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Processos adaptativos

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Processos adaptativos
Discente: Sandy Isabela, Éricles Resende, Micael Barbosa e Débora Martins
Docente: Flávia Garcia
Disciplina: Biofísica
Medicina Veterinária- 1° período
Processos Adaptativos
---> Uma busca biológica rumo à estabilidade fundamental para a existência e a perpetuação da vida.
Homeostase
Os processos adaptativos promovem a evolução dos sistemas para se tomarem cada vez mais estáveis, porém, mais distantes do equilíbrio, adaptação é a busca da estabilidade, à custa de gasto energético.
Estresse e Estressores
Deve-se evidenciar que existem estímulos que causam pressão a esse estado homeostático. Esses estímulos são chamados de agentes estressores.
 O estresse é a força aplicada a um material capaz de alterar sua estrutura, ou seja, é a força capaz de romper a resistência oferecida pelo material a qual é aplicada . É a pressão que o meio impõe a um sistema, forçando este a buscar se adaptar a fim de preservar sua estabilidade.
Homeostase e Alostase
 A estabilidade não se dá de forma espontânea (ela possui gasto energético). Na condição de homeostase desafiada (estresse), o ser vivo reage através de mecanismos que serão ativados ou desativados de acordo com as necessidades impostas para recuperar e manter a homeostase. 
 Historicamente, o termo homeostase foi usado para definir a “estabilidade do sistema fisiológico que mantém a vida”. Esses mecanismos naturais são denominados Alostase. A compreensão de alostase agrega a flexibilização, rompendo com a estática adaptativa, tornando essa necessidade um ato mais bem sucedido.
*Homeostase é a situação de estabilidade dos parâmetros necessários à vida de um organismo, já a alostase é os processos adaptativos que ocorre, se necessário, para manter a homeostase. 
Sistema de Estresse e Respostas Adaptativas
 O organismo vivo é um sistema auto-organizável, ou seja, possui a capacidade de manter sua estabilidade se necessitar
 de recorrer a fatores externos (estabilidade por meio de mecanismos de retroalimentação). Isso é possível devido ao trabalho
 em conjunto do sistema de estresse e das respostas adaptativas. 
 O sistema de estresse é composto pelo Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal; o sistema nervoso adaptativo; os sistemas aminérgicos centrais; 
sistema límbico cortical e sub-cortical e o sistema imune.
 
Auto-organizável: 
Retroalimentação negativa é o fenômeno em que o resultado de um processo se mantém constante,
 uma vez que este resultado ajusta a intensidade de ocorrência do processo
Retroalimentação positiva é o fenômeno em que o resultado de um processo aumenta sua intensidade de ocorrência. 
Componentes Sensoriais
O sistema nervoso possui diversos receptores somáticos ou viscerais capazes de identificar os diferentes tipos de energias, sejam elas químicas, mecânicas, térmicas, etc; e, convertê-las em energia elétrica (pulsos elétricos). Esses pulsos são conduzidos por transmissores até o sistema nervoso central.
No entanto, os estímulos estressores a qual o organismo está exposto, se apresentam ao sistema nervoso de duas formas: cognitivamente e não cognitivamente. Os pulsos elétricos possuem natureza diferente de acordo com a informação que transmitem. Alguns desses estímulos podem ser identificados pelo sistema nervoso (cognitivo). Nesse caso, a detecção se da por meio das vias somatossensoriais e viscerossensoriais. 
Respostas Adaptativas
Na tentativa de reestabelecer a homeostase, o organismo responde de forma a realizar ajustes comportamentais e funcionais. 
EXEMPLOS:
Atrofia: É a diminuição do tamanho da célula pela perda da substância celular. Ela representa uma forma de resposta adaptativa. Quando um número suficiente de células está envolvido, todo o tecido ou órgão diminui de tamanho ou torna-se atrófico.
As causas da atrofia são as seguintes:
Diminuição do trabalho
Perda de inervação
Diminuição do suprimento de sangue
Nutrição inadequada
Perda de estimulação endócrina
Envelhecimento
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Hipertrofia: A hipertrofia refere-se a um aumento no tamanho das células e, com tal alteração, um aumento no tamanho do órgão. 
Hiperplasia
A hipertrofia (aumento no tamanho da célula) e a hiperplasia são muito relacionadas e geralmente se desenvolvem concomitantemente. A hipertrofia não envolve a divisão celular, mas a hiperplasia ocorre se as populações de células forem capazes de sintetizar DNA , permitindo assim a divisão mitótica. A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica.
A hiperplasia fisiológica pode ser dividida em:
hiperplasia hormonal, melhor exemplificada pela proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e durante a gestação e pela hiperplasia fisiológica que ocorre no útero gravídico.
hiperplasia compensatória, como por exemplo, a hiperplasia que ocorre quando uma parte do fígado é removida (hepatectomia parcial).
Já a hiperplasia patológica é, na maioria dos casos, decorrente de estimulação hormonal excessiva ou de efeitos dos fatores de crescimento sobre células-alvo. Um exemplo de hiperplasia hormonalmente induzida é a hiperplasia do endométrio. Algumas viroses, como no caso das verrugas, também induzem uma hiperplasia no epitélio infectado.
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Metaplasia
 A metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular adulto. Pode, também, representar uma substituição adaptativa de células mais sensíveis ao estresse por tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente adverso.
 A metaplasia adaptativa mais comum é a transformação do epitélio colunar para epitélio escamoso, como ocorre nas vias respiratórias de fumantes, devido à irritação crônica . No fumante habitual, as células epiteliais colunares ciliadas normais da traquéia e dos brônquios são frequentemente substituídas por epitélio pavimentoso estratificado. Estes epitélios metaplásicos constituem, muitas vezes, no local da instalação de tumores (neoplasias).
Ruptura da Homeostase
Podemos dizer que o processo de ruptura da homeostase é denominado doença. Quando o organismo se encontra em meio a uma forte agressão, como por exemplo, uma doença infecciosa, inicia-se o processo alostático.
Processos Adaptativos no Sistema Nervoso
 O sistema nervoso é um dos sistemas biológicos mais eficientes na tarefa de se adaptar ao meio ambiente em meio a agentes estressores. Isso é possível devido ao fato de ser uma estrutura altamente complexa em sua constituição e em sua atuação funcional.
 Mediante ao exposto, fica-se clara a capacidade biológica dos seres vivos de se adaptarem as mais adversas situações.
 A existência se dá nesse dinamismo, pois a todo o momento, o meio se modifica, sendo que por várias vezes, as alterações naturais impõe determinado rigor as característica sintrínsecas dos organismos. Dessa forma, somente os mais aptos a se adaptarem a esses agentes estressores serão capazes de continuar existindo. 
 Nesse tocante a tendência seletiva natural se respalda no aprimoramento constante e eficiente desses processos adaptativos.
 Por fim, os estudos aqui mensurados, de certa forma, nos remete ao seguinte pensamento: “Não são as espécies mais fortes que sobrevivem nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças.” – Charles Darwin.

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