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DIAGRAMA DE MASSAS (BRUCKNER) Topografia II e Geoprocessamento DIAGRAMA DE MASSAS Diagrama de massas (ou diagrama de Bruckner) Objetivo Auxiliar no planejamento do transporte de terra entre cortes e aterros, bem como calcular suas quantidades para efeito de custos de obra. DIAGRAMA DE MASSAS Após o cálculo dos volumes de corte e aterro entre as seções desejadas faz-se necessário conhecer o volume a ser transportado. Estes volumes são impactados pelos fenômenos conhecidos como EMPOLAMENTO e CONTRAÇÃO DIAGRAMA DE MASSAS Empolamento Aumento do volume do solo após o corte do local onde se encontra. Contração Redução do volume do solo após a compactação no aterro desejado. Volume do solo no corte. Volume do solo transportado. Volume do solo no aterro. Fonte: http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=16 DIAGRAMA DE MASSAS Empolamento 𝐸 = 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜−𝑉𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 → 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 = (1 + 𝐸) ∙ 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 Contração φ = 1 − 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜−𝑉𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 → 𝑉𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 = φ ∙ 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑡𝑜 Volume do solo no corte. Volume do solo transportado. Volume do solo no aterro. Fonte: http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=16 E = 0,249 φ = 0,721 DIAGRAMA DE MASSAS O fator de empolamento, diferentemente do que sugere a literatura, pode ser altamente variável para um mesmo tipo de solo (Rocha et al. 2012); DIAGRAMA DE MASSAS Fonte: Rocha et al. 2012 De modo geral, todas as publicações concordam que quanto maior a porcentagem de finos, maior é o fator de empolamento. Por exemplo, apresentam valores desde 10% para solos granulares até 43% para solos coesivos no estado natural. Diagrama de massas DIAGRAMA DE MASSAS Diagrama de massas DIAGRAMA DE MASSAS esc. vertical 1 cm = 100m³ esc. horizontal 1:5.000 Volumes entre estacas de 20 em 20m. Volumes acumulados. DIAGRAMA DE MASSAS 1º princípio: da construção do diagrama A linha do diagrama sobe nos cortes e desce nos aterros; Os máximos relativos ocorrem nas passagens de corte para aterro; Os mínimos relativos ocorrem nas passagens de aterro para corte. DIAGRAMA DE MASSAS 2º princípio: da linha de distribuição Linha traçada paralela à linha de construção cortando a linha do diagrama que determinam volumes iguais de corte e aterro. Vcorte = Vaterro DIAGRAMA DE MASSAS 3º princípio: dos empréstimos e excedentes Necessidade de empréstimo = quando duas linhas de distribuição sucessivas fazem um degrau para baixo. Material excedente = quando duas linhas de distribuição sucessivas fazem um degrau para cima. DIAGRAMA DE MASSAS 4º princípio: do sentido do fluxo do material Para frente = quando a linha do diagrama está acima da linha de distribuição; Para trás = quando a linha do diagrama está abaixo da linha de distribuição. DIAGRAMA DE MASSAS Distância livre de transporte (d.l.t) Distância inicial onde o transporte é gratuito determinada para alguns equipamentos. Limite econômico de transporte (l.e.t.) Distância máxima para a qual é conveniente economicamente transportar uma terra disponível. 𝑙. 𝑒. 𝑡. = 𝑃𝐶 𝑃𝑇 + 𝑑. 𝑙. 𝑡. 𝑃𝐶 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑅$ 𝑚3 𝑃𝑇 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑅$ 𝑚³ ∙ 10𝑚 DIAGRAMA DE MASSAS Limite econômico de transporte (l.e.t.) Exemplo 𝑃𝐶 = 100,00 𝑅$ 𝑚3 𝑃𝑇 = 1,00 𝑅$ 𝑚³ ∙ 10𝑚 𝑙. 𝑒. 𝑡. = 100,00 1,00 = 100 ∙ 10𝑚 = 1.000𝑚 Neste caso, transportes a distâncias maiores que 1.000 m custarão mais do que transportar o material excedente para uma ADME (Área de Disposição de Material Excedente) próxima ao local do corte. DIAGRAMA DE MASSAS Cálculo da quantidade de transporte Método das áreas Método da Distância Média de Transporte (DMT) DIAGRAMA DE MASSAS Cálculo da quantidade de transporte Método da Distância Média de Transporte (DMT) Vc = BD FG = DMT 𝑉𝑎 = 𝐷𝑀𝑇 ∙ 𝑉𝑐 DIAGRAMA DE MASSAS Exemplo Determinar o custo total de transporte. Esc. Horizontal: 1:5.000 Esc. Vertical: 1cm = 50m³ Preço unitário do transporte (𝑃𝑇): 0,05 𝑅$ 𝑚³∙10𝑚 𝑑. 𝑙. 𝑡. = 50𝑚 𝑉𝑐 = 5,6𝑐𝑚 ∙ 50 𝑚³ 𝑐𝑚 = 280𝑚³ 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑐 ∙ 𝐷𝑀𝑇 − 𝑑. 𝑙. 𝑡. ∙ 𝑃𝑇 = 280𝑚3 ∙ 12,4𝑐𝑚 ∙ 50 𝑚 𝑐𝑚 − 50𝑚 ∙ 0,005 𝑅$ 𝑚 3 ∙ 𝑚 = 𝑅$ 798,00
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