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Plano de Aula: DIREITO CIVIL IV - REVISÃO 
DIREITO CIVIL IV - CCJ0015 
Título 
DIREITO CIVIL IV - REVISÃO 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
16 
Tema 
Revisão de conteúdo. 
Objetivos 
Fixar o conteúdo ministrado durante o semestre através de exercícios. 
Estrutura do Conteúdo 
Mesmo conteúdo do plano de ensino. 
Aplicação Prática Teórica 
1- (TJRS 2012) Considere as assertivas abaixo. 
I. A servidão não se constitui se o dono do prédio dominante é proprietário em 
condomínio do prédio serviente. 
II. O prazo mínimo para o possuidor de um terreno urbano de 400 m
2 
, com intenção de 
dono, sem justo título, sobre o qual construiu uma casa que serve de sua residência, 
usucapi-lo, é de 10 (dez) anos. 
III. O condômino pode pedir, para uso próprio, a retomada do imóvel comum 
locado, mesmo sem a concordância dos demais condôminos. 
 
Quais são corretas? 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. Apenas II e III 
e. I, II e III 
 
2- (TJRR 2006) A respeito dos direitos das coisas, assinale a opção correta. 
a. A preferência das hipotecas entre os vários credores hipotecários ocorre pela ordem cronológica do 
vencimento do título constitutivo, ou seja, paga-se integralmente ao credor hipotecário cujo título vença 
primeiro e, depois de satisfeito este, paga-se ao segundo credor ou ao terceiro, conforme a ordem 
cronológica do vencimento do título. 
b. O direito de retenção consiste na faculdade do possuidor de boa-fé de manter o poder fático sobre a 
coisa alheia, objetivando receber do retomante a indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis nela 
realizadas. 
c. No usufruto, a propriedade é fracionada, pois, enquanto o usufrutuário reti ra proveito econômico da 
coisa, remanesce em poder do nu-proprietário o conteúdo do direito, ou seja, a faculdade de disposição 
da coisa em sua substância, podendo este alienar, instituir ônus real ou dar qualquer outra forma de 
disposição ao objeto. Assim, o usufrutuário tem a posse direta e justa do bem alheio, podendo desfrutar 
da coisa como se fosse própria, contudo sem alterar-lhe a substância. Na defesa da posse, o usufrutuário 
pode valer-se dos remédios possessórios contra terceiros, mas não contra o nu- proprietário, que tem a 
posse indireta. 
d. A tolerância do poder público quanto à ocupação dos bens públicos de uso comum ou especial por 
particulares faz nascer, para estes, direito assegurável pelos interditos possessórios, transmudando -se a 
posse precária em permissão de uso. 
 
3- (CEDAE RJ 2012) O usufruto é disciplinado pelo Código Civil. Segundo o regime aplicado, leia as 
assertivas abaixo: 
I. O usufrutuário é obrigado a dar ciência ao dono de qualquer lesão produzida 
contra a posse da coisa, ou os direitos deste. 
II. Se a coisa estiver segurada, incumbe ao usufrutuário pagar, durante o usufruto, as 
contribuições do seguro. 
III. Se o usufrutuário fizer o seguro, ao mesmo caberá o direito dele resultante 
contra o segurador. 
IV. Se um edifício sujeito a usufruto for destruído sem culpa do proprietário, será 
este obrigado a reconstruí-lo. 
V. Incumbem ao usufrutuário as despesas extraordinárias de conservação dos bens no 
mesmo estado em que os recebeu. 
 
A alternativa correta é: 
a. I e II são verdadeiras. 
b. I, II e III são verdadeiras 
c. I, IV e V são falsas 
d. IV e V são verdadeiras 
e. I, II e V são falsas 
 
4- (TJRJ 2012) Quanto à servidão, é correto afirmar: 
a. Constituída para certo fim, a servidão poderá ser ampliada para usos diferentes. 
b. A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa, 
se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono de ste e à sua custa, se houver 
considerável incremento da utilidade e não prejudicar o prédio serviente. 
c. Se as necessidades da cultura, ou da indústria, do prédio dominante impuserem à servidão maior 
largueza, o dono do serviente é obrigado a sofrêla, sem direito à indenização pelo excesso. 
d. As servidões prediais têm como característica a divisibilidade, podendo ser instituídas em favor de 
parte ideal do prédio dominante e incidir sobre parte ideal do prédio serviente. 
 
5- (TRE MS 2013) A respeito dos direitos reais, assinale a opção correta. 
a. Aquele que, trabalhando em matéria-prima totalmente alheia, obtiver espécie nova a perderá para o 
dono do material utilizado, ainda que haja boa-fé. 
b. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a hipoteca firmada entre a 
construtora e o agente financeiro, anterior ou posteriormente à celebração da promessa de compra e 
venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel. 
c. O exercício do usufruto não pode ser transferido a título oneroso. 
d. É possível a estipulação de cláusula que proíba o proprietário de alienar o imóvel hipotecado. 
e. Os encargos e tributos que incidirem sobre imóvel que esteja sob o regime de exercício do direito de 
superfície permanecerão a cargo do proprietário e não do superficiário. 
6- (MPE RR 2012) Assinale a opção correta com referência ao direito das coisas. 
a. A venda a non domino não constitui exemplo de propriedade aparente. 
b. A detenção irregular de bem público de uso comum do povo comporta indenização das benfeitorias. 
c. A coletividade desprovida de personalidade jurídica também pode ser possuidora. 
d. O constituto-possessório ocorre quando o possuidor possui em nome alheio e passa a possuir em 
nome próprio. 
e. É incabível a usucapião de bens pertencentes à sociedade de economia mista que explore atividade 
econômica. 
 
7- (TJPR 2011) Aponte se as assertivas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a ún ica 
alternativa CORRETA: 
( ) Ocorrendo turbação ou esbulho, o possuidor direto ou indireto tem o direito de ser mantido ou 
reintegrado na posse através dos interditos proibitórios. 
( ) A ação de dano infecto é uma medida preventiva que o proprietário ou possuidor de um prédio pode 
propor contra o vizinho para assegurar segurança sossego e saúde aos moradores que o habitam. 
( ) A lei civil consagra a usucapião extraordinária o prazo de 15 anos, sem interrupção e sem oposição 
para a usucapião extraordinária geral; são de 10 anos quando o possuidor estabelecer moradia habitual, 
ou nele realizar obras e serviços de caráter produtivo, denominando usucapião extraordinária de forma 
abreviada. 
( ) O possuidor de área urbana com até 250 metros quadrados, que, por cinco anos ininterruptos e sem 
oposição, utilizar para guarnecer a sua família, poderá adquirir o domínio, desde que não seja proprietário 
de imóvel rural ou urbano. 
 
a. V,F,F,V. 
b. V,V,V,V. 
c. F,V,V,V . 
d. V,V,F,V. 
8- (TJMS 2012) A construtora Y adquire terreno urbano para fins de edificação de prédio de 
apartamentos. Assim, leva a efeito a incorporação imobiliária e toma financiamento junto ao Banco X, de 
modo a permitir a edificação. Institui em favor do Banco X dupla garantia, que consiste na hipoteca do 
terreno e na alienação fiduciária dos créditos. Todas as unidades autônomas, três anos depois, já são 
objeto de compromissos de compra e venda com os adquirentes dos apartamentos. Ocorre que a 
construtora não paga o financiamento e o banco é negligente no que tange ao exercício de seus direitos 
frente à cessão fiduciária dos créditos. Ao fim e ao cabo, o Banco X decide excutir a hipoteca, 
promovendo a penhora do terreno e da totalidade da edificação, em sede de execução de título 
extrajudicial que tem no polo passivo apenas a incorporadora. O edifício já está, a essa altura, pronto,tendo a posse sobre as unidades autônomas sido entregue aos promitentes compradores. Diante desses 
fatos, afirma-se: 
I. A excussão da hipoteca deverá afetar todas as unidades autônomas, que 
permanecem como garantia do débito, ante o princípio da indivisibilidade da garantia real. 
II. O incorporador tinha o dever jurídico ? portanto, cogente - de constituir patrimônio de 
afetação destinado à consecução da incorporação correspondente e à entrega das unidades 
imobiliárias aos respectivos adquirentes. 
III. A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior 
à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do 
imóvel, de modo que estes poderão desconstituir a penhora por meio de embargos de 
terceiro. 
IV. Somente com expressa anuência do agente financiador poderiam os promitentes 
compradores excluir suas unidades autônomas do âmbito da hipoteca, exceto se 
assumissem pessoalmente a parcela da dívida do incorporador, hipótese em que estaria 
configurada a sub-rogação legal. 
 Está(ão) CORRETA(S): 
a. Apenas as assertivas I, II e IV. 
b. Apenas a assertiva III. 
c. Apenas as assertivas I e IV. 
d. Apenas as assertivas II e III. 
e. Apenas a assertiva II. 
 
9- (MP AP Analista 2012) Considere: 
I. Clotilde é possuidora de um terreno na cidade de Macapá por quinze anos, sem 
interrupção, nem oposição, não possuindo título e nem boa-fé. 
II. Vera Lúcia é possuidora de área de terra em zona rural com cem hectares, por cinco 
anos ininterruptos, sem oposição, tornando-a produtiva pelo seu trabalho e tendo nela sua 
moradia, não sendo proprietária de imóvel rural ou urbano. 
III. Tatiana exerce, por três anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com 
exclusividade, sobre um apartamento de cem metros quadrados na cidade de Mazagão que 
utiliza como sua moradia e cuja propriedade dividia com seu ex-cônjuge, Lindoval, que 
abandonou o lar, não sendo proprietária de outro imóvel urbano ou rural. 
 De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, adquirirá o domínio integral dos respectivos 
imóveis aquelas indicadas APENAS em: 
a. I e III. 
b. II e III. 
c. I e II. 
d. I. 
e. III. 
10- (PC GO 2008) O direito brasileiro oferece ampla tutela para os direitos sobre as coisas, disciplinando, 
inclusive, intervenções entre prédios. Considerando-se que as servidões prediais são restrições à 
propriedade, constituídas em favor de um prédio sobre outro, é CORRETO afirmar: 
a. A servidão não pode ser instituída em favor de parte ideal do prédio dominante ou incidir sobre parte 
ideal do prédio serviente. 
b. A servidão não aparente pode ser estabelecida por meio de permissão de passagem, sendo 
dispensável a transcrição no registro de imóveis. 
c. A servidão é obrigação do titular do domínio do imóvel serviente à prestação de fato negativo em 
favor do titular do imóvel dominante. 
d. Nas servidões prediais, em razão da necessária relação entre si, é essencial a contiguidade entre 
prédios dominante e serviente. 
 
11- (TCM BA 2011) Na hipoteca e no penhor é: 
a. Válida a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no 
vencimento, se o bem tiver o mesmo valor da dívida ou se o credor restituir a diferença do valor em 
dinheiro. 
b. Nula a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, s e a dívida não for paga no 
vencimento, e, em nenhuma hipótese, poderá ocorrer a dação em pagamento. 
c. Anulável a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga 
no vencimento, mas, após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em pagamento da dívida. 
d. Anulável a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga 
no vencimento, e, em nenhuma hipótese, poderá ocorrer a dação em pagamento. 
e. Nula a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no 
vencimento, mas, após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em pagamento da dívida. 
 
12- (MPE SP 2012) "X" edificou casa, em área urbana, na certeza de lhe pertencer a totalidade da área 
descrita junto à matrícula imobiliária. Constatou, porém, já concluída a construção, que por um erro na 
descrição das linhas limítrofes, a edificação invadiu uma vigésima parte do terreno de seu vizinho. 
Considerando isso, assinale a seguir a alternativa correta. 
a. "X" adquirirá a propriedade da área invadida, devendo pagar o décuplo do valor do terreno lindeiro e 
a desvalorização da área remanescente. 
b. Embora "X" estivesse de boa-fé, deverá demolir a parte da construção que invadiu o terreno alheio, 
ainda que com grave prejuízo para a edificação. 
c. Estando "X" de má-fé, adquire a propriedade da área invadida apenas se o valor da construção 
exceder o do terreno. 
d. Estando "X" de boa-fé, adquire a propriedade da parte do solo invadido e responde, por perdas e 
danos, correspondentes ao valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da 
desvalorização da área remanescente. 
e. A posse justa exercida por "X" e a boa-fé empreendida na construção serão suficientes para justificar 
pedido de usucapião da área invadida, o que deve ser requerido, porém, no lapso de 3 anos após a 
edificação. 
13- (TJPB 2011) Com base na jurisprudência do STJ e na doutrina, assinale a opção correta acerca 
dos institutos da posse e dos direitos reais. 
a. A confusão não extingue a hipoteca, pois a garantia pode incidir em bem próprio. 
b. Um particular que ocupar, de boa-fé, lotes localizados em terras públicas terá direito a indenização 
pelas benfeitorias necessárias e úteis, sob pena de retenção. 
c. O penhor convencional, que só pode decorrer de ato entre vivos, exige que as partes acordem sobre 
o valor e as condições de pagamento. 
d. O direito real de uso é instituído pelas mesmas modalidades do usufruto e, tal como este, pode ser 
cedido a título gratuito. 
e. A renúncia ao usufruto não alcança o direito real de habitação, que decorre de lei e se destina a 
proteger o cônjuge sobrevivente, mantendo-o no imóvel destinado à residência da famíl ia. 
 
14- (TJSE 2008) A respeito da propriedade e da posse, assinale a opção correta. 
a. O direito de retenção consiste na faculdade do possuidor de boa-fé ou o detentor de coisa imóvel de 
manter o poder fático sobre a coisa alheia, objetivando proteger a sua posse ou receber a indenização 
pelas benfeitorias necessárias e úteis realizadas no imóvel. 
b. Se o proprietário, por meio de contrato verbal de comodato, permitir o uso gratuito de um imóvel por 
tempo indeterminado, o comodatário exerce legitimamente a posse e, sem a notificação necessária de 
que não mais tem interesse em manter o comodato, não há constituição em mora e, sem ela, também o 
proprietário não pode postular a reintegração de posse. 
c. O convalescimento da posse adquirida de form a violenta, clandestina ou precária é permitido pela 
cessação da violência ou da clandestinidade e pelo decurso de ano e dia. Cessado o vício, a posse torna -
se justa e o possuidor passa a ser considerado de boa-fé, reconhecendo-se-lhe o direito de retenção, seja 
por acessões seja por benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias. 
d. A descoberta é um modo de aquisição originária da propriedade móvel, segundo a qual aquele que 
encontrar coisa alheia, sem dono ou abandonada torna-se seu depositário e, transcorridos três anos sem 
que o proprietário a reclame, a propriedade consolida-se na pessoa do possuidor. 
e. Adquire-se a propriedade por abandono de álveo quando houver acréscimode terras às margens de 
um rio, provocado pelo desvio de águas ou afas tamento dessas, descobrindo parte do álveo. 
15- (TRF 2
a
. Região 2009) Com referência à disciplina legal relativa à posse, assinale a opção correta: 
a. Havendo colheita antecipada, o possuidor deverá devolver os frutos colhidos no caso de ter cessado 
a boa-fé. 
b. No que tange à indenização pelos danos causados ao bem, faz diferença ser a posse de boa -fé ou 
de má-fé. 
c. Aquele que detiver a posse injustamente não poderá se utilizar dos interditos possessórios, mesmo 
em face de terceiros que não tenham posse. 
d. O dono da posse deve indenizar as benfeitorias necessárias pelo seu valor atual, mesmo ao 
possuidor de má-fé, sob pena de enriquecimento sem causa. 
e. O possuidor de boa-fé não responde pela perda da coisa, mas responde por sua deterioração, ainda 
que não lhe dê causa. 
16- (OAB 2011) Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco anos e, de com um acordo, 
haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de uma singela cerca viva. 
Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, solicitou -lhe que 
substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua propriedade. 
Surpreso, Félix negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro era 
adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria qualquer dano. Com base na situação narrada, é 
correto afirmar que Joaquim: 
a. Poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse na sua 
propriedade, contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo a Félix arcar 
com a outra parte das despesas. 
b. Poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua 
propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de instalação. 
c. Não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada de 
comum acordo e demarca corretamente os limites de ambas as propriedades, cumprindo, pois, 
com a sua função, bem como não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe causar danos. 
d. Poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua 
propriedade, cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, deduzindo -se desse 
montante metade do valor, devidamente corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente 
instalada por ambos os vizinhos. 
17- (TJRO 2011) Acerca do Direito das Coisas, avalie as assertivas abaixo: 
I. Os interditos possessórios previstos em nosso ordenamento são a Ação de Reintegração de 
Posse, a Ação de Manutenção de Posse, o Interdito Proibitório e a Ação Reinvidicatória. 
II. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas quando o detentor exerce 
poderes de fato sobre a coisa é considerado possuidor para todos os fins. 
III. É de boa-fé a posse quando o possuidor, embora não ignore os vícios ou obstáculos que 
impedem a aquisição da coisa, está comprometido em sanar o vício ou remover os obstáculos 
em um prazo determinado. 
IV. O direito à indenização por benfeitorias necessárias é devido ao possuidor de má -fé. 
 Está(ão) CORRETA(S): 
a. Apenas as assertivas I e IV. 
b. Apenas as assertivas II e III. 
c. Apenas a assertiva I. 
d. Apenas a assertiva IV. 
e. Todas as assertivas. 
 
18- (TJMA Titular de Serviços de Notas e Registros 2011) Assinale a alternativa correta: 
a. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel fungível que o devedor, com escopo 
de garantia, transfere ao credor. 
b. Nos condomínios edilícios, o condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros 
moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de dois por cento ao mês e multa de até um por 
cento sobre o débito. 
c. Aquele que por quinze anos, houver estabelecido no imóvel sua moradia habitual, sem interrupção, 
nem oposição, possuindo-o como seu, adquiri-lhe a propriedade, independentemente de título de boa fé, 
podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no 
Cartório de Registro de Imóveis. 
d. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, 
se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido. 
 
19- (TJSE 2008) No que concerne aos direitos reais, assinale a opção correta. 
a. A garantia real, no direito civil, ocorre quando o devedor, ou alguém por ele, destina 
determinado bem do seu patrimônio para a garantia de uma dívida. Essa sujeição cria 
preferência, ou prelação, para o credor, que, na venda do bem, será o primeiro a receber, sem se 
sujeitar a concursos ou rateios. 
b. Um pai poderá garantir a dívida de um seu descendente, hipotecando os seus bens 
particulares, sem a autorização de seu cônjuge e dos demais herdeiros. . 
c. O direito de superfície é a concessão para se construir ou plantar em solo alheio. A 
constituição desse direito opera- se por contrato oneroso, durante a sua vigência, e o detentor da 
propriedade superficiária poderá modificar unilateralmente a destinação da utilização do terreno, 
quando essa não beneficiar a propriedade economicamente. 
d. O direito real de servidão de passagem exige, para o seu reconhecimento, o encravamento 
do imóvel dominante, consistente na ausência de saída pela via pública, fonte ou porto. É 
passível de proteção possessória e pode ser adquirido por usucapião, mesmo que a p osse seja 
descontínua e não aparente. 
e. O penhor, por ser contrato real que só se aperfeiçoa com a tradição do bem, exige a 
transferência efetiva da posse pelo devedor ao credor do bem empenhado, qualquer que seja a 
espécie de penhor. 
 
20- (TJPI 2007) Acerca da posse e da propriedade, assinale a opção correta. 
a. Se os ramos de uma árvore, cujo tronco estiver na linha da divisa de duas propriedades, 
ultrapassarem a extrema de um dos prédios, o dono do prédio invadido deverá dar ciência ao seu 
confinante para que tome as providências necessárias para sanar o problema e, em caso de recusa ou 
omissão do vizinho, ele poderá cortar os ramos invasores, às expensas daquele. 
b. Para que a posse exercida sobre um bem seja considerada de boa-fé, exige-se que seja examinada 
a inexistência de vícios extrínsecos que a infirmem ou, caso existentes, que o possuidor os ignore ou que 
tenha tomado conhecimento do vício da posse, em data posterior à sua aquisição, ou mesmo que, por 
erro inescusável, ou ignorância grosseira, desconheça o vício ou obstáculo jurídico que lhe impeça a 
aquisição da coisa ou do direito possuído. 
c. A posse mantém o mesmo caráter de sua aquisição, podendo ser adquirida pelo próprio interessado, 
por seu procurador e pelo constituto possessório. Assim, se a aquisição foi violenta ou clandestina, esse 
vício se prende à posse enquanto ela durar, isto é, não convalesce, pois será sempre considerada posse 
injusta. 
d. A posse ininterrupta e incontestada pelo prazo de 15 anos gera a propriedade de um bem imóvel por 
meio da usucapião ordinária, independentemente de título e de boa -fé, quando o possuidor houver 
estabelecido no imóvel a sua morada, ou nele houver realizado obras ou serviços de caráter produtivo. 
e. Se o possuidor houver adquirido a posse do bem imóvel por meio de comodato verbal, por prazo 
indeterminado, a notificação ou interpelação do comodatário para a restituição e desocupação do imóvel é 
suficiente para constituí-lo em mora. Se o comodatário não desocupar o imóvel no prazo que lhe foi 
concedido, sua recusa constitui esbulho à posse do comodante, reparável por meio da ação 
reintegratória.

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