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Constituição federal de 1988
Dentre os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, o direito à saúde figura entre os mais debatidos nos âmbitos acadêmico, doutrinário e judicial. Após a inserção desse direito na Constituição Federal de 1988, a sociedade brasileira tem se conscientizado que, efetivamente, é a destinatária final da proteção conferida pelo Estado. Com efeito, a Constituição Federal de 1988 constitui-se marco histórico da proteção constitucional à saúde, de modo que, antes da sua promulgação, os serviços e ações de saúde eram destinados apenas a determinados grupos, os que poderiam, de alguma forma, contribuir, ficando de fora as pessoas quem não possuíam condições financeiras para custear o seu tratamento de forma particular e os que não contribuíam para a Previdência Social. Não obstante a proteção constitucional ao direito à saúde, a ausência de especificação do objeto desse direito e de definição dos princípios constitucionais relacionados à saúde tem dificultado a concretização desse direito fundamental.
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde - SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da sáude e dá outras providências.
LEI 8080 - FOLHA 
Em 1990, são publicadas a Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 e a Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990, conhecidas como Leis Orgânicas da Saúde, regulamentando o Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei 8.080 estabeleceu a forma de repasse de recursos financeiros a serem transferidos para estados e municípios, e que deveriam ser baseados nos seguintes critérios: perfil demográfico; perfil epidemiológico; rede de serviços instalada; desempenho técnico; ressarcimento de serviços prestados. 
NOBS
 As Normas Operacionais Básicas são instrumentos utilizados para a definição de estratégias e 
movimentos tático-operacionais que reorientam a operacionalidade do Sistema Único de Saúde, a partir da avaliação periódica de sua implantação e desempenho. 
Embora o instrumento que formaliza a norma seja um a portar ia do Ministério da Saúde, o 
seu conteúdo é definido de forma pactuada entre o Ministério da Saúde e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias 
Municipais de Saúde (Conasems). 
Entre os objetivos das Normas Operacionais temos: 
•Induzir e estimular mudanças no SUS; 
•Aprofundar e reorientar a implementação do SUS; 
•Definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes, e movimentos tático-
operacionais; 
•Regular as relações entre seus gestores; e 
•Normatizar o SUS
A edição das Normas Operacionais Básicas (NOB’s) trata das normas operacionais para o funcionamento e operacionalização do SUS, de competência do Ministério da Saúde, tendo sido editadas até hoje: a NOB-SUS 01/91, NOB-SUS 01/93, NOB-SUS 01/96.
- NOB 01/91: definia o repasse direto e automático de recursos do fundo nacional aos fundos estaduais e municipais de saúde, sendo 50% por critérios populacionais e os outros 50% segundo o perfil epidemiológico e demográfico, a capacidade instalada e a complexidade da rede de serviços de saúde, a contrapartida financeira, etc. - redefiniu toda a lógica de financiamento e, consequentemente, de organização do SUS, instituindo um sistema de pagamento por produção de serviços que permanece em grande parte vigorando até hoje.
- NOB 01/93: criou critérios e categorias diferenciadas, gestão para a habilitação dos municípios, e segundo o tipo de gestão implantado (incipiente, parcial, semiplena) haveria critérios também diferenciados de formas de repasse dos recursos financeiros
- NOB-SUS 01/96: representa um avanço importante no modelo de gestão do SUS, principalmente no que se refere à consodolidação da Municipalização. Revoga os modelos anteriores de gestão propostos nas NOB anteriores (gestão incipiente, parcial e semiplena), e propõe aos municípios se enquadrarem em dois novos modelos: Gestão Plena de Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema Municipal, conforme pode ser visto no quadro 1 abaixo:
	GESTÃO PLENA DE ATENÇÃO BÁSICA
	GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL
	Elaboração de programação municipal dos serviços básicos, inclusive domiciliares e comunitários, e da proposta de referência ambulatorial e especializada e hospitalar.
	Elaboração de programação municipal dos serviços básicos, inclusive domiciliares e comunitários, e da proposta de referência ambulatorial e especializada e hospitalar.
	Gerência de unidades ambulatoriais próprias
	Gerência de unidades próprias, ambulatoriais e hospitalares, inclusive as de referência
	Gerência das unidades ambulatoriais do estado e/ou da União
	Gerência das unidades ambulatoriais e hospitalares do estado e/ou da União
	Introduzir a prática do cadastramento nacional dos usuários do SUS
	Introduzir a prática do cadastramento nacional dos usuários do SUS
	Prestação dos serviços relacionados aos procedimentos cobertos pelo PAB para todos os casos de referência interna ou externa ao município
	Prestação dos serviços ambulatoriais e hospitalares para todos os casos de referência interna ou externa ao município
	 
	Normalização e operação de centrais de procedimentos ambulatoriais e hospitalares
	Contratação, controle, auditoria e pagamento aos prestadores dos serviços contidos no PAB
	Contratação, controle, auditoria e pagamento aos prestadores de serviços ambulatoriais e hospitalares
	Operação do SIA/SUS, conforme normas do MS, e alimentação, junto às SES, dos bancos de dados de interesse nacional
	Operação do SIH e do SIA/SUS, conforme normas do MS, e alimentação, junto às SES, dos bancos de dados de interesse nacional
	Autoriza AIH e Proced. Ambulatoriais Especializados 
	Autoriza, fiscaliza e controla as AIH e Proced. Ambulatoriais Especializados e de alto custo
	Execução de ações de vigilância sanitária e de epidemiologia
	Execução de ações de vigilância sanitária e de epidemiologia
Quadro 1 Modelos de Gestão - Fonte: NOB/96
  Uma das alterações importantes da NOB 96 foi a forma de repasse dos recursos financeiros do governo federal para os municípios, que passa a ser feito com base num valor fixo per capita (Piso Assistencial Básico - PAB) e não mais vinculado a produção de serviços , o que possibilita aos municípios desenvolverem novos modelos de atenção à saúde da população. 
Lei n. 8.142/90
cria as Conferências de Saúde a serem realizadas a cada quatro anos, de 
caráter propositivo, de diretrizes para a formulação de políticas de saúde na esfera de governo correspondente, e os Conselhos de Saúde, de caráter deliberativo, com as atribuições de atuar: na formulação de estratégias, e no controle da execução da política de saúde, também em cada esfera de governo. 
Dispõe também, que metade dos delegados nas conferências e do s conselheiros nos 
conselhos, devem provir das entidades que representam os usuários, e a outra metade, das que representam os profissionais de saúde, os prestadores de serviços e o governo (Gestores).
NOAS 
A Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) 01/2001 
O período de im plementação do NOB/SUS 01/96, compreendido entre os anos de 1998 e 
2000, foi marcado por uma série de im portantes av anços no processo de descentralização do 
Sistema Único de Saúde. 
Em face de problemas observados durante a implementação da NOB/SUS 0 1/96, e ntre os 
quais podemos citar a questão da definição das responsabilidades, do planejamento e o rganização 
do sistema, e da resolutividade e acesso a serviços, estabeleceu-se um amplo processo de discussão 
entre os gestores, que resultou na publicação da Norma Operacional da Assistência à Saúde 01/01 
(NOAS/SUS 01/01), instituída pela Portaria GM/MS n. 95, de 26 de janeiro de 2001. 
ojetivoà daà NOá“/“U“à /à eaà pooveà aio eqüidade na alocação de recursos e 
no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos nos íveisàdeà ateço.àEstaeleeuàoàprocesso de Regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de 
maior eqüidade. Institui o Plano Diretor de Regionalização (PDR) como instrumento de ordenamento 
do processo de regionalização da assistência em cada estado e no Distrito Federal, baseado nos 
objetivos de definição de prioridades de intervenção coerentes com a necessidade da população e 
garantia de acesso dos cidadãos a todos os níveis de atenção à saúde. Definiu que cabe às secretarias 
de Saúde dos estados e do Distrito Federal a elaboração do P DR, em consonância com o Plano 
Estadual de Saúde, devendo o mesmo ser aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite e pelo 
Conselho Estadual de Saúde. 
O P DR deve ser elaborado na perspectiva de garantir o acesso aos cidadãos, o mais próximo 
possível de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados a: 
a) assistência pré-natal, parto e puerpério; 
b) acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; 
c) cobertura universal do esquema preconizado pelo PNI para todas as faixas 
etárias; 
d) ações de promoção da saúde e prevenção de doenças; 
e) tratamento de intercorrências mais comuns na infância; 
f) atendimento de afecções agudas de maior incidência; 
g) acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta prevalência; 
h) tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências ambulatoriais; 
i) tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais freqüentes; 
j) controle de doenças bucais mais comuns; e 
k) suprimento e dispensação dos medicamentos da farmácia básica. 
Uma das partes integrantes do PDR é o Plano Diretor de Investimentos (PDI), que v isa 
identificar prioridades e desenvolver estratégias de investimento a fim de promover a equalização da 
oferta de recursos assistenciais em todos os níveis de complexidade. 
O Plano Diretor de Regionalização serviria de base e de subsidio para o processo de 
qualificação das microrregiões de saúde. 
No que diz respeito à ampliação do acesso e da qualidade da atenção básica, a NOAS/SUS 
01/2001 instituiu a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada, e definiu como áreas de atuação 
estratégicas mínimas para a habilitação nesta condição o controle da tuberculose, a eliminação da 
hanseníase, o controle da hipertensão arterial, o controle da diabetes mellitus, a saúde da criança, a 
saúde da m ulher e a saúde bucal. P ara o financiamento do elenco de procedimentos da atenção 
básica ampliada, fo i instituído o P AB-Ampliado, e seu valor fixado na época em R$10,50 habitante/ 
ano. 
A NOAS/SUS 01/2001 definiu um conjunto mínimo de procedimentos de média 
complexidade como primeiro nível de referência intermunicipal, com acesso garantido a toda a 
população no âmbito microrregional, ofertados em um ou mais módulos assistenciais. Esse conjunto 
mínimo de serviços de média complexidade compreende as atividades ambulatoriais, de apo io 
diagnóstico e terapêutico e de internação hospitalar. O financiamento federal das ações 
ambulatoriais seria feito com base em um valor per capita nacional (R$ 6,00 habitante/ano). Ao 
longo do processo de qualificação das microrregiões, o Ministério da Saúde adicionaria recursos ao 
Teto Financeiro das UFs para cobrir a diferença e ntre os gastos atuais com esses procedimentos e o 
montante correspondente ao per capita nacional multiplicado pela população. Cabe ressaltar que 
nenhuma microrregião foi qualificada e, portanto, essa forma de repasse nunca foi implementada. 
No Capítulo da NOAS 01/2001 que trata do Fortalecimento da Capacidade de Gestão no SUS, 
é definido que as UFs devem encaminhar ao Ministério da Saúde uma versão consolidada da 
Programação Pactuada e Integrada (PPI). Cabe às SES a coordenação da programação pactuada e 
integrada no âmbito do estado. 
A P PI aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite, deve nortear a alocação de recursos 
federais da assistência entre municípios pelo gestor estadual, resultando na definição de limites 
financeiros claros para todos os municípios do estado, sendo que o limite financeiro de cada 
município será composto por duas parcelas separadas: recursos destinados ao atendimento da 
população própria e recursos destinados ao atendimento da população referenciada de acordo com 
as negociações expressas na PPI. 
Nos casos em que os serviços de referência estiverem localizados em municípios localizados 
naqueles habilitados em Gestão Plena de Sistema Municipal, estes devem se comprometer com o 
atendimento da po pulação referenciada subscrevendo com o estado um Termo de Compromisso 
para Garantia de Acesso. Esse termo tem como base o processo de programação e co ntém as met as 
físicas e orçamentárias das ações definidas na PPI. 
No Capítulo da NOAS 01/2001 que trata do Fortalecimento da Capacidade de Gestão no SUS, 
é definido que as UFs devem encaminhar ao Ministério da Saúde uma versão consolidada da 
Programação Pactuada e Integrada (PPI). Cabe às SES a coordenação da programação pactuada e 
integrada no âmbito do estado. 
A P PI aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite, deve nortear a alocação de recursos 
federais da assistência entre municípios pelo gestor estadual, resultando na definição de limites 
financeiros claros para todos os municípios do estado, sendo que o limite financeiro de cada 
município será composto por duas parcelas separadas: recursos destinados ao atendimento da 
população própria e recursos destinados ao atendimento da população referenciada de acordo com 
as negociações expressas na PPI. 
A Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) 01/2002 
A Norma Operacional da Assistência à Saúde 01/2002 (NOAS/SUS 01/02) foi instituída pela 
Portaria GM/MS n. 373, de 27 de fevereiro de 2002. Foi o resultado dos encaminhamentos 
estabelecidos na reunião da Comissão Intergestores Tripartite realizada em 22 de novembro de 
2001.
As principais modificações na NOAS/SUS 01/2001 introduzidas pela NOAS/ SUS 01/02 foram: 
•o municipio-sede de módulo assistencial pode estar habilitado em Gestão Plena de Sistema 
Municipal quando em situação de comando único municipal ou em Gestão Plena da Atenção Básica 
Ampliada (GPABA) quando em situação de comando único estadual.
hemonúcleos/hemocentros e de laboratórios de referência para controle de qualidade, Vigilância 
Sanitária e Vigilância Epidemiológica e gestão sobre o sistema de Cabe aos estados a gerencia de hemonúcleos/hemocentros 
(públicos e privados) e laboratórios de saúde pública. 
•Foi estabelecida como prerrogativa dos estados habilitados na NOAS/SUS 01/02 a 
transferência regular e automática do s recursos correspondentes ao financiamento per capita do conjunto mínimo de serviços de média complexidade M1 em regiões ou microrregiões qualificadas, 
nos casos em que o município-sede do módulo assistencial estiver habilitado em GPABA.

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