Economia 1

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DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE ECONOMIA
PROFº M.sc. RAIMUNDO SOUSA
DEFINIÇÃO DE ECONOMIA, MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Palavra que vem do grego:
•Oikos = casa
•Nomos = norma, lei > Administração da casa
 Administração da coisa pública
Ciência Social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos (mão-de-obra, capital, terra e matéria-prima), na produção de bens e serviços, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.
Objeto de Estudo da Economia:
Escassez: Como economizar recursos, diante das ilimitadas necessidades humanas.
Escolhas Econômicas:
O Que e Quanto produzir?
Como produzir?
Para Quem produzir?
Microeconomia
Parte da teoria econômica que estuda o comportamento dos consumidores e das empresas em mercados específicos, preocupando-se como os preços e as quantidades são determinadas nestes mercados.
Racionalidade dos agentes econômicos: 
1. Consumidor objetiva maximizar sua satisfação / utilidade
2. A Firma procurava maximizar lucros 
 
Demanda
É a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir
Quanto maior o preço de um bem, menor a quantidade demandada.
Oferta
É a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em determinado período.
Quanto maior o preço de um bem, maior a quantidade ofertada.
 
 
Equilíbrio de Mercado
É quando o preço de um bem é determinado tanto pela oferta quanto pela procura de um bem ou serviço.
A quantidade que os consumidores desejam comprar é igual à quantidade que os produtores desejam vender (coincidência de desejos).
FATORES, BENS E SETORES DA ECONOMIA
FATORES DE PRODUÇÃO: SÃO OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELA GERAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NO SISTEMA ECONÔMICO; QUE SÃO:
1) RECURSOS HUMANOS (RH): SÃO REPRESENTADOS PELA FORÇA DE TRABALHO DA SOCIEDADE, OU SEJA, PELA SUA POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA.
2) RECURSOS NATURAIS (RN): SÃO OS FATORES DE PRODUÇÃO, À DISPOSIÇÃO DO HOMEM, OFERECIDOS PELA NATUREZA.
3) CAPITAL (K): É A PARCELA DO FATOR DE PRODUÇÃO QUE SE PROCESSA DE FORMA PRODUTIVA NO SISTEMA ECONÔMICO. EX: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, RODOVIAS, FERROVIAS, EDIFICAÇÕES, ETC. 
4) TECNOLOGIA (T): É O RECURSO TÉCNICO EXISTENTE, PARA UMA DETERMINADA ATIVIDADE PRODUTIVA.
5) CAPACIDADE EMPRESARIAL (CE): É RELATIVA AO FATOR DE PRODUÇÃO, RECURSOS HUMANOS, CARACTERIZADA PELA FUNÇÃO GERENCIAL E ORGANIZACIONAL DAS EMPRESAS. 
OS FATORES DE PRODUÇÃO REPRESENTAM OS RECURSOS ESCASSOS, CAPAZES DE GERAR BENS E SERVIÇOS, OBJETIVANDO ATENDER AS NECESSIDADES HUMANAS ILIMITADAS.
AS NECESSIDADES COLETIVAS PODEM SER ATENDIDAS ATRAVÉS DE BENS OU DE SERVIÇOS:
BENS: SÃO OS ELEMENTOS CAPAZES DE ATENDER AS NECESSIDADES DE FORMA CONCRETA, PALPÁVEL, CORPOREA.
OS BENS SÃO CLASSIFICADOS EM:
DE CONSUMO: ATENDEM DE FORMA DIRETA A UMA NECESSIDADE.
BEM DE CONSUMO IMEDIATO: ATENDE AS NECESSIDADES MAIS IMEDIATAS. EX: ROUPAS, ALIMENTOS, ETC.
BEM DE CONSUMO DURÁVEL: ATENDE AS NECESSIDADES POR UM PERÍODO PROLONGADO. EX: REFRIGERADOR, AUTOMÓVEL, ETC.
DE PRODUÇÃO (DE CAPITAL): SÃO CAPAZES DE PRODUZIR NOVOS BENS.
BEM DE PRODUÇÃO INTERMEDIÁRIO: É AQUELE QUE APENAS PARTICIPA DE UMA ATAPA DO PROCESSO PRODUTIVO. EX: MADEIRA NUMA FÁBRICA DE MÓVEIS.
BEM DE PRODUÇÃO FINAL: É A ÚLTIMA ATAPA DE UM PROCESSO PRODUTIVO, O PRODUTO ACABADO. EX: UMA CADEIRA.
E ALÉM DOS BENS, EXISTEM OS SERVIÇOS:
SERVIÇOS: SE TRADUZEM NA SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES, SEM A UTILIZAÇÃO DE OBJETOS.
SETORES DA ECONOMIA:
SETOR PRIMÁRIO: REÚNE AS ATIVIDADES PRODUTIVAS, NÃO RELACIONADAS À TRANSFORMAÇÃO DE BENS. EX: ATIVIDADE EXTRATIVA MINERAL, AGRICULTURA E PECUÁRIA.
SETOR SECUNDÁRIO: RELACIONADO ÀS ATIVIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE BENS, É O SETOR INDUSTRIAL.
SETOR TERCIÁRIO: SE RELACIONA COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO SISTEMA ECONÔMICO.
ESCOLHAS ECONÔMICAS / QUESTÕES FUNDAMENTAIS:
O QUE E QUANTO PRODUZIR: É UMA QUESTÃO RELATIVA AO TIPO DE PRODUÇÃO, E A QUANTIDADE QUE DEVERÁ SER LANÇADA NO MERCADO.
COMO PRODUZIR: TRATA-SE DE UMA QUESTÃO TÉCNICA, POIS DETERMINA A UTILIZAÇÃO DOS FATORES PRODUTIVOS E O NÍVEL TECNOLÓGICO ADOTADO.
PARA QUEM PRODUZIR: É UMA QUESTÃO DE ÂMBITO SOCIAL, POIS SE RELACIONA COM O DIRECIONAMENTO DA PRODUÇÃO EM FUNÇÃO DE ALGUMAS VARIÁVEIS, A EXEMPLO DO NÍVEL DE RENDA. 
CURVA DE POSSIBILIDADES DA PRODUÇÃO: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA PRODUÇÃO DE DOIS BENS, CONSIDERANDO A EXISTÊNCIA LIMITADA DOS FATORES PRODUTIVOS.
	HIPÓTESES
	BEM “A”
	BEM “B”
	1
	25
	0
	2
	20
	10
	3
	15
	20
	4
	10
	30
	5
	5
	40
	6
	0
	50
CONSTRUIR GRÁFICO
CONSIDERAÇÕES:
PLENO EMPREGO: QUANDO OS FATORES DE PRODUÇÃO SÃO UTILIZADOS EM SUA EFICIÊNCIA MÁXIMA. COM ISSO, O LIMITE ESTABELECIDO PARA A CURVA É PLENAMENTE ALCANÇADO.
CONSTRUIR GRÁFICO:
OCIOSIDADE: REPRESENTADA POR QUALQUER PONTO LOCALIZADO ABAIXO DO LIMITE MÁXIMO DE PRODUÇÃO, SEM A INFLUÊNCIA DA MODIFICAÇÃO NA COMPOSIÇÃO DOS FATORES PRODUTIVOS; SIGNIFICANDO COM ISSO, QUE OS MESMOS ESTÃO SENDO SUBUTILIZADOS.
CONSTRUIR GRÁFICO:
RETRAÇÃO: NESTE CASO A CURVA DE POSSIBILIDADES DA PRODUÇÃO SE DESLOCA NEGATIVAMENTE, EM FUNÇÃO DE UM DESGASTE NO ESTOQUE DE FATORES EXISTENTE.
CONSTRUIR GRÁFICO:
EXPANSÃO: É UM DESLOCAMENTO POSITIVO DA CURVA, QUE SÓ OCORRE COM UMA MODIFICAÇÃO SIGNIFICATIVA NA COMPOSIÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS.
CONSTRUIR GRÁFICO:
LEI DOS CUSTOS CRESCENTES: MOSTRA QUE A TRANSFERÊNCIA DE FATORES PRODUTIVOS. NEM SEMPRE POSSIBILITA UM CRESCIMENTO NO MÍNIMO PROPORCIONAL DOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO, COM ISSO, OS CUSTOS SOFREM UMA ELEVAÇÃO.
LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES: DETERMINA QUE A PARTIR DE DETERMINADO MOMENTO, A PRODUÇÃO FICA COMPROMETIDA, QUANDO PELO MENOS UM FATOR DE PRODUÇÃO PERMANECE FIXO.
TECNOLOGIA: NA MEDIDA EM QUE O PROGRESSO TÉCNICO VAI SE FAZENDO PRESENTE EM ALGUMAS ATIVIDADES PRODUTIVAS, PODEM OCORRER MELHORES RENDIMENTOS, MESMO QUE UM FATOR DE PRODUÇÃO PERMANEÇA FIXO.
PRODUTIVIDADE: SE TRADUZ POR UM GANHO PELA UTILIZAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO, QUE MESMO SEM SOFRER ALTERAÇÕES SUBSTANCIAIS, APRESENTAM UMA ELEVAÇÃO NOS SEUS RENDIMENTOS.
LEIS ECONÔMICAS: SÃO LEIS SOCIAIS, POIS CONSIDERAM AS REAÇÕES HUMANAS EM RELAÇÃO AOS ACONTECIMENTOS.
EXEMPLO: A LEI DA DEMANDA ESTABELECE QUE À MEDIDA QUE HAJA UMA REDUÇÃO NOS PREÇOS, A QUANTIDADE PROCURADA AUMENTA; ENTRETANTO, SE HOUVER UMA REDUÇÃO NO PREÇO DAS BEBIDAS, A QUANTIDADE PROCURADA POR QUEM NÃO BEBE, NÃO IRÁ SE ALTERAR, EM FUNÇÃO DE UM ASPECTO: A PREFERÊNCIA.
SISTEMA ECONÔMICO: 
FLUXO REAL: PARCELA DO SISTEMA ECONÔMICO REFERENTE A DESTINAÇÃO DE RECURSOS PRODUTIVOS DAS FAMÍLIAS PARA AS EMPRESAS, E BENS E SERVIÇOS DAS EMPRESAS PARA AS FAMÍLIAS.
FLUXO MONETÁRIO: PARCELA DO SISTEMA ECONÔMICO, RESPONSÁVEL PELOS RESPECTIVOS PAGAMENTOS DO FLUXO REAL, QUANDO AS EMPRESAS REMUNERAM AS FAMÍLIAS PELA UTILIZAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO, E AS FAMÍLIAS PAGAM ÀS EMPRESAS PELA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS OFERECIDOS PELAS MESMAS.
CONSTRUIR GRÁFICO: 
OFERTA E DEMANDA
MERCADO: LOCAL DE ENCONTRO ENTRE A OFERTA E A DEMANDA, QUE POSSIBILITA O FLUXO DE BENS E SERVIÇOS, ATENDENDO AOS RESPECTIVOS INTERESSES.
FUNÇÕES DO MERCADO: 
1 – ESTABELECER VALORES: DEFINE A QUESTÃO ECONÔMICA PARA AS POSSÍVEIS TRANSAÇÕES.
RELACIONA-SE COM A QUESTÃO: O QUE E QUANTO PRODUZIR;
2 – RACIONAR A PRODUÇÃO: EXERCE UM CONTROLE OBJETIVANDO GARANTIR O PREÇO DE EQUILÍBRIO.
RELACIONA-SE COM A QUESTÃO: O QUE E QUANTO PRODUZIR;
3 – ORGANIZAR A PRODUÇÃO: ESTABELECE AS MELHORES OPÇÕES, CONFORME A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS PRODUTIVOS. 
RELACIONA-SE COM A QUESTÃO: COMO PRODUZIR;
4 – DISTRIBUIR OPRODUTO: REFERE-SE A DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO.
RELACIONA-SE COM A QUESTÃO: PARA QUEM PRODUZIR.
TEORIA DA DEMANDA
PROCURA OU DEMANDA INDIVIDUAL: 
QUANTIDADE DE UM DETERMINADO BEM OU SERVIÇO QUE O CONSUMIDOR DESEJA ADQUIRIR EM UM CERTO PERÍDO DE TEMPO.
DETERMINANTES DA DEMANDA INDIVIDUAL:
PREÇO DO BEM;
PREÇOS DOS OUTROS BENS (SUBSTITUTOS);
RENDA DO CONSUMIDOR;
GOSTO OU PREFERÊNCIA.
RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E O PREÇO DO BEM:
Dx = f(Px), TUDO O MAIS PERMANECENDO CONSTANTE.
A LEI DA DEMANDA ESTABELECE UMA RELAÇÃO INVERSA ENTRE O PREÇO E A QUANTIDADE PROCURADA, ONDE HAVENDO UMA ELEVAÇÃO NO PREÇO, A QUANTIDADE PROCURADA SE REDUZ, DESDE QUE ALGUNS ELEMENTOS PERMANEÇAM CONSTANTES: 
RENDA DO CONSUMIDOR;
PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR;
PREÇO DOS BENS SUBSTITUTOS.
POR OUTRO LADO, QUANDO O PREÇO DO BEM SE REDUZ, O MESMO FICA MAIS BARATO EM RELAÇÃO AOS SEUS CONCORRENTES, E OS CONSUMIDORES DESEJARÃO COMPRÁ-LO.
CURVA DA DEMANDA: 
A DEMANDA REFERE-SE A TODA A CURVA, E QUANTIDADE PROCURADA, REFERE-SE A UM PONTO ESPECÍFICO DESTA CURVA.
A DEMANDA É UM FLUXO POR UNIDADE DE TEMPO.
RELAÇÃO ENTRE A PROCURA DE UM BEM E O PREÇO DOS OUTROS BENS:
Dx = f(Pi), TUDO O MAIS PERMANECENDO CONSTANTE.
ONDE A ELEVAÇÃO DO PREÇO DO BEM i, PODERÁ AUMENTAR OU REDUZIR A DEMANDA DO BEM x.
SE AUMENTAR A DEMANDA DO BEM x, OS BENS i E x SÃO CONSIDERADOS SUBSTITUTOS OU CONCORRENTES.
BENS SUBSTITUTOS: APRESENTAM VANTAGEM PARA O CONSUMIDOR, EM RELAÇÃO A UM BEM CONSIDERADO PADRÃO, QUANDO O MESMO SOFRE UMA ELEVAÇÃO NO SEU PREÇO.
EX: A CARNE DE FRANGO EM RELAÇÃO A CARNE BOVINA.
		
SE A DEMANDA DO BEM x SE REDUZIR, OS BENS i E x SÃO CONSIDERADOS COMPLEMENTARES.
BENS COMPLEMENTARES: SÃO CONSUMIDOS CONJUNTAMENTE.
EX: O PÃO E A MANTEIGA.
RELAÇÃO ENTRE A PROCURA DE UM BEM E A RENDA DO CONSUMIDOR:
Dx = f(R)
HAVENDO UM ACRÉSCIMO NA RENDA DO CONSUMIDOR A QUANTIDADE PROCURADA DO BEM DEVE AUMENTAR.
EXCEÇÕES: 
CONSUMO SACIADO: O INDIVÍDUO ESTÁ PLENAMENTE SATISFEITO COM O CONSUMO DE UM DETERMINADO BEM, A ASSIM NÃO ALTERA A QUANTIDADE PROCURADA DO BEM, MESMO HAVENDO UM AUMENTO DA SUA RENDA.
BENS INFERIORES: ESTES BENS TÊM A SUA QUANTIDADE PROCURADA REDUZIDA QUANDO A RENDA DO CONSUMIDOR AUMENTA.
 EX: A CARNE DE 2ª EM RELAÇÃO A CARNE DE 1ª.			 
RELAÇÃO ENTRE A PROCURA DO BEM E O GOSTO DO CONSUMIDOR:
SE O CONSUMIDOR CONSIDERA QUE DETERMINADO BEM SATISFAZ A UMA DETERMINADA NECESSIDADE, ELE DEVERÁ CONSUMIR ESTE BEM. 
CURVA DA PROCURA DE MERCADO: SOMA DAS PROCURAS INDIVIDUAIS.
EX: 
	PREÇO
	CONSUMIDOR A
	CONSUMIDOR B
	CONSUMIDOR C
	MERCADO
	30
	5
	5
	15
	25
	25
	15
	10
	25
	50
	20
	25
	15
	35
	75
	15
	35
	20
	45
	100
	10
	45
	25
	55
	125
 
TEORIA DA OFERTA
OFERTA:
QUANTIDADE DE UM BEM OU SERVIÇO QUE OS PRODUTORES ESTÃO DISPOSTOS A COLOCAR NO MERCADO, POR UNIDADE DE TEMPO.
A OFERTA É UM DESEJO, UMA ASPIRAÇÃO DOS PRODUTORES.
A LEI DA OFERTA RELACIONA DE FORMA DIRETA, O PREÇO E A QUANTIDADE OFERTADA, DESDE QUE NÃO SE ALTEREM A CONCORRÊNCIA, A TECNOLOGIA, A DISPONIBILIDADE DOS FATORES DE PRODUÇÃO E OS PREÇOS DESTES MESMOS FATORES.
A OFERTA DE UM BEM DEPENDE DE:
SEU PREÇO (QUANTO MAIOR O PREÇO DO BEM, MAIS INTERESSANTE É A SUA PRODUÇÃO, E MAIOR SERÁ A SUA OFERTA);
CURVA DA OFERTA:
DOS PREÇOS DOS FATORES DE PRODUÇÃO (PROPORCIONAL A INTENSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE CADA FATOR PRODUTIVO);
ALTERAÇÕES NOS PREÇOS DOS DEMAIS BENS PRODUZIDOS (SE O PREÇO DO BEM x PERMANECE CONSTANTE, E OS DEMAIS BENS TÊM AUMENTO DE PREÇOS, A PRODUÇÃO DO BEM x TORNA-SE MENOS INTERRESSANTE).
EX: PRODUÇÃO DO AÇUCAR OU ÁLCOOL.
EQUILÍBRIO DE MERCADO
NESTE CASO EXISTE UMA COINCIDÊNCIA DE DESEJOS. A QUANTIDADE QUE OS CONSUMIDORES DESEJAM COMPRAR É IGUAL À QUANTIDADE QUE OS PRODUTORES DESEJAM VENDER.
O PREÇO DE EQUILÍBRIO CONCILIA OS INTERESSES DA OFERTA E DA DEMANDA. NEM TÃO ALTO, QUE SÓ VENHA A AGRADAR A OFERTA, NEM TÃO REDUZIDO, QUE SÓ SATISFAÇA A DEMANDA.
GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO:
ELASTICIDADE
OFERTA FIXA x EXPANSÃO DA DEMANDA
NESTE CASO OCORRE UMA PRESSÃO DA DEMANDA, ACARRETANDO UMA ELEVAÇÃO NO PREÇO DE EQUILÍBRIO, TENDO EM VISTA QUE A OFERTA NÃO SE ALTERA.
EX: O AUMENTO DO CONSUMO DE PEIXE NA SEMANA SANTA.
OFERTA FIXA x RETRAÇÃO DA DEMANDA
É UMA SITUAÇÃO EM QUE HÁ UMA REDUÇÃO NA QUANTIDADE DEMANDADA, COM A MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE OFERTA, PROVOCANDO UMA REDUÇÃO NO PREÇO DE EQUILÍBRIO.
EX: ROUPAS DE INVERNO AO FINAL DESTA ESTAÇÃO.
PROCURA FIXA x EXPANSÃO DA OFERTA
SITUAÇÃO QUE PROVOCA UMA REDUÇÃO NO PREÇO, EM VIRTUDE DO DESLOCAMENTO POSITIVO DA CURVA DE OFERTA, E UMA PROCURA QUE NÃO SE ALTERA.
EX: INGRESSO DE NOVO PRODUTOR DE DETERMINADO BEM OU SERVIÇO, PARA UM MESMO MERCADO CONSUMIDOR.
PROCURA FIXA x RETRAÇÃO DA OFERTA
NESTE CASO HÁ UMA ELEVAÇÃO DO PREÇO DE EQUILÍBRIO, EM FUNÇÃO DE UM DESLOCAMENTO NEGATIVO DA CURVA DE OFERTA, E UMA DEMANDA INALTERADA.
EX: PRODUTOS AGRÍCOLAS NUMA ENTRESAFRA.
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
COEFICIENTE QUE RELACIONA INVERSAMENTE, A VARIAÇÃO DA QUANTIDADE PROCURADA E A VARIAÇÃO DO PREÇO.
A ELASTICIDADE PERMITE AVALIAR A REAÇÃO DO CONSUMIDOR, DIANTE DAS POSSÍVEIS ALTERAÇÕES DE PREÇOS.
Ed = Variação % Qx / Variação % Px
PROCURA ELÁSTICA:
PROCURA É CONSIDERADA ELÁSTICA, QUANDO EM TERMOS ABSOLUTOS, A VARIAÇÃO DA QUANTIDADE PROCURADA FOR SUPERIOR À VARIAÇÃO DO PREÇO.
Ed = - 0,30 / 0,20 = - 1,5 (Ed < -1 OU Ed > 1)
PROCURA INELÁSTICA:
A PROCURA É INELÁSTICA, QUANDO EM TERMOS ABSOLUTOS, A VARIAÇÃO DA QUANTIDADE PROCURADA, FOR INFERIOR À VARIAÇÃO DO PREÇO.
Ed = - 0,10 / 0,20 = - 0,5 (Ed > -1 OU Ed < 1)
PROCURA ELÁSTICA UNITÁRIA:
A PROCURA É ELÁSTICA UNITÁRIA , QUANDO EM TERMOS ABSOLUTOS, APRESENTA A MESMA PROPORÇÃO NA VARIAÇÃO ENTRE O PREÇO E A QUANTIDADE PROCURADA.
Ed = - 0,25 / 0,25 = - 1 (Ed = -1 OU Ed = 1)
FATORES QUE INFLUENCIAM A ELASTICIDADE DA DEMANDA:
a) A EXISTÊNCIA DE BENS SUBSTITUTOS: QUANTO MAIOR FOR A QUANTIDADE DE BENS SUBSTITUTOS, MAIOR DEVERÁ SER A SUA ELASTICIDADE.
EX: REFRIGERANTES.
b) O IMPACTO DO BEM NO ORÇAMENTO: QUANTO MENOR O IMPACTO DO BEM NO ORÇAMENTO, MENOR SERÁ A SUA ELASTICIDADE.
EX: SAL.
c) A ESSENCIALIDADE DO BEM: À MEDIDA EM QUE O BEM SE TORNA MAIS ESSENCIAL AO CONSUMIDOR, MENOR DEVE SER A SUA ELASTICIDADE.
EX: COMBUSTÍVEL.
ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA
CONCEITO SEMELHANTE AO DE ELASTICIDADE DA DEMANDA, COM A DIFERENÇA DE QUE NESTE CASO, SÃO COMPARADAS AS VARIAÇÕES PERCENTUAIS DA QUANTIDADE PROCURADA DE UM DETERMINADO BEM, COM AS VARIAÇÕES PERCENTUAIS NO PREÇO DE OUTRO BEM.
Exy = Variação % Qx / Variação % Py
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA:
1) PARA OS BENS COMPLEMENTARES: HAVENDO UMA ELEVAÇÃO DO PREÇO DO BEM PADRÃO, A QUANTIDADE DO BEM COMPLEMENTAR SE REDUZ.
APRESENTA UM COEFICIENTE NEGATIVO.
EX: O CAFÉ E O AÇUCAR.
2) PARA OS BENS SUBSTITUTOS: OCORRENDO UM AUMENTO NO PREÇO DO BEM PADRÃO, A QUANTIDADE PROCURADA DO BEM SUBSTITUTO IRÁ SE ELEVAR.
APRESENTA UM COEFICIENTE POSITIVO.
EX: CARNE BOVINA E FRANGO.
ELASTICIDADE RENDA
É REPRESENTADA PELA VARIAÇÃO PERCENTUAL DA QUANTIDADE PROCURADA E A VARIAÇÃO PERCENTUAL DA RENDA.
APRESENTA UM COEFICIENTE POSITIVO, EXCETO NO CASO DOS BENS INFERIORES., POIS APRESENTA UMA RELAÇÃO INVERSA.
Er = Variação % Qx / Variação % R
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
É DEFINIDA COMO A RELAÇÃO ENTRE A VARIAÇÃO PERCENTUAL DA QUANTIDADE OFERTADA DE UM BEM, E A VARIAÇÃO PERCENTUAL NO PREÇO DESTE MESMO BEM.
Es = Variação % Qs / Variação % P
OFERTA ELÁSTICA:
QUANDO A VARIAÇÃO DA QUANTIDADE OFERTADA, É SUPERIOR A VARIAÇÃO DO PREÇO.
Es = 0,30 / 0,20 = 1,5 (Es > 1)
OFERTA INELÁSTICA:
OCORRE QUANDO A VARIAÇÃODA QUANTIDADE OFERTADA, É INFERIOR A VARIAÇÃO DO PREÇO.
Es = 0,10 / 0,20 = 0,5 (Es < 1)
OFERTA ELÁSTICA UNITÁRIA:
A OFERTA É ELÁSTICA UNITÁRIA, QUANDO AS VARIAÇÕES DO PREÇO E DA QUANTIDADE OFERTADA, RESULTAM EM UM COEFICIENTE IGUAL A 1.
Es = 0,25 / 0,25 = 1 (Es = 1)
OFERTA, DEMANDA E POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS
•FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS: OBJETIVAM PROTEGER OS PRODUTORES (GERALMENTE AGRÍCOLAS), DAS FLUTUAÇÕES DE MERCADO (POSSÍVEL QUEDA ACENTUADA DE PREÇOS DOS SEUS PRODUTOS).
•COMO A DEMANDA POR PRODUTOS AGRÍCOLAS É INELÁSTICA, HAVERÁ UMA REDUÇÃO NA RENDA DOS AGRICULTORES QUE OFERTAM “CEBOLA” (CASO HAJA UMA GRANDE SAFRA), QUE PASSARÃO A PRODUZIR “TOMATE” NO ANO SEGUINTE, PODENDO PROVOCAR A MESMA SITUAÇÃO, COM ESTE PRODUTO.
•O GOVERNO INTERFERE NO MERCADO, PARA EVITAR PREJUÍZOS, E FIXA OS PREÇOS MÍNIMOS PARA OS PRODUTOS, GARANTINDO AOS PRODUTORES UMA REMUNERAÇÃO MÍNIMA.
•O GOVERNO PODE AINDA INTERVIR NESTE MERCADO, ATRAVÉS DE DOIS MECANISMOS:
1 – PROGRAMAS DE COMPRAS: HAVENDO UM EXCEDENTE NO MERCADO, O GOVERNO COMPRA O EXCEDENTE, PROVOCANDO UMA ELEVAÇÃO DA DEMANDA, E AUMENTO DA RECEITA DOS PRODUTORES.
2 – PROGRAMA DE SUBSÍDIOS: O GOVERNO PERMITE QUE OS PREÇOS CAIAM, MAS PAGA AOS PRODUTORES UM SUBSÍDIO (DIFERENÇA ENTRE O PREÇO MÍNIMO E O PREÇO DE MERCADO), MANTENDO A RECEITA DOS MESMOS. 
•TABELAMENTO OU CONTROLE DE PREÇOS: OBJETIVAM DEFENDER O CONSUMIDOR.
•MECANISMO ADOTADO DEVIDO AO PROCESSO INFLACIONÁRIO, FIXANDO UM PREÇO MÁXIMO PARA DETERMINADOS PRODUTOS.
•CONSEQUÊNCIAS DO TABELAMENTO:
-EXCESSO DE PROCURA;
-VENDAS REALIZADAS A CLIENTES PREFERENCIAIS;
-VENDAS REALIZADAS NO MERCADO PARALELO.
O GOVERNO PODE ENTÃO ADOTAR UM RACIONAMENTO (CUPÕES OU COTAS).
•IMPOSTO SOBRE VENDAS: COM TAL MEDIDA O GOVERNO ENCARECE OS PRODUTOS, PROVOCANDO UMA REDUÇÃO NO CONSUMO, E CONSEQUENTEMENTE NA RENDA DOS PRODUTORES.
 
POLÍTICA ECONÔMICA E SUAS INTER-RELAÇÕES COM AS ESFERAS SOCIAIS
•“POLÍTICA ECONÔMICA: CONJUNTO DE MEDIDAS GOVERNAMENTAIS, OBJETIVANDO ATUAR E INFLUIR SOBRE OS MECANISMOS DE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DE BENS E SERVIÇOS.” SANDRONI, Paulo. Dicionário de Economia. Editora Best Seller. São Paulo, 1989.
•SÃO MEDIDAS DE ÂMBITO ECONÔMICO, QUE AFETAM O CAMPO POLÍTICO E SOCIAL.
•O ALCANCE E CONTEÚDO DA POLÍTICA ECONÔMICA VARIAM CONFORME O PAÍS, A SUA ECONOMIA, O REGIME SOCIAL E ATUAÇÃO DOS GRUPOS DE PRESSÃO.
•DEPENDE DA VISÃO DOS DIRIGENTES EM RELAÇÃO AO PAPEL DO ESTADO NA SOCIEDADE.
•TIPOS DE POLÍTICAS ECONÔMICAS:
•POLÍTICA ESTRUTURAL: DIRECIONADA PARA A MODIFICAÇÃO DA ESTRUTURA ECONÔMICA DO PAÍS, REGULANDO O FUNCIONAMENTO DO MERCADO, ALTERANDO A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA OU NACIONALIZANDO EMPRESAS ESTRANGEIRAS.
•POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO CONJUNTURAL: OBJETIVA A SUPERAÇÃO DE DESEQUILÍBRIOS EVENTUAIS, A EXEMPLO DO COMBATE À INFLAÇÃO, A DEPRESSÃO OU À ESCASSEZ DE ALGUM PRODUTO.
•POLÍTICA DE EXPANSÃO: OBJETIVA A MANUTENÇÃO OU ACELERAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. PODEM OCORRER REFORMULAÇÕES ESTRUTURAIS E MEDIDAS DE COMBATE À INFLAÇÃO, PROTEÇÃO ALFANDEGÁRIA E MAIOR RIGOR NA POLÍTICA CAMBIAL CONTRA A CONCORRÊNCIA ESTRANGEIRA.
•ESTAS POLÍTICAS SÃO APOIADAS EM CORRENTES DE PENSAMENTO ECONÔMICO, LIGADAS A CRITÉRIOS POLÍTICOS E IDEOLÓGICOS. 
•DEVIDO AOS PROBLEMAS EXISTENTES NO SISTEMA ECONÔMICO, SÃO DEFINIDOS OS OBJETIVOS E ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO DO GOVERNO NA ECONOMIA.
• OBJETIVOS:
-SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES COLETIVAS;
-CRESCIMENTO ECONÔMICO;
-ESTABILIDADE ECONÔMICA;
-PREÇOS;
-BALANÇA DE PAGAMENTOS;
-EMPREGO;
-DISTRIBUIÇÃO DE RENDA.
•ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO:
-DIRETA:
a) GASTOS PÚBLICOS:
-PRODUÇÃO DE BENS PÚBLICOS;
-PRODUÇÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS;
-INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA;
-OUTROS GASTOS.
b) EMPRESAS GOVERNAMENTAIS:
•INSUMOS BÁSICOS;
•ENERGIA ELÉTRICA;
•SERVIÇOS URBANOS;
•SERVIÇOS DE TRANSPORTE;
•OUTROS SERVIÇOS.
-INDIRETA:
a) CONTROLE INDIRETO DE PREÇO/QUANTIDADE:
-POLÍTICA FISCAL;
-POLÍTICA MONETÁRIA;
-POLÍTICA DE CÂMBIO;
-OUTRAS MEDIDAS.
b) CONTROLE DIRETO DE PREÇO/QUANTIDADE:
•TABELAMENTO;
•QUOTAS;
•REGULAMENTAÇÃO.
ESTRUTURAS DE MERCADO
FATORES QUE DEFINEM AS DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO: 
O número de firmas; 
O tamanho ou dimensão das firmas; 
A extensão da interdependência entre as firmas; 
Homogeneidade ou o grau de heterogeneidade do produto das firmas; 
A natureza e o número de compradores; 
A extensão das informações que compradores e vendedores dispõem de outros produtos; 
A habilidade das firmas individuais para influenciar a procura do mercado; 
A facilidade com que as firmas entram e saem da indústria.
CONCORRÊNCIA PERFEITA
CONCEPÇÃO IDEAL DE ESTRUTURA DE MERCADO. 
OS MERCADOS ALTAMENTE CONCORRENCIAIS EXISTENTES SE APROXIMAM DESTE MODELO.
 SEMPRE É POSSÍVEL EXISTIR ALGUMA IMPERFEIÇÃO QUE DISTORCE O MODELO
HIPÓTESES BÁSICAS DO MODELO DE MERCADO EM CONCORRÊNCIA PERFEITA: 
EXISTE UM GRANDE NÚMERO COMPRADORES E VENDEDORES; 
OS PRODUTOS SÃO HOMOGÊNEOS, ISTO É, SÃO SUBSTITUTOS PERFEITOS ENTRE SI;
NÃO EXISTEM RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE OS COMPRADORES E VENDEDORES; 
EXISTE COMPLETA INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE O PREÇO DO PRODUTO ;
A ENTRADA E A SAÍDA DE FIRMAS INDIVIDUAIS SÃO INCAPAZES DE ALTERAR O PREÇO DO PRODUTO.
ESSE CONJUNTO DE HIPÓTESES DETERMINA QUE A FIRMA NÃO PODE ALTERAR O PREÇO DO PRODUTO VIGENTE NO MERCADO, EM DECORRÊNCIA DE SUAS DECISÕES DE ELEVAR OU REDUZIR A PRODUÇÃO.
NENHUM CONSUMIDOR É CAPAZ DE, PELAS SUAS AÇÕES DE COMPRA, MODIFICAR O PREÇO CORRENTE DO PRODUTO NO MERCADO. 
SE AS AÇÕES DE COMPRADORES E VENDEDORES INDIVIDUALMENTE SÃO INSUFICIENTES PARA ALTERAR O PREÇO DO PRODUTO, CADA GRUPO DEVE ACEITAR O PREÇO DO MERCADO COMO UM DADO E TOMAR AS SUAS RESPECTIVAS DECISÕES DE PRODUÇÃO E COMPRA EM FUNÇÃO DESSE PREÇO. 
COMO O PRODUTO É PERFEITAMENTE HOMOGÊNEO E COMPRADORES E VENDEDORES TÊM COMPLETA INFORMAÇÃO SOBRE O PREÇO DO PRODUTO , NENHUM PREÇO DIFERENTE PODE PREVALECER, A NÃO SER O PREÇO CORRENTE DO MERCADO. 
A LONGO PRAZO, O FLUXO DE ENTRADA E SAÍDA DE FIRMAS NO MERCADO É LIVRE.
AS FIRMAS INEFICIENTES PODERÃO DEIXÁ-LO PORQUE INCORRERÃO EM PREJUÍZOS. 
O MODELO DE CONCORRÊNCIA PERFEITA EXIGE DUAS HIPÓTESES CRUCIAIS: 
O PREÇO CORRENTE DO PRODUTO É DADO PARA A FIRMA ; 
O FLUXO DE ENTRADA E SAÍDA DE FIRMAS NO MERCADO É LIVRE 
MONOPÓLIO
NA ESTRUTURA DE MERCADO DENOMINADA MONOPÓLIO, O SETOR É A PRÓPRIA FIRMA , PORQUE EXISTE UM ÚNICO PRODUTOR QUE REALIZA TODA A PRODUÇÃO. 
O MONOPÓLIO “PURO” É UMA CONSTRUÇÃO TEÓRICA PORQUE, NA PRÁTICA ELE NÃO EXISTE. 
O MONOPOLISTA VENDE UM BEM, OU CONJUNTOS DE BENS, DE MANEIRA QUE ELE CONCORRE COM OS OUTROS BENS RELATIVAMENTE À RENDA DISPONÍVEL DO CONSUMIDOR . 
POR MAIS NECESSÁRIO QUE SEJA O PRODUTO OFERECIDO POR UMA FIRMA, E POR MAIS ESCASSOS QUE SEJAM OS SUBSTITUTOS DESSE PRODUTO, SEMPRE EXISTIRÁ UM LIMITE AO PODER DE AUMENTAR OS PREÇOS POR PARTE DO PRODUTOR. NA SITUAÇÃO DE MONOPÓLIO PURO, O PRODUTOR PODERIA AUFERIR TODA A RENDA DOS CONSUMIDORES DESDE QUE TIVESSE PODER PARA TANTO.
O MONOPOLISTA PODE CONTROLAR O PREÇO OU A QUANTIDADE PRODUZIDA, MAS NÃO CONTROLA AMBOS SIMULTANEAMENTE.
EMBORA APRESENTE IMPERFEIÇÕES, O MONOPÓLIO, EM ALGUNS CASOS, É A ESTRUTURA MAIS ADEQUADA À PRODUÇÃO DE DETERMINADOS BENS E SERVIÇOS.
HIPÓTESES DO MONOPÓLIO
O SETOR PRODUTOR É CONSTITUÍDO DE UMA ÚNICA FIRMA;
A FIRMA PRODUZ UM BEM OU SERVIÇO, PARA O QUAL NÃO EXISTE SUBSTITUTO PRÓXIMO;
EXISTE CONCORRÊNCIA ENTRE OS CONSUMIDORES;
A CURVA DE RECEITA MÉDIA É A CURVA DE DEMANDA DO MERCADO.
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
NA CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA (CONCORRÊNCIA IMPERFEITA), AS EMPRESAS PRODUZEM BENS OU SERVIÇOS DIFERENCIADOS, PORÉMSUBSTITUTOS PRÓXIMOS.
Ex: REFRIGERANTES, BISCOITOS E IOGURTE.
 CADA EMPRESA TEM UM PODER LIMITADO SOBRE A DEFINIÇÃO DE PREÇOS, E OS CONSUMIDORES TÊM ALTERNATIVAS PARA BUSCAREM MELHORES PREÇOS
NA CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA A DIFERENCIAÇÃO PODE DAR-SE POR CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, EMBALAGEM OU ASPECTOS PROMOCIONAIS DE VENDAS.
NÃO EXISTEM BARREIRAS À ENTRADA DE FIRMAS, HAVENDO UMA TENDÊNCIA A LONGO PRAZO DE LUCROS NORMAIS. 
OLIGOPÓLIO
ESTRUTURA DE MERCADO CARACTERIZADA PELO REDUZIDO NÚMERO DE PRODUTORES E VENDEDORES, DE PRODUTOS SUBSTITUTOS PRÓXIMOS.
A DECISÃO DE UM PRODUTOR INFLUENCIA A DECISÃO DOS DEMAIS.
Ex: TRANSPORTE AÉREO, LÂMINAS DE 
 BARBEAR E INDÚSTRIA QUÍMICA.
MODELO CLÁSSICO: VISA MAXIMIZAÇÃO DOS LUCROS (ESTUDO TRADICIONAL).
MODELOS DE “MARK UP”: MANTER CUSTOS QUASE QUE CONSTANTES (A PARTIR DOS ANOS 30).
MONOPSÔNIO
ESTRUTURA DE MERCADO COM MUITOS VENDEDORES E UM ÚNICO COMPRADOR.
Ex: MERCADO DE TRABALHO ESPECÍFICO.
OLIGOPSÔNIO
ESTRUTURA DE MERCADO COM MUITOS VENDEDORES E POUCAS EMPRESAS EXERCENDO O PODER DE COMPRA.
MONOPÓLIO BILATERAL
NO MONOPÓLIO BILATERAL, HÁ O ENCONTRO DO MONOPOLISTA E DO MONOPSONISTA.
O MONOPOLISTA DESEJA VENDER DETERMINADA QUANTIDADE DO SEU PRODUTO OU SERVIÇO POR UM PREÇO, E O MONOPSONISTA DESEJA COMPRAR A MESMA QUANTIDADE POR UM PREÇO DIFERENTE.
HÁ UM CONFLITO DE INTERESSES, QUE SÓ UMA NEGOCIAÇÃO PODE SOLUCIONAR.
CONCENTRAÇÃO DE EMPRESAS
TRUSTE: ACORDO FEITO ENTRE EMPRESAS, QUE PASSAM A SER GERIDAS POR UMA NOVA EMPRESA OU GRUPO ECONÔMICO, QUE EXERCERÁ TOTAL CONTROLE SOBRE AS DEMAIS, E ESTAS PERDERÃO SUA INDEPENDÊNCIA.
DEMAIS CONCORRENTES SERÃO ABSORVIDOS OU ELIMINADOS.
HAVERÁ TOTAL CONTROLE SOBRE O PREÇO DO BEM OU SERVIÇO.
PRÁTICA PROIBIDA EM MUITOS PAÍSES.
CARTEL: ACORDO FEITO ENTRE VÁRIAS EMPRESAS DE UM SETOR (SEM PERDER A SUA AUTONOMIA).
AS MESMAS SEGUEM UMA ORIENTAÇÃO ÚNICA EM RELAÇÃO A QUANTIDADE PRODUZIDA, CARACTERÍSTICAS E QUALIDADE.
LEVAM VANTAGEM SOBRE AS EMPRESAS NÃO PARTICIPANTES, E ATÉ DIFICULTAM A ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES.
PODEM EXISTIR CARTÉIS DE PAÍSES.
PRÁTICA PROIBIDA EM MUITOS PAÍSES.
HOLDING COMPANY: COMPANHIA PROPRIETÁRIA OU DETENTORA DA MAIOR PARTE DAS AÇÕES DE DETERMINADO EMPREENDIMENTO.
CONTROLE EXERCIDO ATRAVÉS DA POSSE DE AÇÕES.
PODE SER CONSIDERADO COMO UMA FORMA DE TRUSTE.