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HEPATITES Hepatite Doença viral 5 subtipos: A, B, C, D, E Diferentes entre si 3 tipos de teste: Sorológicos: marcadores imunológicos Biologia molecular: confirmação diagnóstica Testes bioquímicos: avaliam o grau de comprometimento hepático Testes sorológicos: Geralmente realizados por ELISA, ou por quimioluminescência Testes sanduíche ou indireto Dependendo da fase, vários exames devem ser solicitados, para confirmar o diagnóstico Biologia molecular PCR: polimerase chain reaction Desnaturação, pareamento, e extensão com a polimerase Captura híbrida Hibridização do DNA com outra molécula de DNA marcada; revelação similar ao imunoenzimaensaio Genotipagem Caracterizar as cepas Testes bioquímicos: ALT – Alanina aminotransferase AST – Aspartato aminotransferase FA – Fosfatase alcalina GGT – Gama glutamil transferase BT – Bilirrubina total BI – Bilirrubina indireta BD – Bilirrubina direta HEPATITE A Vírus pequeno, de RNA, com estrutura icosaédrica e sem envelope Presente nas fezes dos pacientes infectados, com transmissão fecal-oral mais comum em crianças Sua presença pode ser notada 3 semanas antes e duas semanas depois do aparecimento dos sintomas Virus estável, de forma a manter sua infectividade Incubação: 15-45 dias Não há cronicidade O indíce de hepatite fulminante é baixo Relacionado à falta de higiene Países subdesenvolvidos O vírus sobrevive ao ácido estomacal – não adianta colocar vinagre, por exemplo, para eliminá-lo Inativado por: Fervura, formol, microondas, cloro e radiação UV Vacinação! ELISA e quimioluminescencia são os métodos de detecção de escolha Em algumas situações, há necessidade de confirmação usando marcadores de biologia molecular Prevenção: Soro de pacientes imunozados para evitar ou diminuir a infecção HEPATITE B Vírus esférica, com DNA, com presença de envelope e core O HBV provoca uma hepatite cronica, sendo possível encontrar no soro partículas virais na fase aguda e no período de convalescência Transmissão por via sanguínea, sexual e de mãe para filho – a viremia é alta, e a transmissão geralmente é eficaz Não há evidencia de replicação nas mucosas Geralmente, uma parte vira crônica, a grande maioria se cura, e na maior parte dos casos as pessoas não são reinfectadas HBs: superfície HBe: antígeno ‘e’ HBc: core Primeiro marcador: AgHBs (fase prodrômica) Segundo marcador: AgHBe alto grau de replicação viral Terceiro marcador: Anti-HBc IgM, que após um tempo é substituído por IgM Em casos crônicos: Biologia molecular: PCR para o DNA do vírus Hibridização HEPATITE C Antigamente, todas as hepatites que não eram A ou B eram diagnosticadas como hepatite C, que evoluiam para uma fase crônica Cerca de 90% realmente são causadas por hepatite C, mas o resto é causado por outros virus Um vírus de RNA Material genético que codifica proteína C e glicoproteínas E1 e E2 e proteínas não estruturais, NS2, NS3, NS4 e NS5 Transfusão por via parenteral, transfusão de sangue, compartilhamento de seringas, transplante de orgãos. Em poucas situações, ocorre por via sexual Variabilidade genética: Devido sua organização genômica, o vírus pode ter diferentes cepas A avaliação dos genomas é importante na hora de estudar a epidemiologia da infecção Testes: RFLP, PCR, LIPA HEPATITE DELTA Vírus de RNA, incompleto Necessita do antígeno de superfície do VHB Só é patogenico em co-infecção: forma um híbrido Se há a co-infecção ao mesmo tempo, a doença segue como a infecção por VHB Se o indivíduo já tem o VHB, agravamento das manifestações clínicas Testes sorológicos: ELISA ou RIA para detectar anti-VHD IgM e anti-VHD IgG Detecção do RNA por PCR: confirmação de diagnóstico HEPATITE E: Virus esférico, com envelope, e RNA Parece ser o responsável por infecções entéricas, lembrando um pouco a infecção por VHA Via de transmissão fecal-oral Período de incubação de 2-9 semanas Casos fatais no terceiro semestre de gravidez Testes sorológicos: ELISA para anticorpos anti-VHE IgM e IgG, com confirmatório para PCR Triagem sorológica em bancos de sangue ELISA Hepatite B, Hepatite C Responda: Resuma cada um dos tipos de hepatite, levando em consideração: O tipo de vírus A maneira de infecção Se é aguda ou cronica A ordem dos marcadores bioquímicos Explique porque há necessidade da coinfecção do VHD com o VHB. Em relação à hepatite causada pelo VHB, explique a diferença nos marcadores imunologicos da doença aguda e doença crônica. OUTRAS HEPATITES: Existem, além das 5, o vírus G e o vírus TT Mutações de vírus, mas sem evidência concreta HEPATITE G Vírus da hepatite G (VHG) ou GBV-V Vírus de RNA Menos de 25% é semelhante ao VHC, mas possui regiões que codificam proteínas estruturais e não estruturais Possui pelo menos 3 grupos de diferentes genótipos Transmitido por via sanguínea Pode estar associado a outras doenças hepáticas, como hepatites B e C, carcinoma hepatocelular, hepatites agudas e cronicas adquiridas na comunidade e hepatites fulminantes de causa desconhecida Diagnóstico sorológico Falta de testes sensíveis e específicos como o ELISA Até o presente, não há teste padrão-ouro que diferencie infecção recente e passada Testes de biologia molecular tem sido usados para detectar a presença do agente viral no organismo do indivíduo Ainda não foi possível relacionar testes bioquímicos com a hepatite Vários estudos são contraditórios; uns sugerem que a infecção pelo VHG não esteja relacionado com o da VHA e VHE; outros já sugerem a coinfeção. Dados confirmam: Hemodiálise: até 54% Drogas: 28 a 35% Pacientes politransfundidos: 18-26% No Brasil: 9%, com 96% de homologia Presente em muitas crianças menores de 14 anos, podendo estar relacionada com outras vias de transmissão. Virus TT (VVT): O mais novo vírus, descoberto por japoneses 3 em 5 pacientes com hepatite pós-transfusionais e com ALT alterado Sem confirmação, umas vez que a prevalencia do virus na população não transfundida também é alta Tansmissão ocorre por via parenteral, embora seja detectado também nas fezes dos pacientes Diagnóstico a partir de RDA: representional difference analysis, que é um teste de biologia molecular Responda: Em relação ao vírus da hepatite G, de qual virus ele pode ter derivado? Qual característica nos faz acreditar nisso?
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