altri processi industriali 
stabiliti nello stesso posto. Di fronte a questa nuova opportunità, le 
principale industrie hanno cominciato a lavorare per complementare la sua 
fornitura di biomassa tramite l’utilizzo di coltivazione a scopo specifico, tale 
quale il sorgo di alta biomassa, che, ottimizzato per la bioenergia, fornisce 
alti indici di reddito di biomassa legnocelulosica per ettaro, con livelli 
relativamente bassi di umità nella raccolta, riducendo i costi della raccolta 
e del trasporto, e migliorando la densità dell’energia della coltura. Questa 
biomassa immagazzinabile può essere utilizzata sia per fornire materie prime 
per la caldaia al di fuori del periodo di frantumazione, che per aumentare la 
produzione della caldaia durante tutto l’anno.
4° Pilastro:
Biocombustibili di seconda generazione: Con il clima favorevole e la 
crescente sperienza aquisita con l’utilizzo della biomassa, il Brasile è diventato 
una località ideale anche per gli altri processi. Alcuni attributi del sorgo di alta 
biomassa che lo fanno diventare una materia prima attrativa per la bionergia, 
come costi ridotti di raccolta e di trasporto, fanno del sorgo una coltivazione 
attrativa anche per i biocombustibili di seconda generazione. La capacità di 
ottenere per anni coltivazioni diverse nello stesso terreno aiuta a farlo diventare 
una soluzione economicamente effi cace.
Contando con vantaggi come signifi cativa disponibilità di campi coltivabili, 
infrastrutura esistente ed un’ampia sperienza aquisita con le caldaie di fornitura 
per le coltivazioni a scopo specifi co, l’industria dello zucchero brasiliana ha 
l’opportunità di continuare ad avere il ruollo di lider nella sotisfazione delle 
necessità di energia in Brasile e di mettersi nella posizione di lider anche per lo 
sviluppo globale delle industrie di base biologica.
 Per permettere una effi cienza operazionale più elevata, avere una portata 
geografi ca signifi cativamente ampia e fl ussi adizionali di prodotti e ricette, le 
coltivazioni a scopo specifi co, come sogro di alta biomassa, sono fondamentali 
per far diventare realtà questa opportunità. 
Vânia Aieta e Th iago Jordace
34
Possibilità di rimboschimento di aree degradate 
(biomassa)
Con l’uso della biomassa, si ha la possibilità di rimboschimento di aree 
degradate, portando a miglioramenti al livello del paesaggio. 
Secondo il Codice Forestale brasiliano (Legge Federale n° 12.651/12) è 
fondamentale la protezione della vegetazione in equilibrio con le possibilità di 
esplorazione delle risorse naturali, per ribadire l’importanza della funzione strategica 
di queste attività, sia per la sostenibilità ambientale che per la crescita economica. 
Uno dei punti più importanti è giustamente la bioenergia (Articolo 1°, I e II).
In questo modo, diventa cruciale che lo sviluppo tecnologico di 
produzione energetica a partire dalla biomassa considere tale aspetto di bilancio 
tra la protezione e lo sviluppo. Un’ideale gestione delle foreste deve garantire 
la sicurezza ambientale necessaria all’espansione dell’utilizzo delle biomasse, 
contando, anche, con la riduzione dell’emissione dei gas inquinanti dell’eff eto 
stufa.
 
Promozione dei benefi ci socilai raggiunti con l’utilizzo 
delle biomasse come fonti di energia
Alla fi ne, siamo arrivati allo scopo principale del presente lavoro, o sia, la 
promozione dei benefi ci sociali raggiunti con le biomasse come fonti di energia.
L’eff ettività dei diritti sociali (per l’appunto, educazione, sanità, 
alimentazione, lavoro, abitazione, sicurezza, tempo libero, previdenza sociale, 
protezione della maternità e dell’infanzia e assistenza ai bisognosi– articolo 6°, 
della Costituzione Federale del 1988) è correlata alla disponibilità energetica del 
paese perchè la sua fruizione è una condizione materiale basica allo sviluppo del 
paese. Una iniziativa in questo senso è stato il tentativo di includere il diritto 
all’energia nella lista dei diritti sociali. Si può menzionare anche l’esistenza di 
una comprensione dottrinaria che aff erma che l’energia è fondamentale per la 
manutenzione di una vita degna.
L’inclusione del diritto all’energia nella lista dei diritti sociali, prevista nella 
proposta di modifi ca costituzionale 218/2012, in archivio dal 31/01/2015, ha 
come una giustifi cativa, secondo i suoi autori- la parlamentare Jane Rocha Pietà, 
del partito PT/SP, e il parlamentare Mário Negromonte, del partito PP/BA - il 
fatto che “nello secolo XXI, ancora migliaia di brasiliani continuano a non avere 
l’approvvigionamento di energia elettrica nelle sue abitazioni e che, per questo 
motivo, la normatività costituzionale assicuratoria dell’abitazione degna resta 
molto compromessa”.
Un’altra evidenza di questa preoccupazione con la sostenibilità dell’acesso 
è la creazione della Tariff a Sociale di Energia Elettrica , tramite la Legge Federale 
n° 10.438/2002 e regolamentata tramite la Legge Federale n° 12.212/2010, 
che stabiliscono parametri di riscossione diversifi cati per fasce di consumo, 
Il ruolo della biomassa come fonte di energia rinnovabile nella promozione dei diritti sociali in Brasile
35
d’accordo ancora con le condizioni fi nanziarie dell’uttente. Sarebbe una misura 
di formalizzazione del servizio pubblico di appovvigionamento di energia.
Oltre a questo, il Programa Luz Para Todos (Programma Luce per tutti), 
creato con il Decreto n° 4.783/2013, ha l’obiettivo di combattere l’esclusione 
energetica che tutt’ora colpisce il paese, a partire della destinazione delle risorse 
provenienti dai fondi settoriali di energia: Conta de Desenvolvimento Energetico 
(Conto dello Sviluppo Energetico) e Reserva Global de Reversão (Riserva Globale 
di Reversione). Questo programma comprende, atualmente, il “Plano Brasil 
sem Miséria” (Piano Brasile senza miserabilità) e il “Programa Território da 
Cidadania” (Programma Territorio della Citadinanza), entrambi stabiliti tramite 
il Decreto n° 7.520/2011, con lo scopo di aumentare l’area di abrangenza della 
politica pubblica.
Nel contesto rurale, sembra evidente che l’arrivo dell’energia elettrica fa 
diventare più facile l’integrazione delle iniziative pubbliche, sia per i programmi 
sociali e gli azioni di attenzione ai servizi basici (educazione, sanità, fornitura di 
acqua), che per le politiche pubbliche di incentivo alla agricoltura familiare, ai 
piccoli produttori e commercianti locali, contribuendo allo sviluppo economico 
e sociale delle aree favorite.
In speciale, per quanto riguarda alle biomasse, il cui utilizzo ocorre 
soppratutto nelle località rurali, il programma summenzionato rapresenta una 
grande possibilità di investimento, sempre che la sua attuazione stia collegata alle 
altre iniziative di incentivo a tali pratiche e non soltanto all’arrivo dell’energia 
dalle fonti tradizionali. Rapresenta, in questo modo, una via che si apre davanti 
un’ampia gamma di possibili azioni capaci di raff orzare la realtà regionale e 
valorizzare i suoi potenziali.
Oltre a questo, la adeguata manipolazione delle risorse naturali è 
imperativa nella logica della preservazione ambientale e molte sono le alternative 
a questo scopo, come è il caso della ricoverazione delle aree degradate, dei 
rimboschimento, del riutilizzo dei residui e avanzi della produzione agricola.
Secondo una ricerca dello Istituto Internazionale per l’Ambiente e lo 
Sviluppo (International Institute for Environment and Development – IIED), 
l’utilizzo delle biomasse può essere un importante strumento per la crescita 
economica e tecnologica delle nazioni in via di sviluppo, nettamente nella lotta 
contro la povertà e nella creazione di posti di lavoro, oltre a poter signifi care 
una indipendenza energetica adatta ai cambiamenti climatici e regionali, con 
l’utilizzo delle fonti non fossili e non inquinanti.
Quindi, aff rontare la sfi da di amplifi care la matrice energetica sembra 
strategico per riuscire a garantire il diritto all’energia. In questo modo, è necessario 
stimolare la creazione di energia tramite fonti alternative, in modo a far diventare 
più attraente il prezzo (per la realizzazione delle cosi dette aste competitive e 
chiamate pubbliche, entrambi processi di licitazione pubblica in Brasile, oltre 
alla concessione di incentivi fi scali), tale come prevede il progetto di legge che 
propone la normatizazione della produzione delle biomasse, un’alternativa pulita 
di produzione suffi cientemente dimostrata realizzabile nel paese.
Vânia Aieta e Th iago Jordace
Do cumprimento de Sentença 
que reconheça a exigibilidade 
de obrigação de pagar quantia 
certa pela Fazenda Pública (arts. 
534-535)e a Execução contra a 
Fazenda Pública (910)
Fernanda Duarte1
Rafael Mario Iorio Filho2
Haroldo Lourenço3
O cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação 
de pagar quantia certa pelo Poder Público (Fazenda Pública) está disposto em 
um par de artigos (art. 534 e 535 do NCPC), além do previsto sobre a execução 
extrajudicial (art. 910 NCPC).
Cumpre de início registrar que na expressão “Fazenda Pública” incluem-
se as pessoas jurídicas de direito público interno (art. 41 do Código Civil), ou 
seja, a União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias e 
associações públicas, além das fundações públicas, criadas pelo Poder Público, por 
serem consideradas fundações autárquicas, bem como as agências reguladoras e 
executivas, excluindo-se as sociedades de economia mista e as empresas públicas, 
nos termos do art. 173 §2º da CR/88.4
Há quem sustente que as sociedades de economia mista quando 
desempenham atividades econômicas afetas a serviços públicos deveriam ter seus 
bens impenhoráveis, bem como deveriam observar o regime dos precatórios, 
contudo, o tema foi enfrentado pelo STF que não acolheu tal tese.5
1 Doutora PUC/RJ. Professora Permanente do PPGD/UNESA. Professora Adjunta da FD/
UFF. Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/
PPGD-UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. Membro do IBDP.
2 Pós-Doutor CEDEC. Doutor UGF. Douto UFRJ. Professor Permanente do PPGD. 
Pesquisadora Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso/PPGD-
UNESA e do LAFEP/INCT-InEAC/UFF. Coordenador de Área de Ciências Sociais. 
Membro do IBDP.
3 Doutorando e Mestre PPGD/UNESA. Pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Direito, 
Cidadania, Processo e Discurso/PPGD-UNESA. Advogado. Membro do ICPC e ABDPC.
4 Nesse sentido: CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. 15. ed. 
inteiramente revista. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2008. v. 2, p. 309. 
5 Esse é o entendimento que prevaleceu, por maioria, no STF (Informativo 628): RE 599.628/
DF, rel. orig. Min. Ayres Britto, red. p/ o acórdão Min. Joaquim Barbosa, j. 25.05.2011.
38
Por outro lado, a jurisprudênciaentende que a Empresa Brasileira de 
Correios e Telégrafos (ECT), por força do previsto no art. 12 do Decreto-Lei 
nº 509/69, apesar de constituída sob a forma de empresa pública, considerou 
relevante o fato de ser entidade voltada à prestação de serviço público da União 
(art. 21, X CR) para incluí-la no conceito de Fazenda Pública, de modo a 
atribuir-lhe o regime jurídico processual dos entes públicos.6
Observe-se que o novo diploma legal não tem o condão de alterar o 
“procedimento jurisdicional constitucionalmente diferenciado”7 que remete a 
forma de pagamento ao regime do precatório ou de requisição de pequeno valor, 
nos termos do art. 100,caput e §3º da Constituição de 1988.
Tal procedimento diferenciado para a Fazenda Pública, segundo a doutrina, 
justifi ca-se por uma série de razões, tais como a inalienabilidade dos bens 
públicos,8 a continuidade do serviço público e, ainda, a isonomia no pagamento 
que será feito,9 em sua grande parte, por precatório.
Assim, se no particular ainda persiste a prerrogativa Constitucional da 
Fazenda, nos perguntamos qual seria a inovação trazida?
Com efeito, podemos pensar em uma alteração procedimental que explicita 
pelo menos três grandes ideias do processo civil brasileiro contemporâneo. 
Trata-se da alteração que submete a execução de obrigação da Fazenda 
de pagar quantia certa ao modelo geral da execução de títulosjudiciais, isto é, 
ao procedimento do cumprimento de sentença – que confi rma o sincretismo 
processual10.
Há, assim, um esforço do Novo CPC em estabelecer limites mais rígidos 
no que toca à igualdade jurídica entre as partes litigantes, abraçando simetria 
de formas, com identidade de garantias processuais, já que estabelece o mesmo 
procedimento – cumprimento de sentença – para a cobrança de créditos oriundos 
de sentença, quer sejam devidos por particulares, quer sejam devidos pelo Poder 
Público. Há aqui uma regra igualitária que relativiza, nesse particular, a ideia de 
o Estado ser uma super-parte. 
6 STJ, 2ª T., AgRg no Ag 418.318/DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 
02/03/2004. STF, Pleno, ACO 765 QO, Rel. Min. Marco Aurélio, Relator para Acórdão: 
Min. Eros Grau, julgado em 01/06/2005.
7 BUENO, Cassio Scarpinella. Projetos de Novo Código de Processo Civil comparados e 
anotados. São Paulo: Saraiva, 2014, p 278.
8 Com esses argumentos: DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 
Execução. 2. ed. Salvador: JusPodivm, 2010. p. 709; CÂMARA, Alexandre Freitas. 
Lições de direito processual civil. 15. ed. inteiramente revista. Rio de Janeiro: Lumen 
Júris, 2008. v. 2, p. 308.
9 Utilizando os três fundamentos: BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de 
direito processual civil 3: tutela jurisdicional executiva. São Paulo: Saraiva, 2008. t. I, p. 381.
10 Para José Carlos Barbosa Moreira, o sincretismo processual é a na junção das atividades 
jurisdicionais de cognição e execução, eliminando-se a diferenciação formal entre 
processo de conhecimento e processo de execução. (BARBOSA MOREIRA, José Carlos. 
“Cumprimento” e “execução” de sentença: necessidade de esclarecimentos conceituais. In: 
Temas de direito processual: nona série. São Paulo: Saraiva, 2007).
Do cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela 
Fazenda Pública (arts. 534-535)e a Execução contra a Fazenda Pública (910)
39
Recorde-se que no regime do Código de 1973, disciplinado no art.73011, 
não se falava em cumprimento de sentença de quantia certa contra o Poder 
Público, sendo quase pacífi co que,apesar da relativização da autonomia do 
processo de execução (no que toca ao título executivo judicial, trazida pela Lei nº 
11.232/200512),esta não atingia a Fazenda quando parte sucumbente.13Prevalecia 
a necessidade de se ajuizar uma nova ação de execução, isto é, tratava-se de um 
processo de execução autônomo. 
Há ainda um reforço, uma ideia de harmonização procedimental, que 
levaria, como idealizado pelos juristas, a uma simplifi cação procedimental, que a 
seu turno traria mais celeridade. Nesse sentido, o novo código abole a dicotomia 
“condenação/execução” a que, apesar das reformas da Lei 11.232/2005, a 
Fazenda se submetia no regime do CPC/73.
E no particular, reforça-se a concepção do processo sincrético como escolha 
legislativa para a execução de títulos judiciais, aprofundando a aposta em um 
processo mais simplifi cado e célere como a Reforma da Execução de 2005/2006 
anunciava.
Ainda assim, observe-se que algumas particularidades foram estabelecidas 
se comparado o disposto nos arts. 534 e 535 ao art. 523 (que trata do 
cumprimento defi nitivo de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação 
de pagar quantia certa contra particulares) – com o que o regime processual 
diferenciado da Fazenda Pública em juízo se mantém.
No que se refere ao procedimento, o art. 534, desenhado no princípio da 
inércia, extrai-se que o cumprimento se dará medianteprovocação do exequente 
11 CPC 73 – “Art. 730. Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a 
devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo legal, [..]”
12 Lembre-se que a Lei 11.232/2005 inovou o procedimento de execução por quantia certa 
fundada em titulo executivo judicial, determinando que esta seja feita dentro do processo 
principal, sem a necessidade de instauração de um processo autônomo. Tem-se aqui o 
chamado sincretismo da execução.
13 No particular, ensinavam então Ernani Fidelis dos Santos, Nelson Nery Júnior e Teresa 
Arruda Alvim Wambier: “O processo de execução de dividas pecuniárias contra a Fazenda 
Pública, entretanto, não foi atingido pelas reformas havidas no Código de Processo Civil. 
Muito pelo contrário, a estrutura do processo de execução de obrigação de pagar quantia 
certa, baseada na prévia inclusão da dívida no orçamento futuro da entidade devedora, 
decorrente de determinação judicial para tanto, e pagamento de acordo com a ordem 
cronológica de entrada dessa ordem, remonta à Constituição Federal de 1934. Desde 
então, as Constituições têm repetido o sistema de pagamento de dívidas em dinheiro da 
Fazenda Pública através desse procedimento”. (Execução Civil. Estudo em homenagem 
ao Professor Humberto Th eodoro Júnior. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p. 
336/337). No mesmo sentido, afi rmando não haver cumprimento de sentença para 
pagar quantia contra a Fazenda Pública: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual 
de direito processual civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011, p. 1080; 
DIDIER JR., Fredie.Curso de direito processual civil cit., v. 5, p. 710. Em sentido contrário, 
afi rmando que deveria ser aplicável à Fazenda Pública o cumprimento de sentença: 
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil cit., 15. ed., v. 2, p. 311. 
LOURENÇO, Haroldo. Manual de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, 
2013, p. 873.
Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho e Haroldo Lourenço
40
interessado que já deverá apresentar demonstrativo discriminado e atualizado do 
crédito contendo a identifi cação do exequente ( o nome completo e o número 
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa 
Jurídica) e informações que permitam o exercício do contraditório sobre o valor 
exigido, a saber: o índice de correção monetária adotado; os juros aplicados e as 
respectivas taxas; o termo inicial e o termo fi nal dos juros e da correção monetária 
utilizados; a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; e especifi cação 
dos eventuais descontos obrigatórios realizados.
Se houver pluralidade de exequentes, cada um deverá apresentar 
individualmente o seu próprio demonstrativo, aplicando-se à hipótese, se for 
o caso, o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 113 que dispõem sobre a gestão do 
litisconsórcio facultativo pelo juízo, na hipótese de ser multitudinário.
O § 2º do art. 534,exclui a aplicação da multa prevista no art. 523 §1º, 
mostrando-se compatível com o regime Constitucional de precatório/RPV, vez 
que não há possibilidade normativa de pagamento imediato da dívida. Aliás, 
tal entendimento já se encontrava consolidado na jurisprudência14quando 
reconhecia a inaplicabilidade da multa do então art. 475-J do CPC/73, porém 
agora há norma expressa em lei.
A defesa da Fazenda, após intimada pessoalmente (por carga, remessa ou 
meio eletrônico)se dará por meio de impugnação, nos próprios autos principais 
(art. 535 NCPC), superando-se em absoluto, nesse ponto, o sistema anterior 
(art. 730 CPC/73), que determinava a citação da Fazenda para opor ação de 
Embargos, contudo, no que se refere ao prazo, mantem-se a alteração que já 
havia sido realizada pelo art. 1º-B da Lei nº 9.494/97, que ampliou de 10 para 
30 dias o prazo para a mencionada ação de defesa.15
Não obstante o silêncio do art. 535 do NCPC, o embargado deverá ser 
intimado para se manifestar por igual prazo, nos termos do art. 7º NCPC, 
14 Verifi que-se: REsp 1201255 RJ 2010/0129823-1, Segunda Turma, Rel. Min. Mauro 
Campbell Marques. “[...]Não há que se falar em incidência da multa de 10% prevista 
no art. 475-J do CPC em sede de execução contra a Fazenda Pública, visto que não é 
possível exigir que Fiscopague o débito nos 15 dias de que trata o dispositivo supra, eis 
que o pagamento do débito alimentar será realizado na ordem preferencial de precatórios 
dessa natureza. [...]”
15 Cumpre registrar que sobre tal alteração há uma discussão sobre a sua constitucionalidade, 
pois deveria ser aplicado o prazo de 10 dias, previsto originalmente pelo art. 730 do 
CPC/73, por afronta à isonomia, visto que na execução fi scal, em que a Fazenda é 
exequente, o executado tem 30 dias para embargar, contudo, tal tratamento diferenciado 
se justifi caria na circunstância do particular em situação de maior fragilidade, eis que o 
título executivo da execução fi scal é elaborado por ato unilateral do credor (CDA). Na 
execução contra a Fazenda, o título seria elaborado pelo Judiciário ou, se extrajudicial, 
com a participação da devedora: CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual 
civil cit., 15. ed., v. 2, p. 310-311. De igual modo, tramita no STF uma ADC, na qual 
se deferiu liminar determinando a suspensão de todos os processos em que se discuta a 
constitucionalidade do referido prazo (STF, Pleno, ADC-MC 11/DF, rel. Min. Cezar 
Peluso, j. 28.03.2007). Por fi m, há, ainda, que se consignar que o art. 884 da CLT prevê 
o prazo de 5 dias.
Do cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela 
Fazenda Pública (arts. 534-535)e a Execução contra a Fazenda Pública (910)
41
contudo, cremos que muitos autores afi rmarão que, por se tratar de procedimento 
diferenciado, somente a Fazenda Pública teria prazo de 30 dias, ou seja, a Fazenda 
Pública apresentaria sua impugnação no prazo de 30 dias, porém os particulares 
deveriam respondê-la no prazo de 15 dias. 
No que toca ao efeito suspensivo da defesa interposta pela Fazenda, ainda 
sob a égide do Código de 73, não era objeto de regra específi ca, dando ensejo a 
posições divergentes sobre o tema16, conforme registrado por Felipe Wladeck17 
e existir doutrina que se inclina a reconhecer um efeito suspensivo automático18 
sendo certo que, por conta da sistemática do precatório não se admitia qualquer 
tipo de pagamento anterior ao trânsito em julgado (quer no processo principal, 
quer nos embargos), o que na prática implicava reconhecer efeito suspensivo.
Com o NCPC, o §4º do art. 535 prescreve que, quando a impugnação da 
Fazenda Pública for parcial, a parte não questionada da execução terá imediato 
prosseguimento. O §3º, por sua vez, diz que, não impugnada a execução ou 
quando rejeitada a impugnação formulada, será expedido o precatório ou a 
requisição de pequeno valor.
Nesse sentido, pode-se extrair que na parte em que impugnada pela 
Fazenda Pública, a execução será automaticamente suspensa – diversamente do 
que se passa nos casos de cumprimento de sentença condenatória ao pagamento 
de quantia certa contra devedores em geral, i.e., outros que não a Fazenda Pública 
e que a suspensão da execução perdurará até o momento do julgamento de 
improcedência da impugnação formulada, contudo, somente no que se refere 
à parte impugnada, permitindo-se o cumprimento de sentença da parcela 
incontroversa (art. 535 §4º NCPC), o que já era a posição da jurisprudência.19
Há, ainda, mais um ponto. O art. 535 §3º do NCPC afi rma que não 
sendo impugnada a execução será expedido o precatório ou o RPV, superando 
a controvérsia que existia se, ainda assim, seria necessária a remessa dos autos 
ao contador. Majoritariamente, só haveria remessa ao contador se for manifesto 
o excesso de execução, do contrário, a não apresentação de embargos (com o 
NCPC será impugnação) refl ete a interpretação que a Fazenda concorda com 
16 O tema era divergente no próprio STJ, como se observam dos votos dos Min. Laurita 
Vaz, MS 6864/DF e Min. Humberto Martins, Ag RegREsp 1275883/PR.
17 WLADECK, Felipe Scripes. O novo CPC e a execução para pagamento de quantia certa 
contra a Fazenda Pública. Disponível em:< http://www.justen.com.br//informativo.
php?&informativo=96&artigo=1202&l=pt >. Acesso em 20 abril 2015.
18 LUIZ, Daniela. A Prerrogativa Processual da Fazenda Pública de Obter Efeito Suspensivo 
Automático nos Embargos à Execução. Revista Jurídica da Procuradoria Geral do Estado 
do Paraná, Curitiba, n. 1, p. 39-52, 2010. Disponível em:<http://www.pge.pr.gov.br/
arquivos/File/Revista_PGE_2010/03_A_prerrogativa_processual.pdf>, Acesso 24 abril 
2015. DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil. Execução cit., 2. ed., v. 5, p. 
712. Não reconhecendo a atribuição de efeito suspensivo automático: NEVES, Daniel 
Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil cit., 3. ed., p. 1081; BUENO, 
Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil 3: tutela jurisdicional 
executiva cit., p. 389.
19 STJ, 2ª T., AgRg nos EDcl no REsp 1.497.627/PR, rel. Min. Humberto Martins, 
julgado 14.04.2015. 
Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho e Haroldo Lourenço
42
o valor apresentado pelo exequente20, contudo, alguns autores sustentavam que 
sempre seria necessária a remessa ao contador, em nome do interesse público e 
da indisponibilidade do interesse público versado pela causa;21
Na impugnação poderão ser alegadas as matériaspresentes no art. 535 
NCPC e, por se tratar de execução judicial, não se poderá voltar a discutir 
o direito já fi xado na sentença, sob pena de ofensa à coisa julgada material, 
havendo, portanto, uma limitação da cognição horizontal.22
Tais matérias se mostram muito simétricas ao que já era previsto nos artigos 
741 e 475-L do CPC/73. No NCPC, o art. 535 se mostra simétrico ao art. 525, 
onde se mantem a igualdade jurídica nas matérias alegáveis tanto pelo particular, 
como pela Fazenda Pública, nos seus respectivos cumprimentos de sentença.23
No inciso I, do art. 535 do NCPC, há a hipótese do denominado “vício 
transrescisório”, ou seja, o vício de citação que seria alegável até mesmo depois 
do transcurso do prazo de dois anos da ação rescisória, por meio de uma ação de 
querellanullitatis ou em sede exceção de não executividade. Trata-se da alegação 
da denominada exceptionullitatis da sentença24, para o reconhecimento do vício 
constante na sentença existente, mas inválida.
Observe-se que o legislador enfatiza que tal hipótese somente poderá 
ser suscitada se o réu não comparecer ao processo, pois, do contrário, o seu 
comparecimento sana o vício citatório (art. 239 § 1º NCPC), além disso, com a 
formação da coisa julgada incide a efi cácia preclusiva (art. 508 NCPC).
Assim, por exemplo, se a citação da Fazenda Pública no processo de 
conhecimento for realizada pelos correios, atrelada à revelia (rectius, ausência 
ao processo), ocorrerá uma nulidade que pode ser apresentada na impugnação, 
por violação ao art. 247, III NCPC. Por óbvio, se houver comparecimento 
espontâneo não haverá prejuízo havendo, na verdade, a convalidação do ato de 
citação, já que a fi nalidade do ato foi atingida (art. 277 NCPC).
Admite-se, ainda, a alegação de ilegitimidade de parte (inc. II do art. 535 
NCPC), condição da ação disposta no art. 485, VI NCPC.
No inciso IIIhá a hipótese da “inexequibilidade do título ou inexigibilidade 
da obrigação”. Primeiro ponto a se ressaltar foi a mudança redacional, onde se 
substituiu a expressão “inexigibilidade do título” por inexequibilidade, gerada 
por um vício constante do título, bem como deixou claro que também é possível 
se alegar a inexigibilidade da obrigação constante do título.25
20 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil cit., 3. ed., p. 1080.
21 RODRIGUES, Marcelo Abelha. Manual de direito processual civil. 4. ed. São Paulo: RT, 
2008. p. 640.
22 Nesse sentido: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil – 
Lei 13.105/2015. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015, p. 348.
23 Afi rmado que a repetição se mostra inútil, pois bastaria uma remissão

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