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Resolução de Equações Não Disciplina: Cálculo Numérico – MAT042 Professor Vinícius Barbosa de Paiva Resolução de Equações Não Lineares 1 •Muitos problemas são modelados por meio de funções e encontrar as suas raízes significa encontrar o resultado da equação: •A função pode ser um polinômio em ou uma função Introdução •A função pode ser um polinômio em ou uma função transcendental (exponenciais, logarítmicas e trigonométricas). • Podemos encontrar de forma analítica e exata apenas raízes de algumas funções, como as polinomiais de 1º e 2º graus e certas classes de 3º e 4º graus e algumas equações transcendentes. 2 • Como resolver problemas modelados por funções polinomiais e transcendentes que não podem terpolinomiais e transcendentes que não podem ter suas raízes determinadas analiticamente? 3 •Através de técnicas numéricas, é possível obter uma solução tão próxima da solução exata, quanto se deseje, tornando o erro desprezível. 4 • Um número real ou é um zero ou raiz da função se: Definição 5 • Em alguns casos os valores de podem ser reais ou complexos. • Estaremos interessados somente nos zeros reais, ou seja: 6 • Como obter raízes reais de uma equação qualquer? 7 • Ideia central: partir de uma aproximação inicial para a raiz e em seguida refinar essa aproximação através de um processo iterativo. 8 • Os métodos constam de duas fases/etapas. Fases/Etapas para determinar as raízes de uma função: 1ª Etapa: Localização ou isolamento das raízes Garantir que um intervalo [a, b], contenha uma e somente uma raiz da função. 9 2ª Etapa: Refinamento Escolhidas as aproximações iniciais no intervalo encontrado na Etapa I, melhorá-las sucessivamente até se obter uma aproximação para a raiz dentro de uma precisão prefixada, ou seja, melhorar o resultado diminuindo o intervalo aproximando de de forma que seja o 10 intervalo aproximando de de forma que seja o mais próximo possível de zero. 1ª Etapa: Localização ou isolamento das raízes • Pode ser feita de duas maneiras: Procedimento I: Através do gráfico da função; 11 Procedimento II: Teorema de Bolzano e auxílio de uma tabela; Teorema: Seja f(x) uma função contínua em um intervalo [a,b]. Se f(a).f(b) < 0, então existe pelo menos um ponto pertencente ao intervalo [a,b] que é zero de f(x). 12 Observação: Sob as hipóteses do teorema anterior, se f´(x) existir e preservar o sinal em (a,b), então este intervalo contém um único zero de f(x). 13 f (x) é crescente em [a,b] f (x) é decrescente em [a,b] Observação: Se f(a).f(b) > 0, então podemos ter várias situações no intervalo [a,b], conforme mostram os gráficos: 14 Exemplo 1 • Qual o domínio da função? • A função possui raiz? • A raiz é única? 15 Exemplo 2 • Qual o domínio da função? • A função possui raiz? 16 Exemplo 3 17 Temos: f(1).f(2) < 0 e f(4).f(5) < 0 então: • No intervalo [1,2], temos x’ ≈ 1,5708; • No intervalo [4,5], temos x’’ ≈ 4,7124. Exemplo 4 18 Construindo a tabela para valores de f(x) e pelo Teorema de Bolzano, temos: • f(-3).f(-2) < 0 • f(0).f(1) < 0 • f(1).f(2) < 0 Exemplo 5 a) Qual o domínio da função? b) Construa a tabela de valores para f(x) e verifique se a função possui ao menos uma raiz. c) Mostre que a raiz é única. 19 20 A análise gráfica da função f(x) ou da equação f(x)=0 é fundamental para se obter boas aproximações para a raiz. • Procedimento I – Fase I – Etapa I: (Geralmente é mais trabalhoso) - Esboçar o gráfico de y = f(x), com o objetivo de detectar intervalos que contenham, cada um, uma única raiz. - Podemos decompor a função y = f(x), se possível, na forma equivalente f(x) = g(x) – h(x), de modo que os gráficos de y = g(x) e 21 equivalente f(x) = g(x) – h(x), de modo que os gráficos de y = g(x) e y = h(x) sejam conhecidos e mais simples. Nesse caso, as abscissas dos pontos de interseção dos gráficos de y = g(x) e y = h(x) são as raízes de f(x) = 0. Exemplo: 22 Se , fazendo temos: 23 As raízes pertencem aos intervalos: (-3,-2), (0,1) e (1,2) Exemplo: Fazendo temos: 24 Exemplo: Fazendo temos: 25 26 Procedimento II – Fase II – Etapa II: Refinamento: Métodos numéricos. (continua) 27 (continua) Referências Bibliográficas: • BARROSO, L.; BARROSO, M. M. de A.; CAMPOS FILHO, F. F. Cálculo numérico com aplicações. 2. ed. São Paulo : Harbra, 1987. • CAMPOS FILHO, Frederico F. Algoritmos numéricos. 2. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2007. • FERREIRA, J. A. T. - Cálculo Numéricos – Notas de aulas – Resolução de Equações Não Lineares - Departamento de Computação, Universidade Federal de Ouro Preto. • FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo : Prentice Hall, 2006.• FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo : Prentice Hall, 2006. • RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo : Makron Book, 1996. 28
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