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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS COMPONENTE CURRICULAR: AVANÇADA CÓDIGO: CARGA HORÁRIA: 60HS CHS: PERÍODO: 2017.2 PROFESSORA: KALLYSE PRISCILA PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO – VALE 1,0 PONTO EXTRA Leia os seguintes cenários listados abaixo, e determine e fundamente se você acredita que o imóvel é uma propriedade para investimento no âmbito do CPC 28 – Propriedade para investimento: Cenário 1:A empresa A possui um imóvel que é retido para valorização do capital a longo prazo. O departamento de tesouraria da Empresa A ocupa um pequena parte do imóvel. Esta parte do imóvel não pode ser vendida separadamente ou locada separadamente como um arrendamento financeiro. Será que essa situação impede a classificação do imóvel como uma propriedade para investimento? Resposta: Sim. Pois, segundo o CPC 28, propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou ainda para venda no curso ordinário do negócio. Cenário 2: A empresa B entrou em um contrato de locação de um prédio (ela é a arrendatária). A empresa B vai sublocar o prédio para outra entidade sob arrendamento operacional. O contrato inicial é de uma locação operacional. A empresa B pode classificar este seu interesse nesse prédio como uma propriedade de investimento? Resposta: Sim. De acordo com o CPC, edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais. Cenário 3: É necessário a empresa obter valores justos de todas as suas propriedades para investimento no final de cada exercício social? Resposta: A propriedade para investimento deve ser inicialmente avaliada pelo seu custo, mas a cada encerramento de balanço a entidade deverá avaliar este ativo pelo valor justo, contabilizando os ajustes positivos de cada exercício na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial. No entanto a legislação contábil prevê que, se a entidade não conseguir avaliar de forma consistente o seu investimento pelo valor justo, ela deverá registrar esta propriedade como imobilizado usando o método do custo menos depreciação e menos redução ao valor recuperável. Cenário 4: O laudo de avaliação a valor justo de uma propriedade para investimento necessariamente terá que ser elaborado por um avaliador independente da entidade? Resposta: Não é exigido. Segundo o CPC 28, incentiva-se a entidade, mas não se exige dela, a mensurar o valor justo das propriedades para investimento tendo por base a avaliação de avaliador independente que tenha qualificação profissional relevante e reconhecida e que tenha experiência recente no local e na categoria da propriedade para investimento que esteja sendo avaliada.
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