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Dissídios individuais – Fase postulatória
Embora a consolidação do trabalho abrigue essas regulamentações existem diplomas da
matéria. Apresentam conflitos de interesses concretos de pessoas determinadas. Lacunas na prática
trabalhista. Havendo norma jurídica trabalhista, ainda que não consolidada, a sua aplicação se
impõe, ficando reservada a aplicação subsidiárias do processo civil. Art. 769 determina a aplicação
subsidiária do CPC (Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito
processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.)
 
*A propositura da reclamação: não é vedado à parte se fazer representar por procurador.
Parte apresenta reclamatória em duas vias, uma para reclamando. Pode se fazer
representar por procurador, procurador do Trabalho ou sindicato. Designação deverá conter
para quem ela é dirigida, a qualificação do reclamante ou reclamado, o pedido, a data, ou assinatura
do reclamante. Petição inicial e dirigida ao juiz ou vara trabalhista, qualificação do
reclamante, exposição dos fatos, pedido, data e assinatura. 
Alguns requisitos são dispensados em comparação aos exigidos pelo CPC. A dispensa se deve
porque os fundamentos jurídicos do pedido pedem a livre apreciação do magistrado, porque as
provas são requeridas em audiência. A citação do reclamado é promovido pela secretaria da vara,
nem é o juiz. (Requisitos são diferentes dos exigidos no processo civil. Os fundamentos
jurídicos do pedido são apreciados pelo juiz, as provas apresentadas em audiência, por
isso, não há despacho para que parte adversa seja citada). 
A petição inicial pode ser escrita ou verbal, sendo verbal será reduzida a termo pelo órgão
auxiliar em que foi apresentada, reduzir a termo (e assinada por testemunhas) – art. 840,
parágrafo 2º da CLT (§ 2 o Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo
escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1 o deste artigo). (Reclamante deve se
apresentar no prazo de 5 dias na secretaria da vara para reduzi-la a termo a para ajuizar
ação num período de 6 meses. Reclamação verbal e distribuída primeiro, depois reduzida
a termo pela secretaria daquela vara. Não precisa ter advogado constituído. Normalmente,
e feito no mesmo dia e não 5 dias depois). Distribuída a reclamação verbal, deverá o reclamante
se apresentar, sob pena de não poder ajuizar ação. Art. 786, parágrafo parágrafo único. Se der causa
duas vezes, fica proibido de ajuizar ação trabalhista pelo prazo de 6 meses. Irá deduzir sua
pretensão diante do servidor, o qual reduzirá a termo, na prática, pode fazer no mesmo dia, não
precisa voltar em 5 dias.
 Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo
estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda,
pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.
Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-
se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.
Por outro lado, a CLT no que diz respeito à propositura da ação trabalhista permite que se faça
por escrito ou verbal, permite a liberdade de formas. Mas para outros tipos de demandas, a CLT
determina (é obrigatória) a forma escrita, como, por exemplo, o inquérito de apuração de falta
grave, na qual comprova a existência de falta grave. Pois é ação do empregador contra o
empregado. Leva 30 dias. Nos dissídios coletivos também são por escrito. 
Nos dissídios coletivos a lei exige a forma escrita da petição.
A petição inicial deve ser cuidadosamente redigida, constar a qualificação do reclamante e
outros dados de qualificação do autor, colocar nº da carteira do trabalho, deve indicar o endereço
completo e a qualificação do reclamado também. Se fornecer endereço errado da reclamada, há
presunção de que reclamado foi intimado, tem presunção das 48 horas, de que expedido, foi
recebido, senão este deve falar na audiência ou se houve revelia. Tem o ônus da prova do
reclamado, de dizer que não recebeu a notificação. Deve fazer sempre na primeira oportunidade que
tiver de falar nos autos. Se houver audiência, tudo isso será desconstituído, uma vez que o
reclamado comprove que não chegou para ele a notificação, mas o ônus da prova é seu, deve falar
na primeira oportunidade. 
A causa de pedir, os fundamentos do reclamante – abreve exposição dos fatos e a causa de
pedir. Aponta-se a data da admissão e da dispensa, últimos salários, horário de trabalho e intervalos,
a função do obreiro, os dias de trabalho, os intervalos etc. 
Se o empregado for admitido antes de 10/1988, deve dizer se era optante do regime do FGTS,
época em que valia este mais o regime de estabilidade, porque antes da CF tinha as duas formas de
regime, o decenal em que pessoa adquiria estabilidade e pessoa seria dispensada apenas por justa
causa. Mas nessa época tinha indenização paga ao empregado, podendo o empregador dispensar o
empregado, que era o novo regime. 
O Tribunal do trabalho entendia que a dispensa era arbitraria, vale dizer, que a dispensa pouco
antes de completar o tempo de estabilidade era abuso do empregador, porque pegava o trabalhador
desprevenido, pois ele não se preparava para isso. Os empregadores dispensavam um pouco antes
de completar os 10 anos. Então, os sindicatos, nas convenções coletivas, fizeram inserir cláusula de
estabilidade convencional, que protegia trabalhador para que se faltasse apenas, por exemplo, um
ano, adquiriria estabilidade convencional, para evitar arbítrio do empregador. Para reintegração dos
trabalhadores dispensados o sindicato se mobilizou.
Depois da citação é defeso ao autor modificar a causa de pedir sem consentimento do réu.
Mas, antes da citação pode mudar por aditamento. Depois, fere princípio da ampla defesa. Também
não pode propor questão não examinada em recursos, a menos que sentença seja infra petita, senão
é inovação recursal.
 Resume os outros o que ele pretende receber da reclamada – o pedido é a consequência
lógica dos fatos narrados. A correta formulação do pedido é necessária, porque é defeso ao autor
mudar a causa e pedir e o pedido, sem autorização do réu, salvo nos casos autorizados em lei. É
possível ao autor fazer modificações através de aditamentos. Normalmente o juiz toma
conhecimento do processo nessas circunstâncias. Não é possível a modificação depois da citação,
porque isso fere o princípio da ampla defesa. Não pode ser surpreendido com pedido diferente. Isso
ocorre nos recursos, muitas vezes a parte propõe questão que não foi apreciada pelo magistrado
singular, isso fere o princípio da ampla defesa, porque a parte contrária não tinha se defendido na
forma legal. 
Tem circunstâncias de o tribunal manter a sentença fazendo alguns recortes, no que diz
respeito a alguma coisa que tenha sido dada a mais, o tribunal simplesmente corte o que excede, se
ele não consegue apenas fazer esse corte, ele desconstitui a sentença, cassa ela e manda o juízo de
origem proferir outra. Fazer apenas esses recortes não prejudica as partes e não precisa mandar para
o magistrado singular, para ele proferir outra. 
Os pedidos são interpretados restritivamente, mas se compreende como implícitos no
principal por força legal os juros e correção monetária, o que acarretaria enriquecimento do
empregador. Nas dívidas em dinheiro, se não incidisse a correção monetária, haveriao
enriquecimento indevido do devedor. Isso fica implícito no pedido principal, embora seja acessório.
Se o autor não pedir isso, … deve acompanhar o pedido.
Os pedidos também podem ser cumulados ainda que não haja conexão entre eles, desde que
juiz seja competente e haja maior exame processual. O pedido determinado ou certo e definido pela
sua qualidade. Via de regra não é admissível pedido de valor ilíquido. Muitas vezes reclamante não
tem condições de saber exatamente os valores devidos, nesses casos pode o pedido não ser
determinado pelo valor, a ser apurado no decorrer do processo, então, é genérico, mas
momentaneamente determinável. Custas são pagas no final. É uma faca de dois gumes os pedidos
determinados, pois os ilíquidos demoram para ser apurados e... o pedido genérico deve ser atribuído
valor ainda que estimativo. 
Valor da causa passa a ser imprescindível para ser saber qual procedimento a ser adotado. O
procedimento sumário era para causa de até 2 salários mínimos (lei 5584/70). Não tinha recursos a
não ser de matéria constitucional. Pedido de revisão depois em razões orais, se mantido valor da
causa, dirigido diretamente ao presidente do TRT, para rito ser alterado e permitir melhor defesa. O
sumário e mais rápido que o sumaríssimo (até 40 salários e introduzido nos anos 2000). Juiz manda
parte emendar valor da causa quando há conexão, senão juiz faz de ofício.
*Pedidos certos e determinados: a lei estabelece que o pedido deve ser certo e
determinado, sendo lícito o pedido genérico. O certo é delimitado em suas qualidades. Não é aceito,
em regra, pedido ilíquido. Grande nº de litígios o reclamante não tem informações suficientes para
apurar o valor das comissões que lhe são devidas. Nesses casos, embora o pedido certo quanto as
verbas, pode não ser determinado quanto ao valor, que será determinado depois, diz-se que é pedido
genérico. Ele é momentaneamente indeterminado, mas ele precisa se determinar em certo momento.
No NCPC não é mais possível fazer esse pedido, porque a parte é obrigada a fazer uma estimativa
de valor.
Antigamente, pessoa apenas entravam com o valor de alçada para pagar custas baixas, caso
perdesse. Então deixava que o juiz fixasse a indenização. O NCPC autoriza que o recolhimento das
custas seja feito no final. A reclamada pega as despesas do processo no final. Com o NCPC a parte é
obrigada a estimar o valor do seu direito perseguido em juízo. Ninguém melhor que ela para fazer
essa avaliação. 
Na prática, a formulação de pedidos determinados, se apresenta benefícios, também apresenta
riscos. Ainda que pedido seja genérico, é necessário que a parte atribua valor a ele, ainda que
estimativo. Com a lei do rito sumaríssimo, o valor da causa passa a ser imprescindível para saber se
será procedimento sumaríssimo ou ordinário. Havia o rito sumário, que era para causas até 2
salários mínimos, que não propiciava qualquer recurso a parte. Havia pedido de revisão que pode
ser feito no sumário. 
É uma possibilidade que a parte tem de impugnar o valor da causa, para fazer com que o rito
seja impugnado e parte possa fazer sua defesa. Na justiça do trabalho o rito sumário é mais rápido
do que o sumaríssimo, esse último é mais recente. O sumaríssimo vai até quarenta salários. 
A parte não poderia fazer pedidos genéricos quando o rito era sumaríssimo, porque ela deveria
atribuir o valor que pretendia com aquela rubrica. Os advogados do empregador disseram que eram
causa conexa, devendo somar tudo e usar outro rito, os juízes passaram a aceitar. Em função disso,
o juiz pode determinar a emenda da inicial para parte dar o valor da causa, para possibilitar a defesa
da outra e saber em qual rito o processo tramitará. Se não o fizer, com o NCPC, autorizasse que o
juiz faça de ofício o estabelecimento do valor da causa. É necessário que a parte atribua valor,
porque é ele que definirá o rito.
Classificação dos pedidos: simples ou cumulados.
a) O simples são os que contêm uma única postulação. A cumulação objetiva de ações, são
cumulação objetiva de pedidos na mesma ação, vale dizer, em única ação. Falava-se em cumulação
subjetiva na mesma ação e o litisconsórcio. E a cumulação objetiva é cumulação de pedidos na
mesma ação. É permitida a cumulação, ainda que entre eles não haja conexão, obedecidos que se
adote procedimentos distintos, o procedimento comum e ordinário e que o juízo seja competente.
 
b) Pedido principal e acessório – os pedidos são interpretados restritivamente. Se autor pede
pagamento do salário do último mês este será o pedido principal, já os pedidos acessórios serão os
juros e correção.
O acessório não se confunde com pedido implícito, pois este é utilizado como técnica de
julgamento, se para chegar a melhor solução da controvérsia, o juiz amolda o pedido da parte, ele o
fará dizendo que, embora não tivesse pedido exatamente aquilo, está implícito ou se deduz do
pedido algo. Aí parte não pode se beneficiar de seu pedido implícito. O juiz aceita como pedido
implícito para dar solução para a controvérsia. Se a parte chegar e disser que juiz deu A, mas ele
queria B, porque era pedido implícito, o juiz não precisa acatar, porque a parte deveria ser mais
clara. A jurisprudência não tem consenso quanto aos pedidos implícitos, mas eles devem ser
determinados, servem apenas como técnica de julgamento do juiz. 
c) Os pedidos alternativos: aquele que a obrigação por força de contrato ou lei, pode ser
cumprida de mais de uma forma. Exemplo, art. 4º lei 9029. Qualquer das opções, uma vez
satisfeitas, também satisfará a pretensão alternativa do credor. Faculta ao empregado optar pela
readmissão (com pagamento indenização, etc), ou pagamento em dobro durante afastamento.
Satisfazem pretensão do credor. 
d) Os pedidos sucessivos: é lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de
que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior. Se o primeiro for acolhido,
esgota a função jurisdicional do juiz. O juiz deverá apreciar o primeiro pedido, caso não seja
possível acolhê-lo, aprecia o segundo. Há uma ordem. O primeiro sendo acolhido cessam os
demais. 
e) Os pedidos cominatórios: diz respeito a obrigação de fazer ou não fazer. Incabível nas
obrigações de dar coisa certa. Os casos que não houver sanção legal pré-fixada, aplica-se as
disposições do CPC. Cominação da pena na petição. Estabelece, desde logo as astreintes, para
compelir a parte a cumprir a prestação desde logo. As astreintes têm que ser confirmadas na
sentença, não se aplicam automaticamente, assim poderá cobrá-las. Tem que provocar o juiz para
que as fixe na sentença de forma definitiva, para que possa cobrar. Na execução, o juiz da execução
pode diminuir ou aumentar. 
# pedidos cominatórios – dizem respeito a obrigação de fazer, por isso, não são usados em
obrigações incertas. Art. 729 da CLT. Vedado estipular sanção do código civil, pois se não for
prefixada aplica a disposição do cpc. Ex: que réu se abstenha de abstenha, etc. Consta na petição
inicial pedido de aplicação pena pecuniária em caso de descumprimento. As astreintes. 
Os pedidos líquidos e ilíquidos: 
* Audiência:
Generalidades: a audiência é o lugar e momento em que o juiz ouve as partes e toma
decisões; ou sessão marcada e determinada pelo juiz, na qual são produzidos as decisões e que as
partes aparecem. São públicas e realizadas na sede do Tribunal em dias úteis e horário pré-fixado.
Art. 303 da CLT (Art. 303 - A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá
exceder de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite). A duração máxima não pode ultrapassar 5 horas. Mas,
há exceções em casos de urgência. São franqueadas ao público, e aberta ao público, exceto se
segredo de justiça. Art.14. Devem estar os diretores de secretaria presentes. Na hora marcada o juiz
declarará aberta a audiência, chamando as partes e testemunhas. Se o juiz não comparecer, art. 815,
parágrafo único (Art. 815 – À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo
secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer. Parágrafo único -
Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes
poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências) em até 15 minutos depois
da hora marcada, as partes se retiram e deve o ocorrido constar no livro de audiência. O prazo de
tolerância e só para o juiz. Os advogados não têm qualquer tolerância quanto a atrasos. Se a parte
chegar atrasada, as consequências atribuídas ao seu não comparecimento: se for autor, determina-se
o arquivamento; se for o réu, revelia, pena de confesso. Se houver motivo justificado, pode o
advogado atrasado comunicar o juiz, mas ter mais de uma audiência no mesmo momento, não é
considerado motivo relevante. Se atrasar, melhor fazer acordo com advogado parte contrária, exceto
se tiver motivo justificado (ter duas ou três audiência não é motivo relevante pois pode
substabelecer). O juiz tem encargo de manter a ordem nas audiências, exercendo o seu poder de
polícia. Art. 816. pode o juiz requerer que a polícia judiciária encaminhe a pessoa, caso haja
perturbação. Juiz tem poder de polícia para retira da audiência quem a esteja perturbando. Pode
responder criminalmente. 
Todas ocorrências são anotadas no livro de registro da audiência, podendo as partes extrair
certidões. Art. 743a 852 CLT. Trata da audiência nos procedimento ordinários e sumários. No
sumaríssimo, Art. 852-c e seguintes. Todas as audiências devem ter certidões. O art. 849 da CLT
prescreve que a audiência de julgamento deverá ser contínua, admitindo por força maior a da
continuação em outra data independente de nova notificação. O costume processual acabou
fracionando a audiência em 3: audiência de conciliação, instrução e de julgamento propriamente
dita. Isso devido ao acúmulo de processo. Nas grandes cidades, para racionalização dos
procedimentos, acaba o juiz fazendo pauta de várias audiências de conciliação. 
Na audiência de conciliação parte tem tempo para se manifestar sobre provas ou materiais. Há
ressalva quanto à confissão da matéria de fato. Nem todos os juízes fracionam a audiência. Se não
levar testemunhas, por exemplo, e não quiser acordo, juiz pode dar seguimento ao processo e julgar
contra parte, pois perdeu prova na primeira audiência. Na audiência tem todo o procedimento. Nem
todos os juízes fracionam a audiência, portanto as partes devem se comportar como se a audiência
fosse una. Mas via de regra há. Em varas que realizam audiência una, acabam saindo mais acordo. 
A audiência de conciliação ou inaugural é destinada a tentativa de conciliação. Havendo
acordo termo lavrado vale como decisão irrecorrível, é atacável apenas por ação rescisórios. Art.
831, p. Único CLT e súmula 259 TST. Não havendo acordo, o reclamado terá 20 min para
apresentar sua defesa, após a leitura da petição inicial. Senão pode apresentar depois impugnações
aos documentos juntados. 
Terminada a defesa, inicia-se a instrução do processo. Finda a audiência, art. 848, pode o juiz
de ofício interrogar as partes. Inicia a audiência de instrução, que é a chamada audiência de
prosseguimento, que é destinada a produção das provas. Finda a instrução, podem as partes
manifestarem-se oralmente, há razões finais. Pode ter segundo momento de oferecimento de
conciliação art. 850 da CLT. São dois momentos antes das razões finais e no início. Antes do
oferecimento da defesa, os ânimos ainda não estão acirrados. Então antes da defesa e depois das
provas, são dois momentos. A falta de proposta de conciliação, significava pressuposto de validade
da própria sentença trabalhista, se não houvesse conciliação, a parte poderia recorrer por
cerceamento de defesa, que não lhe foi oportunizado reconciliar. O sistema está pautada em solução
transacionada para compor a lide. O tribunal costumava desconstituir a sentença antigamente. Hoje
dificilmente o serventuário esquecerá de fazer constar a tentativa de conciliação na ata de audiência.
A solução preferida é a transação. Hoje ata de audiência pré formulada, há espaço para constar
proposta de conciliação. Não tem como o esquecer.
Por outro lado, a lei não exige homologação de acordo. Mas pode o magistrado deixar de
homologar o acordo, então será extinto sem resolução de mérito – quando tem algum defeito ou
vício, como simulação das partes etc. Se ele homologa, extingue a ação com julgamento de mérito,
porque houve a conciliação. 
Juiz extingue o processo sem julgamento de mérito. Ex: é comum acontecer simulação. Parte
faz proposta de acordo se parte reconhecer que não há relação de trabalho, mas de natureza civil.
Ex: há situações em que reclamada faz isso para se furtar do regime de bens do casamento ou
crédito trabalhista. Outra situação e colocar jogo acordo que despesas processual corre por parte do
Beneficiário de AJG. Mantém AJG, mas aplica multa por litigância de má-fé. 
Infrutífera a proposta conciliatória, o juiz proferirá sentença. Na prática, é designada outra
audiência. O TST firmou que o prazo de recurso será contado – enunciado nº 30. Será entregue ao
magistrado, sendo expedido notificação às partes, a partir do qual contará a prazo recursal. O prazo
para recorrer são 8 dias, via de regra. Mas tem recursos que têm prazos distintos, como o recurso
extraordinário, embargos de declaração, por exemplo. 
Com a publicação da sentença, sine Di (sem data marcada), lei diz que é após 48h da
instrução, mas não acontece assim. O prazo recursal conta da data em que parte receber intimação
da sentença. Ela é juntada aos autos na secretaria da vara que expede intimação as partes.
Notificação de que sentença foi publicada. São oito dias via de regra. Mas, alguns têm prazo
distinto (embargos de declaração, recurso extraordinário, etc). 
No procedimento sumaríssimo. Art. 842 – o processo deverá ser instruído e julgado em
processo único/ sentença única. As demais questão serão decididas na sentença. Todas as provas
serão na audiência. O nº de testemunhas são duas. Testemunhas são duas. Ordinário são três.
Duração máxima de 30 dias.
* Arquivamento, revelia e contumácia e seus efeitos:
-Arquivamento – a pena para o não comparecimento injustificado do reclamante à audiência
está no Art. 844. (Art. 844 – O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da
reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato). Há
erro técnico no arquivamento. A ação não pode ser arquivada, apenas os autos. Haveria extinção do
processo sem julgamento de mérito, por ausência de pressuposto de continuidade do andamento. Se
o autor der causa a dois arquivamentos seguidos, de forma injustificado. Art. 731 e 732, ficará
impedido de ajuizar em 6 meses nova ação. 
Se reclamante não comparecer na primeira, arquiva-se o processo. Se reclamante/autor não
comparecer na segunda audiência, a de instrução, não se fala em arquivamento, mas poderá haver a
sanção de confissão pela revelia ou contumácia quanto à matéria de fato. Não se arquiva o processo.
Há sanção para o caso de haver depoimento pessoal, aplica a confissão para a revelia ou
contumácia. E será intimado na audiência conciliatória, senão será intimada por carta postal para
audiência de instrução para depoimento pessoal sob pena de confesso,se não houver esse termo
expresso não se aplica a confissão. Aqui não se fala em arquivamento. Súmula 09 TST. Enunciado
74. Isso se autor for expressamente intimado com essa combinação. Enunciado 9 e 74 da súmula do
TST. Pena de confissão pelo não comparecimento à audiência em prosseguimento na qual deveria
depor. Interrogatório é de ofício e pode ser feito a qualquer tempo. Depoimento pessoal é meio de
prova, tem momento certo para ocorrer, dele deriva a confissão. 
Aplica a confissão se na primeira audiência houve oferecimento da defesa e parte pede
depoimento pessoal do adversário, sob pena de confesso. A parte sai dali intimada, que ela deverá
depor na audiência em prosseguimento. Se houver requerimento e isso não for dito, a parte será
notificada via postal para comparecimento para o depoimento pessoal. Na intimação consta o
requerimento do seu depoimento pessoal sob pena de confesso. Se não houver essa expressão na
carta, não se aplica a pena de confesso. Diferente o interrogatório, do depoimento pessoal, esse
segundo é meio de prova para se extrair a confissão. O primeiro é para o juiz suprir uma dúvida sua,
para isso faz o interrogatório. 
Arquivado o processo, o reclamante será condenado nas custas. Mas não ao pagamento das
despesas feitas pelo reclamado, pagamento de honorários. Visto que os valores devidos ao advogado
(honorários?) seriam devidos apenas no caso de deslealdade. Necessário que o reclamado alerte o
juiz do fato, provando por certidão da secretaria da outra vara que tenha ocorrido o arquivamento, o
prazo da penalidade… Pena de não poder promover ação em 6 meses não é automática, necessário
que reclamado alerte juiz do fato, privando por certidão. Prazo da penalidade conta a partir de sua
aplicação. Todo e qualquer tipo de ação. A reforma trabalhista impõe pagamento de honorários
também para brecar ações temerárias. 
A lei não especifica o tipo de reclamação, então é aplicada a toda reclamação. Se legislador
não estabeleceu limites, não pode o juiz fazer. Po legislador não disse privou de ajuizar certo tipo de
ação, então pode fazer para qualquer. Provar de ajuizar.
*Revelia e contumácia são usadas como expressões sinônimas. O não comparecimento da
parte perante a autoridade judiciária, era tradicionalmente considerado desrespeitoso. A contumácia
é orgulho, altivez. Significa rebeldia a revelia e contumácia e altivo, insulto, etc. Atualmente, não há
mais razão para o emprego comum dos termos. Pois ocorre a revelia se o réu não contestar a ação,
revel é o que não contesta a ação. Contumaz é o que não comparece à audiência (autor ou réu).
Portanto, autor e o réu podem ser contumaz. Mas só o réu pode ser revel. Há uma exceção que o
autor pode ser revel, que é na reconvenção, se ele não se defender, que é a ação ajuizada por réu
reconvindo. Não sendo esse caso, a regra geral é que é réu o revel. Art. 844. 
Se comparecer e não aduzir a sua defesa, será apenas revel e não contumaz. Se optar por não
se defender. A revelia é uma faculdade da parte, se optar por não se defender, e não uma sanção.
Nesse caso, a parte citada, ela opta por não se defender. É uma inatividade lícita que não prejudica o
processo, mas abrevia-o. A revelia implica o prosseguimento do processo (em relação ao réu), mas
assume o processo no estado em que ele se encontra. Há prosseguimento do processo em relação ao
réu, pode ingressar em qualquer momento, mas recebe o processo no estado em que se encontrar na
justiça comum. Na justiça comum entendemos que o prazo para ele recorrer da sentença, quando o
réu é revel e não tem procurador constituído, não decorre o prazo de recurso. Conta o prazo a partir
do momento que o juiz entregou em cartório a sentença para a publicação e essa for juntada aos
autos na justiça do trabalho. Se ele tem procurador constituído nos autos, ele tem direito de ser
intimado para produzir o recurso. 
O principal efeito da revelia incide sobre a prova. Serão considerados verdadeiros os fatos
alegados pelo autor. Se a matéria for de direito, não se fala em confissão ficta, também chamada de
confissão presumida ou tácita, diferente da confissão expressa. A ficta é quando parte não
comparece em juízo. A expressa é aquela que a parte comparece em juízo. A confissão ocorre
quando pessoa reconhece como verdadeiro os fatos que o prejudicam e beneficiam a parte contrária.
Essa confissão é relativa. Tem que ter uma certa prova para fazer com que o juiz entenda que o que
foi dito pelo autor é verdadeiro.
Efeitos da revelia incide sobre a prova, presumido verdadeiras a matéria de fato. Presumida
ou tácita a confissão que sempre é relativa, pois autos devem ser instruídos por algo que
corresponda a um juízo de verossimilhança. Juiz tem de suspender processo e determinar perícia
para provas que dela necessitar mesmo havendo revelia. 
A parte não precisa se defender. O que não se defende, presume que não está contrariando o
que é firmado pelo autor, então o fato se torna incontroverso. Há presunção de veracidade. Essa é a
rezão de que não se procura contestar por negativa geral, que é a mesma coisa que não contestar
nada. 
Se houver reconvenção, a compensação é matéria de defesa no caso do crédito do reclamado
ser maior (ou ação de cobrança). Se não deduzir a compensação na defesa, não pode pedir em
embargos à execução. Deve pedir na contestação, depois há preclusão e entende-se que parte abriu
mão. Pelo princípio da eventualidade deve se defender ponto a ponto de tudo porque se entende que
fato se torna incontroverso. Tem de especificar as provas a serem produzidas na inicial e defesa,
senão perde momento de produção de prova. Em audiência juiz pode perguntar se tem outras provas
além das requeridas a serem produzidas. 
Enunciado 74 – confissão ficta. Caso não compareçam em audiência em prosseguimento. 
O comparecimento do preposto sem a carta de preposição, nesse caso, é apenas uma
irregularidade. O juiz pode suspender o processo, para que juiz regularize. Ou pode não suspender o
andamento dos processos e dar prazo para a parte regularizar a situação. 
Aplica litigância de má-fé quando ele não fala a verdade para o preposto, não cabe o falso
testemunho. Só a testemunha. 
Confissão ficta e o não comparecimento a audiência após intimação. Advogado deve estar
atento ao depoimento do preposto pro que faz prova contra réu. Preposto deve ter conhecimento dos
fatos. Aí há aplicação da pena de confesso se preposto não souber explicar os fatos. Se houver
divergência ou não saber serve de confissão. Advogado não pode suprir depoimento da parte ou
testemunha. Preposto não precisa ser empregado e não é testemunha, mas deve ter conhecimento
dos fatos nas ações contra micro empresas em empregado doméstico, para as médio e grandes
empresas precisa. Não explicou bem a mudança reforma trabalhista. Aplica pena de litigância de
má-fé, mas não de falso testemunho. 
O comparecimento do preposto sem carta de preposição é mera irregularidade. Juiz determina
prazo para regularização, senão há confissão. 
Aula dia 01.12.17
DEFESAS DO RÉU 
Tem direito de se defender em respeito às grátis do contraditório e ampla defesa. Há
contestação, exceção, reconvenção. As primeiras têm caráter de defesa do réu como forma de se
contrapor a pretensão formulado pelo autor. A reconvenção e ataque do réu contra autor. 
- Exceções são defesas indiretas de natureza processual. CPC/73 era no sentido específico de
processo repousando no afastamento do processo do juiz suspeito, impedido, incompetente, etc.
Porém, a CLT não prévia a exceção de impedimento. Isso porque está aparece no código de 1973 e
a CLT e de 1941. Art. 799, s1 da CLT prevê que demais preliminares devem ser alegadas na
contestação. Assim, impedimento e exceção decidida por decisão interlocutória. Art. 144 e 145 do
CPC/15. Se houver reconhecimentode incompetência absoluta cabe recurso. Mas, se não for
terminativa e interlocutória, aí não cabe recurso (incompetência relativa). Súmula 214 do TST. Se
vai para TRT de outro estado cabe recurso. Exceção pode ser apresentada de forma verbal ou
escrita. Ela é juntada nos próprios autos principais. Cabe o princípio da instrumentalidade das
formas. Faz antes de apresentar contestação. Ocorre suspensão do processo até decidir a exceção.
Art. 799. Ou apresentada com a contestação na primeira audiência. Princípio da concentração da
defesa. Não havendo conciliação, fala na audiência de instrução. Incompetência absoluta e
preliminar de contestação. E a relativa pode ser apresentada na exceção ou depois se a ciência do
motivo for obtida depois da audiência, na primeira oportunidade em que tiver de falar nos autos
(por que são nulidades relativas que podem se convalidar e porque o prejuízo decorrente com
andamento do processo e da parte que não a suscitou no tempo correto). Art.795. 
A exceção de incompetência embora CLT não distingue em termos técnicos deve ser
apresentada especialmente em relação ao lugar. Se envolver natureza absoluta, juiz reconhece como
preliminar de contestação, abrindo vista aos autos e decidido na primeira sessão subsequente. Pode
indeferir se incabível ou manifestamente... juiz da vara decide. Os autos são remetidos ao juiz
competente. É feita a qualquer tempo e grau de jurisdição. 
Exceção de impedimento ou suspeição. Envolvem situação objetiva por que acarreta
imparcialidade absoluta do juiz. Pode ser alegada a qualquer momento não incidido a preclusão.
Art. 144 CPC. Se juiz já atuou no feito no primeiro grau, não pode ser relator ou participar do
julgamento do segundo grau, tem de se dar por suspeito. Se estiver atuando parente, cônjuge, etc.
Ver. Suspeição revela dúvida quanto à imparcialidade do juiz, se não for arguida acarreta nulidade
relativa. Art. 145 do cpc. Ver. Juiz pode se declarar suspeito sem apresentar os motivos. As causas
geradoras de suspeição tem natureza subjetiva dependendo das relações pessoais, o impedimento e
de natureza objetiva. 
Réu pode oferecer mais de uma exceção, mas a de suspeição ou impedimento já acarreta na
parcialidade, não sendo necessária propor incompetência. Há preclusão, mas pode ser admitida
depois se tomar conhecimento após. Mas, não pode protelar a apresentação quando já a conhece.
Art. 802 e 803 da CLT. Art.146, s1 do cpc. Quem julga? TRT se juiz do trabalho. Cabe ao juízo
decidir quanto exceção de impedimento ou suspeição, e o juiz substituto (há dois no primeiro grau,
o titular e o substituto). Juiz pode ser condenado a pagar as custas do processo se estiver impedido
ou suspeito e continuar atuando no feito se ele mesmo decidir a questão (só pode suscitar a matéria
em bloco no recurso após sentença). 
Nas varas do trabalho ou TRT deve ser chamado o suplente para atuar no feito até decisão
final, Havana decisão de procedência. Art. 802, s1. 
-Contestação e a principal modalidade de defesa do réu. E direito e ônus. Inércia é tolerada
por que abrevia o processo. Art. 336 do cpc. Incumbe ao réu alegar toda a matéria de defesa
expondo as razões de fato e direito de tudo que foi alegado pelo autor. Se não se opuser, seria tido
como fato incontroverso (confissão ficta quanto aos fatos que não se defendeu). Incide o princípio
da eventualidade. Sob pena de preclusão. Depois, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quanto
a direito ou fato supervenientes. As provas a serem produzidas são requeridas em audiência. Art.
845 da CLT. Cabe ao réu antes de discutir o mérito, de forma preliminar, alegar as seguintes
questões: nulidade citação, inépcia da petição, conexão, incapacidade parte, convenção arbitragem,
impedimento/suspeição/incompetência, etc. Ataca processo e os Pressupostos processuais, e quando
ataca ação diz que não estão presentes as condições da ação. 
A contestação de mérito pode ser direta ou indiretamente. Se indireta, réu reconhece fato
constitutivo do direito do autor, mas opõe outro fato impeditivo, extintivo ou modificativo do
direito autor. Ex: compensação, prescrição, decadência, etc. O que extingue o julgamento de mérito.
Se direta, quando ataca fato constituído do direito do autor seja pela negativa de existência ou dos
efeitos jurídicos. Deve provar fatos constitutivos durante instrução. Ônus da prova é do autor se réu
dizer que existe relação de trabalho e autor não. Se réu trouxer fato constitutivo novo ele é quem
deve provar. Regra geral é que parte faz prova de suas alegações. A inversão do ônus da prova se dá
quando for fácil para uma parte fazer a prova e impossível para outra, princípio da cooperação no
processo. A negativa dos fatos não pode ser genérica. A presunção de veracidade relativa das fatos
não impugnados. Ex: citação ficta não tem como saber dos fatos que a parte alegaria na defesa, aí se
admite a negativa geral. Se réu reconhece a existência da veracidade dos fatos alegados, mas nega
as consequências jurídicas atribuídas pelo autor. Ex: transferência definitiva e não provisória. Art.
469, s3. Não faz jus ao adicional (interesse do empregado). 
- reconvenção - ação proposta pelo réu em face do autor no mesmo processo em que demandado.
Une-se ação e reconvenção. Embora seja ação, e incidental ao processo já existente. Antes havia
dúvida quanto ao seu cabimento porque não era prevista na CLT, tinha como matéria de defesa na
contestação (ex: compensação ou retenção). Mas, como réu pode entra com ação própria, não há
óbice que entre com reconvenção por questão de economia processual, ações conexas e provas
repetidas. Ex: ausência ou não de inquérito por falta grave, falta grave do empregador ou
empregado, pagamento de parcelas incontestes por fora pelo empregador, etc. Art.187. E oferecida
na audiência e na própria contestação. Até de forma oral no prazo de 20 minutos da defesa, mas
geralmente é por escrito. Observa requisitos da petição inicial. E pode reconvir sem apresentar
contestação. Juiz deve ser competente absolutamente para ação principal e reconvenção. Se estende
se for relativa. Art. 343, s3 do cpc. Deve haver conexão com ação principal ou defesa. Isso se dá se
crédito reclamado pelo reconvinte e maior, deve entrar com reconvenção. Se for menor ou igual,
deve entrar com contestação e não com Reconvenção, pois se não reclamar a compensação do
crédito há renúncia deste, doação e não pode alegar na execução (preclusão). 
Se o pedido tiver natureza dúplice não precisa de reconvenção, pois (proteção do réu já se
acha inserida em seu desenvolvimento). Ex: ação indenizatória em que há danos para ambos, ação
vai definir o que cabe a cada um, não precisa cada um entrar com uma ação. Ex: ação possessória -
vai repelir réu ou reconhecer que posse e legítima e fastar autor. Ex: prestação de contas em que
débito de ambos. No processo sumaríssimo não se admite reconvenção, mas permite ao réu
formular pedido contraposto no limite do juizado especial civil desde que fundado nos mesmos atos
da controvérsia. Também não se admite reconvenção, mas pedido contraposto. 
 A resposta a reconvenção e feita na próxima audiência. Se não apresentar, e revel na
reconvenção. Testemunhas são as mesmas três da contestação. Mas há entendimento diverso. 
Tem autonomia em relação a ação principal. Se houver desistência ou causa impeditiva do
exame de mérito na ação principal, não obsta prosseguimento da reconvenção. Mas, se for
arquivada não precisa entrar com reconvenção. 
 Se indeferido liminarmente não há recurso imediato. Pode ser arguido em recurso ordinário
da decisão final. A sentença que não julgar a reconvenção, quando recurso chegar ao tribunal vai
casar a sentença. Contudo, se for julgada improcedente só cabe um recurso, pelo princípioda
unicidade, já que sentença e una. 
Não há reconvenção na execução trabalhista. Art. 16 da lei 6630. Já cabe embargos quanto
aos fatos que ocorreram depois da sentença. A matéria de compensação de crédito já foi examinada
pela sentença. 
PROVAS
Nos domínios do direito processual é meio lícito para demonstrar a veracidade ou não do fato
a convencer o juiz de sua existência ou inexistência. Há livre convencimento na apreciação da
prova, mas deve indicar os motivos do convencimento na sentença. Juiz não precisar falar de tudo
que foi suscitado pelas partes, mas daquilo que influiu no seu convencimento. 
PRINCÍPIOS
- NECESSIDADE DA PROVA - fato não provado inexiste no processo. Alegações não podem
se compensar. A prova que convence juiz da alegação com ares de verossimilhança, de
probabilidade. Não há verdade absoluta. A própria confissão pode não ter veracidade absoluta (parte
mente). Não serve sem demais elementos de prova. 
- Princípio de lealdade da prova ou proibição de ser obtida ilicitamente - art. 5, LVI da CF.
Sofre mitigação, pois não se pode negar prova ilícita, sem consentimento, para provar assédio por
exemplo. Quando a vítima faz a gravação e possível validar como meio de prova, pois que não tem
como fazer na presença de outras pessoas ou com autorização. 
- Contraditório e ampla defesa
- oportunidade da prova - igualdade de oportunidade para ambos no momento processual
adequado. Juiz ainda oportuniza momento para partes requisitarem outras provas ou pode tocar
direto. Autor deve trazer o mínimo de prova na inicial, deve fazer prova dos fatos constitutivos de
seu direito ainda que réu seja revel. 
 - princípio da aquisição processual - não pode ser desentranha a prova do processo. 
 - princípio da imediação - juiz e quem afere a verossimilhança dos fatos, pois esta ali vendo as
partes, ouvindo o testemunho, o gestual, conhece os advogados, etc. 
 - Princípio da oralidade - deve ser feita preferencialmente na presença do juiz em audiência. 
- objeto de prova - fatos controvertidos, pertinentes, tec. Há presunção legal que juiz conheça o
direito. Mas, juiz pode determinar teor e vigência do direito estrangeiro, de convenção coletiva,
acordos, sentenças, etc. Juiz não é obrigado a saber de todas as convenções de todas as categorias,
parte tem de apresentar. 
Se dispensa prova de fatos notórios, admitidos mo processo como incontroverso, que se
admita...os fatos notórios soa de conhecimento geral numa comunidade em determinado lapso
temporal. Tribunal atribui intempestividade ao recurso quando parte não faz prova de feriado local.
Não é notório para ele. Regra geral é que cada parte faz prova de suas alegações, exceto quando lei
dispuser a inversão ou houver distribuição da carga dinâmica da prova. 
01/12/2017
As ações possessórias servem para proteger o que aparentemente é o dono. Por isso ão o tira
de lá, pois se fizesse isso deixaria o mero detentor. Tem que proteger o que aparentemente é o dono.
Se o pedido tiver natureza dúplice não precisa da reconvenção, porque faz na própria contestação.
Pedido de reconvenção no procedimento sumaríssimo: art. 31 da Lei não admite reconvenção.
Admite o réu formular pedido contraposto, desde que fundado nos mesmos fatos objeto da
controvérsia. Com isso, há entendimento que no procedimento sumaríssimo trabalhista não se
admite reconvenção, mas apenas pedido contraposto. Nesse sentido, diz que não se admite
reconvenção em procedimentos sumaríssimos, mas tem autores que defendem que não há
impedimento legal de reconvenção no sumaríssimo trabalhista. 
Sendo a reconvenção apresentada em audiência n contestação, deve ser oferecido outra
audiência para contestação do autor. Se o autor reconvindo não apresentar contestação, será
considerado revel. 
A parte poderia entrar com ação em separado, aí teria as 3 testemunhas da contestação e mais
3 se entrasse com ação própria de cobrança. Mas como está fazendo a reconvenção, que visa a
celeridade, entende-se que ele não tem as 3 testemunhas, aquela que teria para a sua defesa. 
A reconvenção tem certa autonomia em relação à ação principal, então, se houver desistência
da ação principal ou ocorrência de causa extintiva de análise de mérito, art. 343, parágrafo 2º d
CPC. A ação tem que ter sido proposta para que haja a desistência. Se não entrar com a ação ou ela
for arquivada, no tempo que ele entrar a contestação não terá. 
É possível que o pedido de reconvenção seja julgado improcedente, ou indeferido
liminarmente pelo juiz, nesse caso não há recurso, quando depois for julgado pela sentença
definitiva, a parte entrará com recurso ordinário e preliminarmente falará sobre a decisão que
indeferiu liminarmente a reconvenção. Não é cabível recurso. 
A sentença julga a reconvenção e a ação, tem uma sentença para as duas. Se a sentença só
julga a ação e não julga a reconvenção, quado o recurso chega no tribunal, este cassa a sentença,
porque se o tribunal julgasse a reconvenção estaria suprimindo um grau de reconvenção. Manda
novamente para o 1º grau para o juiz prolatar sentença para a decisão junto com a reconvenção. Não
dá para alegar a teoria da causa madura. 
Se a sentença é uma só, cabe apenas um recurso. Não pode entrar com dois recursos, se entrar,
um não será conhecido. 
Não há reconvenção na execução trabalhista. Art. 16, parágrafo, da Lei 6830. 
*Provas: fase instrutória.
A prova nos domínios do direito processual é meio lícito para demonstrar a veracidade ou não
sobre determinado fato para convencer o juiz de sua existência ou não. Prevalece o livre
convencimento na apreciação da prova, ou princípio da persuasão racional da prova. O juiz está
livre para apreciar a prova, mas tem que apresentar na sentença os motivos que formaram seu
conhecimento. O juiz não é obrigado a falar sobre tudo o que foi levantado pelas partes no processo,
mas apenas o que ele usou como elementos para formar sua convicção. 
* Princípios que informam a prova:
a) Necessidade da prova: as alegações das partes não são suficientes, são necessárias as
provas. A parte tem que dar esteio de suas alegações com provas. A prova é que vai convencer o juiz
se aquela alegação tem ares de verossimilhança, ou seja, que tenha grande probabilidade. Exemplo,
a própria confissão sozinha não é uma verdade absoluta, porque tem que ser harmonizada com os
demais meios de prova. 
b) Princípio da Unidade da prova: prova deve ser apreciada em seu conjunto e não
isoladamente.
c) Princípio da Lealdade da prova ou proibição da prova ser obtida ilicitamente . As
provas devem ser feitas com lealdade. Esse princípio sobre mitigações, fazendo que nãos e possa
negar todas as provas obtidas por meio ilícito, como no caso das escutas feitas sem o consentimento
do empregador nos casos de assédio, o qual é feito em situações isoladas.
d) Princípio do contraditório e ampla defesa. As partes têm direito de se manifestar
reciprocamente sobe as provas. Está na CF, art. 5º.
e) Princípio da igualdade da oportunidade da prova. As partes devem ter igualdade de
oportunidade para apresentar suas provas no momento adequado. O juiz antes de encerrar os atos
pergunta para se as partes querem produzir provas e para que, para que não haja protelação. 
Tem que ter os elementos de verossimilhança, mesmo que a outra parte não tenha apresentado
defesa. O autor tem que dar algum sustento com prova. A outra parte que deve afastar a presunção
deduzida pelo autor, junto com as provas apresentadas.
f) Princípio da aquisição processual. A prova produzida é adquirida pelo processo, dele não
podendo ser desentranhada. Eventualmente, alguns se tira. Mas, por exemplo, casos de perícia não
tira. 
g) Princípio da imediação. No processo do trabalhoart. 848 da CLT, é o juiz que conduz o
processo. Art. 852, “d” (sumaríssimo). O juiz é o melhor para aferir a verossimilhança dos fatos
com relação às provas. Esse é o princípio da imediatidade. O juiz está mais perto das partes e dos
fatos, então é o mais adequado do que o próprio tribunal, que analisa os autos. Ninguém melhor que
o juiz para averiguar, eles está próximo das partes e dos advogados. 
h) Princípio da oralidade: as provas devem ser realizadas preferencialmente em audiência de
instrução e julgamento, ou seja, na frente do juiz. Art. 845 da CLT. Concentrar as provas ali para o
juiz julgar. 
Constitui objeto de prova os fatos controvertidos e pertinentes. Os fatos devem ser provados e
dispensa-se a prova do direito, porque há presunção legal que o juiz conheça o direito, essa é
presunção absoluta quanto ao direito federal. Mas o magistrado pode determinar prova do teor e
vigência de direito consuetudinário, estadual, municipal, internacional. Pode o juiz pedir para parte
provar a vigência de sentenças normativas, regramentos da empresa, acordos com a empresa etc que
as partes invocaram para a sua defesa. Exemplo, pedir para comprovar qual o piso salaria da
categoria. 
O CPC fala que se dispensa as provas dos fatos notórios e confessados, dos fatos admitidos no
processo como incontroverso, para o qual milita presunção de veracidade. Quanto aos fatos
notórios, ele é aquele de conhecimento de determinada comunidade em um determinado lapso
temporal, porque os tribunais consideram o recurso intempestivo quando há feriado local e a parte
não faz a prova disso quando da interposição do recurso. Se não houver essa prova, e ela tiver que
vir com o recurso, o tribunal entende que é intempestivo o recurso, diz que é notório apenas na
cidade da pessoa. 
Cumpre ao advogado fazer essa prova, mesmo que se diga que é fato notório. O ônus da
prova, a regra geral, é que cada parte faz a prova de suas alegações. Mas tem determinadas
situações que a lei diz que o ônus da prova é do autor ou do réu. Tem provas que a parte tem que
fazer por determinação legal. Outras em que a prova é tarifada, em que se admite só aquele tipo de
prova. Exemplo, óbito, que faz pela certidão e não por testemunhal. 
Esse princípio é conjugado com o que o CPC fala da carga dinâmica da prova. O réu faz a
prova dos fatos modificativos, extintivos referentes ao autor. Pode o juiz verificar da dificuldade da
impossibilidade de a prova ser feita pela parte e inverter o ônus da prova. Em razão do princípio da
cooperação das partes para se chegar à busca da verdade. 
Meios de prova
sentenças
teoria geral dos recursos. 
Aula 3
Os meios de provas:
São instrumentos materiais de prova trazidos ao processo para revelar os fatos. Art. 369 CPC.
Partes podem empregar todos os meios. 
370 CPC
620, 748. CLT
387 e 388 CPC
Os meios legais assim como os moralmente legítimos, ainda que não especificados na legislação,
são aptos para provar a verdade dos fatos. Meios legais é moralmente legítimo ainda que não
constantes da legislação são admitidos. Exceto provas obtidas por meios ilícitos. Todavia, na justiça
do trabalho esse princípio é mitigado. 
São inadmissíveis as provas ilícitas, consoante a CF. Mas no processo do trabalho esse
princípio é mitigado, pois para obter prova do assédio pode fazer a gravação telefônica ainda que
sem o consentimento de uma das partes. 
Depoimento pessoal: art. 379, I, do CPC. O depoimento pessoal é meio de prova, na qual a
parte procura obter a prova que é a confissão através do depoimento pessoal, o qual tem momento
adequado no processo para ser realizado. O interrogatório tem por objetivo esclarecer os fatos d
causa, por isso é determinado pelo juiz. Deve o juiz incumbir as partes a aparecerem a art. 139,
VIII, do CPC. A finalidade do interrogatório não é a confissão, mas apenas o depoimento pessoal.
Art. 385, CPC. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra, sem prejuízo do poder de
ofício do juiz convocar de ofício.
Se a parte intimada se recusar a comparecer. O princípio da ampla defesa garante que possa
pedi para a outra parte compareça. 
Na CLT art. 820, as partes e testemunhas são inquiridas pelo juiz, podendo ser reenquiridas a
requerimento das partes por seus advogados. Deve se seguir a instrução do processo. Discute-se a
respeito do sistema adotado pela CLT, se apenas interrogatório ou depoimento pessoal poderia o
juiz, de ofício, determinar. As partes têm direito de requerer o depoimento pessoal, segundo a
doutrina majoritária. Súmula 74 do TST.
O preposto art. 843, da CLT, não se exige que ele tenha presenciado os fatos. Pode ter tido
conhecimento por via indireta. Para mico e pequena empresa e nos casos de ações propostas por
empregados domésticos, o preposto não precisa ser empregado. 
Art. 385, NCPC, diz que é vedado a quem ainda não depôs assistir interrogatório da outra
parte. Se a parte estiver sem advogado, não há como aplicar esse preceito. Então, a parte deve
responder pessoalmente sobre os fatos, não pode se servir por escritos anteriores, mas pode fazer
breve consulta a documentos. Art. 387 e 388 do CPC. Não tem a parte obrigação de depor nos casos
do art. 388.
A confissão art. 389 do CPC. A confissão é a rainha das provas, ela pode ser ficta ou real, a
real é expresso reconhecimento de fato contrário. A ficta é presunção dos fatos alegados pela parte –
súmula 74 do TST– aplica-se pena de confissão pelo não comparecimento. 
A confissão pode ser judicial ou extrajudicial. A judicial é feita em juízo por meio de
recolhimento pessoal. Se a parte reconhecer fato favorável ao adversário se considera confissão. A
extrajudicial deve ser objeto de verificação quanto a sua validade e higidez da manifestação de
vontade. Entende-se como não válida a confissão extrajudicial se ficar presumido que ele foi
forçado a elaborar aquele documento por pressão do empregador. 
Art. 394 do CPC. Nos casos que a lei não exija prova literal
A extrajudicial não tem mesmo valor da confissão judicial. Cabe ao juiz valorar cada.
Os fatos relativos a direitos indisponíveis não são suscetíveis a confissão, não vale, como os
direitos à personalidade – 392 CPC. Art. 11, CC. Art. 439 da CLT (se assistido – maior de 16, menor
de 18)
A confissão se feita por incapaz não é reconhecida. Art. 392, parágrafo 1º, do CPC. 
Art. 392, parágrafo 2º. Também 
O art. 390, do CPC, diz que confissão provocada pode constar de termo pessoal. A confissão
ficta gera apenas presunção relativa dos fatos narrados – Súmula 74. 
a confissão é irrevogável, mas pode ser anulada. Art. 393 do CPC.
A confissão é indivisível, não podendo a parte a aceitar apenas no tópico que a beneficia.
*A prova documental: documentos são objetos dos quais se extraem fatos em virtude de
símbolos. O instrumento é prova pré-constituída. São classificados em originais ou cópias. Art. 830
da CLT. O documento em cópia pode ser declarado autêntico pelo advogado, sob sua
responsabilidade. O parágrafo 1º - Se intimadas, têm que presentar cópias autenticadas. O
serventuário deve fazer a conferência e certificar a autenticidade dos documentos.
Art. 24 Lei – pessoas jurídicas de direito público são dispensadas de autenticar as provas. 
Orientação jurisprudencial. 134 SDI1 da CLT. 
A autenticidade do documento...
A veracidade se refere ao conteúdo do documento. 
Art. 644, caput, da CLT. Questão do recibo. Art. 474, parágrafo único da CLT. Se autor
confessa em juízo receber o salário, o fato estaria comprovado.
A demonstração de acordo da jornada. Art. 59, s1º, da CLT. 
A compensação da jornada de trabalho – Súmula 85 TST. Art. 549, CLT. 
443, CLT – contrato de trabalho. 
Art. 456, da CLT.
Súmula 12 do TST. Apenas presunção juris tantum, relativas. Então o empregado podefazer a
demonstração do que está apontado na carteira não é bem aquilo. 
As declarações constantes dos documentos assinados presumem-se verdadeiras. Quando tiver
declaração de ciência do fato, prova a ciência, incumbe art. 408, parágrafo único, do CPC.
documento público faz prova também do que o tabelião disse que ocorreu em sua presença.
art. 405 do CPC.
*Exibição de documento ou coisa: pode o juiz ordenar que parte apresente documento em seu
poder. Art. 396 o CPC. Art. 397, do CPC. Se afirmar que não tem documento em seu poder. Art.
398. o juiz não deve admitir a recusa. Art. 399. 
Ao decidir o pedido reputa verdadeiro os fatos – art. 398 em 5 dias. Art. 400 CPC. 
No processo de trabalho contra - incidente – não cabe recurso.
Quando art. 401 do CPC. Quando documento estiver com 3.
* Prova testemunhal: é terceiro em relação ao processo. Que presta depoimento em juízo por
ter conhecimento dos fatos. Em muitos casos é a única forma de empregado art. 442, CPC – a prova
testemunhal é sempre admissível. Art. 443 do CPC.
Pode se dizer que o inciso I, do art. 443, os fatos comprovados por documento. Muitas vezes
só por testemunha se conheça a verdade dos fatos. Pode o juiz indeferir a prova testemunhal, se já
houver confissão. 
É lícita à parte provar os vícios de consentimento. Súmula 424 TST. art. 462 CLT.
Prova testemunhal quando houver começo de prova escrita. art. 444 do CPC
Admitir prova testemunhal quando materialmente não poderia obter prova escrita. 
O nº máximo 3 testemunhas por parte para procedimento ordinário. art. 821 da CLT. 852, h,
parágrafo 2º, no procedimento sumaríssimo são 2 testemunhas para cada parte.
No inquérito para falta grave são 6 testemunhas para cada parte. 
Havendo litisconsórcio, não cabe mais testemunhas. Pode até 3 test. quando for ordinário e 2
no p. sumaríssimo. 
No caso de litisconsórcio no polo passivo, o entendimento que ´nº limite é aplicado para cada
réu, porque eles não optaram por participar do litisconsórcio.
Não há previsão...art. 825 CLT. 
Art. 730 da CLT. Pena para as recusas das testemunhas. 
A testemunha será intimada se parte comprovar que já comunicou a testemunha. Se ela não
quiser, fazem uma condução coercitiva. 
Art. 845 da CTT – reclamante e reclamado deve aparecer em audiência acompanhado das
testemunhas, apresentado na ocasião as demais provas.
A inércia na realização da intimação da testemunha, vai importar desistência da inquirição
desta. Normalmente é advogado que vai intimar, dispensado a intimação do juízo. 
A intimação deve ser feita por carta com aviso de recebimento, deve o advogado art. 495, p
primeiro. Art. 455. 454 do CPC. Art. 405CPC
Há varas do trabalho que intimam as partes ...art. 850 do CPC, não é previsto na CLT. 
Art. 822 da CLT. 
473, VIII, da CLT. 
Súmula 89 do TST – faltas ao serviço. 
Súmula 155 do TST – ausência ao serviço. 
O depoimento prestado ao juízo é considerado serviço público. A testemunha não sofre perda
de salário por comparecer para testemunhar. 
Quanto ao procedimento de oitiva da testemunha: esta deve ser qualificada, nos termos do art.
828 da CLT. Art. 457 do CPC. Discute qual a consequência se testemunha não tenha documento de
identidade. Pode perguntar para a parte contrária se ela conhece a testemunha.
Após a qualificação, mas antes de prestar compromisso, art. 457, p 1º CPC. Art. 447 do CPC.
Também CLT.
Art. 829 da CLT. Aplica-se subsidiariamente o CPC.
Art. 228, p 2º, do CPC – pessoa com deficiência pode prestar depoimento como os demais. 
A incapacidade em razão da idade é do menor de 18 anos. Pois após essa idade pode
responder por crime de falso testemunho. O maior de 16 e menor de 18 não fica sujeito às penas de
falso testemunho, mas pode prestar testemunho.
Impedidos: art. ...juiz. 
O preposto se não for representante legal da pessoa jurídica, pode ser testemunha em processo
distinto em face da mesma empresa. Pode ser preposto em um, e em outro ser testemunha, mas não
no mesmo processo. 
São suspeitos inimigos da parte. Art. 829 da CLT. 
É possível que testemunha mesmo tendo estas alegações de impedimento, suspeição ou
incapacidade, possam ser ouvidos pelo juiz como meros informantes. Não se aplica a ela as penas
do falso testemunho. 
É possível que juiz dê mais valor ao que está sendo dito pelo informante, do que o que está
sendo dito por testemunha. 
Súmula 357 do TST – testemunha. Suspeição. O simples fato de ter litigado contra o mesmo
empregador, não torna a testemunha suspeita. Não pode acontecer a troca de favores. 
Testemunha pode requerer ao juiz que a escuse de depor, por motivos previstos em lei. Como
no caso de incapacidade. O juiz ouve as partes.
A testemunha não tem obrigação de depor sobre fatos que lhe causem dano. 
Antes da contradita, o juiz deve advertir art. 458, p. único do CPC. A testemunha presta o
dever legal, a partir daí não pode mais ser contraditada. 
Art. 459 do CPC – as perguntas devem ser formuladas diretamente pelas partes às
testemunhas. Cabe ao juiz intermediar a inquirição das testemunhas pelas partes. 
Testemunha referida – mencionada em depoimento pessoal ou por outra testemunha. Pode, a
critério do juiz - art. 461, I, do CPC. Pode o juiz de ofício ou a requerimento das partes, chamar as
testemunhas referidas. 
A prova pericial: a perícia é meio de prova, é essencialmente técnico. Pode indicar técnico,
um perito, que possa atuar como auxiliar do juízo. Art. 456 do CPC. Os peritos são nomeados por
órgãos técnicos. 
Para verificação de impedimento art. 148 e 467 do CPC – deve informar os nomes e dados
dos profissionais que participarão da atividade. Art. 468 e 469, art. 456. 
Pode ser de livre escolha do juiz nos locais que não tem cadastro. 
O ônus de pagar os assistentes técnicos é da outra parte. 
A prova pericial pode consistir em exame e avaliação de bem imóvel. 
O juiz pode indeferir a perícia. art. 464, p 1º, do CPC. 
O perito tem prazo fixado pelo juiz para realizar o laudo, se ultrapassar, pode destituir. O
perito pode se recusar, como em casos de impedimento ou suspeição. 
Inspeção judicial: é meio de prova que permite contato direto com pessoa ou coisas relativas
ao fato discutido no processo. Pode o juiz inspecionar pessoas ou coisas para esclarecer sobre fatos
que interesse – de ofício ou a requerimento, art. 480 CPC, art. 482, 483, CPC. Juiz se desloca até o
local...
Concluída a diligência é feito auto circunstanciado. Cabe ao juiz conceder vista para as partes,
desse auto, com o prazo que ele conceder, em razão do princípio do contraditório. 
*Sentença: é espécie do art. 831, 832, 980. ato pelo qual põe fim ao processe, decidindo ou
não o mérito. No NCPC 203, p 1º, a sentença é o pronunciamento. Art. 485, 7, põe fim ao
procedimento comum e à execução. 
A extinção do processo art. 316 do CPC.
Decisão interlocutória é pronunciamento judicial – art. 203, p.2º do CPC. Ela não decide o
mérito propriamente, mas apenas um ponto controvertido incidente no curso do processo. 
Os despachos são os demais pronunciamentos. Art. 20, p.3º, CPC. Não têm conteúdo
decisório. 
Art. 203, p.4º, CPC. 
Art. 204, CPC. 
Art. 205, p.1º, CPC. 
As decisões devem ser fundamentadas, art. (9?)83, IX, CF. O juiz só decide por equidade art.
766, CLT.
Classificação da sentença: definitiva (acolhe ou rejeita o pedido – decidem do mérito da ação,
do pedido do autor acolhendo-a ou rejeitando. Art. 484 NCPC) e terminativa. 
O princípio da irrenunciabilidade – não seria aplicável a renúncia do empregado. Ao transitar
a sentença, incumbe ao escrivão comunicar o resultado do julgamento.
A terminativa - extingue o processo sem resolução de mérito. Art. 485? Ausência de
pressupostos...perempção e coisa julgada etc. 
A doutrina costuma mencionar que a arbitragem não pode ser aplicada por ser incompatívelcom a natureza do direito material em questão. 
O pronunciamento que não resolve o mérito, não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
art. 486 CPC
Sentença individual. A chamada sentença normativa é proferida - art. 864 e 867 da CLT. 
A sentença conforme seus efeitos pode ser meramente declaratória, constitutiva,
mandamental, executiva. 
A sentença que rejeita todo o pedido tem natureza meramente declaratório. O mesmo ocorre
com a sentença que reconhece a relação de emprego.
-A sentença constitutiva é a sentença...
-A sentença condenatória impõe ao réu obrigação de pagar, fazer ou não fazer. 
-A sentença mandamental, admitida por parte da doutrina, exemplo, mandado de segurança
- A sentença executiva lato senso e admitida por parte da doutrina. 
Hoje no NCPC fala em sentenças parciais de mérito. Isso gera problema, porque quando parte
vai recorrer, tem que fazer preparo e depósito recursal. Isso pode gerar um excesso de despesas,
principalmente para a parte reclamada. Gerando uma dificuldade de acesso ao judiciário. Teria que
analisar se não era o caso de assistência judiciária. Teria que repensar o argumento, porque a parte
que perde o pedido tem que pagar honorários, com a reforma trabalhista. 
Sentenças parciais de mérito. O NCPC permite que, por exemplo, reconhecendo a prescrição,
não tenha que esperar até o final para concentrar em decisão única. Pode julgar o mérito de uma
parte específica antes e depois julga as outras. Isso é decisão parcial de mérito. Então, é decisão que
não diz respeito sobre toda a matéria. Art. 47, III, b. Haverá resolução de mérito quando o juiz
homologara transação. Não pode fazer recurso único. Para cada decisão distinta, tem que fazer
recursos distintos. Mesmo diante do princípio da unirrecorribilidade. Nessas sentenças, tem que
recorrer de cada decisão de mérito. Porque o mérito foi sendo decidido ao longo do processo, não
ficou concentrado no final. 
Os requisitos da sentença: art. 832 da CLT. O nome das partes, apreciação das provas,
fundamentos da decisão. Art. 489 da CPC: relatório, com a suma do pedido, ocorrências,
fundamentos que o juiz analisa questões de fato e direito, dispositivo – relatório, fundamentação e
dispositivo. 
No art. 832, i, da CLT – no sumaríssimo o relatório é dispensado. 489, CPC. 
Quando a reclamatória é plúrima, não há necessidade de constar na reclamação o nome do
todos os autores. 
No dispositivo tem necessidade, porque ele faz coisa julgada. Se tem título executivo judicial,
tem que saber quais são todos os credores- ter o nome dos reclamantes e reclamados. Nessa parte do
dispositivo tem que dizer quem são só devedores. 
A parte da fundamentação não faz coisa julgada. O juiz pode ser na fundamentação, sintético. 
A sentença que tem fundamentação objetiva/sintética, não significa que não tenha. A nulidade
está na ausência da fundamentação, porque isso impede que as partes conheçam os motivos do juiz,
para ela atacar no recurso.

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