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�1 �2 TERAPIA MANUAL ORTOPÉDICA Autor Enoque Júnior Diagramação M Soluções Criativas É proibido a cópia e reprodução desse material sem a autorização de seus idealizadores CAPITULO 1 7 O que constitui a Terapia Manual Ortopédica - TMO? 7 Construção do conceito 7 Formas mais comuns de Aplicação da TMO 8 Terminologia 8 A Ciência da TMO 9 Efeitos Hipotéticos da TM 9 Alterações Biomecânicas 10 Deslocamento Articular 10 Alterações Neurofisiológicas 11 Mecanismos da Medula Espinhal 11 Mecanismos Periféricos 13 Mecanismos de Mediadores Centrais 13 Efeitos Temporais 14 Mudanças Psicológicas 14 Placebo 14 Satisfação e Expectativa do Paciente 15 O Papel das Covariáveis Psicológicas 16 Emoções 16 Lidar com Estratégias 17 Hierarquia das Evidências 18 A Pirâmide Hierárquica das Evidências 20 Administrando a Quantidade de Informação 20 O Modelo 5S 20 Avaliando os Níveis de Evidência 22 CAPITULO 2 27 Bases da TM 27 Diferenças Filosóficas 28 Análise Filosófica 30 Qual é a Melhor Abordagem? 31 A Regra Côncavo-convexo 31 Teste de Tensão Isométrica 32 �3 Padrão Capsular de Cyriax 33 Classificação no Final de Movimento de Cyriax 33 Acoplamento Direcional da Coluna Cervical 34 Acoplamento Direcional da Coluna Lombar 34 Acoplamento Direcional da Coluna Torácica 34 Assimetria Postural e a Relação com a Lesão 35 Avaliação do Movimento Passivo Acessório da Coluna 35 Teoria Biomecânica do Deslocamento Discal com Movimentos Repetitivos 36 Uma Superação do Valor Diagnóstico dos Testes Especiais 36 Uso dogmático de regras de previsão clínica em pacientes que atendem os critérios 37 Avaliação 37 O Modelo Baseado na Resposta do Pacientes 37 Vantagens da Abordagem da Resposta do Paciente 38 Desvantagens da Abordagem Baseada na Reposta do Pacientes 39 CAPITULO 3 44 Exame clínico na TMO 44 Objetivos 44 Determinando quem é e quem não é candidato à TM 44 Contraindicações para TMO 46 Contraindicações absolutas versus relativas 46 Movimentos Ativos 46 Movimentos Passivos 47 Manipulação 47 Elementos Detalhados do Processo de Exame Clínica 47 Observação 48 Inspeção Geral 48 Introspecção 49 História do Paciente 49 Mecanismo e Descrição da Lesão 50 Sinal Concordante 50 A Natureza da Condição 50 Severidade da Lesão 51 Irritabilidade 51 �4 Estágio 51 Sintomas de Comportamento 52 História Pregressa e Presente 52 Objetivos do Paciente 52 O Patamar 53 Colocando os Achados do Exame da História do Paciente Juntos 53 O Exame Físico 54 Movimentos Ativos 54 Movimentos Passivos 55 Procedimento para Exame de Amplitude Passiva 56 Movimentos Passivos Acessórios 56 Movimentos Combinados 57 Mecanismos de Afinação 58 Magnitude da Força 59 Taxa do Aumento de Força 59 Duração do Carregamento 59 Tecido Alvo da Aplicação da Força 59 Localização da Força Manual em Relação com o Centro da Estrutura Alvo 60 Direção da Força 60 Área de Contato Sobre a qual a Força é Aplicada \ 60 Testes Clínicos Especiais 60 O Uso dos Testes Clínicos Especiais como Informação Suporte 61 Palpação 61 Testes de Provocação Muscular 61 O Uso dos Testes Clínicos para Prognóstico 62 O Uso dos Testes Clínicos Especiais como Testes Diferenciais 62 Colocando os Achados do Exame Físico Juntos 62 Raciocínio Pós Exame Clínico 63 CAPITULO 4 67 Tratamento e Reavaliação 67 Objetivos 67 Tratamento 67 Filosofia de Tratamento 67 �5 Técnicas de Terapia Manual 69 Técnicas de Alongamento Estático 69 Mobilização (Manipulação Sem Thrust) 70 Mobilização Segmentar/Articular 70 Mobilização Neural 71 Mobilização de Tecidos Moles 71 Manipulação (Mobilização com Thrust) 71 �6 CAPITULO 1 Objetivos: • Conceituar a terapia manual ortopédica. • Delimitar as mudanças associadas às intervenções com a terapia manual. • Comparar e diferenciar os efeitos do alongamento estático, movimentos manuais assistidos e manipulação. • Identificar as mudanças neurofisiológicas associadas à intervenção com terapia manual. • Identificar as mudanças psicológicas propostas pela intervenção com terapia manual. • Comparar e diferenciar os métodos de terapia manual segundo as bases de evidências; • Delinear os níveis de evidências usados na analise da qualidade das informações O que constitui a Terapia Manual Ortopédica - TMO? Construção do conceito Dentro dos campos profissionais da medicina e da reabilitação, a TMO é melhor definida por sua descrição e aplicação. TMO pode expressar uma seleção de técnicas passivas ou ativo – assistidas, como: alongamentos, mobilizações e métodos relacionados à técnica de músculo-energia (tabela 1.1). Cada aplicação é usada com o propósito modular a dor; reduzir ou eliminar a inflamação dos tecidos moles; aumentar a reparação de tecidos contrateis e não contrateis, assim como, sua extensibilidade e/ou sua estabilidade; e aumentar a amplitude de movimento (ADM) para facilitar o movimento e recuperar a função. Outros tipos de Terapias Manuais - TMs que oferecem garantias, além dessas mencionadas, estão fora do escopo desse treinamento e, geralmente, oferecem promessas duvidosas de mudança mental, física e comportamental. A validada de outros métodos requerem estudos futuros. Na verdade, as variações nos tipos de terapias manuais são extraordinárias, especialmente, quando algumas delas exploram a incongruências das construções filosóficas e teóricas. �7 Tabela 1.1 Formas mais comuns de Aplicação da TMO Terminologia Simplesmente, afirmar que a terminologia Terapia Manual - TM é inconsistente entre seus usuários pode ser considerado sem importância. As variações da linguagem têm promovido um chamado para a consistência e para o desenvolvimento de uma padronização na terminologia da prática da manipulação. A terminologia proposta demonstra uma linguagem descritiva designada para homogeneizar como alguém descreve uma aplicação ou técnica2,3. Os termos evocados são: (1) a medida da força de aplicação, (2) definição do movimento disponível, (3) direção da força, (4) alvo da força, (5) movimento estrutural relativo e (6) posição do paciente. Em quase todas as circunstâncias esses termos são adotados nos cursos de TM durante as descrições de cada técnica. Aplicação Definição Alongamento passivo Técnica passiva envolvendo a aplicação de uma força de tração dos tecidos em um esforço para aumentar a extensibilidade do comprimento (e amplitude resultante de movimento) do tecido alvo. Mobilização Técnica passiva direcionada a restaurar a função total sem dor na articulação por movimentos passivos rítmicos, repetitivos, bem dentro da tolerância do paciente, em amplitudes voluntárias. Manipulação Aplicação única precisa em um local ou globalmente, com movimento rápido e decisivo de pequena amplitude, através de um posicionamento adequado e cuidadoso do paciente. Técnica de músculo- energia Técnica de mobilização onde o paciente utiliza ativamente seus músculos, sob o comando do terapeuta, mantendo uma contração direcionada contra uma força manualmente guiada pelo terapeuta. Mobilização passiva com um movimento ativo Uma técnica passiva que consiste em um movimento passivo rítmico, repetitivo, com a tolerância do paciente, em intervalos e realizada concomitantemente com o movimento ativo do paciente na mesma região. �8 A Ciência da TMO O caráter preciso dos vários benefícios da TM tem dado origem a teorias conflitantes e debates acalorados. Explicações delimitando as razões do porque a terapia manual é benéfica e atinge desde uma empírica e inexplicável abordagem