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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Fichamento de Estudo de Caso
Almir Botega de Camargo
RA: 201711025356
Trabalho da disciplina: Engenharia Social e Conscientização em Segurança da Informação 
 Tutor: Marcelo Vasques de Oliveira
Campinas-SP
2018
Estudo de Caso:
ENGENHARIA SOCIAL E CONSCIENTIZAÇÃO EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 
Harvard Business School 2006 - Conflito no andar de Derivativos Swaps, taxas de Juros e moedas. 
REFERÊNCIA: JOSEPH, L. Baradacco JR. Conflito no andar de Derivativos. Harvard Business School,312-P01,Rev.09 de Março de 2006. 
RESUMO: março de 1986 a maio de 1988, um jovem sem experiência e recém-saído da universidade começa uma trajetória na empresa de grande porte no setor mercado imobiliário – FirstAmerica, localizada na cidade de Nova York. Começou com cargo de assistente, no entanto, com o foco, garra e competividade o tornou vendedor na mesa de operação em moeda estrangeira, mercados futuros, e outros valores mobiliários. Especializou em swaps, palavra que significa um acordo para duas partes trocarem o risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. No período que estava na empresa, trabalhou com três vice-presidentes e uma vendedora chamada Linda. Linda teve um papel fundamental na carreira do jovem graduado, foi recrutadora que observou um potencial além da curva e resolveu dar uma oportunidade. Linda tinha um perfil competitivo, negociação que favorecia nas negociações e negócios futuros e na blindagem de clientes. 
Setembro de 1986, Joseph começou a trabalhar diretamente com Linda numa nova transação para uma das maiores contas, A Poseidon Cruise Lines, empresa no ramo de navegação. Era o início de grande oportunidade na carreira de Joseph, durante o ano e meio, Poseidon tornou-se cliente do FirstAmerica, onde Linda desenvolveu uma relação próxima com o tesoureiro CFO (chief financial officer - responsável financeiro) das linhas de cruzeiros. A empresa Poseidon, tinha perfil de investimento moderador, ou seja, pequenas e simples transações e tinha a FirstAmerica como consultoria, a maioria das transações de financiamento de curto prazo envolviam empréstimos de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões de linhas de créditos. Contudo, o novo negócio era a maior transação que banco não tinha visto. O cliente Poseidon queria financiar a construção de um novo navio de cruzeiro, em um estaleiro Francês. O novo navio seria um dos maiores e mais luxuosos da frota. A construção seria concluída em até cinco anos, o custo total de aproximadamente US$ 700 milhões. 
Para Poseidon seria um marco, primeiro o estaleiro francês forneceria um calendário com datas e valores dos pagamentos que compreendia suas propostas para o projeto, e esses pagamentos deveriam ser em francos. Significa que o cliente iria se expor com risco de moeda, com essa exigência, o governo francês concorda em subsidiar a transação, ao permitir que a Poseidon tomasse emprestados os francos necessários a uma taxa abaixo do mercado. Na época era uma pratica comum de mercado, o governo faz isso com grandes contratos de construção. Contudo, o sentimento de insegurança pairava no setor financeiro da Poseidon, com relação ao mercado em moeda francesa e com a possibilidade de haver mudanças durante os cinco anos. Eles também não estavam familiarizados com estruturas financeiras e complexas.
Há três meses, Linda trabalhou com CFO para planejar uma estrutura que resultasse no menor custo possível em dólares. A influência utilizada por Linda e os argumentos sobre mercado financeiro e utilizando de ferramentas de persuasão. Linda estava confiante que negócio seria fechado. A questão que ficou no ar, quanto a Poseidon pagaria por essas transações.
Joseph questionava como Linda chegou à conclusão que rendimentos iria ultrapassar 10% da transação e por que ela não buscou outros bancos? Com ferramentas adequadas, a Poseidon não utilizou de rastreabilidade em consultar outros bancos. Significa que por falta de conhecimento no mercado financeiro, Linda estava livre para aumentar a comissão. Joseph estava incomodado como Ela conduzia as negociações.
Conforme as negociações andavam para executar os negócios, Joseph chegou a enviar inúmeras análise ilustrando os benefícios da transação sobe uma ampla variedade dos possíveis cenários econômicos. Por fim, os dois executivos ainda tinham dúvidas sobre a estrutura e probidade dos preços. Chegaram a comentar que não fariam os negócios, a menos que pudessem ver por si mesmos que as taxas de três a cinco anos de empréstimos franceses para uma corporação com taxa de crédito da Poseidon realmente flutuavam entre 12,50 % e 13,50 %. Linda ficou ciente das condições e sentia ameaçadas, ficando extremamente nervosa. Solicitou que Joseph fica-se aguardando na mesa dela. Depois de algum tempo, ela volta muita nervosa e pediu para pegar uma página específica da Telerate para imprimir e depois enviasse por fax à Poseidon. Logo depois, pede para ligar para o CFO e avisá-lo que as informações estavam a caminho.
Joseph era um jovem inteligente e entendeu a estratégia de Linda, comentou sobre as transações que poderiam estar ameaçadas. Como já esperava uma resposta contrária, concluiu o quebra cabeça. Linda não quis escutar a conclusão de Joseph. Os títulos de dívida franceses em questão pareciam estar sujeitos o imposto de 10% retidos pelo governo, caso pertencessem aos investidores estrangeiros. Embora não fosse mencionado o assunto, esse imposto retido na fonte não se aplicaria a uma transação não registrável em balanço como um swap ou um futuro. 
Para concretizar o que Joseph pensará o mesmo fez a seguinte pergunta: Linda, sabia de algum imposto retido na fonte sobre os títulos? A resposta foi... Parar de interromper e mandar o fax imediatamente.
Joseph estava dividido em enviar o fax ou não. Os princípios de Joseph entram conflitos com negociação e posicionamento. 
O mercado de transações mobiliário fez com ele busca-se em outras pessoas respostas que na verdade não teve. Chegando à conclusão que é melhor seguir as regras do jogo dos negócios mobiliários.